Câmara pode votar projeto que autoriza funcionamento da CCJ e do Conselho de Ética

A Câmara dos Deputados poderá votar na quarta-feira (9) projeto de resolução que permite o funcionamento de algumas comissões e do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar durante o estado de calamidade pública da Covid-19. A sessão do Plenário está marcada para as 10h30.

O Projeto de Resolução 53/20, da Mesa Diretora, permite o uso do Sistema de Deliberação Remota (SDR) pelas comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ); de Finanças e Tributação (CFT); de Fiscalização Financeira e Controle; e pelo Conselho de Ética.

Segundo a Mesa, a continuidade dos trabalhos legislativos, possibilitada pelo SDR, “mostrou a necessidade da eventual retomada das reuniões das comissões para deliberar sobre matérias inadiáveis”.

Pelo projeto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também poderá autorizar o funcionamento de outras comissões permanentes ou temporárias a depender de condições técnicas e operacionais e da evolução da pandemia de Covid-19, ouvido o Colégio de Líderes.

Nas reuniões, os colegiados deverão observar critérios de distanciamento social, permitindo-se a presença nos plenários de um máximo de 25% dos integrantes.
Entre os temas que poderão ser tratados por essas comissões destacam-se a reforma administrativa (PEC 32/20) pela CCJ e eventual denúncia contra a deputada Flordelis (PSD-RJ) pelo Conselho de Ética.

A proposição permite ainda que, se a Mesa do Congresso Nacional autorizar, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) use o SDR para funcionar. A comissão precisa analisar os projetos da Lei Orçamentária Anual (LOA – PLN 28/20) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO – PLN 9/20).

Incentivos a montadoras
Os deputados podem votar ainda a Medida Provisória 987/20, que prorroga o prazo para empresas automotivas instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País apresentarem projetos de novos produtos para contarem com crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

A MP original prorroga o prazo de 30 de junho até 31 de agosto deste ano, mas o parecer do relator, deputado André de Paula (PSD-PE), fixa o prazo em 31 de dezembro de 2020.

O crédito poderá ser usado para descontar o valor a pagar a título de PIS e Cofins em vendas realizadas entre 1º de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2025. Durante esse período, as empresas precisam respeitar patamares mínimos de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica na região.

O relator propõe as mesmas datas para o benefício fiscal criado pela Lei 9.826/99, que prevê crédito presumido de 32% do IPI.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

PF cumpre mandados contra acusados de fraudar auxílio emergencial

A Polícia Federal prende o banqueiro Eduardo Plass em nova etapa da Operação Hashtag, desbodramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.

A Polícia Federal cumpre hoje (8) dois mandados de prisão e cinco de busca e apreensão, na capital paulista, contra um grupo acusado de fraudar ao menos 45 auxílios emergenciais.

Segundo as investigações, o grupo alterava os dados de pessoas que teriam direito ao benefício no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) com o auxílio de funcionários públicos. Assim, os cartões que permitem o saque do auxílio emergencial eram enviados a endereços determinados pelo grupo e sacados pelos fraudadores.

A quadrilha contava ainda, de acordo com a Polícia Federal, com a colaboração de uma funcionária de uma casa lotérica na zona sul paulistana, que fazia o cadastro das senhas para ter acesso ao dinheiro.

As interceptações telefônicas feitas pela polícia mostram ainda que o grupo atuava há cerca de quatro anos, fraudando outros benefícios sociais, como seguro-desemprego e Bolsa Família.

Agência Brasil

Mercado financeiro prevê queda da economia em 5,31% este ano

A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano foi ajustada de 5,28% para 5,31%. A estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – está no boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para o próximo ano, a expectativa é de crescimento de 3,50%, a mesma previsão há 15 semanas consecutivas. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB.

Inflação
As instituições financeiras consultadas pelo BC alteraram a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 1,77% para 1,78%, neste ano.

Para 2021, a estimativa de inflação permanece em 3%, há 12 semanas consecutivas. A previsão para 2022 e 2023 também não teve alteração: 3,50% e 3,25%, respectivamente.

