Prefeitura de Caruaru celebra centenário de Zé Caboclo com exposição virtual

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Fundação de Cultura (FCC), realiza uma exposição virtual em homenagem ao centenário do artesão Zé Caboclo. São apresentadas as peças de barro do artista, evidenciando a imagem do artesão que, assim como Vitalino, contribuiu com a difusão da história do Alto do Moura.

Na exposição virtual, obras dos filhos e filhas de Zé Caboclo também serão exibidas, apresentando como a arte do pai influenciou os mesmos. Devido à pandemia da Covid-19, os museus estão fechados e, por isso, o formato para expor é on-line. Confira os links para acessar o material:

Instagram: https://www.instagram.com/museuscaruaru/
Facebook: https://www.facebook.com/musueus.caruaru

Zé Caboclo

José Antonio da Silva, o Zé Caboclo, nasceu no dia 28 de março de 1921 em Caruaru, Pernambuco. Ele foi casado com Celestina Rodrigues de Oliveira, com a qual teve oito filhos: Paulo, Antonio, José, Horácio, Helena, Socorro, Carmélia e Marliete (as três últimas são renomadas artesãs da nova geração de mestres da arte figurativa popular do Alto do Moura).

Em parceria com o seu cunhado Manuel Eudócio, Zé Caboclo inovou técnicas e formas na produção de suas peças. Diferente dos brinquedos que faziam ainda quando crianças, uma das novidades que trouxeram foi a introdução do uso de arame e criação dos olhinhos em alto relevo, ao invés de fazê-los furadinhos. Os olhinhos dos bonecos passaram a ser pintados com pigmento branco e pontinho preto, uma inovação para a época e que continua sendo utilizada até hoje pelos artesãos de todo o Nordeste.

Além das mudanças impressas no realismo das figuras e cenas mais parecidas, Zé Caboclo destacava em sua produção as figuras de velhos, que era justificada por ele pelo fato de que quando criança gostava de conversar com pessoas idosas. Além disso, de acordo com as tendências do mercado da época, modelava médicos, advogados, dentistas, engraxates, lenhadores, sapateiros, pescadores e outros profissionais. O artesão também ficou famoso pelos seus grandes conjuntos de maracatu (14 peças) e bumba-meu-boi (23 peças), duas manifestações que fazem parte da nossa cultura.

Em artigo, Armando defende auxílio-emergencial e apoio aos micro e pequenos empresários

Em artigo publicado neste sábado (27), no Jornal do Commercio, o ex-Senador Armando Monteiro Neto defendeu algumas medidas urgentes que devem ser tomadas para que se minimizem os impactos sociais e econômicos da pandemia do coronavírus. Abaixo, a íntegra:

As luzes que não podem se apagar

ARMANDO MONTEIRO NETO

A maior crise sanitária de nossa história é também um momento de graves consequências econômicas e sociais para o Brasil. A carta aberta assinada recentemente por mais de 1,5 mil economistas e empresários brasileiros dá a medida das dificuldades que atravessamos.

Em Pernambuco, pesquisa da FIEPE detecta o ambiente de incertezas enfrentado também por quem empreende: 37,3% das empresas dizem que ainda vão ter queda de faturamento este ano e 48,5% ficarão estagnadas, enquanto apenas 14,2% acreditam em recuperação no curto prazo.

Além de acelerar a vacinação, o momento exige rigorosas ações de controle e restrições de atividades consideradas não essenciais. Tais medidas, embora necessárias, afetam ainda mais a retomada dos pequenos negócios no País que, segundo o SEBRAE, tiveram em fevereiro queda de 40% no faturamento médio, com 19% das micro e pequenas empresas demitindo no período.

Para minorarmos esse cenário, devemos trabalhar em três frentes. Primeiro, o pagamento imediato do auxílio emergencial, que sequer deveria ter sido interrompido, por ser a única renda com a qual a imensa parcela mais pobre e vulnerável da população poderá contar. O auxílio-emergencial é também um benefício que alavanca a demanda e movimenta os pequenos negócios. É de se reconhecer, porém, que o montante de R$ 44 bilhões aprovado pelo Congresso Nacional é insuficiente, dada a gravidade da pandemia e o ritmo lento de vacinação. Há de se encontrar espaço fiscal para sua ampliação.

