Representante da região Agreste vence o Mister Pernambuco 2020

O jovem caruaruense Renato Alves, de 26 anos, modelo e acadêmico de Fisioterapia é o vencedor do maior concurso de beleza masculina do estado de Pernambuco, que aconteceu neste último sábado (03), no Hotel Ramada, na capital pernambucana.

Os 24 candidatos desfilaram em trajes de banho, casual e gala. Sendo avaliados por uma comissão técnica e artística. Os quatro finalistas foram os representantes de Vitória de Santo Antão, Leto Vasconcelos – que ficou em segundo lugar, seguido pelos representantes do Recife, Dido Maraes – em terceiro, e Fernando de Noronha, representado por Luiz Guilherme, que ficou em quarto lugar.

Renato tem forte influência em projetos sociais, é voluntário do ICIA (Instituto do Câncer Infantil do Agreste) e venceu a prova de melhor projeto social do concurso. Com o seu trabalho, foi embaixador de uma campanha que buscava os recursos necessários para a construção da UTI da unidade.

Na ocasião, o Mister Pernambuco 2019, Anderson Pessoa, de Carpina, passou a faixa para o novo representante da beleza masculina pernambucana. O Mister Pernambuco segue agora uma intensa preparação que envolve aulas de passarela, oratória, inglês e acompanhamento estético para disputar o Mister Brasil que acontece no dia 05 de dezembro, em Brasília.

Foto: Everton Ribeiro

Câmara LGBT abre inscrição da 4ª Conferência Internacional da Diversidade e do Turismo LGBT

Ontem (05/10), a Câmara LGBT abriu as inscrições para a edição online da 4ª edição da Conferência Internacional da Diversidade e do Turismo LGBT, que ocorrerá nos dias 17 a 19 de novembro. Também apresenta o Edital de Chamada de Trabalhos Científicos.

Nos três dias de evento, serão abordados os três principais pilares da entidade: Turismo LGBT, Empresas e Cultura. Nos dois primeiros dias (17 e 18), o destaque fica para o Turismo LGBT.

Nesses dias, na parte da manhã, de 9h às 12h, acontecerá nas Salas de Reunião encontros previamente agendados destinados exclusivamente ao trade turístico para relacionamento. À tarde, de 14h às 18h, vão acontecer os painéis e palestras na Sala de Conferência, com programação ainda a ser divulgada. Neste espaço, vão ser discutidos temas importantes sobre o segmento do turismo e a atualidade com importantes profissionais e estudiosos do meio.

Além disso, vai ter, em ambos os dias, o Espaço Inspiração, dedicado a vídeos informativos e inspiracionais de destinos e parceiros do Turismo LGBTI+, e também com o Espaço Certificação, que vai oferecer treinamentos com certificados para profissionais do setor ampliarem seus conhecimentos, que ficará disponível durante o dia todo.

No dia 19, último dia da Conferência, a Sala de Conferência vai ser dedicada às empresas comprometidas com a Diversidade e inclusão, diversidade na cadeia de suprimentos, Empregabilidade e Cultura.

Pela manhã, de 9h às 13h, serão abordados os temas pertinentes às empresas comprometidas com a Diversidade e a Causa LGBTI+. Já à tarde, de 14h às 18h, a Cultura LGBT vai ser o pilar debatido com a presença de importantes nomes do meio. No último dia de evento, terá também o Espaço Inspiração, onde os inscritos poderão apresentar vídeos inspiracionais.

A inscrição para conferencista vai ser realizada de forma gratuita pelo Sympla e o evento vai ser transmitido plataforma Bureau Mundo. A Conferência Internacional da Diversidade e do Turismo LGBT teve suas três edições de sucesso nos anos anteriores de forma presencial. No entanto, neste ano, pela primeira vez, vai ser realizado virtualmente devido à pandemia.

Também, assim como nas edições anteriores, será lançado o Report Anual da Conferência. Porém, este ano o material crescerá com a inclusão de artigos científicos e de pensadores sobre os temas pilares da entidade. Para isso, a Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil também inicia hoje o processo de Chamada dos Trabalhos Científicos.

Os trabalhos deverão ser submetidos em formato de resumi estendido (Máximo de 1600 palavras) que atenda algum ou todos os pilares da entidade: Turismo LGBT, Cultura da Diversidade e Empresa Diversa. A submissão será feita online pelo e-mail conteudo@conferencialgbt.com.br até o dia 23/10 na versão resumo estendido, em arquivo PDF, sem indicação dos autores, em língua portuguesa e uma outra versão em word do artigo completo com autores.

