Caruaru registra mais quatro óbitos por Covid-19

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa, neste domingo (23), que até o momento foram realizados 16.523 testes, dos quais 5.944 foram através do teste molecular e 10.579 do teste rápido, com 6.293 confirmações para a Covid-19, incluindo quatro óbitos, no período de 22 de julho a 21 de agosto, sendo eles: Mulher, 86 anos, com comorbidades; homem, 81 anos, com comorbidades, homem, 58 anos, com comorbidades e uma mulher, 37 anos, com comorbidades.

Em investigação estão 516 casos e já foram 9.714 descartados.

Também já foram registrados 25.230 casos de síndrome gripal, dos quais 1.764 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

A secretaria informa ainda que 5.853 pacientes já foram recuperados do novo coronavírus.

Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 47 milhões

Apostadores fazem fila em casa lotérica. A Caixa Econômica Federal sorteia hoje (08) as seis dezenas do concurso 2.149 da Mega-Sena acumulada, que deve pagar um prêmio de R$ 170 milhões.

Ninguém acertou as seis dezenas da Mega-Sena sorteadas nesse sábado (22) à noite no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo. Os números sorteados no Concurso 2.292 foram 06, 16, 18, 33, 42 e 57.

A quina teve 94 acertadores e cada um vai receber o prêmio de R$ 36,3 mil. Os 5.865 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 831,43. A estimativa de prêmio do próximo concurso, na quarta-feira (26), é de R$ 47 milhões.

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50. A probabilidade de ganhar o prêmio milionário, com a aposta simples, é de 1 em 50.063.860, de acordo com a Caixa.

Agência Brasil

Retomada segura traz otimismo aos pequenos negócios

O movimento de reabertura das atividades na maior parte dos estados brasileiros gerou otimismo nos donos de micro e pequenas empresas quanto à retomada da economia brasileira. Empreendedores já esboçam reação positiva frente à crise gerada pelo coronavírus, conforme comprova pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, que aponta ainda melhoria no nível de endividamento dos pequenos negócios.

Carlos Melles, presidente do Sebrae, comentou esse cenário positivo que começa a se desenhar para os donos de pequenos negócios. O conteúdo completo está disponível e pode ser replicado por emissoras de rádios e portais de notícia de todo o país, gratuitamente, sendo exigida apenas a citação à Agência Sebrae de Notícias (ASN). Confira os detalhes neste link.

Brasileiro tem duelo de invictos neste domingo

RS – FUTEBOL/CAMPEONATO BRASILEIRO 2019 /GREMIO X VASCO – ESPORTES – Lance da partida entre Gremio e Vasco disputada na noite deste sabado, na Arena do Gremio, em partida valida pela Campeonato Brasileiro 2019. FOTO: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA

O Vasco entra em campo contra o Grêmio neste domingo (23), às 16h (horário de Brasília) em São Januário, tentando manter a humildade e os pés no chão. A ordem é do próprio treinador Ramon Menezes, procurando acalmar a empolgação da torcida após três vitórias em três jogos seguidos. O Gigante da Colina já superou Sport, São Paulo e Ceará (este na última rodada por 3 a 0 dentro da Arena Castelão, em Fortaleza). O Tricolor gaúcho também está invicto no torneio com três empates e uma vitória. Na última rodada, a equipe de Renato Portaluppi ficou no 1 a 1 com o Flamengo dentro do Maracanã.

Jogando dentro de casa, os cruzmaltinos querem seguir vencendo para continuar no alto da tabela. A esperança de gols está nos chutes de Fellipe Bastos (3) e no oportunismo de Germán Cano (3). A dupla garantiu seis dos sete gols marcados pelo time na competição. A defesa também é outro ponto forte do Vasco. O goleiro Fernando Miguel só sofreu um gol até agora. Recuperado de lesão, Pikachu deve voltar ao time.

No Grêmio, o grande desfalque é Diego Souza. Entretanto, o atacante Everton, regularizado, pode estrear pelo Imortal. Na noite deste domingo à noite também jogam Sport e São Paulo, na Ilha do Retiro, e Ceará e Bahia, na Arena Castelão.

