Nova Lei de Trânsito pode afetar seguro automóvel

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) acaba de ganhar mudanças importantes. A Lei 14.071/20, conhecida como Nova Lei de Trânsito, sancionada no último dia 12 de abril, altera diversos pontos do CTB. Para o setor de seguros é importante ficar de olho em como a novidade pode alterar o processo de adesão e vigência do seguro automóvel.

Entre os itens que a norma abrange, estão temas como aumento do limite de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), alteração da validade da CNH, mudanças no transporte de crianças, multa ao parar em ciclovias e obrigatoriedade do recall, por exemplo. São mudanças que atingem a rotina do motorista e o comportamento no trânsito. No que diz respeito ao mercado de seguros, o Diretor de Auto, Massificados e Analytics da HDI, Marcelo Moura, afirma que as mudanças podem ser benéficas tanto para os segurados quanto para as seguradoras.

“Observamos que a Nova Lei de Trânsito aborda pontos que estão diretamente ligados aos hábitos e às obrigações do motorista com a sua documentação. Com isso, as seguradoras podem considerar utilizar na precificação informações das infrações de trânsito dos clientes. O que pode trazer mais uma mudança positiva no comportamento dos motoristas, visando vantagens no seguro automóvel”, avalia o executivo. Ele ainda observa que a implantação da Nova Lei coincide com a chegada do Maio Amarelo, mês que reforça o respeito e segurança de condutores e pedestres. “O cuidado e cumprimento das leis de trânsito devem ser lembrados o ano inteiro, mas essa é uma oportunidade importante de trazermos o debate sobre o nosso papel e o que podemos fazer para diminuir o número de acidentes e infrações”, ressalta.

Em relação à mobilidade, o executivo o executivo acredita que as novas tendências de deslocamento, como o aumento do uso de bicicletas, podem ser beneficiadas com a novidade. “Com a modificação nos itens que aplicam multas ao motorista que parar o carro em ciclovia ou ciclofaixa e, também, ao condutor que não reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança do trânsito ao ultrapassar um ciclista, observamos um estímulo ao respeito e à boa convivência entre todos”, destaca.

Sobre a HDI Seguros

A HDI trabalha para ser uma empresa humana, digital e inovadora. São mais de 1,4 mil colaboradores que cuidam de 2,5 milhões de segurados, principalmente nos ramos de empresas, automóveis e residências, o que a torna a 4ª maior seguradora no ramo empresarial, 5ª maior em Automóveis e a 6ª em Residencial, com base nos dados de mercado sobre prêmios diretos emitidos em 2020, consolidados por grupo segurador. A HDI conta com 66 filiais e escritórios comerciais e 41 unidades de atendimento a sinistro, os HDI Bate-Prontos.

“No Sítio Cajueiro”: Riah canta e honra suas origens em curta-clipe gravado no Vale do Catimbau

Em momento único de transformação em sua carreira, a cantora Riah alça voo na música autoral com novos projetos. Após lançar o single “Obá Xangô”, em março passado, a caruaruense soltou no seu YouTube, na sexta passada (23/04), o curta-clipe “No Sítio Cajueiro”, no qual segue cantando e honrando suas raízes enquanto se prepara para lançar seu primeiro disco, “Retinta”.

Gravado no Vale do Catimbau, o curta-clipe, dirigido por Riah e Lula Carneiro, revela um olhar poético e afetivo da cantora sobre suas origens. Em canção e imagem, a artista revisita o Sítio Cajueiro, em Buíque, local onde seus avós moraram. “Era onde eu passava as férias na infância. Representa minha essência agrestina e sertaneja, a história de uma família e também daquele lugar e das pessoas que viveram e vivem aquela realidade”, detalha ela.

Em quase 12 minutos, “No Sítio Cajueiro” transporta o telespectador para a ambiência rústica do interior do Nordeste e para a simplicidade da vida no Sertão, sintonizadas com natureza, fé e ancestralidade. A canção que dá vida ao curta-clipe, de autoria da própria artista, se divide em trechos cantado e recitado, uma homenagem às sonoridades nordestinas e à poesia matuta. Riah incorpora, ao mesmo tempo, a cantora, a compositora e a contadora de histórias.