Será feita avaliação com objetivo de primar pela qualidade do evento, que privilegiará aqueles trabalhos que reflitam propostas interessantes e inovadoras. Os trabalhos selecionados terão seu resumo estendido publicado no Report Diversidade Brasil – Empresa, Cultura e Turismo LGBT, com os artigos na íntegra acessados através de QR code.

Mais informações sobre a chamada, com todos os detalhes para a participação, através do link no site da Câmara LGBT.

Serviço – Conferência Internacional da Diversidade e Turismo LGBT
Data: 17, 18, 19 de novembro de 2020
Inscrições: 05 de outubro – gratuita
Link: https://www.sympla.com.br/4-conferencia-internacional-da-diversidade-e-do-turismo-lgbt__972752
Hora: 9h às 18h
Local: Plataforma Bureau Mundo

ARTIGO: A POLÍTICA NOSSA DE CADA DIA.

Por João Américo de Freitas

Em uma eleição atípica, onde passar álcool nas mãos não será visto como gesto de desconfiança de quem o faz, em Caruaru são 6(seis) candidaturas para Prefeito e Vice-Prefeito e 462 (quatrocentos e sessenta e duas) para Vereador, média de 20 candidatos a vereador por uma vaga. O que vimos até agora foi uma campanha fria.

O ciclo eleitoral aberto no dia 27 de setembro não trouxe, na primeira semana de campanha, a empolgação e entusiasmo típicos do processo eleitoral local, isso na vida real. A movimentação política ocorre de forma mais intensa nas redes sociais. A corrida eleitoral desdobra-se com fervor no mundo on-line com as mais diversas formas de manifestação.

Já a fenda aberta pela polarização Bolsonaro e Lula, parece que ainda não chegou em Caruaru. Com exceção do candidato do PT, nenhuma outra candidatura majoritária mergulhou nas pautas e narrativas de esquerda e direita. Alguns poucos candidatos a vereador tentam veicular sua imagem aos dois líderes antagônicos da política nacional, mas ao que parece, Bolsonaro e Lula terão pouca ou quase nenhuma relevância no voto do caruaruense.

Outra grande dúvida acerca das influências externas na política local diz respeito ao Governador Paulo Câmara, que mantém, há um bom tempo, um distanciamento social do pleito em Caruaru. O mesmo ocorre com a oposição ao Governador, que, sem uma grande liderança oposicionista, ficará órfã de uma ajuda externa.

Em resumo, os políticos caruaruenses estão lançados a sua própria sorte, sem contar com auxílios externos que poderiam, em tese, dar um “upgrade”, ajudar nas suas candidaturas.

Não podemos esquecer o fator pandemia como determinante para que os atos de campanha ocorram de forma mais tímida e com certo receio. Nesse sentido, a Justiça Eleitoral possui o grande desafio de realizar eleições para manter a normalidade institucional democrática, na quarta maior democracia do mundo, em 5.570 municípios, com 147.918.48 eleitoras e eleitores, e ao mesmo tempo evitar que o processo eleitoral seja fonte de proliferação de contágio pelo coronavírus.

O primeiro desafio a Justiça Eleitoral cumpre com maestria, as eleições foram adiadas pensando em uma diminuição de casos, como de fato ocorre. Mas o segundo desafio, o de evitar aglomeração em atos de campanha, até agora, faz parecer que há uma falha e omissão da Justiça, pois o que vemos em outros municípios são aglomerações maciças. Em Caruaru, até a presente data, temos candidatos que se mostram comprometidos em não produzir grandes aglomerações.

A expectativa é que a campanha eleitoral ganhe forma com o início da propaganda eleitoral gratuita, que se inicia no próximo dia 09 de outubro, na TV e no Rádio, com horários fixos na grade das programações, e ainda com as chamadas inserções, ou seja, comerciais, de 30 segundos ou 1 minuto, onde, além dos candidatos à cadeira de prefeito, terão espaço os vereadores.

Esperamos que a democracia seja vivida, pois sem vida não existe democracia. Desse modo, a democracia deve viabilizar o respeito à vida em primeiro lugar.