A projeção para 2020 está abaixo do piso da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.

Para 2021, a meta é 3,75%, para 2022, 3,50%, e para 2023, 3,25%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, em cada ano.

Selic
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 2% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2020 em 2% ao ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 2,88% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é 4,5% ao ano e para o final de 2023, 5,75% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Dólar
A previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 5,25, ao final deste ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5.

Agência Brasil

Pernambuco registra 170 novos casos e 20 óbitos por Covid-19

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta terça-feira (8), 170 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 24 (14%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e os outros 146 (86%) são leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar. Agora, Pernambuco totaliza 132.590 casos confirmados, sendo 25.613 graves e 106.977 leves.

Também foram confirmados 20 óbitos, ocorridos desde o dia 15 de julho. Do total de mortes do informe de hoje, 10 (50%) ocorreram neste mês de setembro, sendo 3 registradas no dia de ontem (segunda, 07/09), 4 em 06/09 e 2 em 05/09 e 1 em 04/09. Os outros 10 registros (50%) ocorreram entre os dias 15/07 e 24/08. Com isso, o Estado totaliza 7.741 óbitos pela Covid-19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.

Diario de Pernambuco

Pandemia elevou preços de medicamentos para os hospitais em até 92,6%

A pandemia da Covid-19 levou a um aumento de até 92,6% nos preços dos medicamentos adquiridos pelos hospitais de março a julho deste ano. Os dados são de uma pesquisa inédita realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) em parceria com a Bionexo. O instituto criou um índice para calcular o preço dos medicamentos hospitalares, o IPM-H (Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais).

Na avaliação geral, o aumento foi de 16,44% de março a julho. Isso porque a pesquisa, que levou em consideração mais de 1.500 tipos de medicamentos, avalia produtos tão distintos como remédios para dor de cabeça até aqueles que atuam em órgãos e sistemas diretamente afetados pelo coronavírus.

Os medicamentos que mais tiveram alta nesse período foram utilizados no tratamento de pacientes com Covid-19 para ajudar no sistema cardiovascular (+92,6%), sistema nervoso (+66%) e aparelho digestivo e metabolismo (+50,4%). Outros remédios indiretamente usados no tratamento de pacientes, mas que tiveram aumento expressivo, foram aqueles para o sistema hormonal (+21,8%) e para músculos e ossos (+18,2%).

Para calcular o índice, os pesquisadores utilizaram a base de dados da empresa de soluções digitais em saúde Bionexo, cuja rede conta com mais de 20 mil fornecedores de medicamentos e suprimentos hospitalares no Brasil, Argentina, Colômbia e México.

Monitorando as transações realizadas entre hospitais e fornecedores nos últimos doze meses, os pesquisadores observaram um aumento no período de março a julho, justamente quando teve início e se agravou a pandemia da Covid-19 no país. Em todo o período, o aumento foi de 19,83%. Observando mês a mês, os autores chegaram a um índice cujo uso pode ajudar a pautar decisões dos administradores de hospitais na compra de medicamentos, bem como repassar aos fornecedores qual a atual demanda para cada tipo de medicamento.

Para o coordenador de pesquisas da Fipe e um dos autores do estudo, Bruno Oliva, é a primeira vez que uma base de referência para preços de medicamentos hospitalares é calculada no Brasil. “A Fipe trabalha com esse tipo de informação há bastante tempo e esse é mais um passo em trazer informação a um setor específico, nesse caso o de hospitais.”

Agora, diferentemente de outros índices calculados que avaliam as alterações nos preços ano a ano, o IPM-H é calculado mensalmente. Segundo Rafael Barbosa, CEO da Bionexo, a cada 1,5 segundo são realizadas transações entre fornecedores e administradores de hospitais, e essas informações ficam todas registradas na plataforma.

A atualização dos preços é constante, e permite avaliar em tempo real a oferta e demanda e poder ter uma informação mais correta do preço. “Essa nova informação é uma ferramenta importante pois dá ao setor uma referência mensal. Se um gestor precisa comprar um medicamento e vê que o preço no mês anterior estava 50% mais baixo, caso ele não tenha necessidade imediata, pode aguardar um pouco”, afirma.