Segundo, é necessária a reedição do programa de suspensão de contrato de trabalho e redução de jornada, com a complementação de renda para trabalhadores formais. Assim, dá-se um fôlego para as micro e pequenas empresas, responsáveis por 52% dos empregos formais. Finalmente é preciso inaugurar uma nova fase do Pronampe. A extensão da carência e do prazo de pagamentos dos contratos no mínimo por 6 meses se faz necessária, além do aporte adicional de recursos no fundo garantidor que possibilitará empréstimos novos.

As empresas, e os empregos, também precisam sobreviver a este período crítico da crise sanitária, em especial os micro e pequenos negócios. Eles são como luzes na cidade, que não podem se apagar.

Especialista indica o que fazer para evitar o endividamento

A pandemia da Covid-19 está cada vez mais preocupante. A propagação do coronavírus tem impactado no bolso de muitas pessoas, com um cenário alarmante para os brasileiros. Exemplo disto é o crescente percentual de endividados no país. Em 2020, esse índice fechou em 66,5%, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). É o maior patamar de endividamento familiar em 11 anos.

Mas, segundo o professor de Administração da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Daniel Mariano, ainda é possível acreditar em uma diminuição na inadimplência. Isso porque ela ainda é inferior em termos percentuais se comparado com o mesmo período do ano passado (2020), quando a pandemia do COVID-19 começou a assolar o mundo.

Segundo Mariano, a pandemia impacta na saúde da população e na saúde financeira das famílias. “É possível compreender que temos dois cenários para coordenar e controlar estes números referentes às finanças das famílias brasileiras: o que fazer para evitar o endividamento e, caso esteja endividado, o que deve ser feito para solucionar tal questão”, ressalta o docente.

Quanto ao que fazer para se evitar um endividamento, o especialista destaca que é fundamental adotar um novo comportamento em termos de administração financeira e familiar neste cenário de incertezas. “Para as famílias endividadas, a principal orientação é que se faça acordo com seus respectivos credores. Como esta realidade está impactando o bolso do brasileiro sem distinção de classe social, as partes envolvidas estão sinalizando interesses em acordos que sejam minimamente satisfatórios para ambas as partes. Isso representa um cenário favorável para os ajustes das contas”, explica o professor.

Caso você tenha tido suas finanças comprometidas e que levaram ao endividamento neste período, o especialista recomenda a procura dos credores com o objetivo de encontrar solução para quitar as dívidas. “O acordo pode ser a principal forma de controlar esses gastos e dívidas. Assim, é possível reverter esta situação por meio do comprometimento em pagamentos na medida e proporção que as famílias podem então custear”, finaliza Daniel Mariano.

Codevasf autoriza elaboração de projetos executivos para obras de pavimentação em Petrolina (PE)

O superintendente regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Pernambuco, Aurivalter Cordeiro, assinou na quinta-feira (25) as ordens de serviço para o início da elaboração dos projetos executivos de duas obras que vão beneficiar os moradores de Petrolina (PE): a duplicação da Avenida Transnordestina, no trecho entre a BR-235 e BR-428, e a implantação da Orla 3.

A obra de duplicação da Avenida Transnordestina prevê a pavimentação, drenagem e sinalização de 8,3 quilômetros. Já o projeto de construção da Orla 3 pretende ampliar o calçadão existente na Avenida Cardoso de Sá, no trecho do Bêra D’água até a Avenida Mário Rodrigues, numa extensão de mais de quatro quilômetros, com corredor viário, ciclovia e passeios urbanos.

De acordo com Aurivalter Cordeiro, serão investidos na elaboração dos projetos executivos mais de R$ 900 mil reais, com recursos do Orçamento Geral da União, destinados à Codevasf por meio de emenda parlamentar. “Nossa expectativa é que os projetos fiquem prontos em cerca de cinco meses”, disse.

