Gravatá: MP Eleitoral solicita à Justiça envio de forças policiais federais para conter possíveis conflitos no dia das eleições

A Promotoria de Justiça da 30ª Zona Eleitoral (Gravatá) ajuizou, neste domingo (8), pedido de providências à Justiça Eleitoral com o objetivo de requisitar o envio de forças policiais federais para assegurar a regularidade da votação marcada para este domingo (15).

Conforme a promotora de Justiça Eleitoral Fernanda Henriques da Nóbrega, o município de Gravatá enfrenta um cenário de descumprimento das ordens judiciais, resoluções e leis por parte das coligações “A mudança continua” e “Frente Popular de Gravatá”.

A promotora aponta que, mesmo com a expedição de uma recomendação ministerial, no início de outubro, a fim de orientar os candidatos e coligações a respeitar as normas sanitárias e de prevenção à Covid-19, as práticas de campanha seguiram promovendo aglomerações de pessoas. As medidas foram reforçadas em reunião realizada no dia 7 de outubro, com a participação do MP Eleitoral, Justiça Eleitoral e representantes dos partidos.

As restrições aos atos de campanha foram intensificadas com a publicação da Resolução nº372/2019 do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), que proibiu comícios, passeatas, carreatas e outros tipos de eventos de campanha presenciais.

Porém, no entendimento do MP Eleitoral, o envio das forças policiais federais se justifica por causa do descumprimento das determinações das autoridades públicas e do acirramento da disputa eleitoral, que culminou com confronto físico no dia 24 de outubro, quando simpatizantes das mencionadas coligações se enfrentaram na praça Aarão Lins, no Centro de Gravatá.

“Muito já foi feito por esta Promotoria de Justiça e pelo Juízo Eleitoral no intuito de conter os desmandos praticados nesta campanha eleitoral, mas, com a continuidade do descumprimento da lei e decisões judiciais, falta a repressão, que compete às forças policiais realizar”, fundamentou Fernanda Henriques da Nóbrega, no texto do pedido encaminhado ao magistrado.

Com novo PDV, Caixa deve perder mais 7,2 mil bancários

A Caixa Econômica Federal deve perder mais 7,2 mil empregados até o final deste ano. Esta é a estimativa do próprio banco com o novo Programa de Desligamento Voluntário (PDV), cujo período de adesão começa nesta segunda-feira (9) e vai até o próximo dia 20.

Nos últimos seis anos, a estatal perdeu aproximadamente 17 mil bancários em todo o país. A empresa, que chegou a ter 101 mil trabalhadores em 2014, conta atualmente com cerca de 84 mil empregados. Confirmada a estimativa para este PDV, a perda de 7,2 mil profissionais, apenas com este programa, representará mais de 40% do total de desligamentos entre 2014 e este ano (17 mil).

“Especialmente nesta pandemia, estamos vendo a importância do banco público para o país”, destaca o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sérgio Takemoto, ao observar que a estatal é responsável pelo pagamento do auxílio emergencial e de outros benefícios sociais para mais de 100 milhões de pessoas (o que equivale à metade da população brasileira), além da concessão de crédito para diferentes perfis de empreendedores, duramente afetados pela crise econômica. “Os empregados da Caixa fizeram e continuam fazendo um trabalho essencial ao Brasil, mostrando que o banco é imprescindível. A falta de trabalhadores agrava não só a jornada diária dos bancários como também pode comprometer a qualidade da assistência à sociedade”, acrescenta.

O lançamento deste novo PDV é consequência da reforma da previdência, consolidada pela Emenda Constitucional 103. De acordo com a Caixa, os empregados que aderirem ao programa serão desligados entre os dias 23 deste mês e 31 de dezembro, com direito a um incentivo financeiro equivalente a 9,5 Remunerações Base (RB). “O banco tem que respeitar a decisão de quem tiver direito legal de continuar trabalhando. O empregado é que tem de analisar e decidir qual é o melhor momento dele se aposentar, conforme a lei”, alerta o presidente da Fenae. “Não pode haver pressão da empresa sobre o bancário que tem direito de continuar trabalhando”, completa Takemoto.