Os dados começaram a ser levantados em dezembro de 2014, mas o índice só foi concluído agora. Olhando de modo mais geral a mudança de preço, fica evidente a interferência da pandemia no preço dos medicamentos hospitalares.

Na visão de Oliva, são dois fatores que explicam esse aumento. “Existe um componente que é a variação do câmbio, que afeta drasticamente o preço dos medicamentos principalmente aqueles que são importados ou produzidos com insumos importados”, diz. O dólar se valorizou quase 16% e março ao fim de julho frente ao real. “Outro componente foi o aumento brusco da demanda de medicamentos devido à Covid-19, em especial aqueles relacionados ao tratamento de pacientes graves internados com a doença.”

Agora no último mês de julho, para o qual os pesquisadores têm dados finalizados -não há ainda informações para agosto-, houve uma leve desaceleração. A taxa variou apenas +1,74%, frente à +4,58% no mês anterior, que pode em parte estar relacionada a uma queda no número de internações no país e em parte a uma maior organização do setor de fornecimento de medicamentos.

Em agosto, a taxa de óbitos pela doença começou a desacelerar no pais, embora permaneça alta. Os autores dizem acreditar que com o índice em mãos virá muito mais transparência para o setor, inclusive para hospitais que possuem demandas distintas.

Barbosa vê ainda uma outra vantagem do índice: auxiliar o poder público na criação de políticas públicas em saúde e gestão a longo prazo. “No início da pandemia, a demanda global por medicamentos e insumos foi alta, e durante os meses mais graves na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil, com a Ásia produzindo apenas internamente, houve uma corrida por remédios, o que gerou uma demanda muito agressiva”, ressalta ele, aludindo ao período em que se chegou a travar até disputas geopolíticas e comerciais por insumos.

“Isso nos mostra também que ficar totalmente dependente de uma produção externa não é viável. Seguramente o setor nacional vai se preparar, vai expandir a produção e espero que a gente leve isso para a frente como uma questão de segurança nacional.”

O índice IPM-H não reflete a variação dos preços de medicamentos vendidos em farmácias para o consumidor final. Ele também não é uma medida de variação de custos de tratamentos em hospitais ou planos de saúde, que envolvem outros gastos, como equipamentos, recursos humanos e demais materiais.

Folhapress

Morre gerente de Necrópole de Caruaru

Faleceu na manhã de ontem (07), em Caruaru, o gerente municipal de Necrópole, Geraldo Clemente. Com 69 anos, Geraldo vinha lutando contra um câncer. O corpo de Geraldo foi sepultado, na tarde da segunda, no Cemitério Parque dos Arcos.

A Prefeitura de Caruaru lamentou, através de nota, a morte de Geraldo. “É com bastante tristeza que a Secretaria de Serviços Públicos de Caruaru recebe a notícia do falecimento de Geraldo Clemente. Há mais de 30 anos atuando no serviço público municipal, Geraldo atuava como gestor dos cemitérios públicos da cidade. À família e aos amigos, a Sesp registra os mais sinceros sentimentos e desejos de força nesse momento de dor”.

Confira a programação de aulas remotas para alunos da Rede Municipal de Ensino de Caruaru desta semana

Durante toda a semana, estudantes da rede municipal de Caruaru têm acesso às aulas remotas transmitidas pela TV Câmara, canal 22.2. O conteúdo é exibido de segunda a sexta-feira a partir das 7h30, para estudantes da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e da EJA. Aos sábados, são veiculadas as aulas do Cursinho Popular Edilson de Góis, das 14h às 15h.

O material disponibilizado na programação da TV Câmara tem tradução em Libras. Durante o mês de setembro, alunos e educadores terão acesso a um curso de libras dentro da programação. Os estudantes são acompanhados diariamente pelos profissionais das escolas.

