Raquel Lyra promove “Giro 45” e visita vários bairros de Caruaru

A candidata à reeleição em Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), realizou mais um ato neste domingo (11). O “Giro 45” passou pelos bairros São João da Escócia, Salgado, Cidade Jardim, Cedro e Rendeiras.

Raquel reforçou o objetivo de realizar um trabalho ainda mais próximo das comunidades. “Este é um momento de reafirmar nosso compromisso com as periferias, buscando transformar os sonhos das pessoas em ações que transformam suas vidas. Para isso, vamos buscando todo dia mais votos”, declarou.

Para o evento, os protocolos sanitários para a prevenção à Covid-19 foram pedidos, como o uso de máscaras, higienização das mãos, além de orientações como evitar aglomerações dentro e fora dos automóveis.

Foto: Janaina Pepeu

PE registra mais três mortes por Covid-19

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, ontem (11/10), 146 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 23 (16%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 123 (84%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 153.144 casos confirmados, sendo 26.545 graves e 126.599 leves, que estão distribuídos por todos os 184 municípios pernambucanos, além do arquipélago de Fernando de Noronha.

Além disso, o boletim registra um total de 133.312 pacientes recuperados da doença. Destes, 16.898 eram pacientes graves, que necessitaram de internamento hospitalar, e 116.414 eram casos leves.

Foram confirmados laboratorialmente três óbitos (sendo 1 do sexo feminino e 2 do sexo masculino), ocorridos em 06/09, 17/09 e 10/10. Os novos óbitos confirmados são de pessoas residentes nos municípios de Caruaru e Serra Talhada. Com isso, o Estado totaliza 8.411 mortes pela doença.

Os pacientes tinham idades entre 54 e 72 anos. As faixas etárias são: 50 a 59 (1), 60 a 69 (1) e 70 a 79 (1). Dos três pacientes que vieram a óbito, dois apresentavam comorbidades confirmadas: diabetes (2), hipertensão (2), AVC (2), tabagismo (2) e doença cardiovascular (1) – um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Um está em investigação.

Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, em Pernambuco, até agora, 22.062 casos foram confirmados e 37.001 descartados. As testagens entre os trabalhadores do setor abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede
pública (estadual e municipal) ou privada. O Governo de Pernambuco foi o primeiro do país a criar um protocolo para testar e afastar os profissionais da área da saúde com sintomas gripais.

Média móvel de mortes por covid fica abaixo de 600 pela 1ª vez desde maio

Pela primeira vez desde 10 de maio, a média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil ficou abaixo de 600. Os 270 óbitos registrados nas últimas 24h fizeram com que, ontem, essa métrica ficasse em 590. As informações são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Para medir a situação das mortes por causa da Covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.

O número de ontem representa estabilidade em relação à variação de 14 dias atrás (-14%).

Os 270 novos óbitos por Covid-19 registrados desde sábado totalizam 150.506 mortes no país pelo novo coronavírus.

O levantamento feito junto às secretarias de saúde dos estados apontam 12.139 novos casos registrados nas últimas 24 horas e um total de 5.093.979 diagnósticos desde o início da pandemia. No sábado (10), por um erro de digitação dos dados do Rio de Janeiro, foram contabilizados 10 mil diagnósticos acima do número correto.

Veja a oscilação nos estados:

Aceleração: PI;
Estabilidade: AC, AL, AM, DF, GO, MA, MG, RJ, RS e SE;
Queda: AP, BA, CE, ES, MS, MT, PA, PB, PE, PR, RN, RO, RR, SC, SP e TO.
Dados do governo federal

O Ministério da Saúde divulgou 290 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, com 150.488 óbitos registrados desde o início da pandemia. Desde ontem, foram 12.342 novos diagnósticos, totalizando 5.094.979 casos por todo o país.

O governo federal considera 4.470.163 casos recuperados e afirma que há 474.328 pacientes em acompanhamento.

Cuidados com covid levaram à queda de outras doenças respiratórias

Hábitos de isolamento social, uso de máscara e higiene pessoal redobrada adotados por causa da pandemia levaram a uma queda expressiva das outras doenças respiratórias no país, segundo especialistas afirmaram ao “Estadão”. Em 2020, o país praticamente não teve “temporada de gripe”.