De forte teor autobiográfico, “No Sítio Cajueiro” demarca uma fase de transição importante na carreira de Riah. Cantora desde os 18 anos, já tendo circulado entre bares, festas e shows com os estilos MPB e Samba, a artista decidiu unir música e audiovisual para honrar suas raízes. A canção “Obá Xangô”, que também integra esse momento, também virou videoclipe, no qual a cantora entoa religiosidade e aparece performando por cenários rurais e urbanos na cidade de Caruaru.

Oportunizadas pela Lei Aldir Blanc, as duas canções contam com arranjos do musicista Rubem França e assinalam os primeiros passos de Riah na música autoral. Ao longo de 2021, a artista se dedica à gravação do seu primeiro disco, “Retinta”, dedicado a uma musicalidade eletrônica e contemporânea. Aprovado no Funcultura, o álbum tem previsão de lançamento para 2022.

SERVIÇO:

Assista “No Sítio Cajueiro”, curta-clipe de Riah

Assista “Obá Xangô”, videoclipe de Riah:

Acompanhe Riah nas redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/riah_cantora/

YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCmeVmztCEwiOSXTO8PK_ouw

>> Ficha Técnica – No Sítio Cajueiro:

CLIPE:

Roteiro e direção – Riáh e Lula Carneiro .

Produção – Juliana Aguiar

Direção audiovisual e fotografia – Lula Carneiro

Direção de Arte – Riáh e Ney Mendes

Vozes Oração – Riáh e Francisca de Oliveira

Som direto – Rafael Machado

Edição e Finalização – Lula Carneiro

Produção Local – Julio César Alves, José Alisson e Thiego Anjo

Cozinha – Maria Quirino e Sandra Beserra

Libras – Martha Fernanda

Making-of – Hercilio Torres, Lula Carneiro e Alexandre Araújo

Design Gráfico – Noelle Marão

Assessoria de Imprensa – 1000Tons Comunicação

MÚSICA:

Composição e voz – Riáh

Direção musical e arranjos – Rubem França

Viola de 10 cordas – Rubem França

Contrabaixo – Paulo Arruda

Percussões e efeitos – Junio Teles

Acordeon – Beto Hortis

Gravado no estúdio Central da Música, cedido por André Rio.

Técnico de Áudio – Fernando Azula

Hérnia de disco – problema na coluna que afeta milhões de brasileiros

Foto: Reprodução Internet

Você já se perguntou que tipo de estrutura age como amortecedor de nossa coluna? Afinal, no dia a dia, nosso corpo passa por situações de carga que sem essa pequena estrutura seria praticamente impossível fazer alguns movimentos. Pois bem, nossa coluna é composta por vértebras e entre elas, sejam as cervicais, torácicas ou lombares, existem os discos intervertebrais, em formato de anel, que servem para evitar o atrito entre uma vértebra e outra e, eis a principal função, amortecer o impacto. Quando ocorre o desgaste destes discos, que podem acontecer devido ao avanço da idade ou o uso repetitivo, surge a chamada hérnia de disco. Este, digamos, fenômeno ocorre quando parte dos discos saem da posição normal e comprimem as raízes nervosas que passam pela coluna.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), este problema acomete 84% da população mundial, sendo este o maior fator de afastamento do trabalho em pessoas com menos de 45 anos. No Brasil, segundo o IBGE, 5,4 milhões de pessoas sofrem com este problema ortopédico. O ortopedista Thiago Pedro, especialista em coluna do SEOT (Santa Efigênia Ortopedia e Traumatologia) explica quais são os principais sintomas da hérnia de disco: “o mais comum é a dor lombar, que pode vir acompanhada ou não da Ciatalgia, ou dor ciática, uma dor intensa que desce pela perna, como dizem os pacientes, que também relatam como sendo um formigamento, uma dormência ou, de uma maneira muito simples, como se estivesse rasgando por trás da perna”.

Um exemplo do sofrimento pelo qual passa quem tem hérnia de disco é descrito pela dona de casa Maria Valkíria, de Caruaru: “em setembro de 2020, eu comecei com essa crise de coluna e fui socorrida para o hospital. O médico passou uma medicação e logo em seguida solicitou uma ressonância. No exame, o diagnóstico: era hérnia de disco, que já estava comprimindo o nervo ciático e por isso que minha perna doía bastante. Fiz infiltrações, fisioterapia e RPG, mas nada dava resultado. Até que voltei para o médico aos prantos, de cadeira de roda, porque não conseguia andar. Dr. Thiago conversou comigo e me passou uma segurança muito grande para fazer a cirurgia. Passei pelo procedimento e tudo correu perfeitamente. Um dia depois, já estava andando, sem sentir mais nada”.