MENOS BANCÁRIOS E POSTOS DE ATENDIMENTO — Este ano, por determinação judicial, a Caixa contratou aproximadamente 300 aprovados no concurso de 2014. Contudo, o número está longe de ser o ideal, segundo apontam a Fenae e outras entidades representativas da categoria. Em razão do alto déficit de pessoal, a Federação e o movimento sindical atuam para que mais concursados de 2014 sejam convocados.

“As contratações são necessárias para a recomposição do quadro de empregados e para que a Caixa possa oferecer um atendimento ainda melhor à população, considerando o tamanho da demanda do banco”, defende Sérgio Takemoto.

No Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015, a direção da Caixa Econômica — por força de decisão da Justiça — se comprometeu a realizar duas mil contratações. Os 300 novos bancários foram convocados no último mês de maio para atuarem no Norte e no Nordeste. As outras regiões ainda aguardam o atendimento das reivindicações para o aumento do quadro de pessoal.

Além da falta de empregados, o banco ainda fechou 713 postos de trabalho, em doze meses, de acordo com dados da Caixa Econômica relativos ao 1º trimestre deste ano. “Esses enxugamentos produzem impacto direto na ponta: os bancários com sobrecarga de trabalho e a população sofrendo com as filas registradas no pagamento do auxílio e de outros benefícios, por exemplo”, ressalta o presidente da Fenae.

O PDV — Ficaram de fora deste PDV os bancários alcançados pela Emenda Constitucional 103 nos termos da normatiza “RH 229”. Entre eles, os trabalhadores que se aposentaram entre 13 de novembro de 2019 e 5 de novembro deste ano e aqueles com 75 anos ou mais de idade.

No entendimento da coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt, os maiores de 75 anos não deveriam ser excluídos do programa. “Isto porque não existe uma lei complementar que trate especificamente sobre o assunto”, afirma.

A CAIXA — A Caixa Econômica Federal é a principal operadora e financiadora de políticas públicas sociais, além de geradora de emprego, renda e desenvolvimento para o país. Além das agências, lotéricas e correspondentes bancários espalhados por todo o país, a Caixa chega à população de locais remotos por meio de unidades-caminhão e agências-barco.

A estatal oferece as menores taxas para a compra da casa própria e facilita o acesso a benefícios diversos para os trabalhadores, taxas acessíveis às parcelas mais carentes da população e recursos para o Financiamento Estudantil (Fies), entre outros.

Cerca de 70% do crédito habitacional é feito pela Caixa Econômica e 90% dos financiamentos para pessoas de baixa renda estão na Caixa. Além de moradias populares — como as do programa Minha Casa Minha Vida — o banco público também investe na agricultura familiar e nas micro e pequenas empresas.

Caruaru: 94,92% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que até esta segunda (9) 94,92% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus.

O número de testes realizados subiu para 31.472 dos quais 11.244 foram através do teste molecular e 20.228 do teste rápido, com 10.182 confirmações para à Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 20.928.

Também já foram registrados 41.287 casos de síndrome gripal, dos quais 2.869 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

Célia Sales recebe visita de Armando Monteiro e Ricardo Teobaldo

A candidata à reeleição para a Prefeitura de Ipojuca, Célia Sales (PTB), recebeu hoje para um almoço o ex-senador Armando Monteiro (PTB) e o presidente estadual do Podemos, Ricardo Teobaldo. Ambos aproveitaram para reforçar suas crenças na vitória da petebista nas eleições do próximo domingo, dia 15 de novembro.

“É uma alegria estar ao lado da atual e futura prefeita de Ipojuca. Célia se credenciou para renovar esse compromisso com Ipojuca porque trabalhou com seriedade, enfrentou e venceu as dificuldades e manteve esse vínculo de confiança com a população. Temos a certeza que ela vai receber mais essa manifestação de apoio do povo ipojucano”, ressaltou Armando Monteiro.

Para o presidente estadual do Podemos, Ricardo Teobaldo, é muito bom chegar nessa reta final da campanha e ver que o povo de Ipojuca aprovou seu trabalho. “Nenhum prefeito do município conseguiu o tanto de recursos que Célia conseguiu para a cidade através de nosso trabalho em Brasília como deputado federal. Ipojuca não quer interromper esse ciclo de crescimento e desenvolvimento que a prefeita vem implantando aqui. A vitória será consagrada no próximo domingo”.