PLATAFORMAS DIVERSAS

Durante o período de pandemia do novo coronavírus, os estudantes podem desenvolver atividades através de site, videoaulas no Youtube, aulas na TV Câmara e apostilas impressas. Contando com apoio de parceiros, o intuito é adequar o ensino a cada realidade. Confira as opções:

Site – https://caruaru.pe.gov.br/
YouTube – https://www.youtube.com/PrefeituradeCaruaruOficial
TV Câmara – Canal 22.2 (usando antena do tipo UHF)
Escola Mais Caruaru – https://www.escolamais.com/caruaru

PROGRAMAÇÃO

Terça-feira (08/09)
Educação Infantil – O que é um Vírus e o Sentimento Medo – Parte 1
Anos Iniciais – Língua Portuguesa
1° ano – Gênero textual – Parlenda
2° ano – Gênero textual – Lista
3° ano – Gênero textual – Lenda
4° ano – Gênero textual – Notícia
5° ano – Gênero textual – Notícia
Aula de libras – Setembro Azul, o que tem de especial?

6° ano
Matemática – Polígonos: Definição e classificação
Língua Inglesa – Cognato e Falso Cognato

7° ano
Matemática – Grandezas inversamente proporcionais
Língua Inglesa – Simple Past – Verb To Be

8°ano
Matemática – Grandezas diretas e inversas ao mesmo tempo
Língua Inglesa – Falsos Cognatos

9°ano
Matemática – Potências com expoente negativo
Língua Inglesa – Recursos Visuais

Quarta-feira (09/09)
Educação Infantil – O que é um Vírus e o Sentimento Medo – Parte 2
Anos Iniciais – Matemática
1° ano – Números – Aula 1
2° ano – Medidas de massa – Aula 1
3° ano – Sólidos geométricos
4° ano – Números
5° ano – Fração e números decimais – Aula 1

Aula de libras – Aprendendo o alfabeto do português em Libras

6° ano
Ciências – Sistema nervoso: células e funções
Educação Física – Ginástica de condicionamento físico membros superiores
Ensino Religioso – Ensinamentos da escrita – Aula 3

7° ano
Ciências – Cerrado, Caatinga e Pantanal
Educação Física – Ginástica de condicionamento físico membros inferiores
Ensino Religioso – Lideranças religiosas – Aula 3

8°ano
Ciências – Doenças Sexualmente Transmissíveis: conhecer para se prevenir
Educação Física – Ginástica de conscientização corporal
Ensino Religioso – Identidade humana – Aula 3

9°ano
Ciências – Tecnologia da comunicação
Educação Física – Ginástica de Conscientização corporal
Ensino Religioso – Reencarnação e ressurreição – Aula 3

Quinta-feira (10/09)
Educação Infantil – Cultura Brasileira – Parte 1
Anos Iniciais – Língua Portuguesa
1° ano – Gênero textual – Parlenda (Atividades) – 2
2° ano – Gênero textual – Receita e cardápio – 2
3° ano – Gênero textual – Poema – 2
4° ano – Gênero textual – Notícia (Atividades) – 2
5° ano – Gênero – Notícia – Correção de atividade

Aula de libras – Como cumprimentar um surdo

6° ano
Matemática – Triângulos e seus elementos
Geografia – Tecnologias aplicadas à cartografia

7° ano
Matemática – Grandezas diretas e inversas ao mesmo tempo
Geografia – Nordeste: Características econômicas

8°ano
Matemática – Dízimas Periódicas e não-periódicas
Geografia – Os conflitos na África

9°ano
Matemática – Potências com expoente fracionário
Geografia – Fluxos Financeiros: O capital sem Pátria

Sexta-feira (11/09)
Educação Infantil – Cultura Brasileira – Parte 2
Anos Iniciais – Matemática
1° ano – Números – Aula 2
2° ano – Medidas de capacidade – Aula 2
3° ano – Planificação dos sólidos geométricos – 2
4° ano – Geometria
5° ano – Gênero – Problemas com as quatro operações: Adição, subtração, multiplicação e divisão

Aula de libras – Pronomes em Libras

6° ano
Língua Portuguesa – Regras básicas de pontuação

7° ano
Língua Portuguesa – Preposição

8°ano
Língua Portuguesa – Formação de palavras: outros processos

9°ano
Língua Portuguesa – Textos opinativos e informativos
Especial História – 6° ao 9° ano – A independência do Brasil

UniFavip oferece atendimento gratuito de fisioterapia respiratória pós-Covid-19

Com o intuito de realizar a reabilitação respiratória de pessoas que tiveram a Covid-19, o Centro Universitário UniFavip está oferecendo gratuitamente atendimento de fisioterapia respiratória. Os atendimentos acontecem de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, na clínica-escola do curso de fisioterapia, no próprio campus da instituição.

