Mesmo com novos leitos, ocupação das UTIs públicas de Pernambuco volta a se aproximar de 80%

No último dia 3 de novembro, a taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva (UTI) da rede de Saúde Pública de Pernambuco chegou a 79%. Na ocasião, haviam 786 vagas para pacientes com quadros suspeitos ou confirmados da Covid-19 e, por conta desse índice, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) promoveu a abertura de novos leitos de alta complexidade para receber essa demanda.

A capacidade aumentou para 835 vagas, mas, neste sábado (21), a ocupação voltou à marca de 79%. Ou seja, cerca de 660 leitos estão ocupados no momento. Isso acontece poucos dias após o secretário estadual de Saúde, André Longo, afirmar ter havido uma diminuição de pacientes com quadros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Pernambuco. A taxa de ocupação a partir de 80% é considerada pelas autoridades em Saúde como sinal de alerta para o risco de lotação.

Fora isso, apesar de ainda não ser possível cravar dados gerais sobre a Covid-19, a literatura acerca da doença aponta que, em geral, 80% das pessoas expostas ao vírus apresentarão sintomas leves, enquanto 15% terão quadros moderados a graves e 5% precisarão de terapia intensiva. Um aumento sensível e comprovado do menor grupo, portanto, indica uma expansão do contágio de forma geral.

Neste sábado, foram confirmadas 21 novas mortes, todas ocorridas entre os dias 10 e 20 de novembro. Juntando com as mortes confirmadas anteriormente no mesmo período, o total é de 90 mortes nos últimos 10 dias. Esse número ainda pode crescer, visto que essas notificações acontecem de forma retroativa.

Os óbitos recém notificados são de pacientes residentes nos municípios de Abreu e Lima (1), Araripina (1), Cabo de Santo Agostinho (1), Caruaru (4), Gravatá (1), Ipojuca (1), Ipubi (1), João Alfredo (1), Paulista (1), Recife (7), Santa Filomena (1) e Santa Terezinha (1).

As 21 vítimas (13 do sexo masculino e oito do sexo feminino) tinham idades entre 51 e 90 anos – 50 a 59 (2), 60 a 69 (5), 70 a 79 (5) e 80 ou mais (9). Do total, 15 apresentavam doenças pré-existentes: doença cardiovascular (9), diabetes (5), obesidade (1), hipertensão (3), doença neurológica (1), doença respiratória (1), doença renal (3) – um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Os outros casos estão em investigação.

Neste sábado, foram notificados ainda mais 946 resultados positivos para a Covid-19 no Estado, que possui 10.523 casos ativos no momento (com notificação oficial). Pernambuco tem, até agora, 175.258 casos oficialmente diagnosticados e registrados da doença, sendo 27.738 graves e 147.520 leves. O boletim informou ainda que, deste total, 155.815 pacientes estão recuperados, enquanto 8.920 famílias perderam a batalha contra a Covid-19.

Folhape

Dezenove pesquisadores brasileiros estão entre os mais citados de 2020

Covid-19: Fiocruz amplia capacidade nacional de testagem

O site Web of Science divulgou, na última semana, uma lista de “pesquisadores altamente citados” de 2020. São, ao todo, 6.389 pesquisadores de mais de 60 países. Entre esses, estão 19 brasileiros. A Web of Science é uma plataforma referencial de citações científicas projetada para apoiar pesquisas científicas e acadêmicas com cobertura nas áreas de ciências, ciências sociais, artes e humanidades.

Entre todos os pesquisadores citados, a produção científica de 3.896 deles teve impacto em áreas específicas. Outros 2.493 pesquisadores impactaram diversos campos de conhecimento com seu trabalho. Esse “impacto cruzado” é chamado de cross field.

“É uma satisfação para qualquer pesquisador ter seu árduo trabalhado reconhecido por citações de colegas. Isso quer dizer que muitos cientistas leram seus trabalhos e reconheceram a importância”, afirmou Paulo Artaxo, um dos brasileiros nessa lista. Artaxo falou ao site da A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A fundação apoia o trabalho de Artaxo e de outros dez citados pela Web of Science.