João Américo de Freitas é advogado e analista político de Caruaru FM

Porta-voz e funcionários da Casa Branca são diagnosticados com covid

Casa Branca

A porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany, disse nessa segunda-feira (5) que foi diagnosticada com covid-19, e vários veículos da mídia norte-americana noticiaram a confirmação de que outros funcionários da Casa Branca também foram infectados pelo novo coronavírus.

Em comunicado na semana passada, divulgado dias depois de o presidente Donald Trump anunciar que está com covid-19, McEnany disse que começaria uma quarentena e que a unidade médica da Casa Branca não lista nenhum membro da imprensa como um contato próximo.

“Além disso, eu com certeza não tinha conhecimento do diagnóstico de Hope Hicks antes de realizar uma entrevista coletiva na Casa Branca na quinta-feira”, disse McEnany. Ela se referiu à conselheira de Trump, cujo exame positivo foi revelado na noite de quinta, horas antes de o presidente anunciar que ele e a esposa contraíram o novo coronavírus.

A ABC News, CNN e Bloomberg News noticiaram separadamente que Chad Gilmartin, que trabalha na assessoria de imprensa da Casa Branca, também foi diagnosticado com a doença altamente contagiosa no fim de semana. A Bloomberg News ainda relatou que Karoline Leavitt, assessora de Comunicações da Casa Branca, e outros funcionários de médio escalão tiveram resultados positivos para a covid-19.

Em nota, a Associação de Correspondentes da Casa Branca expressou solidariedade a McEnany e disse não estar ciente de nenhum caso adicional entre jornalistas, depois que três repórteres foram diagnosticados na semana passada, mas alguns exames ainda estão pendentes.

CFMV aprova Plano Nacional de Contingência de Desastres em Massa Envolvendo Animais

Enquanto o Pantanal sofre com as queimadas e médicos-veterinários e zootecnistas estão na linha de frente resgatando animais atingidos pelos incêndios, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) aprova o Plano Nacional de Contingência de Desastres em Massa Envolvendo Animais para dar suporte à conduta de quem está em campo. O documento traz orientações para a atuação dos profissionais em cenários dessa natureza, com diretrizes de como conduzir o resgate, a assistência veterinária, a manutenção e a destinação de animais domésticos e silvestres. A Decisão nº 1/2020 foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (5).

O plano é resultado do Grupo de Trabalho de Desastres em Massa Envolvendo Animais (GTDM), composto por médicos-veterinários que trabalharam em ações de perícia ou resgate de fauna em Brumadinho (MG), quando rompeu a barragem de rejeitos de mineração do Córrego do Feijão, em janeiro de 2019, entre outros desastres.

O grupo será transformado em uma comissão permanente do CFMV para dar continuidade ao trabalho. “Vamos apoiar ações na resposta e na prevenção dos próximos desastres, que geram impactos para a sociedade, com implicações na saúde pública, na economia e no emocional da população atingida, especialmente dos animais que são vulneráveis e pagam muito caro, sejam eles de companhia, de produção ou silvestres”, diz Francisco Cavalcanti, presidente do conselho.

“O fim do trabalho do grupo é só o início de tudo. O plano é um começo, mas cada desastre terá suas peculiaridades e impactos”, afirma Laiza Bonela, presidente do GT. Ela alerta ainda que com grandes poderes também chegam grandes responsabilidades, e que agora os médicos-veterinários precisam se preparar para ser convocados. “Queremos capacitar os CRMVs para capilarizar o conhecimento e descentralizar a atuação em ocorrências de desastres, sem a necessidade de deslocar equipes de outros estados”, planeja. Para divulgar as ações, Laiza participa de live no perfil oficial do jornal O Estado de S. Paulo no Instagram (@estadao), nesta terça-feira, dia 6 de outubro, às 18h.

O Plano

A construção do conteúdo foi possível observando e documentando as dificuldades enfrentadas em desastres nacionais ocorridos desde 2011, com as enchentes e deslizamentos de Nova Friburgo no Rio de Janeiro, passando pelos rompimentos de barragens em Mariana (2015) e Brumadinho (2019), em Minas Gerais, até chegar em 2020, com os incêndios no Pantanal.

Assim como as pessoas, os animais também são vítimas de incidentes e é necessário que recebam a devida atenção, seguindo protocolos éticos, legais, sanitários, sociais e ambientais. Com o conteúdo do plano, espera-se que as ações de resgate de animais em situações de desastres em massa possam ser oficialmente reconhecidas e incorporadas à atuação dos órgãos e instituições responsáveis pelo atendimento a cenários de crise.