O número de ocorrências de síndromes respiratórias graves causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR), um dos mais comuns entre março e junho, caiu 76,4% entre janeiro e agosto deste ano quando comparado à média dos últimos três anos nos mesmos meses. Os casos de gripe também despencaram – uma redução de 62,2%. Os números são do sistema Infogripe, da Fiocruz.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Fonte: Uol

Caruaru: 94,61% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que até este domingo (11) 94,61% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus.

O número de testes realizados subiu para 26.000 dos quais 9.303 foram através do teste molecular e 16.697 do teste rápido, com 8.990 confirmações para à Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 16.442.

Também já foram registrados 35.035 casos de síndrome gripal, dos quais 1.740 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

O espaço das mulheres com deficiência dentro de movimentos feminista

Os estudos sobre perspectiva feminista e de gênero tem avançado enquanto fala de questões tais como: raça/etnia, orientação sexual, classe social, religião, entre outros. No entanto, as mulheres com deficiência ainda ficam á margem de discussões do movimento feminista. É notória a

falta de diálogo entre o movimento feminista e o movimento das pessoas com deficiência. Não importa o nome, pauta ou o que for abordado, nenhum movimento costuma inserir pessoas com deficiência em suas falas, como se a realidade dessa população fosse um caso a parte, fora de contexto.

Os movimentos feminista se tornaram um ato importante da redemocratização. A partir de meados dos anos 1970, os direitos das mulheres passaram a integrar a agenda da oposição ao regime autoritário. O feminismo é um conjunto de movimentos políticos, sociais, ideológicos e filosofias que tem como objetivo comum direitos iguais e uma vivência humana por meio do empoderamento feminino e da libertação de padrões patriarcas, baseados em normas de gênero.

No Brasil, as mulheres com deficiência somam mais de 26 milhões de pessoas,e em sua expressiva maioria, elas encontram a invisibilidade e o silenciamento de suas vozes como barreira inicial, inviabilizando o exercício de seus direitos humanos e de cidadania. São alvos de desigualdade de gênero e de discriminação no acesso á saúde, á educação e aos direitos econômicos, políticos e culturais. Nas empresas elas representam 0,8% dos 2% de trabalhadores e trabalhadoras com deficiência nas 500 maiores empresas no país.

Mulheres com deficiência sofrem para conseguir espaço seja ele no mercado de trabalho, na política, no cotidiano e nos meios de comunicação em massa para falar sobre assunto que são comuns para todas as mulheres. Esse mecanismo de não dar voz a essa parcela da população deixa evidente a desigualdade igualitária a todos presente na sociedade, essas barreiras impostas, seja elas físicas ou reflexos estereotipado, condicionam a entrada de um dos grupo mais vulnerável no movimento feminista que tem como ideologia ser um espaço seguro e acolhedor para todas as mulheres, independente de suas especificidades não se faz presente nas questões de dar voz a população.

Apesar do gênero ter sido incorporado pelos estudos sobre a deficiência como categoria de análise, a deficiência ainda não foi incorporada como categoria nos estudos feministas, temas que são intrínsecos á deficiência, como tecnologia reprodutiva, o lugar das diferenças corporais, as particularidades da opressão, a ética, o cuidado, e a construção de sujeito, são estudados no feminismo isoladamente, sem que se estabeleçam relações com a experiência da deficiência. Isso se dá ao fato de que ainda há uma noção reducionista de identidade em alguns estudos feministas.

O distanciamento das causas sociais, especialmente da deficiência, é fruto da indiferença da mídia e da sociedade. Por muito tempo essa parcela da sociedade foi marginalizada, tinha que esperar que as outras pessoas fizessem tudo por elas, inclusive ser a voz de suas lutas por direitos. Foram convencidas que não podiam participar ativamente do convívio social, muito menos levantar a voz em movimentos de luta por direitos, como é o caso do movimento feminista. É exatamente por essa postura passiva, cheia de preconceito histórico da sociedade que temas que vão além da acessibilidade, como a luta das mulheres com algum tipo de deficiência por direitos igualitários, infelizmente segue não sendo posto em discussão pela grande maioria dos grupos.