Os pesquisadores brasileiros citados são:
Paulo Artaxo (Geociências), do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP);
Álvaro Avezum (cross-field), do Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese;
Andre Brunoni (cross-field), da Faculdade de Medicina (FM) da USP;
Geoffrey Cannon (Ciências Sociais), da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP;
Henriette Azeredo (Ciências Agrícolas), da Embrapa Agroindústria Tropical em São Carlos;
Mauro Galetti (Meio Ambiente e Ecologia), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Rio Claro;
Renata Bertazzi Levy (Ciências Sociais), da FM-USP;
Maria Laura C. Louzada (Ciências Sociais), do Instituto de Saúde e Sociedade da Universidade Federal de São Paulo (ISS-Unifesp);
Carlos Augusto Monteiro (Ciências Sociais), da FSP-USP;
Helder Nakaya (Imunologia), da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP;
Anderson S. Sant’Ana (Ciências Agrícolas), da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
Fernando C. Barros (cross-field), da Universidade Federal de Pelotas (UFPel);
Mercedes Bustamante (cross-field), da Universidade de Brasília (UnB);
Adriano Gomes da Cruz (Ciências Agrícolas), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ);
Mônica Queiroz de Freitas (Ciências Agrícolas), do Departamento de Tecnologia dos Alimentos da Universidade Federal Fluminense (UFF);
Pedro Hallal (Ciências Sociais), da UFPel;
Luis Augusto P. Rohde (Psiquiatria e Psicologia), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS);
Felipe Schuch (Psiquiatria e Psicologia), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM);
Cesar Gomes Victora (Ciências Sociais), da UFPel.

Agência Brasil

Ministério reconhece estado de calamidade pública no Amapá

o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, realizou uma visita técnica à subestação de Laranjal do Jari, no interior do Amapá, da empresa Linhas Macapá de Transporte e Energia, a fim de acompanhar as ações de restabelecimento total da energia no estado.

O Ministério do Desenvolvimento Regional publicou portaria em que reconhece o estado de calamidade pública no Amapá. No dia 3 de novembro, um incêndio no transformador de uma subestação de energia deixou 14 das 16 cidades do estado sem luz. Foram mais de 80 horas sem energia elétrica e atualmente a população continua com o fornecimento limitado, em sistema de rodízio.

Em portaria publicada ontem (21) no Diário Oficial da União, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, reconhece “por procedimento sumário, o estado de calamidade pública na área do território do estado do Amapá, afetada pelo desastre”.

O Amapá já estava em estado de emergência quando foram. repassados R$ 21,5 milhões ao estado para o aluguel de geradores e a compra de combustível.

Na prática, não há diferença entre estado de emergência ou calamidade. Mas o estado de calamidade dá mais segurança jurídica e permite ao governo federal antecipar pagamentos de aposentadorias e benefícios assistenciais como Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Bolsa Família.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a carga completa poderá voltar ao normal até 26 de novembro.

*Colaborou Kariane Costa, da Rádio Nacional

Atividades do Vestibular Asces-Unita 2021 ajudam jovens a escolher seu futuro

Estão abertas as inscrições para a última rodada de atividades do Vestibular Asces-Unita 2021. Quem ainda não viveu a experiência, pode se inscrever para a Live das Profissões e para o Asces Portas Abertas.

A Live será no dias 24, 25 e 26 de novembro. É uma apresentação online dos cursos e carreiras, em um papo com os coordenadores e professores. Após essa atividade, nos dias 8, 9 e 10 de dezembro tem o Asces Portas Abertas, visita agendada para conhecer a estrutura dos cursos, onde o candidato faz uma redação relatando a experiência.

Uma oportunidade para ajudar a escolher a carreira em um período de incertezas como o que vivemos atualmente e que tem impactado diretamente os jovens. Um estudo recente do Instituto Toluna mostrou que 83% dos entrevistados se sentem pressionados quanto ao futuro acadêmico.