O resgate técnico de animais em cenários de desastres envolve planejamento e, ao mesmo tempo, exige celeridade. Para facilitar a conduta dos profissionais, o plano destaca oito passos a serem observados visando à saúde e o bem-estar do animal, especificando planos de resgate e acolhimento de bois, cavalos, porcos, coelhos, cães, gatos, aves, peixes e roedores domésticos. Envolve desde assistência no local, com água, alimentação, medicação e preparação do animal (alguns necessitam até de sedação) até o transporte e desembarque no destino, em abrigos temporários.

Na parte operacional, além de orientar sobre diagnóstico inicial, planos de ação, composição e reuniões de equipes, o plano também define prioridades e estratégias para assistência de animais. O documento aborda casos passíveis de eutanásia previsto em legislação e orienta a condução das perícias de local de crime, o que inclui coletar cadáveres, vestígios biológicos e químicos e preservar a cadeia de custódia, mantendo a idoneidade dos vestígios desde o seu reconhecimento e coleta até a sua utilização pela Justiça como elemento probatório.

Destaca a legislação pertinente e a contribuição da Medicina Veterinária Legal para esclarecer causas, dinâmica e autoria de crimes, haja vista que animais vivos e mortos em situações de desastres podem representar informações importantes para a investigação policial e pericial. De forma complementar, entra em necropsia forense, medidas de biossegurança e equipamentos de proteção individual, imunização dos trabalhadores e voluntários, plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde e zonas de trabalho. Trata também do Sistema de Comando de Incidente, estrutura hierárquica para organizar as atribuições de responsabilidades dos órgãos oficiais e suas atuações durante o atendimento a um desastre.

O plano vai além e descreve como deve ser o sistema de documentação para atendimentos médico-veterinários na rotina de abrigos temporários para animais resgatados e indica como lidar com a destinação dos animais domésticos para lar temporário, adoção ou reintegração com o tutor.

Pantanal

De acordo com o presidente do CRMV-MT, ao menos 35 médicos-veterinários trabalharam no Pantanal desde que começaram os incêndios, e mais de 50 animais resgatados já foram tratados e devolvidos à natureza. O regional trabalhou no suporte aos profissionais e promoveu campanhas de arrecadação de utensílios, medicamentos e alimentação para os animais.

Em momentos de desastres, as equipes envolvidas se deparam com um ambiente caótico e complexo, o que requer ação coordenada e integrada de múltiplas agências, visando à mitigação do sofrimento e dos danos. Segundo Silva, não foi diferente no Pantanal, onde a maior dificuldade foi controlar o acesso das pessoas à área afetada, que é muito extensa. “Pela preocupação de calamidade nacional, muitos queriam ajudar, mas sem estrutura e sem treinamento, [isso] se tornava até perigoso. O plano chega em momento oportuno para auxiliar como conduzir os atendimentos em episódios como esse”, opina.

Já no Mato Grosso do Sul, Piva disse que a articulação foi mais rápida por terem médicos-veterinários nas estruturas da administração pública. “Quando começamos a agir, tivemos todo o suporte do governo do estado e pudemos ser protagonistas, unidos tecnicamente aos demais grupos, fortalecendo a atuação da Medicina Veterinária nas estruturas de resgate”, destaca.

Neste momento, o CRMV-MS contribui para a elaboração do Estatuto do Pantanal, com a expectativa de legislação e estruturas que possam subsidiar de forma articulada outras situações dessa natureza. O documento foi proposto pela Comissão Temporária do Pantanal (CTEPantanal) do Senado Federal. Na sexta-feira (2), uma comitiva do Senado, capitaneada pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), que é médico-veterinário, foi ao município de Corumbá (MS) para acompanhar os trabalhos na região mais afetada pelas queimadas.

Acic terá mulher na Presidência: Ivânia Porto

Em abril de 2020, a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), a maior do Norte-Nordeste, completou 100 anos. Após um século de atuação em prol do desenvolvimento da cidade, a Acic se prepara para mais um salto na sua história, demonstrando que a instituição tem evoluído com o tempo e se tornado cada vez mais inclusiva. No próximo biênio, de 2021 a 2022, a Entidade terá em seu mais alto cargo, pela primeira vez, uma mulher.