Mas vale resaltar que o mercado empresarial segue tentando se adaptar as duas causas citadas, podendo ser um caminho para maior integração entre as mesmas. Dr.Caitano Neto, CEO da Saphir Educ, e colaborador da OSEAD Brasil (ONG) é um exemplo, ele busca dar oportunidade no mercado de trabalho PCD, e apoiar causas feministas dentro da instituição educacional, dando voz as causas “É importante dar a palavra,apoiar e impulsionar diretrizes de liberdade, quero usar meus meios de comunicação para ceder espaço a todos que lutam por uma causa igualitaria” afirma o CEO.

A presença feminina no pensamento científico no Brasil

Apesar de ao longo do século XIX já existirem faculdades de Medicina e de Direito no Brasil, pode-se afirmar que o desenvolvimento do pensamento científico no país ocorre efetivamente durante o século XX. Nessa trajetória, alguns aspectos presentes, desde o seu início, podem ser compreendidos como características estruturais, sendo, um deles, os diferentes espaços alcançados por homens e mulheres, brancos (as) e negros (as) nas instituições de ensino superior e no reconhecimento de suas respectivas produções científicas pela comunidade acadêmica.

Pesquisas quantitativas a partir de informações oficiais oriundas do Ministério da Educação (MEC) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) demonstram que, ainda que se verifique a ampliação da presença feminina no ensino superior no Brasil, o tocante ao desenvolvimento das carreiras acadêmicas há a concentração de mulheres em determinadas áreas do conhecimento bem como uma diminuição de sua participação na pesquisa científica à medida que avança em sua carreira.

Segundo o relatório Education at Glance 2019, no Brasil entre os jovens de 25 a 34 anos, 18% dos homens têm nível superior sendo que entre as mulheres esse índice é de 25%. No entanto, apesar do mesmo relatório apontar uma maior probabilidade de conclusão do ensino superior entre as mulheres, verifica-se que ela possui menos chances de conseguir um emprego, evidenciando um processo contraditório e de desigualdade de gênero presentes na estrutura social do país.

O projeto desenvolvido na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) denominado “Meninas na Ciência” também é revelador: há uma baixa representatividade feminina em áreas como ciências exatas, engenharias e computação. No caso da física, em média, apenas 30% das alunas são mulheres, sendo 20% no mestrado e doutorado e apenas 15% das docentes no país. Ou seja, apesar de globalmente existir uma presença maior feminina no ensino superior, há que se considerar a existência de uma profunda desigualdade em áreas específicas do conhecimento.

Carolina Brito, Daniela Pavani e Paulo Lima Junior, pesquisadores ligados ao mencionado projeto, reforçam que os dados estatísticos demonstram que as mulheres estão concentradas na área de humanas enquanto os homens estão nas exatas e por isso afirmam que a transformação foi no sentido de exclusão predominante para “inclusão progressiva caracterizada pela segregação, com interdição ou desestímulo ao acesso feminino a certas áreas do conhecimento e profissões que se mantiveram como redutos masculinos”.

Informações que ressaltam a desigualdade de gênero também podem ser apreendidas em pesquisa publicada em 2019, “As desigualdades de gênero na produção científica ibero-americana”, do Observatório Ibero-americano de Ciência, Tecnologia e Sociedade (OCTS), instituição da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), no qual se constata que apesar de 72% dos artigos acadêmicos serem assinados por mulheres, elas representam 49% dos autores líderes das pesquisas. Ou seja, apesar de se verificar maior presença feminina na base da gama de pesquisadores, conforme a pirâmide se afunila, os homens predominam. O mesmo relatório confirma a pesquisa “Meninas na Ciência”, lembrado acima, no sentido de que as mulheres são minoria na área das engenharias.

Os dados apontados por estes diferentes estudos demonstram uma forte estrutura de desigualdade de gênero no que diz respeito à produção do conhecimento científico e, por isso, propiciam a problematização acerca de afirmações aligeiradas que, ao identificar uma presença maior da mulher no espaço público, como por exemplo, no mercado de trabalho e na universidade, sentenciam que há igualdade de gênero em nossa sociedade.