Célia Sales agradeceu o trabalho dos dois líderes em prol de Ipojuca e mostrou sua confiança na vitória de domingo. “A população tem mostrado claramente que está com a família 14. Temos que continuar cuidando das pessoas e parcerias como a que mantemos com Armando e Teobaldo são importantes para esse trabalho”, reforçou.

Ao lado da candidata estavam a sua vice, Patrícia de Leno, que também é presidente municipal do Podemos, o deputado estadual Romero Sales Filho, além do presidente municipal do PTB, Puran Medeiros.

Pesquisa Folha/Ipespe: João Campos permanece na liderança das eleições do Recife

Na terceira rodada da pesquisa eleitoral para a Prefeitura do Recife, realizada pela Folha de Pernambuco e o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) e divulgada nesta segunda-feira (9), João Campos (PSB) mantém a liderança com 31% das intenções de votos. Na segunda colocação aparecem empatados tecnicamente no limite da margem de erro, Marília Arraes (PT) e Mendonça Filho (DEM), com 22% e 16%, respectivamente. O democrata também está empatado tecnicamente com a Delegada Patrícia (Podemos), que registra 13%. Considerando apenas os votos válidos (excluídos brancos e nulos), João aparece com 36% das menções, Marília tem 25%, Mendonça registra 19% e Patrícia fica com 15%.

Depois deles, Coronel Feitosa (PSC) aparece com 2% – mesmo percentual de votos válidos. Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), Carlos Andrade Lima (PSL) e Charbel (Novo) têm 1%. Nos votos válidos os três candidatos também apresentam 1%. Thiago Santos (UP) e Cláudia Ribeiro (PSTU) registram 0%. Os entrevistados que afirmaram votar em branco, nulo ou em nenhum somam 10%. Por fim, os recifenses que não sabem ou não opinaram somam 3%. A margem de erro máximo estimada do estudo é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, com a utilização de um intervalo de confiança de 95,45%.

No levantamento anterior, João Campos registrou 33% e Marília Arraes, 18%. Já Mendonça e Patrícia mantiveram os seus percentuais, 16% e 13%, respectivamente. Coronel Feitosa, Charbel, Marco Aurélio Meu Amigo e Thiago tinham 1%. Carlos Andrade Lima e Cláudia Ribeiro estavam com 0%. Os brancos, nulos e nenhum eram 10%. Não sabem ou não responderam, 6%.

O levantamento, registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo PE-08844/2020, foi realizado nos dias 6 e 7 de novembro de 2020. Para isso, foi extraída aleatoriamente uma amostra municipal de 800 entrevistados.

Segundo turno
O levantamento Ipespe/Folha de Pernambuco também questionou aos entrevistados em quem eles votariam em simulações de segundo turno. Em uma disputa entre João Campos e Marília Arraes, o socialista teria 43% e a petista 38%. Neste cenário, os eleitores que afirmam votar em branco, nulo ou em nenhum dos prefeituráveis somam 18%. Os que não sabem ou não responderam são 1%.

Já numa decisão entre João Campos e Mendonça Filho, o socialista venceria a disputa com 46%. O democrata teria 36%. Já os que votariam em branco, nulo ou em nenhum são 17%. Não sabem ou não responderam, 1%.

Mendonça Filho também perderia se estivesse disputando a Prefeitura do Recife com Marília Arraes. A petista teria 47% e o democrata 36%. Brancos, nulos ou nenhum são 17% e não sabem ou não responderam 1%.

Numa simulação entre João Campos e a Delegada Patrícia, ele seria eleito com folga: 52% dos votos contra 27% da candidata do Podemos. Os recifenses que declararam votar em brancos, nulo e em nenhum dos postulantes são 21% e os que não sabem ou não responderam, 1%

Na hipótese de um embate entre a Delegada Patrícia e Marília Arraes, a petista ganharia o pleito com vantagem: 53% contra 29% da delegada. Brancos, nulos e nenhum, 17% e não sabe ou não respondeu 1%.