A escolhida em chapa única foi a atual vice-presidente de Relações Institucionais Ivânia Porto, que terá como vice o empresário Newton Montenegro.

Professora universitária e empresária da área de consultoria de políticas públicas, Ivânia Porto sucederá Luverson Ferreira na presidência da Acic. Associada desde 2016, exerceu a função de presidente da Acic Mulher, que em sua gestão criou um dos eventos de maior destaque do núcleo: o “Mulheres que Inspiram”, espaço de troca de experiências do empreendedorismo feminino, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Antes de assumir a função de vice-presidente de Relações Institucionais, integrou a comissão organizadora do Fórum Caruaru – Eleições 2018, série de palestras e debates com candidatos ao Governo do Estado, ao Senado, à Assembleia Legislativa de Pernambuco e à Câmara Federal que tinham domicílio eleitoral em Caruaru.

Desde 2019, na vice-presidência de Relações Institucionais, estreitou os laços da Acic com os poderes públicos para o fortalecimento da defesa de interesses da classe empresarial. ”Ivânia Porto sempre foi um nome que fez a diferença em nossa Entidade. Como vice-presidente e presidente da Acic Mulher fez um excelente trabalho e, quando a Diretoria precisou pensar em um novo nome, ela foi uma unanimidade. Será um início brilhante para os próximos 100 anos da Entidade, ampliando a participação das mulheres no associativismo que só tem a ganhar com a rica contribuição das empresárias da nossa cidade”, afirmou Luverson Ferreira. O presidente reforça ainda que a nova Diretoria receberá o reforço de vários empresários da indústria, do comércio e do setor de serviços, ampliando a diversidade de representação dos segmentos econômicos.

Para Ivânia Porto, a escolha do seu nome é motivo de orgulho e será um importante capítulo da sua trajetória. “A satisfação de ser escolhida para estar à frente de uma instituição centenária é enorme e se torna ainda maior por poder estar ao lado de tantos companheiros em um trabalho tão positivo para a nossa cidade. O coletivo é fator primordial para o associativismo e nossa Diretoria continuará em atuação conjunta para o desenvolvimento de Caruaru que contribui com a geração de emprego e renda de toda uma região”, finalizou.

Caruaru: 94,56% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que até esta segunda (05) 94,56% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus.

O número de testes realizados subiu para 25.080 dos quais 9.037 foram através do teste molecular e 16.043 do teste rápido, com 8.747 confirmações para à Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 15.721.

Também já foram registrados 34.069 casos de síndrome gripal, dos quais 1.468 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

Pela primeira vez, Acic terá mulher na Presidência

Em abril de 2020, a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), a maior do Norte-Nordeste, completou 100 anos. Após um século de atuação em prol do desenvolvimento da cidade, a Acic se prepara para mais um salto na sua história, demonstrando que a instituição tem evoluído com o tempo e se tornado cada vez mais inclusiva. No próximo biênio, de 2021 a 2022, a Entidade terá em seu mais alto cargo, pela primeira vez, uma mulher. A escolhida em chapa única foi a atual vice-presidente de Relações Institucionais Ivânia Porto, que terá como vice o empresário Newton Montenegro.

Professora universitária e empresária da área de consultoria de políticas públicas, Ivânia Porto sucederá Luverson Ferreira na presidência da Acic. Associada desde 2016, exerceu a função de presidente da Acic Mulher, que em sua gestão criou um dos eventos de maior destaque do núcleo: o “Mulheres que Inspiram”, espaço de troca de experiências do empreendedorismo feminino, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Antes de assumir a função de vice-presidente de Relações Institucionais, integrou a comissão organizadora do Fórum Caruaru – Eleições 2018, série de palestras e debates com candidatos ao Governo do Estado, ao Senado, à Assembleia Legislativa de Pernambuco e à Câmara Federal que tinham domicílio eleitoral em Caruaru.

Desde 2019, na vice-presidência de Relações Institucionais, estreitou os laços da Acic com os poderes públicos para o fortalecimento da defesa de interesses da classe empresarial. ”Ivânia Porto sempre foi um nome que fez a diferença em nossa Entidade. Como vice-presidente e presidente da Acic Mulher fez um excelente trabalho e, quando a Diretoria precisou pensar em um novo nome, ela foi uma unanimidade. Será um início brilhante para os próximos 100 anos da Entidade, ampliando a participação das mulheres no associativismo que só tem a ganhar com a rica contribuição das empresárias da nossa cidade”, afirmou Luverson Ferreira. O presidente reforça ainda que a nova Diretoria receberá o reforço de vários empresários da indústria, do comércio e do setor de serviços, ampliando a diversidade de representação dos segmentos econômicos.