Caruaru Shopping funcionará, a partir do dia 1º de abril, com horário especial

O Caruaru Shopping informa que, atendendo ao decreto do Governo Estadual de estender a quarentena, divulgado na última quinta-feira (25), permanece aberto até o dia 31 de março apenas para os serviços essenciais. O centro de compras voltará a funcionar com horário especial a partir do dia 1° de abril, com validade até o dia 25 do mesmo mês.

De 1 a 23 de abril, que correspondem da segunda a sexta-feira, as lojas, quiosques, lazer e serviços estarão abertos das 10h às 20h. Já aos sábados e domingos, das 9h às 17h.

Os feriados dos dias 2 (sexta-feira da Paixão de Cristo) e 21 (Tiradentes), o horário também será das 9h às 17h.

A Praça de Alimentação, de segunda a sexta, com horário especial: 11h às 20h. Nos sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h.

A academia, de segunda a sexta, funciona das 10h às 20h. Nos sábados, das 9h às 17h; aos domingos, das 9h às 15h, e nos feriados, das 9h às 17h.

Já o Hipermercado funcionará de segunda a sábado, das 7h às 22h, e nos domingos, das 7h às 21h. O cinema abrirá conforme horário de sessão, respeitando o decreto governamental.

O gerente de Marketing do Caruaru Shopping, Walace Carvalho, lembra que essa é uma medida preventiva e temporária. “O horário de funcionamento pode ser revisto a qualquer momento”, adiantou.

O Caruaru Shopping está localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

Veja como declarar compra e venda de imóvel no IR

Um dos momentos que mais geram dúvidas na hora de preencher a declaração do Imposto de Renda (IR) consiste na venda e na compra de imóveis. Além de declarar a propriedade como um bem, o contribuinte precisa estar atento a ganhos com a valorização. Caso não tenha trocado de residência e tenha ganhado dinheiro com a operação, poderá ter de pagar 15% de imposto sobre a diferença.

Além da ficha “Bens e Direitos”, onde listará o patrimônio, o contribuinte precisa acessar o Programa de Apuração de Ganhos de Capital da Receita Federal. Na plataforma, o vendedor precisará declarar a forma de pagamento e o custo do imóvel, além de detalhar as informações técnicas da propriedade e dados sobre o comprador. Com base nos dados, o Fisco cruzará as informações para detectar eventuais erros ou inconsistências.

Confira como o contribuinte deve declarar as seguintes operações:

Compra de imóvel em 2020

Primeiramente, o contribuinte que adquiriu um imóvel no ano passado deverá abrir um item na ficha “Bens e Direitos”, onde informará o código correspondente a cada tipo de imóvel (11 para apartamento, 12 para casa, 13 para terreno, 14 para imóvel rural e 15 para sala ou conjunto). No campo “Situação em 31/12/2019”, informará valor zero e, no campo “Situação em 31/12/2020”, informará apenas o valor definitivamente desembolsado no ano passado.

No campo “Discriminação”, o contribuinte deve detalhar informações do vendedor do imóvel, como nome, CPF, Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e informar se a compra foi à vista ou financiada. Também é necessário informar data de compra, número de matrícula e cartório, área e números de inscrição municipal (para imóvel urbano) ou número do imóvel na Receita Federal (para imóvel rural).

O financiamento de imóveis deve ser informado apenas na ficha “Bens e direitos”, de maneira semelhante à do financiamento de veículos. A cada declaração, o comprador informará a soma dos valores pagos no ano anterior, até concluir as prestações. A partir daí, o valor total pago, que inclui os custos do financiamento, deverá ser repetido todos os anos, enquanto o contribuinte for o proprietário.

No caso dos financiamentos imobiliários, a ficha “Dívidas e Ônus Reais” deve ser ignorada. Ela destina-se somente a dívidas sem nenhum bem como garantia, como empréstimos bancários ou empréstimos entre pessoas físicas. Como o imóvel pode ser tomado de volta pelo banco no caso de inadimplência, essa operação não se enquadra nessa ficha.

Venda de imóvel em 2020

Quem vendeu um imóvel em 2020 precisa atualizar “Bens e Direitos”. O valor deve estar zerado no campo “Situação em 31/12/2020” e igual ao montante da declaração anterior no campo “Situação em 31/12/2019”.