Por fim, em uma disputa entre a Delegada Patrícia e Mendonça Filho, o democrata seria eleito com 46%. A delegada teria 26% – mesmo percentual dos votos em branco, nulo ou nenhum são 26%. Já os que não sabem ou não responderam somam 2% nesta simulação.

Confira os resultados detalhados da pesquisa na edição desta sexta-feira (23) da Folha de Pernambuco. Você também pode acessar pelo flip através do Portal da Folha de Pernambuco.

Folhape

Biden se concentra na transição sem que Trump reconheça a derrota eleitoral

Depois de comemorar sua vitória sobre Donald Trump, Joe Biden se concentrou nos preparativos para sua chegada à Casa Branca em 73 dias, com o combate à pandemia como prioridade, enquanto o presidente republicano reiterou a recusa em aceitar os resultados.

O democrata recebeu os parabéns de várias lideranças de todo o mundo – com exceções como México e Brasil -, mas Trump continua sem conceder a vitória, alegando “fraude” na eleição, sem apresentar provas.

“Desde quando a mídia constrangedora dominante (utilizando um jogo palavras) decide o próximo presidente?”, questionou Trump em um tuíte.

Trump planeja redobrar a ofensiva judicial para desafiar os resultados durante a semana, informou o advogado Rudy Giuliani, que citou “muita evidência” de fraude. Mas parece que as ações não devem ter impacto e foram ignoradas pelos eleitores democratas, que comemoram desde sábado a vitória de Biden. O ex-presidente republicano George W. Bush ligou para Biden para felicitá-lo por uma eleição, que classificou de “honesta” e com um resultado “claro”.

Biden e a vice-presidente eleita, Kamala Harris, publicaram no site BuildBackBetter.com os detalhes do plano de transição, que destaca quatro temas: a luta contra a covid-19, a recuperação econômica, a equidade racial e a mudança climática. “A equipe que está sendo formada vai enfrentar os desafios já no primeiro dia”, afirma a mensagem, em referência a 20 de janeiro, o dia da posse.

A pandemia de covid-19 – que matou mais de 237.000 pessoas nos Estados Unidos – estará no centro das ações de Biden como presidente eleito.

Nesta segunda-feira, ele formará um grupo de especialistas para desenvolver um plano nacional de combate ao vírus que poderá ser implantado a partir do mesmo dia em que assumir o poder, no dia 20 de janeiro.

Outro eixo importante é a promessa de cancelar o processo de retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS), lançado por Trump, e voltar ao Acordo do Clima de Paris para limitar as emissões que causam as mudanças climáticas.

Além disso, o democrata prometeu anular o decreto republicano de imigração que proíbe a entrada no país de cidadãos de vários países muçulmanos.

Incerteza sobre maioria no Senado
A atitude de Trump nos próximos dias pesará na capacidade de Biden de atuar antes de 20 de janeiro. Biden e Harris – a primeira mulher a se tornar vice-presidente do país – devem começar a trabalhar na composição de seu gabinete, que deve dar às mulheres e às minorias um lugar de destaque.

Em sintonia com seu discurso de unidade, especula-se também sobre a inclusão de representantes da extrema esquerda de seu partido, sem esquecer os centristas e talvez até alguns republicanos. Mas essa decisão está sujeita à forma como o Senado será formado e esses resultados ainda não estão completos.

Nesta legislatura que termina, os republicanos detêm a maioria no Senado com 53 dos 100 assentos. Nesta eleição, em que 35 cadeiras foram renovadas, os democratas perderam uma e obtiveram duas dos republicanos.

No entanto, a contagem dos votos em dois estados ainda precisa ser concluída e na Geórgia um segundo turno será necessário porque nenhum dos candidatos atingiu o índice necessário para ser eleito. A eleição será realizada no dia 5 de janeiro, juntamente com a eleição do segundo senador por este estado.

O Senado será crucial na resposta à aguda crise econômica causada pela covid-19 que deixou milhões de desempregados e danos profundos à economia dos Estados Unidos.

Antes das eleições, a Câmara dos Representantes dominada pelos democratas e o governo não chegaram a um acordo para lançar um novo plano de ajuda para complementar o pacote de US$ 3 trilhões aprovado em março.