Para Ivânia Porto, a escolha do seu nome é motivo de orgulho e será um importante capítulo da sua trajetória. “A satisfação de ser escolhida para estar à frente de uma instituição centenária é enorme e se torna ainda maior por poder estar ao lado de tantos companheiros em um trabalho tão positivo para a nossa cidade. O coletivo é fator primordial para o associativismo e nossa Diretoria continuará em atuação conjunta para o desenvolvimento de Caruaru que contribui com a geração de emprego e renda de toda uma região”, finalizou.

Disputa no Senado vai determinar o poder do próximo presidente dos EUA

Donald Trump e Joe Biden queriam depender apenas da já bastante atribulada eleição à Casa Branca. Mas a corrida por 35 das 100 vagas do Senado americano é o que vai determinar a amplitude de poder do próximo presidente dos EUA.
Desde a morte da juíza progressista Ruth Bader Ginsburg, há 15 dias, a votação para o Legislativo ganhou contornos ainda mais decisivos, afunilando disputas e exigindo investimentos em estados tidos como vitória certa para republicanos –que defendem 23 das 35 cadeiras em jogo.

Trump indicou a juíza conservadora Amy Coney Barrett para a vaga de Ginsburg, o que impactou a corrida ao Senado em regiões com eleitores mais moderados, como o Maine, e onde a eleição presidencial já estava muito acirrada, como no Arizona e na Carolina do Norte.

Além desses estados, os republicanos correm o risco de perder senadores em Iowa e no Colorado, enquanto os democratas devem sofrer uma derrota considerada previsível no Alabama, tradicionalmente conservador. Na Carolina do Sul e no Kansas, por exemplo, dois redutos geralmente seguros para senadores republicanos, as pesquisas das últimas semanas começaram a mostrar avanço dos democratas –índices ainda tímidos e que não devem ser suficientes para virar o estado, mas mobilizaram recursos e energia que não estavam previstos nas contas do partido de Trump.

O Senado tem a palavra final sobre as indicações à Suprema Corte, que pode remodelar a bússola político-ideológica dos EUA nas próximas décadas, e chancela leis que serão fundamentais para que, a partir do próximo ano, o novo –ou o mesmo– presidente trabalhe para tirar o país de uma crise sem precedentes, diante da pandemia que já matou mais de 208 mil pessoas e deixou milhões de desempregados no país. Hoje, os republicanos têm 53 das 100 cadeiras do Senado, ante 45 dos democratas –há mais dois parlamentares independentes, que votam com a oposição.

Caso vença as eleições em novembro e seu partido continue com a maioria dos senadores, o segundo mandato de Trump deve seguir o modelo do primeiro, com a renovação de sua retórica agressiva e cada vez mais nacionalista. Líder nas pesquisas nacionais, o democrata Joe Biden quer impedir o roteiro e tenta que, além da Presidência, seu partido leve também o comando do Senado.

De acordo com o site FiveThirtyEight, que reúne os principais levantamentos eleitorais do país, o Senado cair nas mãos dos democratas é o cenário mais provável até agora, com 63% de chances de acontecer. A expectativa, ainda segundo os dados, é que o resultado seja apertado, mas os democratas devem alcançar mais de 51 cadeiras –em caso de empate no número de vagas, o vice-presidente é o voto de minerva nas votações.

Se conseguir emplacar a dobradinha –atualmente a Câmara também é controlada por democratas–, auxiliares dizem que Biden precisa aproveitar os dois primeiros anos, geralmente cercados de entusiasmo diante de um novo governo, para aprovar o maior número de projetos e tentar proteger a legislação de possíveis retrocessos.

Uma das apostas de Trump com a nomeação de Barrett é tentar reverter precedentes históricos, como o direito ao aborto, garantido pelo tribunal desde 1973, e ampliar o direito à posse e ao porte de armas, garantido pela Constituição americana.
Entre as três medidas que os democratas consideram mais urgentes caso Biden seja eleito está conferir o status de estado à capital dos EUA, Washington, D.C., e a Porto Rico, acabar com o filibuster, regra que permite a obstrução de votações com o apoio de três quintos dos senadores, e aumentar o número de juízes na Suprema Corte.