Entre as causas mais prováveis para o surgimento das hérnias discais estão a predisposição genética, o envelhecimento, a pouca atividade física e o tabagismo. Atividades que exigem carregar ou levantar muito peso também podem favorecer a aparição do problema. O diagnóstico pode ser feito clinicamente, a partir das características dos sintomas e do resultado de um exame neurológico. Também são importantes os exames como o raio-X, tomografia e ressonância magnética, que podem ajudar a determinar o tamanho da lesão e onde exatamente se localiza a lesão. “É muito importante a sensibilidade do profissional para que ele identifique o que está acontecendo, solicite os exames e inicie o tratamento adequado”, afirma Thiago Pedro.

Na grande maioria dos casos, o tratamento conservador, com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, repouso e sessões de fisioterapia, promove uma melhora dos sintomas considerável. Em geral, em apenas um mês, 90% dos pacientes já estão aptos a voltar às atividades normais. Porém, em casos mais graves, como o de Maria Valkíria, a cirurgia é mais indicada. “Quando o paciente, por exemplo, perde a força no membro, ou seja, ele não tem mais a força no pé, o médico precisa atuar de imediato. Por isso, a intervenção cirúrgica é recomendada. Se bem-sucedida, o paciente já pode ficar em pé no dia seguinte e começar a andar. Este é um aspecto fantástico porque derruba muitos mitos em relação à cirurgia”, acrescenta o especialista.

Dr. Thiago Pedro reforça a importância de se adotar hábitos saudáveis para evitar o risco de adquirir hérnias de disco: “é fundamental a prática regular de atividades físicas, a realização de exercícios de alongamento e de fortalecimento da musculatura abdominal e paravertebral e, claro, manter sempre uma postura corporal correta, principalmente nesse período em que muita gente está trabalhando em casa devido a pandemia do novo coronavírus”. E conclui, indicando outras recomendações: “não se deve esquecer de que uma vida sedentária é responsável não só pela formação de hérnias de disco, mas por muitos outros problemas de saúde e, em caso de surgimento dos sintomas relatados, procurar assistência de um especialista em coluna é de fundamental relevância.

Curso realiza ações sobre alimentação saudável para crianças

A Faculdade UNINASSAU Caruaru, por meio do curso de Nutrição, está realizando em escolas da cidade atividades sobre a importância de uma alimentação saudável com linguagem adaptada ao público-alvo. A ação de educação nutricional é feita com crianças de diversas faixas etárias e faz parte do estágio da disciplina de Nutrição Social.

A ação foi voltada ao público infantil pois uma educação nutricional nesta idade é importante para semear a ideia de que uma alimentação saudável não precisa ser monótona, nem precisa haver grandes restrições, segundo a coordenadora do curso de Nutrição da UNINASSAU Caruaru, Steffany Pontes. “A criança leva este ensinamento para a sua vida adulta, proporcionando melhora na qualidade de vida como um todo. E atividades de educação nutricional são estratégias para promover hábitos de alimentação saudável para melhora da saúde e qualidade de vida dos indivíduos”, explica a coordenadora e nutricionista.

Sobre a importância de projetos como esse para o estudante do curso, Steffany Pontes, ressalta que o aluno precisa aprender a também ser educador. “O nutricionista sempre terá papel de educador. A educação nutricional é importante ao aluno pois simula a atuação na prática profissional, proporciona um momento de ajuda à população, adaptando a linguagem usada ao público do momento”, conclui a coordenadora.

Deputados federais são os que mais bloqueiam perfis no Twitter

A campanha Bolos AntiBlock da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) em parceria com o Congresso em Foco monitora perfis bloqueados por autoridades públicas no Twitter. Desde o início da campanha, no último 12, foi constatado que de todos os bloqueios identificados até o momento, 41% foram feitos por deputados federais, 21% vieram do presidente ou vice-presidente, 21% de ministros, 14% de senadores e 3% de governadores.

A campanha é voltada para todos os públicos. As profissões mais citadas, no entanto, foram jornalistas (22%), profissionais do direito (12%), da área da educação (7%), publicidade (6%), administração (6%), ciência da computação (5%) e artes (4%).

Outro dado relevante é que, de todos os bolos gerados – nem todos os usuários concluem a ação –, 16% acreditam ter sido bloqueados por manifestar opinião contrária àquela da autoridade pública, 14% fizeram críticas à conduta ou à administração do bloqueador e 14% levantaram questionamento sobre a veracidade da informação divulgada.