É claro que, se se comparar com o início do século XX, os atuais dados revelam uma robusta participação feminina no ensino e na pesquisa. Mas, no entanto, fica demonstrada a necessidade de aprofundamento na leitura de relatórios de pesquisas bem como o cruzamento dos resultados para que se alcance a realidade efetivamente. A ampliação feminina no ambiente acadêmico é real, mas, definitivamente, ainda não demonstra a democratização concreta dos espaços nem a redução da desigualdade de gênero no Brasil contemporâneo. Pode-se dizer que há, de fato, um redesenho de espaços e papéis de gênero sem que as estruturas tenham sido alcançadas.

Autora: Valéria Pilão é doutora em Ciências Sociais, professora da área de Humanidades do curso de Sociologia do Centro Universitário Internacional Uninter.

Senac oferece curso de Gerenciamento e Organização de Condomínios

Após sucesso da primeira turma, o Senac Pernambuco oferece a segunda turma do curso de Gerenciamento e Organização de Condomínios. A formação é direcionada a síndicos em busca de atualização e profissionais que desejem empreender ou entrar no segmento de administração condominial. A carga-horária é de 36h, e os encontros serão oferecidos de na modalidade remota, em função da pandemia de covid-19. A turma terá início no dia 13 de outubro e seguirá até o dia 5 de novembro, com aulas às terças, quartas e quintas, das 18h30 às 21h30.

O curso abordará tópicos como cuidados ambientais, relacionamento com construtoras e condôminos, prestações de contas, orçamento, gestão de recursos humanos, estruturas administrativas e noções de legislação aplicadas aos ambientes de moradia. A formação foi pensada levando em consideração a estrutura cada vez mais completa e complexa dos novos condomínios, sejam eles residenciais ou comerciais. “É uma área ávida por profissionais comprometidos, que oferece bons salários e tem baixa vulnerabilidade a crises. A profissionalização é necessária, porque os novos empreendimentos exigem profissionais com conhecimento amplo, ágeis e que se atualizem constantemente”, explica João Andrade, instrutor do curso.

As inscrições para o curso de Gerenciamento e Organização de Condomínios podem ser realizadas pelo site do Senac Pernambuco (www.pe.senac.br). Nesta segunda turma, apenas alunos do estado de Pernambuco poderão realizar inscrição. Mais informações sobre a formação podem ser obtidas pelos telefones 0800.081.1688 ou (81) 3413.6728/6729/6730.

Serviço:

Curso de Gerenciamento e Organização de Condomínios – Senac Pernambuco
Período: de 13 de outubro a 5 de novembro;
Datas e horários: terças, quartas e quintas, das 18h30 às 21h30;
Investimento: R$ 320;
Inscrições: on-line, pelo site do Senac Pernambuco (www.pe.senac.br);
Mais informações: 0800.081.1688 ou (81) 3413.6728/6729/6730.

Sesc realiza ações alusivas ao Outubro Rosa

O câncer de mama é considerado um dos que mais acomete a população feminina no mundo. De acordo com a Fundação do Câncer, com base nos dados do Sistema Único de Saúde (SUS), durante a pandemia do covid-19, houve uma queda de 84% nas mamografias feitas no Brasil em comparação com o mesmo período do ano passado. Para conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção e o diagnóstico precoce, o Sesc Petrolina e o Sesc Arcoverde realizarão de 13 a 30 deste mês, ações alusivas ao Outubro Rosa.

A partir de terça-feira (13/10), as unidades do Sesc das duas cidades estarão iluminadas. Por meio do podcast “Mídias à Margem”, produzido pelo grupo Mídia Jovem do Sesc Petrolina, será realizado um bate-papo a partir de histórias de superação, abordado autoestima e saúde mental no contexto da campanha do Outubro Rosa. A atividade ocorrerá virtualmente contemplando grupos de jovens e idosos das unidades.