Caso Trump aprove Barrett –o que deve acontecer com facilidade, visto que os republicanos hoje têm maioria no Senado–, o tribunal terá ampla maioria conservadora, de 6 votos a 3. Democratas, por sua vez, querem acrescentar ao menos mais duas cadeiras no tribunal, já que a Constituição dos EUA não estabelece um número total de vagas para a instância máxima do Judiciário americano.

Dessa forma, um ato do Congresso assinado pelo presidente seria suficiente para mudar a atual configuração. “Diante da ampla maioria conservadora na Suprema Corte, muitos democratas dão como certo o cenário em que haverá perda dos direitos políticos e retrocessos nos direitos humanos nos EUA. Então eles vão para o tudo ou nada. A necessidade de aprovar tudo rapidamente será maior que nos primeiros dois anos do governo de Barack Obama”, afirma Oliver Stuenkel, professor de relações internacionais da FGV-SP.

“Se os democratas aprovarem o status de estado para Washington D.C. e Porto Rico, acredito que será difícil para os republicanos retomarem o controle do Senado durante um bom período de tempo, já que Washington é tradicionalmente democrata, e Porto Rico não votaria em republicanos logo depois de democratas terem aprovado o status para eles.”
Biden por ora não tem defendido a ampliação do número de juízes da Suprema Corte, justamente para tentar não perder apoio de eleitores mais moderados, que votaram em Obama, mas, em 2016, dizendo-se cansados da política tradicional, escolheram Trump.

A pressa dos democratas caso Biden seja eleito se dá porque, em 2022, haverá eleições de meio de mandato nos EUA, com nova troca de cadeiras no Congresso –os deputados americanos ficam dois anos no cargo e os senadores, seis.
É comum que a oposição ganhe a maioria no Congresso dois anos após a corrida presidencial. Em 2018, os democratas recuperaram o comando da Câmara depois da eleição de Trump, em 2016.

Outra opção, essa menos provável segundo analistas, é Biden vencer a corrida à Presidência e os republicanos manterem o controle do Senado. Nesse cenário, a expectativa é que o democrata tenha dificuldades de aprovar leis desde pequenas a grandes magnitudes, assim como foi para Obama em seu segundo mandato, quando o líder da maioria na Casa, Mitch McConnel, bloqueava qualquer iniciativa da Casa Branca.

Especialistas afirmam que, nesse caso, uma das alternativas é o presidente governar quase que exclusivamente por ordens executivas que, em algumas ocasiões, são revertidas após contestação na Justiça. Essa também seria uma das formas de Trump tocar seu segundo mandato caso vença em novembro e o Senado fique nas mãos da oposição.

Há quem aposte que, diante desse quadro, o presidente poderia ser alvo de um novo processo de impeachment logo nos primeiros meses de 2021, baseado, desta vez, nas denúncias de que não pagou impostos por dez anos. Em janeiro deste ano, o Senado, comandado por republicanos, enterrou um processo de impeachment movido contra o presidente, acusado de abuso de poder e obstrução de Justiça.

Desta vez, o elemento novo seriam as informações publicadas pelo jornal The New York Times de que Trump não contribuiu com nenhum imposto durante dez anos e pagou apenas US$ 750 (R$ 4.171) em impostos federais em 2016, quando venceu Hillary Clinton na disputa à Casa Branca.

Os mais otimistas, por sua vez, torcem para que, com Trump na Presidência e maioria democrata no Senado, o republicano invista em frentes que teriam apoio da oposição, como infraestrutura. Stuenkel, porém, discorda e avalia que não haverá espaço para pragmatismo de nenhum dos lados.

“Se Trump vencer a eleição, é provável que o Senado também fique na mão dos republicanos, mas, se a Casa ficar com os democratas, acho que será uma guerra em que os democratas não vão deixar aprovar nada.” Biden lidera a média das pesquisas com 50,6% ante 43% de Trump. Nesta sexta- (2), o presidente recebeu o diagnóstico de Covid-19 e foi levado para o hospital, mergulhando a campanha em incertezas. Mais três senadores, todos republicanos, também estão com coronavírus.

Com o xadrez político tão confuso em termos nacionais, a disputa pelo Senado tem ainda mais relevância e serve como termômetro em estados cruciais, onde a corrida pode virar e definir a escolha do presidente americano.

Folhapress