“Nosso atendimento é feito com foco exclusivo nas pessoas que tiveram a Covid-19 e já estão curadas, mas ficaram com alguma sequela decorrente da doença, como a dificuldade para respirar, onde faremos a expansão pulmonar que esses pacientes precisam, por exemplo. Tudo será feito pelos nossos alunos da clínica-escola de fisioterapia, sob a supervisão dos preceptores de estágio, que também são professores do curso e profissionais da área”, destacou o coordenador do curso de fisioterapia Wlaldemir Santos.

Os interessados em ter acesso ao serviço precisam agendar um horário, através dos telefones 81 3725-0335 ou 81 3727-4721. Outra opção de agendamento é pelo WhatsApp (81) 99261-2448. Os atendimentos são feitos respeitando o distanciamento e os protocolos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), devido à pandemia do cornavírus. Portanto, é obrigatório o uso de máscara para adentrar no UniFavip e durante todo atendimento.

Serviço
Fisioterapia respiratória pós-Covid-19
Local: UniFavip
Dias: segunda a sexta-feira
Horário: 8h às 18h
Agendamento grauito: 81 3725-0335 / 81 3727-4721 / 99261-2448

Artigo: Ou você é ponto com ou você não é nada

*Por Cr.Andrade

A revolução digital chegou, e faz tempo que a gente escuta isso. No início dos anos 2000, a internet era um universo recém-descoberto, com muito a ser explorado, no entanto, as inovações vieram de maneira gradativa, aos poucos, até serem “empurradas” pela mais recente avalanche mundial chamada de Coronavírus.

A pandemia, que se instalou mundialmente, tornou as doses de tecnologia, antes homeopáticas, em doses cavalares. Não tem mais volta! A internet e o mundo dos negócios deram passos largos nos últimos seis meses, muito evidenciados pela forma de comunicar. Se o estabelecimento ficou fechado por conta das recomendações de isolamento e distanciamento social impostos pela quarentena, mas ainda assim necessitava garantir renda e faturamento, viu na internet um porto para ancorar o seu barco.

Em seis meses, os negócios no mundo virtual expandiram. Quem não estava na rede, tratou de migrar e de encontrar no www mais um apoio para o seu faturamento. Nesse curto período de tempo, estima-se que o marketing digital tenha dado um salto entre 10 e 20 anos, estar na internet adiantou o processo da transformação digital que já estava acontecendo, e vai ser muito mais evidente daqui para a frente.

Ter um site e marcar presença na internet, por exemplo, não é mais algo facultativo. É condição sine qua non. Hoje, mais do que nunca, todos os canais devem ser explorados, numa maneira quase que híbrida de fazer negócios. Não estou dizendo aqui que devemos ser reféns da internet, mas sim, utilizar todos os meios possíveis para comunicar cada vez mais, de maneira efetiva, nossos negócios, pois, o boca a boca do passado encontrou na internet um lugar confortável para chamar de seu. O rádio, o jornal, a TV, seguem sendo meios de comunicação que contam com prestígio, mas até eles mesmos expandiram sua atuação e apoiam suas ações, independente da linha editorial que sigam, em seus departamentos comerciais, oferecendo ao seu cliente e, consequentemente ao público-alvo, um combo de estratégias para aproximar cada vez mais o interlocutor do consumidor, seja ele de produtos ou de informação.

Por conta disso, transformação digital tornou-se sinônimo de sucesso ao aliar às estratégias já utilizadas pelas empresas, aprimorando-as e atualizando-as, levando a forma de fazer e conduzir negócios a um outro patamar.