A venda deve ser detalhada no campo “Discriminação”, incluindo o nome e o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do comprador, o valor e a data da operação.

Quem vende imóveis precisa apurar se houve ganho de capital (renda obtida com a valorização de um ativo) com a operação. Caso tenha lucrado com a venda, o contribuinte será tributado em 15% do lucro.

A apuração do ganho de capital deve ser feita no mês seguinte à venda do imóvel, por meio do Programa de Apuração de Ganhos de Capital 2020 (GCAP2020), disponível na página da Receita Federal na internet. O Imposto de Renda deverá ser recolhido até o último dia útil do mês posterior à venda, por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) emitido pelo GCAP.

Ao preencher a declaração do Imposto de Renda, o contribuinte deve importar os dados do GCAP2020 para o programa gerador da declaração da Receita Federal. O próprio sistema preencherá automaticamente os dados e classificará uma parte do ganho de capital como rendimento isento e outra como rendimentos sujeitos à tributação exclusiva.

Isenção

A legislação estabelece três circunstâncias para a isenção total de Imposto de Renda sobre ganhos de capital com a venda de imóveis. A primeira é a venda do único imóvel por até R$ 440 mil, independentemente do tipo de bem. Caso a propriedade esteja em regime de condomínio com outros proprietários, a venda da parte do contribuinte não pode ser superior a R$ 440 mil.

Essa isenção só é válida caso o contribuinte não tenha vendido outro imóvel nos últimos cinco anos, tributada ou não. O ganho de capital nessas operações deve ser informado na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, com o código 06.

O segundo tipo de isenção diz respeito a imóveis comprados até 1969. O terceiro é representado pela venda de imóveis residenciais no Brasil, desde que o dinheiro da operação tenha sido usado para comprar outros imóveis residenciais no Brasil em até 180 após a assinatura do contrato. Se o contribuinte usar apenas parte do valor para comprar o novo imóvel residencial, o ganho de capital correspondente à diferença será tributado proporcionalmente. O lucro da venda deverá ser declarado na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, com o código 07.

Também existe uma isenção parcial para ganhos de capital, para imóveis comprados entre 1969 e 1988. O próprio Programa de Apuração de Ganhos de Capitais calcula automaticamente as situações de isenção parcial ou total, cabendo ao contribuinte apenas importar as informações para a declaração do Imposto de Renda. Dessa forma, é recomendável que o declarante baixe e preencha o GCAP em todas as operações, mesmo as isentas de imposto, para evitar erros.

Nascidos em outubro podem atualizar dados no Caixa Tem

Aplicativo Caixa Tem

Às vésperas de retomar o pagamento do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal convida os usuários do aplicativo Caixa Tem a atualizar os dados cadastrais no aplicativo. Clientes nascidos em outubro podem fazer o procedimento a partir de hoje (29).

A atualização é feita inteiramente pelo celular, bastando o usuário seguir as instruções do aplicativo, usado para movimentar as contas poupança digitais. Segundo a Caixa, o procedimento pretende trazer mais segurança para o recebimento de benefícios e prevenir fraudes.

Ao entrar no aplicativo, o usuário deve acessar a conversa “Atualize seu cadastro”. Em seguida, é necessário enviar uma foto (selfie) e os documentos pessoais (identidade, CPF e comprovante de endereço).

O calendário de atualização segue um cronograma escalonado, conforme o mês de nascimento dos clientes. O cronograma começou no último dia 14 para os nascidos em janeiro e encerrará nesta quarta-feira (31), para os nascidos em dezembro.

Confira o cronograma completo abaixo:

Mês de nascimento

Data de atualização

Janeiro

14/3 (domingo)

Fevereiro

16/3 (terça)

Março

18/3 (quinta)

Abril

20/3 (sábado)

Maio

22/3 (segunda)

Junho

23/3 (terça)

Julho

24/3 (quarta)

Agosto

25/3 (quinta)

Setembro

26/3 (sexta)

Outubro

29/3 (segunda)

Novembro

30/3 (terça)

Dezembro

31/3 (quarta)

No ano passado, a Caixa abriu mais de 105 milhões de contas poupança digitais, das quais 35 milhões para brasileiros que nunca tiveram contas em banco. Além do auxílio emergencial, o Caixa Tem foi usado para o pagamento do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm).