No dia 26, às 11h, acontecerá no Ginásio do Sesc Arcoverde o bate-papo “Câncer de mama não é só coisa de mulher”, voltado à população em situação de rua. No dia 28, será realizado um café da manhã musical no Memorial Onco, centro de oncologia do Memorial Arcoverde.

No dia 29 de outubro o público poderá conferir a partir das 17 h, no canal do YouTube do Sesc Pernambuco, a live com o tema “Outubro Rosa – Prevenção e Rede de Cuidados”, com a chede do Centro de Mastologia e Radiologia Mamária (Cema) do IMIP, coordenadora de residência médica do IMIP e diretora médica do Realmama – Hospital Português do Recife, a médica mastologista, Isabel Cristina Areia Pereira.

A programação será encerrada no dia 30 de outubro, quando o Sesc Arcoverde e Petrolina irão incentivar, no comércio local, a população a vestir peças cor-de-rosa ou a fitinha símbolo do movimento.

UniFavip promove 1a Semana de Fisioterapia com inscrições gratuitas

Com o objetivo de comemorar o Dia do Fisioterapeuta e proporcionar ao público um panorama dos novos rumos da profissão diante da pandemia, o Centro Universitário UniFavip promove, nos dias 13 e 14 de outubro, a 1a Semana de Fisioterapia. O evento é 100% online e contará com palestras sobre diversas temáticas atuais.

“É uma semana muito importante onde nós comemoramos o Dia do Fisioterapeuta, em 13 de outubro, e a proposta da atividade é juntar alunos de todas as instituições e profissionais, para conhecerem um pouco mais dos diversos contextos da profissão. Então se trata de um evento bem abrangente, onde vamos abordar diversas áreas de atuação do fisioterapeuta e os alunos terão a oportunidade de vivenciar isso tudo de maneira gratuita”, destaca o coordenador do curso de fisioterapia, Wlaldemir Santos.

Devido à pandemia, o evento será realizado por meio da plataforma Zoom e os interessados em participar das palestras deverão fazer suas inscrições de forma gratuita pelo link: https://bit.ly/3iIPbib

Serviço

1a Semana de Fisioterapia

Data: 13 e 14 de outubro

Inscrições: https://bit.ly/3iIPbib

Transmissão: Plataforma Zoom

Mais de 5 mil crianças estão disponíveis para adoção no Brasil

Nesta semana se comemora o Dia da Criança e a expectativa de milhares de meninos e meninas em todo país é ter uma família. Dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), indicam que mais de 30 mil crianças e adolescentes estão em situação de acolhimento em mais 4.533 unidades em todo o país. Deste total, 5.154 mil estão aptas a serem adotadas.

Uma criança ou adolescente pode receber a medida protetiva de acolhimento institucional ao se detectar uma situação de risco, negligência, abandono, maus-tratos, entre outras violações de direitos. A medida tem caráter temporário, até o retorno da acolhida, por adoção ou reintegração familiar, considerando o interesse da criança e do adolescente.

Para o presidente da Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e da Juventude (Abraminj), desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), José Antônio Daltoé Cezar, o Poder Judiciário tem implementado uma visão integral no acolhimento. “Temos observado um grande esforço judicial, desde audiências on-line até a busca por capacitação dos agentes de direito, para que a criança tenha seus direitos como indivíduo respeitados. O próprio CNJ, com uma iniciativa de aprimorar os cadastros de adoção para dar celeridade ao processo contribui para esse contexto mais ágil e buscando sempre a melhor condição para a criança.”

Uma dessas melhorias pode ser traduzida na implantação do SNA, que conta com um inédito sistema de alertas, com o qual os juízes e as corregedorias podem acompanhar todos os prazos referentes às crianças e adolescentes acolhidos e em processo de adoção, bem como de pretendentes. O objetivo é dar mais celeridade na resolução dos casos e maior controle dos processos. Atualmente, a região Sudeste registra mais de 15 mil crianças abrigadas, a maior quantidade do país. Já a região Norte é a que tem o menor registro, com pouco mais de 1,9 mil crianças acolhidas.