De acordo com a coordenadora pedagógica da Asces-Unita, Ana Paula Luna, o contexto atual exige um novo posicionamento “As incertezas causadas pela pandemia sem dúvida afetaram o mundo nos âmbitos econômico, político e social, e no educacional não foi diferente. É importante que os estudantes busquem autoconhecimento, informações sobre os cursos e conversar com profissionais para entender o mercado. A escolha de uma profissão é um projeto de longo prazo e necessita de empenho pessoal”, afirmou.

As inscrições para o Vestibular 2021 Asces-Unita são gratuitas e podem ser feitas no site www.asces.edu.br.

Covid-19: Bancários da Caixa participam de pesquisa conduzida pela USP e outras universidades renomadas

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) assinou acordo de cooperação técnica para a participação dos bancários da estatal na Pesquisa “COVID-19 como uma doença relacionada ao trabalho”. O objetivo do estudo — desenvolvido por pesquisadores das universidades de São Paulo (USP), Estadual Paulista (Unesp) e Federal do Pará (UFPA) — é dar visibilidade à relação entre a atividade profissional e o adoecimento por contaminação pelo coronavírus.

A expectativa é que os primeiros resultados da pesquisa comecem a ser consolidados nos próximos cinco meses. “Acreditamos que alguns resultados poderão ser conhecidos paralelamente ao processo de coleta de dados”, estima a médica e pesquisadora do Trabalho, Maria Maeno. Doutora em Saúde Pública pela USP, ela integra o grupo de pesquisadores que vão atuar no estudo por meio da cooperação técnica entre a Fenae e a Associação de Saúde Ambiental e Sustentabilidade (Asas), cuja parceria tem prazo de 1 ano e meio.

“Os participantes estarão protegidos pelas normas sobre ética em pesquisa, incluindo o sigilo da identidade”, explica Maria Maeno, ao observar que a pesquisa — além do setor bancário, incluindo instituições financeiras públicas e privadas — abrangerá segmentos como comerciários, profissionais da construção civil, metalúrgicos, servidores públicos (a exemplo daqueles que atuam na área da saúde) e trabalhadores do setor de alimentação.

“Os empregados da Caixa Econômica, por conta do trabalho essencial que têm realizado especialmente em todo o período da pandemia, estiveram mais expostos à contaminação”, observa o presidente da Fenae, Sergio Takemoto. “A participação dos bancários é fundamental para que os pesquisadores contribuam com a criação de projetos que possam melhorar as condições de trabalho na Caixa em relação à prevenção da doença e à redução dos impactos da covid-19”, acrescenta Takemoto.

No entendimento de Maria Maeno, a pesquisa com os bancários da estatal tem um peso maior, já que considerável parte deles manteve o trabalho presencial para o pagamento do auxílio emergencial e de outros benefícios sociais à população.

“A pesquisa pode fundamentar a tese de que todos os empregados da Caixa que se expuseram ao vírus e/ou foram infectados por covid-19, em virtude da atuação profissional, devem ter o trabalho reconhecido como causa presumida”, explica a pesquisadora. “A voz dos trabalhadores tem que ser ouvida por todos. Eles têm que dar a sua narrativa de como trabalharam e trabalham, em quais momentos eles perceberam os perigos da doença e quais foram as providências tomadas pelas empresas para que eles fossem protegidos”, ressalta Maeno.

No caso da Caixa, o diretor da Região Sul da Fenae e diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Dionísio Reis, lembra a importância da formalização do Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT): documento fundamental para proteger o empregado que for infectado pelo coronavírus. “Entendemos que a contaminação se dá por conta do trabalho e essa pesquisa vem discutir uma série de questões relevantes para os trabalhadores”, analisa.

DOSSIÊ E DOCUMENTÁRIO — O estudo tem a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina da Unesp e o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Campinas (SP). O objetivo da pesquisa é produzir um “dossiê” sobre os trabalhadores e a pandemia nos seus diferentes aspectos (por meio de números e histórias sobre falecidos e sobreviventes, por exemplo), além de um documentário.