Nos últimos anos, a internet cresceu 70% no Brasil, vendo seu acesso por meio dos aparelhos celulares disparar, é inevitável e um caminho sem volta. O brasileiro tem no seu telefone o seu melhor amigo, seja para fazer ligações, enviar e receber mensagens, guardar informações importantes, consultar agenda, fazer pesquisas e também como uma forma de entretenimento por meio dos mais diversos aplicativos que promovem a convivência virtual, sem deixar de lado as conveniências oferecidas, como os deliveries.

Graças à pandemia, e estamos vendo o copo meio cheio aqui, as reuniões em ambiente virtual começaram a fazer parte da agenda dos empresários, até mesmo dos mais avessos à tecnologia, uma vez que elas encurtam distâncias e poupam tempo. E em dias atuais, tempo, que é algo que não se recupera, ninguém quer perder!

A velocidade da informação aumentou e longe é lugar que não existe, muito por conta da internet. E foi aí que o marketing digital se sobressaiu e se antes era visto como coadjuvante, ganhou papel principal. Ao longo dos meus mais de 14 anos de atuação, vi muitas empresas fecharem por não terem se adequado ao meio online e, muitas vezes, por não terem apostado no marketing digital ou não terem executado de maneira correta. Sim, é um trabalho feito por profissionais, que podem sanar problemas ocultos e trazer à tona resultados positivos e de sucesso, se as ferramentas certas forem aplicadas. Atualmente, o marketing digital não é só algo para angariar clientes, mas sim para fazer a diferença perante o seu público e para o seu concorrente e torná-lo referência naquilo que faz.

Com as estratégias certas, conhecendo o seu público, o marketing digital é capaz de alcançar aquilo que você almeja para o seu negócio, atraindo visibilidade e chegando ao seu cliente com mais assertividade, promovendo negócios e destacando você entre os seus concorrentes.

*Cr.Andrade é CEO da Clikss Brasil, especialista em marketing digital com ênfase no planejamento estratégico e oferece serviços que possibilitam que as empresas prosperem e se diferenciem no mercado. Apaixonados por estratégias, a Clikss Brasil preza pela excelência no atendimento e na prestação de seus serviços, oferecendo soluções completas para gerar resultados para os negócios. Entre os serviços oferecidos estão a criação de sites, criação de marcas, SEO, Google Ads, Lojas Virtuais, Gestão de Mídias sociais e Hospedagem.

Bioeconomia pode ser primeiro passo para reduzir dependência externa do Brasil, aponta estudo

Juruena, MT, Brasil: Castanheira na reserva legal comunitária do assentamento Vale do Amanhecer. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Tido como um dos setores mais promissores da economia global, a bioeconomia pode ajudar o Brasil a reduzir dependência externa e a aumentar a conservação das riquezas naturais. É o que aponta um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que mostra que a tecnologia 4.0 para fabricação de produtos com recursos da biodiversidade verde e amarela pode ser uma aliada. 

E o Brasil tem uma vantagem. Segundo informações do Ministério do Meio Ambiente (MMA), temos a maior biodiversidade do planeta e abrigamos 20% do número total de espécies da Terra, o que eleva o Brasil ao posto principal de nação entre os 17 países megadiversos. 

O especialista em meio ambiente Charles Dayler acredita que a bioeconomia pode reduzir perdas e aumentar ganhos. “Em um processo produtivo tradicional, sempre temos sobras e perdas. Com a bioeconomia, faríamos uma produção de materiais usando insumos de origem natural e, como resultado disso, tenho um produto que não degrada ou se degrada de forma ecologicamente correta e não tenho perda de energia, não tenho sobra, não tenho materiais que não são biodegradáveis”, detalha. 

A bioeconomia é conhecida como um modelo de produção industrial baseado no uso de recursos biológicos. A ideia é oferecer soluções para a sustentabilidade dos sistemas de produção com vistas à substituição de recursos fósseis e não renováveis. “A bioeconomia prega que se produza com insumos de origem natural, sem perda de energia e com eliminação de rejeitos tóxicos, ou seja, tudo na cadeia de produção seria aproveitado”, reforça Dayler. 