Uma lei sancionada no fim de outubro autorizou a ampliação do uso das contas poupança digitais para o pagamento de outros benefícios sociais e previdenciários. Desde dezembro, os beneficiários do Bolsa Família e do abono salarial passaram a receber por essa modalidade.

Artigo: A importância da administração nessa época de crise

Por Michel Paes Barreto

Em pleno século XXI, estamos passando por uma verdadeira revolução em todo o mundo e uma crise sem precedentes. Estamos revendo vários conceitos, antes intocáveis, por causa de um adversário invisível: o coronavírus.

A vida, antes agitada e corrida, foi substituída pela reclusão e pelo isolamento social. E na linha de frente dessa batalha contra o coronavírus temos os guerreiros profissionais da saúde, que, em sua grande maioria, trabalham sem as mínimas condições para salvar vidas.

Diante desse cenário, os profissionais da administração desempenham um papel fundamental para superar essa crise, pois lutarão em duas frentes: a primeira será a busca pela sobrevivência das organizações que estão fechadas por medidas preventivas, e a segunda será dar suporte às instituições de saúde, para que tudo funcione da melhor maneira possível.

Quando falamos em profissionais de administração, estamos contemplando uma série de profissões que são a base para a administração e primordiais para o funcionamento de uma organização. Podemos citar os recursos humanos, marketing, logística, financeiro, administrador hospitalar, dentre outros.

Para ilustrar a importância desses profissionais que estão buscando estratégias para superar a crise, demonstraremos a relevância do trabalho de cada um deles.

Começaremos pelos gestores de recursos humanos, que devem estar empenhados na busca de soluções para não demitirem seus colaboradores, pois grande parte das organizações está fechada, em home office ou com jornada reduzida.

Por outro lado, o marketing é uma das áreas que mais sofrem em tempos de crise, pois a verba destinada para esse setor é logo contingenciada. Fazer marketing em tempos de crise é avaliar cenários, definir prioridades, adaptar estratégias e identificar oportunidades. Esse profissional deve estabelecer ações plausíveis de curto, médio e longo prazos para obter o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis, tendo papel fundamental na manutenção e prospecção de novos clientes, na geração de novas oportunidades de negócios e na melhora do relacionamento da organização com seu público.

A logística possui função de extrema importância para superar essa crise, pois realiza o fluxo de mercadorias entre produtores e fabricantes até o consumidor final. Esse fluxo é imprescindível para não deixar a economia entrar em colapso total em meio a um ambiente de imensa incerteza.

E nesse ambiente, o e-commerce merece um papel de destaque, pois está em franco crescimento e sendo a válvula de escape das organizações para se manterem ativas.

Por outro lado, a logística é fundamental para a disponibilização rápida de materiais e equipamentos para os hospitais atenderem a população, seja com produtos nacionais ou importados. Nesse cenário, vale destacar a construção de hospitais de campanha, pois a logística é responsável desde a sua montagem até o seu abastecimento.

Nas finanças, o administrador tem que ter jogo de cintura, pois os recursos serão escassos. Deve realizar uma auditoria para conhecer melhor seu negócio, redefinindo os custos e despesas para alocar o dinheiro de forma correta. O importante é fazer a gestão de liquidez e crédito, negociando o que for possível e ganhando prazos.

E, por fim, temos o administrador hospitalar ou gestor hospitalar, profissional que zela para que todos os serviços de uma instituição de saúde funcionem em perfeitas condições. O administrador hospitalar tem um trabalho complexo e atua em muitas frentes ao mesmo tempo. Sua responsabilidade é grande, pois, na gestão de instituições de saúde, estão em jogo a vida e o bem-estar de muitas pessoas. De maneira geral, esse profissional planeja, organiza, coordena e supervisiona as atividades administrativas e burocráticas dentro de uma instituição de saúde.