A expectativa dos pesquisadores é que os dados levantados possam contribuir para a proposição de ações de enfrentamento à doença e promoção da saúde do trabalhador, como também de medidas em defesa dos direitos dos empregados, em casos necessários.

OS PESQUISADORES:

Maria Maeno — Médica pela Faculdade de Medicina/USP, pesquisadora em Saúde do Trabalhador, com doutorado em Saúde Pública/Faculdade de Saúde Pública/USP.

José Carlos do Carmo — Médico pela Faculdade de Medicina/USP, especialista em Medicina do Trabalho, com mestrado em Saúde Pública/Faculdade de Saúde Pública/USP.

Rodolfo Andrade de Gouveia Vilela — Professor titular da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Daniela Sanches Tavares — Psicóloga, pesquisadora em Saúde do Trabalhador, com mestrado em Saúde Pública/USP.

Ildeberto Muniz de Almeida — Professor assistente da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp. Um dos criadores do portal Fórum Acidentes do Trabalho.

Cristiane Queiroz Barbeiro Lima — Química, especialista em Ergonomia de Sistemas de Produção, pesquisadora em Saúde do Trabalhador, com mestrado em Engenharia/Poli-USP. Tecnologista aposentada da Fundacentro.

Cézar Akiyoshi Saito — Cientista da Computação/Universidade Federal do Pará (UFPA), pesquisador em Saúde do Trabalhador, com doutorado em Neurociências e Biologia Celular/UFPA.

RIO GRANDE DO SUL — No Rio Grande do Sul, bancários da Caixa (em trabalho presencial ou home office) filiados à Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef/RS) participam de pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho (Diesat).

A parceria vem contribuindo com a produção e disseminação de informações a respeito do enfrentamento da pandemia, divulgando pesquisas, normas, pareceres e orientações de prevenção à saúde dos trabalhadores. O levantamento é direcionado a quem exerce atividades essenciais em diferentes segmentos.

Whatsapp bane contas depois de denúncias do TSE

Mais de mil contas foram banidas do Whatsapp por conta de disparos de mensagens em massa no aplicativo. As denuncias foram realizadas por meio de uma plataforma conjunta entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o WhatsApp. A extinção dessas contas foi feita depois do primeiro turno das eleições municipais de 2020, e anunciado na última quinta-feira (19) pelo TSE e o Whatsapp.

A plataforma de denúncias é uma das iniciativas da parceria estabelecida entre o órgão do governo e a empresa para combater as informações viralizadas e notícias falsas nas Eleições 2020, no contexto do Programa de Enfrentamento à Desinformação da corte eleitoral.

No período entre 27 de setembro e 15 de novembro, primeiro turno das eleições, esse canal recebeu 4.759 denúncias, porém 129 foram desconsideradas por não estarem relacionadas às eleições. Ao todo, 4.630 casos foram enviados ao WhatsApp para verificação de possível violação dos Termos de Serviço.

Primeiro lote de vacina contra a Covid-19 já chegou ao Brasil

Uma remessa com 120 mil doses da Coronavac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, chegou ao Brasil na quinta-feira (19).  A carga desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos. 
 
Este foi o primeiro lote de vacinas a chegar no País. O governo de São Paulo acertou a compra de 46 milhões de doses, que deve chegar nos próximos 40 dias, sendo seis milhões prontas para aplicação e 40 milhões em forma de insumos para formulação e envase pelo próprio Butantan. 

A disponibilização do imunizante para a população só vai ocorrer após o fim da última fase de testes, ainda em curso no Brasil, e aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Na última terça-feira (17), a revista científica Lancet publicou os resultados dos estudos clínicos da Coronavac. Segundo a publicação, a vacina é segura e produz resposta imune em 97% dos casos. 

Pacientes do SUS com esclerose múltipla passam a contar com novo medicamento para tratamento da doença

Os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que sofrem de esclerose múltipla passam a ter mais um aliado no combate à doença. Isso porque nos próximos meses o natalizumabe, medicamento utilizado no tratamento da enfermidade, terá sua oferta ampliada. A decisão partiu do Ministério da Saúde e consta em Portaria publicada recentemente.