Diante das poucas chances de chegar a um acordo antes da mudança de comando, essas negociações seriam um primeiro teste para o governo Biden se os republicanos mantiverem a maioria no Senado. Também permitiria que os republicanos bloqueassem as indicações para o novo governo.

AMLO e Bolsonaro não parabenizam Biden
Muitos líderes mundiais ignoraram os recursos republicanos apresentados por Trump à Justiça e parabenizaram Biden por sua vitória, com duas notáveis exceções na América Latina: os presidentes do México, Andrés Manuel López Obrador, e de Jair Bolsonaro.

López Obrador indicou que aguardará a resolução das “questões jurídicas” para se pronunciar e Bolsonaro simplesmente ficou em silêncio.

Michael Shifter, presidente do Diálogo Interamericano com sede em Washington, afirmou que é difícil entender por quê López Obrador se negou a felicitar Biden como presidente eleito. “É verdade que AMLO se deu surpreendentemente bem com Trump”, disse o analista à AFP, que chamou a postura de “míope e autodestrutiva”.

Para Shifter, a decisão de Bolsonaro é mais compreensível porque ele e Trump tiveram uma grande “afinidade ideológica e de temperamento”, mas é igualmente “míope”.

Nos Estados Unidos, os políticos republicanos ativos não romperam as fileiras – exceto os habituais rebeldes, como o senador e ex-candidato à presidência Mitt Romney.

O invluente senador republicano Lindsey Graham pediu a Trump, no canal Fox, que não reconheça a derrota. “Trump não perdeu. Senhor presidente, não ceda, lute muito”, acrescentou.

AFP

Jovem de 18 anos é encontrada morta em apartamento

Uma jovem de 18 anos foi encontrada morta dentro de um apartamento em Candeias, Jaboatão dos Guararapes, na sexta-feira (6).

De acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil neste sábado (7), a jovem apresentava lesões na região do pescoço e face.

Em nota, o órgão informou que o homicídio está sendo investigado pelo Departamento de Homicidios e Proteção a Pessoa (DHPP). Foi também um inquérito policial para apurar o caso, identificar o autor e a motivação do crime.

Corpo de Vanusa é velado em São Paulo em cerimônia privada

O corpo da cantora Vanusa é velado na manhã desta segunda (9), no Funeral Arce Morumbi, na zona sul de São Paulo. Apenas familiares e amigos próximos podem participar por causa dos protocolos de saúde e distanciamento social impostos pela pandemia do novo coronavírus. Filhos da cantora, Rafael Vannucci, Aretha Marcos e Amanda Marcos chegaram juntos ao velório.

O sepultamento da artista será às 16h no Cemitério de Congonhas, também restrito à família. Vanusa morreu no domingo (8), aos 73 anos, na casa de repouso onde vivia em Santos. A causa da morte informada foi insuficiência respiratória.

Rafael Vannucci se manifestou na tarde de domingo (8) sobre a morte da mãe. “Muito obrigado a cada mensagem, cada oração! Gratidão! Minha guerreira partiu! Deus te receba de braços abertos, minha mãe! Orgulho de você!”, escreveu Vannucci, em vídeo publicado em seu perfil no Instagram.

Em trecho da gravação, ele agradece novamente: “Passando aqui neste dia muito difícil, complicado, mas não poderia deixar de agradecer a tanto carinho de vocês, tantas mensagens, tantas orações que foram feitas pela minha mãe. Muito obrigado, minha gratidão a cada um de vocês.”

Vanusa Santos Flores chegou a ficar internada por 32 dias no Complexo Hospitalar dos Estivadores, na cidade do litoral paulista, e saiu em outubro. Segundo a assessoria de imprensa de Vanusa, um enfermeiro percebeu, por volta das 5h30, que a cantora estava sem batimentos cardíacos.

“Ontem ela teve um dia muito feliz com a visita da Amanda, a filha mais velha. Cantou, brincou, riu, se alimentou bem”, informou em nota divulgada à imprensa. “Nos últimos anos Vanusa teve depressão, problemas gerados pelo uso de medicamentos tarja preta em excesso, o que a deixaram muito debilitada.”

