Com o início da 23º Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza, que vai de 12 de abril a 10 de maio, em meio à pandemia, muitas pessoas estão na dúvida sobre qual imunização deve ser feita neste período – se a da gripe ou a da COVID-19 –, se podem ser aplicadas simultaneamente ou se tem um intervalo de tempo necessário entre uma e outra.
De forma estratégica, para ajudar no controle e fluxo da vacinação em todo Brasil, o Ministério da Saúde inverteu os grupos prioritários das vacinas. O público-alvo, neste início de campanha da vacinação contra a gripe, é composto por crianças, gestantes, puérperas, profissionais da saúde e indígenas. Os idosos entram na segunda fase da campanha, pois estão como prioritários na imunização contra a COVID-19.
O médico pneumologista credenciado ao Cartão São Gabriel, Dr. Amaro Capistrano, orienta que as pessoas devem respeitar os cronogramas de vacinação. “As duas vacinas, visto que possuem público-alvo diferentes no momento, são de suma importância. Os pacientes já vacinados para a COVID-19 devem fazer, na sequência, a imunização contra o vírus da gripe. Ambas vão proteger contra vírus causadores de síndromes gripais muito frequentes neste momento, que podem se associar, aumentado os riscos de síndrome respiratória aguda grave”, orienta o médico, que também ressalta o intervalo necessário entre uma vacina e outra, e a importância de seguir esse tempo de forma correta.
“Até o presente momento, o intervalo de quinze dias é a recomendação dos órgãos competentes, o que não se deve é deixar de vacinar por uma ou por outra, pois ambas possuem eficácia e resultados promissores no combate a estas doenças”, concluiu.