Ainda segundo o estudo da CNI, a bioeconomia pode valorizar a biodiversidade brasileira e, consequentemente, contribuir para melhorar a imagem do País no exterior. Esses fatores contribuem ainda para facilitar o ingresso do país na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o andamento do acordo Mercosul e União Europeia. 

“A bioeconomia é um setor que está crescendo no mundo e o Brasil tem a oportunidade de não ficar para trás e ser um dos principais protagonistas do setor”, destaca o deputado federal Paulo Ganime (Novo-RJ), membro da Frente Parlamentar Mista de Bioeconomia. 

Ganime acredita que a legislação sobre o tema precisa ser melhorada e que o País precisa ter mais liberdade para investir em bioeconomia. “E não estamos falando só da legislação ligada ao tema, mas das que impeçam qualquer um de investir no Brasil, como reforma tributária. Estamos falando também em desburocratizar e mudar legislações para atrair investimento estrangeiro e garantir segurança jurídica”, reforça. 

O deputado lembra ainda que o Protocolo de Nagoya, aprovado recentemente no Congresso Nacional, é um primeiro passo para isso. “Se o Brasil continuar simplificando, desburocratizando, garantindo leis que não só facilitem quem quer investir, mas deixem de criar riscos para quem quer investir, vai atrair muitos investimentos”, acredita Ganime.

Investimento e pesquisa

Uma das apostas para a indústria é o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação em cadeias já consolidadas no Brasil, como a de produtos a partir da cana-de-açúcar (etanol, por exemplo), e os de base florestal, como o papel e celulose, em que o país é um dos maiores produtores mundiais. O deputado Enrico Misasi (PV-SP) defende alguns pontos principais para a expansão da bioeconomia no País. 

“Primeiro, precisamos ter marcos regulatórios claros, que lancem as bases para uma segurança jurídica em investimentos corretos, com foco em bioeconomia. Outro ponto é ter um investimento estratégico em tecnologia. Bioeconomia é tecnologia, precisa ter pesquisa científica, precisa ter dinheiro, investimento. Além disso, é preciso uma consciência generalizada e transversal de que essa é a nossa grande oportunidade, precisa haver uma priorização do tema no País”, elenca o parlamentar.  

Para que o Brasil consiga expandir e ser uma potência na área de bioeconomia, na opinião de Charles Dayler, especialista em Meio Ambiente, é preciso um trabalho de viabilização de processos bioeconômicos ou de novas tendências no setor e fazer a inserção desses processos fora dos grandes meios de produção. 

“Temos que explorar a bioeconomia levando-a para o pequeno produtor e pequeno comerciante. Temos que pensar em desenvolvimento de cadeias, de produção e em logística porque uma vez que a gente consiga fazer com que produtos gerados por pequenos produtores acessem grandes mercados, a gente consegue gerar valor agregado para essas pessoas. E, ao longo da cadeia de distribuição, fazendo um arranjo inteligente, faremos com que a pegada de carbono desses produtos também seja menor”, aposta Dayler. 

O diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Guy de Capdeville, lembra que indústrias como a farmacêutica, de alimentos e de cosméticos também podem ser alcançadas pela bioeconomia. 

“São indústrias que já vêm sendo beneficiadas nesse contexto e que já exploram a bandeira de sustentabilidade. Uma grande oportunidade que nós temos é que somos grandes dependentes da importação de moléculas para antibióticos, então o que queremos é fazer um movimento de busca dessas moléculas na biodiversidade que possam ter efeito antibiótico e, assim, nos tornamos independentes na produção desses medicamentos e, eventualmente, até um exportador”, projeta o diretor. 

Ele lembra que a agricultura também poderia ser beneficiada com essas moléculas, que auxiliaram na produção de controle de pragas e aditivos para nutrição animal e humana. “Existe uma perspectiva enorme de potenciais ativos que podem ser explorados dentro desse ambiente e desse contexto de bioeconomia. O que precisamos é criar as bases para que as empresas se estabeleçam no setor”, completa Capdeville.