A ação se inspirou nas receitas de bolo publicadas nas páginas de jornais censurados pela ditadura militar, como mostra o filme da campanha. Ao entrar no site e aceitar os termos de uso, a pessoa é convidada a se conectar a seu perfil no Twitter para que a ferramenta rastreie se ele foi bloqueado e por quem.

Em seguida, a ferramenta gera uma cryptoarte única para cada usuário bloqueado por alguém em exercício do mandato, a partir de uma lista de autoridades inserida no sistema. São 600 nomes que incluem presidente, vice-presidente, secretários de governo, ministros de Estado e do STF, senadores, deputados federais e governadores.

Congresso em Foco

Mercado financeiro eleva projeção da inflação para 5,01% em 2021

Banco Central

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 4,92% para 5,01%. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (26), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,6%. Tanto para 2023 como para 2024 a previsão para o indicador é de 3,25%.

O cálculo para 2021 está próximo do limite da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 2,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 5,5% ao ano. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica suba para 6,13% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão é de 6,5% ao ano.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia.

Ainda assim, ao elevar a Selic para 2,75% na última reunião, o Copom sinalizou que deve haver nova alta no indicador no encontro do próximo mês. Para o comitê, entretanto, os choques inflacionários devem ser temporários.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio
As instituições financeiras consultadas pelo BC elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 3,04% para 3,09%. Para o próximo ano, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 2,34%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,5%.

A expectativa para a cotação do dólar se mantém em R$ 5,40 ao final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é de que a moeda americana continue nesse patamar.

Agência Brasil

Média de mortes por covid-19 cai 19,5% no país em duas semanas

O número de mortes diárias por covid-19 registradas no país, de acordo com a média móvel de sete dias, registrada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), recuou 19,5% no período de duas semanas. Segundo o boletim Monitora Covid, da Fiocruz, a média de óbitos caiu de 3.101 em 11 de abril para 2.495 ontem (25).

Na comparação com o recorde de mortes, anotado em 12 de abril (3.124), a queda chegou a 20,1%. Apesar da trajetória de declínio nessas duas semanas, a média de óbitos ainda é 9,4% maior que a observada um mês antes (2.280). A situação da pandemia neste momento também é pior do que no ápice de mortes do ano passado (25 de julho), quando houve 1.097 registros diários. Na comparação de ontem com 25 de julho, a alta chega a 127,4%.

O número de casos da doença, segundo a média móvel de sete dias, também está em trajetória de queda nas duas últimas semanas. Ontem, houve 56.817 casos, 20% a menos do que 14 dias antes (71.010).

Agência Brasil

Covid-19 pode deixar sequelas no sistema vascular dos pacientes

Após ter tido a Covid-19, algumas pessoas estão apresentando distúrbios na coagulação sanguínea. Para aqueles que já convivem com problemas vasculares, surge uma preocupação: será que pode agravar e causar uma trombose? De acordo com uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), após uma entrevista feita com um quantitativo de médicos, 39% disseram que já atenderam ao menos um paciente infectado pela Covid-19 que, após a doença, desenvolveu a trombose.

O médico angiologista e cirurgião vascular Luiz Halley, explicou que a trombose é uma interrupção do vaso sanguíneo, seja ele um vaso venoso ou arterial, por uma formação de coágulo. “A doença acontece quando o sangue que corre por uma veia grande do corpo, geralmente localizada nas coxas e pernas, forma um coágulo, ou um trombo, que bloqueia o fluxo do sangue na região. Se não tiver cuidado, pode ocorrer uma embolia pulmonar ou até mesmo a amputação do membro”, afirmou.

Em relação à Covid-19, o médico explicou que a doença gera uma reação inflamatória excessiva e favorece o surgimento de trombos. “Os casos podem acontecer em qualquer idade, principalmente, em pessoas com predisposição e nos pacientes acometidos pela forma mais grave do coronavírus”.

Alguns estudos já preveem mecanismos de prevenção em relação aos pacientes que tiveram a Covid-19. “Os tratamentos de prevenção vão desde botas pneumáticas, mecanismo que aperta a panturrilha, como também o uso de medicamentos chamados de anticoagulantes. O paciente deve buscar ajuda de um médico para saber qual o melhor tratamento”, finalizou Halley.