O SNA passou a ser obrigatório para os tribunais em outubro de 2019 e passou a integrar os dados de todos os órgãos, realizando buscas automáticas de famílias para as crianças em qualquer região do país. São os dados destes processos que foram unificados eletronicamente e agora são consolidados em tempo real e dão um retrato apresentação de dados sobre adoção e do acolhimento no Brasil.

O tempo que as crianças permanecem nos abrigos é um dos aspectos relevantes a ser observado. Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), esse período não pode ultrapassar 18 meses. “Esse tempo tem que ser breve pois, por mais que a instituição de acolhimento siga as normas, ela nunca vai substituir a família, sobretudo durante a fase da primeira infância, período em que a criança se desenvolve”, analisa o desembargador.

Atualmente, 7.997 crianças na fase da primeira infância – de 0 a 6 anos -, estão em situação de acolhimento, sendo pouco mais da metade do sexo masculino. Deste total, 1.875 crianças com até 3 anos aguardam até seis meses pelo retorno à família de origem ou pela adoção. Já a maior parcela das crianças entre 3 e 6 anos permanece entre 12 e 24 meses nas unidades de acolhimento.

A faixa etária que compõe a maior parte dos abrigados no Brasil são os adolescentes. São 8.643 com mais de 15 anos, sendo mais da metade do sexo masculino. Deste total, 3.142 estão abrigadas há mais de três anos e não têm irmãos nas mesmas condições.

A conselheira do CNJ Flavia Pessoa destaca que o SNA permite uma visão geral do processo da criança e adolescente, desde sua entrada no sistema de proteção e acolhimento até a sua saída, quer seja pela adoção, quer seja pela reintegração familiar. O sistema também estabelece uma lista das pessoas aptas a adotar, ordenada cronologicamente, mediante prévia habilitação para ingresso no sistema. “Todos os encaminhamentos jurídicos derivados do acolhimento da criança, tais como reintegrações aos genitores, guardas, adoções e audiências concentradas, foram contemplados.”

Fórum

Segundo Flavia Pessoa, a mensuração dos dados estatísticos norteiam a implementação, o aperfeiçoamento e o controle de políticas públicas e que estão acessíveis ao público em geral, garantindo o sigilo das partes e proteção dos dados de crianças e adolescentes. “Essa é uma das atribuições do Fórum Nacional da Infância e da Juventude (Foninj), instituído pelo CNJ e que designa o monitoramento de ações judiciais em que sejam partes ou interessados a criança e o adolescente na condição de vítima ou em situação de risco.”

O Foninj foi criado pela Resolução CNJ nº 231 e tem por finalidade elaborar estudos e propor medidas para coordenação, elaboração e execução de políticas públicas, no âmbito do Poder Judiciário, especialmente as iniciativas nacionais de aprimoramento da prestação jurisdicional na área da Infância e da Juventude.

Tipos de serviço

Outro aspecto importante para o bem-estar da criança e do adolescente no período da acolhida é o tipo de serviço de acolhimento. De acordo com o SNA, a maior parcela é de unidades institucionais, com 3.527. Elas abrigam mais de 29 mil meninos e meninas. Já as unidades do tipo familiar representam um número menor, com pouco mais de mil unidades e mais de 1,3 mil acolhidos.

Mesmo não representando o maior número de unidades, a assessora da Aconchego – Grupo de Apoio à Convivência Familiar e Comunitária, Karina Berardo, destaca que o modelo familiar é um avanço em termos de acolhimento. “A prioridade é viabilizar o retorno da criança ao convívio com a família de origem ou na impossibilidade encaminhamento para a adoção. A adoção é uma gotinha no oceano na acolhida. Nós temos é que resolver a situação daquela criança. Temos que investir cada vez mais na estrutura jurídica e de proteção social e também em capacitação. Temos que dar à infância prioridade absoluta.”

A assessora avalia que, embora tenha caminho para avanços, o Poder Judiciário tem conseguido implementar e manter iniciativas jurídicas enérgicas voltadas ao acolhimento de crianças e adolescentes. “O Judiciário se uniu mais e não quer deixar as coisas retroagirem. O CNJ, as Varas da Infância estão intensos, promovendo cursos EAD, audiências on-line, tudo para manter o que foi construído e avançar em mais frentes.”