A administração é uma profissão de múltiplas competências, que devem ser executadas exclusivamente por administradores ou tecnólogos nas suas respectivas áreas de atuação, sempre registrados no seu conselho de classe, pois o registro é um sinal de comprometimento com a ética e com os valores morais da profissão. E o profissional só é declarado administrador ou tecnólogo após o registro no Conselho Regional de Administração (CRA) do seu Estado, de acordo com a lei 4.769/65 e o regulamento da profissão, aprovado pelo decreto 61.934/67.

Desta forma, devemos sempre buscar uma gestão profissional, contratando administradores ou tecnólogos nas suas respectivas áreas de atuação, pois esses profissionais são capacitados para realizar mais com menos e preparados para adversidades. E nada melhor de que contar com esses profissionais diante dessa crise.

Adm. Mychel Paes Barreto

Conselheiro Federal e Representante do Conselho Regional de Administração – CRA em Caruaru-PE.

Coordenador do curso de Administração da Uninassau Caruaru-PE.

Saúde Covid-19: Brasil tem 12,5 milhões de casos e 312,2 mil mortes

Teste de laboratório mostra resultado positivo para novo coronavírus Covid-19

O número de pessoas que não resistiram à covid-19 no Brasil subiu para 312.206. Em 24 horas, foram registradas 1.656 mortes. Há ainda 3.566 óbitos em investigação no país.Já o total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 12.534.688. Em 24 horas, foram confirmados pelas autoridades sanitárias 44.326 novos casos.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite deste domingo (28). O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Há, ao todo, 1.309.541 pessoas com casos ativos da doença em acompanhamento por profissionais de saúde e 10.912.941 pacientes já se recuperaram.

Estados

Na lista de estados com mais mortes estão São Paulo (71.991), Rio de Janeiro (36.109), Minas Gerais (23.687) e Rio Grande do Sul (18.823). As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.234), Amapá (1.268), Roraima (1.320), Tocantins (1.972) e Alagoas (3.489).

Em número de casos, São Paulo também lidera (2.420.100), seguido por Minas Gerais (1.100.575), Paraná (836.936), Rio Grande do Sul (830.630) e Santa Catarina (795.391).

Boletim covid-19 28 mar 2021
Boletim covid-19 28 mar 2021 – Divulgação/Ministério da Saúde

Jornalistas sofrem ataque a tiros no sul do Chile

 (Foto: Fernando Lopes/CB/D.A Press)
Foto: Fernando Lopes/CB/D.A Press

Um cinegrafista chileno ficou gravemente ferido depois que uma equipe de imprensa foi alvo de um ataque a tiros na província de Arauco, no sul, uma área onde a violência cresceu em meio a um conflito mapuche por terra.

A equipe da rede de televisão pública TVN circulava no sábado (27/3) à noite em um automóvel por uma via rural da província de Arauco (650 km ao sul de Santiago) quando foi alvo de tiros, que causaram graves ferimentos no rosto e no tórax do cinegrafista, Esteban Sánchez, e uma lesão no braço do jornalista Iván Núñez, informou a polícia.

“Homens não identificados atiraram no veículo que transportava a equipe da TVN, que foi levada para o hospital de Cañete”, indicou Pablo Mera, comissário da Polícia de Investigações (Polícia Civil). A polícia iniciou a investigação para encontrar os autores do ataque e os dois feridos foram transferidos ao hospital da cidade de Concepción.

O ataque aconteceu quando os jornalistas estavam na região para entrevistar dirigentes Mapuche, a etnia mais numerosa do país que mantém um conflito com o Estado chileno por uma questão centenária sobre terras que consideram próprias por seu direito ancestral e que foram entregues à iniciativa privada, principalmente a empresas florestais.

A violência cresceu nos últimos anos nesta região, onde grupos radicais simpáticos à causa mapuche incendiaram fazendas, colégios e prédios privados. Mas também foram registrados incidentes com a polícia, que perdeu prestígio desde o assassinato do jovem Camilo Catrillanca durante uma operação em 2018.

O governo insiste que a violência aumentou na região pela presença de grupos de narcotraficantes e quadrilhas que roubam madeira, que não têm qualquer relação com a causa mapuche.