Alguns artistas usaram as redes sociais para lamentar a morte da cantora. “Minha amiga linda. Só quero lembrar de você assim. Você foi minha inspiração como mulher. Independente, determinada, livre e que viveu de verdade. A primeira música que eu aprendi a cantar foi ‘Manhãs de Setembro’. Com certeza você está sendo recebida por Deus como você merece. Amo você. Rafael Vannucci conte comigo”, escreveu Gretchen, em seu perfil no Instagram.

“Vanusa nos deixa nessa manha de domingo! Que o Espirito Santo de Deus console o coracao de cada familiar! Rafa Vannucci receba meu abraco e carinho nesse momento delicado!”, publicou Maria Maravilha em seu perfil no Instagram com um vídeo antigo em que as duas estão juntas.

“Em Paz! Minha querida! Grata por encantar nossa música! Ricardo e eu seremos eternamente gratos!, escreveu a cantora Angela Ro Ro. “Que pena, descanse em paz rainha Vanusa, que Deus te receba de braços abertos e ampare aos seus familiares aqui”, disse Buchecha, em seu perfil no Twitter.

Folhapress

Além de Bolsonaro, Rússia, China e México ainda não parabenizaram Biden

O presidente Jair Bolsonaro durante o lançamento do programa Voo Simples, no Palácio do Planalto.

Na contramão de outras lideranças mundiais, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) manteve o silêncio sobre a vitória de Joe Biden, declarado presidente eleito dos EUA.

Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e do México, Andrés Manuel Lopez Obrador, e o dirigente da China, Xi Jinping, também não parabenizaram Biden, mas ao menos apresentaram suas justificativas.

Nesta segunda-feira (8), o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, falou em nome de Putin e disse que o presidente russo está pronto para trabalhar com qualquer líder dos EUA, mas optou pela cautela antes de parabenizar Biden.

“O presidente Putin disse repetidamente que mostrará respeito por qualquer escolha que o povo americano fizer”, disse Peskov. “Vocês podem ver que existem certos procedimentos legais que foram anunciados pelo atual presidente [Donald Trump]. É por isso que as situações são diferentes e, portanto, achamos apropriado esperar por um anúncio oficial.”

AMLO, do México, apresentou argumento semelhante. Disse que não pode reconhecer Biden como presidente eleito até que todos os processos judiciais que questionam a apuração da eleição nos EUA sejam terminados. O mexicano chamou sua postura de “politicamente prudente” e disse ter boas relações tanto com Trump quanto com Biden.

A China, que vive uma espécie de guerra fria 2.0 com os EUA de Trump, também escolheu esperar. “Percebemos que Biden declarou vitória eleitoral”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, em uma entrevista coletiva nesta segunda. “Entendemos que o resultado da eleição presidencial dos EUA será determinado de acordo com as leis e procedimentos dos EUA.”

Das quatro lideranças, apenas a brasileira não disse o que pensa sobre os resultados que indicam que Biden será o novo ocupante da Casa Branca. Bolsonaro, entretanto, deixou claro que sua torcida sempre foi para Trump.

Folhapress

Ex-presidente Evo Morales volta à Bolívia, após um ano de exílio

Bolivian ex-president Evo Morales offers a press conference in Buenos Aires on October 19, 2020 a day after Bolivia held presidential elections with his hand-picked candidate Luis Arce winning the vote. – Exiled former president Evo Morales on Monday signaled his intention to return to Bolivia after his leftist heir Luis Arce’s sweeping presidential election victory. Arce, a former economy minister under Morales, claimed victory in Sunday’s election after exit polls suggested a crushing victory over centrist rival Carlos Mesa. (Photo by Juan MABROMATA / AFP)

O ex-presidente Evo Morales voltou à Bolívia nesta segunda-feira, um dia após a posse de Luis Arce e um ano de exílio, quase todo na Argentina, cujo presidente Alberto Fernández o acompanhou até a fronteira, constataram jornalistas da AFP.

“Muito obrigado, irmão Alberto. Parte da minha vida continua na Argentina”, disse Morales antes de cruzar a pé a ponte que liga a cidade argentina de La Quiaca à cidade boliviana de Villazón.

AFP