A inclusão do natalizumabe foi avaliada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Neste caso, foi analisado o impacto das mudanças na qualidade de vida dos pacientes. Outro ponto levado em conta foi a relação custo-efetividade obtida por meio da comparação entre os medicamentos ofertados pelo SUS.

A esclerose múltipla é uma doença que atinge, sobretudo, adultos jovens, com idade entre 20 e 50 anos, e compromete o sistema nervoso central. O problema acarreta interferências na transmissão dos impulsos elétricos que controlam as funções do organismo e diversas consequências para os pacientes, entre elas, alterações na visão, no equilíbrio e na capacidade muscular.

 

Covid-19: mais uma morte em Caruaru

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que até este sábado (21) 94,54% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus.

O número de testes realizados subiu para 33.753 dos quais 12.631 foram através do teste molecular e 21.122 do teste rápido, com 10.725 confirmações para à Covid-19, incluindo um óbito, no dia 18 de novembro, sendo ele: Homem, 45 anos, sem comorbidades.

O número de casos descartados subiu para 22.700.

Também já foram registrados 44.246 casos de síndrome gripal, dos quais 2.288 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

UFPE inicia implantação de sistema de geração de energia solar

Com a instalação de uma usina fotovoltaica na coberta da reitoria, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) dá início, nesta semana, ao processo de implantação de um sistema de geração de energia solar que vai proporcionar uma economia anual de aproximadamente R$ 370 mil. O sistema de geração de energia elétrica a partir da matriz solar visa economizar 890.000 kW de energia, por ano, além de evitar a emissão anual de 370 toneladas de gases nocivos e de efeito estufa. Nesta primeira etapa, serão instalados três equipamentos no Campus Recife, totalizando 554 kW.

“A iniciativa atende ao propósito da gestão de implantar uma política de diversificação da matriz energética a fim de dar outra perspectiva de desenvolvimento institucional e fortalecimento da Universidade”, afirma o reitor Alfredo Gomes.

Além da usina da Reitoria, com 118 kW e previsão de entrada em operação no final do mês de dezembro, o Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) e o Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) também serão contemplados, com 163 kW e 273 kW, respectivamente, e previsão final para funcionamento até fevereiro de 2021. Além disso, já existem duas novas usinas contratadas, sendo uma para o Centro Acadêmico de Vitória (CAV), que vai gerar 350 kW, e outra para o Campus Recife (380 kW). Esses dois últimos projetos aguardam aprovação da Celpe e devem entrar em operação no segundo semestre de 2021.

Segundo o superintendente de Infraestrutura da UFPE, Carlos Falcão, foram investidos R$ 3,3 milhões em recursos do Ministério da Educação (MEC) e R$ 1,2 milhão proveniente de emenda parlamentar na implantação do sistema de energia solar. Para o gestor, a decisão da gestão coloca a UFPE, enquanto instituição pública, na posição de protagonista no uso de energias limpas e renováveis no estado. “Ciente do seu papel de indutor social, a Universidade contribuirá com a divulgação e estímulo dessa prática que, no nosso caso, vai evitar a emissão anual de 370 toneladas de gases nocivos e de efeito estufa”, avalia o gestor.

Toda a operação, que inclui planejamento, ações de gestão, fiscalização do fornecimento e instalação dos equipamentos, vem mobilizando a Diretoria de Manutenção e Conservação (DMC) da Superintendência de Infraestrutura (Sinfra), que ainda conta com a participação da professora Elielza Souza Barbosa, do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG), como fiscal técnica do contrato, em conjunto com o engenheiro eletricista Luís Gustavo da Gerência de Alta Tensão e Iluminação Pública (Gatip) do DMC. A contratação da aquisição das Usinas Fotovoltaicas também contou com a participação da Coordenação Administrativa e Financeira (CAF) da Sinfra, da Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças (Proplan) e da Pró-Reitoria de Gestão Administrativa (Progest), juntamente com a DMC/Sinfra.