Hérnia de disco: problema na coluna que afeta milhões de brasileiros

Você já se perguntou que tipo de estrutura age como amortecedor de nossa coluna? Afinal, no dia a dia, nosso corpo passa por situações de carga que sem essa pequena estrutura seria praticamente impossível fazer alguns movimentos. Pois bem, nossa coluna é composta por vértebras e entre elas, sejam as cervicais, torácicas ou lombares, existem os discos intervertebrais, em formato de anel, que servem para evitar o atrito entre uma vértebra e outra e, eis a principal função, amortecer o impacto. Quando ocorre o desgaste destes discos, que podem acontecer devido ao avanço da idade ou o uso repetitivo, surge a chamada hérnia de disco. Este, digamos, fenômeno ocorre quando parte dos discos saem da posição normal e comprimem as raízes nervosas que passam pela coluna.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), este problema acomete 84% da população mundial, sendo este o maior fator de afastamento do trabalho em pessoas com menos de 45 anos. No Brasil, segundo o IBGE, 5,4 milhões de pessoas sofrem com este problema ortopédico. O ortopedista Thiago Pedro, especialista em coluna do SEOT (Santa Efigênia Ortopedia e Traumatologia) explica quais são os principais sintomas da hérnia de disco: “o mais comum é a dor lombar, que pode vir acompanhada ou não da Ciatalgia, ou dor ciática, uma dor intensa que desce pela perna, como dizem os pacientes, que também relatam como sendo um formigamento, uma dormência ou, de uma maneira muito simples, como se estivesse rasgando por trás da perna”.

Um exemplo do sofrimento pelo qual passa quem tem hérnia de disco é descrito pela dona de casa Maria Valkíria, de Caruaru: “em setembro de 2020, eu comecei com essa crise de coluna e fui socorrida para o hospital. O médico passou uma medicação e logo em seguida solicitou uma ressonância. No exame, o diagnóstico: era hérnia de disco, que já estava comprimindo o nervo ciático e por isso que minha perna doía bastante. Fiz infiltrações, fisioterapia e RPG, mas nada dava resultado. Até que voltei para o médico aos prantos, de cadeira de roda, porque não conseguia andar. Dr. Thiago conversou comigo e me passou uma segurança muito grande para fazer a cirurgia. Passei pelo procedimento e tudo correu perfeitamente. Um dia depois, já estava andando, sem sentir mais nada”.

Entre as causas mais prováveis para o surgimento das hérnias discais estão a predisposição genética, o envelhecimento, a pouca atividade física e o tabagismo. Atividades que exigem carregar ou levantar muito peso também podem favorecer a aparição do problema. O diagnóstico pode ser feito clinicamente, a partir das características dos sintomas e do resultado de um exame neurológico. Também são importantes os exames como o raio-X, tomografia e ressonância magnética, que podem ajudar a determinar o tamanho da lesão e onde exatamente se localiza a lesão. “É muito importante a sensibilidade do profissional para que ele identifique o que está acontecendo, solicite os exames e inicie o tratamento adequado”, afirma Thiago Pedro.

Na grande maioria dos casos, o tratamento conservador, com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, repouso e sessões de fisioterapia, promove uma melhora dos sintomas considerável. Em geral, em apenas um mês, 90% dos pacientes já estão aptos a voltar às atividades normais. Porém, em casos mais graves, como o de Maria Valkíria, a cirurgia é mais indicada. “Quando o paciente, por exemplo, perde a força no membro, ou seja, ele não tem mais a força no pé, o médico precisa atuar de imediato. Por isso, a intervenção cirúrgica é recomendada. Se bem-sucedida, o paciente já pode ficar em pé no dia seguinte e começar a andar. Este é um aspecto fantástico porque derruba muitos mitos em relação à cirurgia”, acrescenta o especialista.

Dr. Thiago Pedro reforça a importância de se adotar hábitos saudáveis para evitar o risco de adquirir hérnias de disco: “é fundamental a prática regular de atividades físicas, a realização de exercícios de alongamento e de fortalecimento da musculatura abdominal e paravertebral e, claro, manter sempre uma postura corporal correta, principalmente nesse período em que muita gente está trabalhando em casa devido a pandemia do novo coronavírus”. E conclui, indicando outras recomendações: “não se deve esquecer de que uma vida sedentária é responsável não só pela formação de hérnias de disco, mas por muitos outros problemas de saúde e, em caso de surgimento dos sintomas relatados, procurar assistência de um especialista em coluna é de fundamental relevância.