Agência Brasil

Governo Bolsonaro completa 600 dias

Presidente Jair Bolsonaro cumprimenta populares no Palácio da Alvorada

O governo do presidente Jair Bolsonaro completa 600 dias hoje (23). As principais ações desse período foram reunidas em balanço publicado na página da Casa Civil na internet. Em comunicado, a pasta destaca as medidas no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus no país, como o pagamento do auxílio emergencial que beneficiou, direta e indiretamente, mais de 126 milhões de pessoas.

De acordo com o balanço, essas ações representam impacto primário equivalente a 8% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país). “O impacto do enfrentamento à pandemia soma mais de R$ 1,1 trilhão, considerando os gastos direto do Tesouro Nacional, a liberação de crédito e a suspensão e ampliação de prazos para pagamentos, entre outras medidas”, informou.

A assistência emergencial se soma a outras ações, como o Plano de Contingência para Pessoas Vulneráveis, que destinou R$ 4,7 bilhões para o atendimento de povos e comunidades tradicionais, idosos, pessoas com deficiência, pessoas em situação de rua ou em áreas urbanas vulneráveis, como os refugiados atendidos pela Operação Acolhida, em Roraima.

O governo também repassou R$ 17,9 milhões adicionais a estados e municípios para reforçar os atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso, foram habilitados 12 mil novos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), voltados exclusivamente ao atendimento de pacientes de covid-19. Ainda foram contratados 6,6 mil profissionais de saúde e distribuídos milhares de respiradores, equipamentos de proteção individual e testes para diagnóstico da doença, além de medicamentos.

Com o objetivo de superar a pandemia, o Brasil assinou, no início de agosto, acordo de transferência de tecnologia no valor de R$ 1,9 bilhão que garante ao país a aquisição e produção de 100 milhões de doses da vacina contra covid-19, que está em fase de testes pela Universidade de Oxford, em parceria com o laboratório AstraZeneca.

Economia
Para a Presidência, um dos resultados mais visíveis da aplicação dos recursos federais está na quantidade de empregos preservados, que somam 16,2 milhões, por meio do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. O programa prevê a concessão de um benefício emergencial aos trabalhadores que tiveram jornada reduzida ou contrato suspenso e oferece o pagamento do auxílio emergencial para trabalhadores intermitentes, com contrato de trabalho formalizado. Os investimentos para a preservação desses empregos somam R$ 24,4 bilhões.

Em outro eixo de atuação voltado à preservação da atividade econômica, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) destinou crédito especial de R$ 20,9 bilhões, por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO), dos quais R$ 18,6 bilhões foram contratados até o momento. Na prática, os recursos do governo federal servem como garantia para que os bancos que aderiram ao programa realizem os empréstimos.

Por meio do Programa Emergencial de Acesso ao Crédito, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) totalizou R$ 10 bilhões em créditos concedidos a 12.529 pequenas e médias empresas. De acordo com o comunicado, essas iniciativas se somam a outras linhas de crédito oferecidas a empresários com recursos do governo federal.

O balanço apresentado pela Casa Civil traz ainda ações do governo em outras áreas como logística, combate a crimes ambientais, digitalização de serviços, obras e privatizações.

Agência Brasil

Brasil tem 142 crianças com doença que pode estar associada ao coronavírus

A researcher works on blood samples of COVID-19 patients, as part of a project which seeks to test the effectiveness of the use of plasma of patients who recovered from the new coronavirus in the treatment of patients where the virus is active, at the District Institute of Science, Biotechnology and Innovation in health (IDCBIS) in Bogota on August 12, 2020. (Photo by Raul ARBOLEDA / AFP)

Primeiro, veio a febre alta, que não passava. Depois, surgiram manchas na ponta dos pés. Como é médica, Caroline Oliveira, 34, desconfiou ao ver o quadro do filho Miguel, de um ano e meio.

Um dia antes, seu marido apresentou sintomas de Covid-19, mas a situação do filho, que começou a ter febre em seguida, parecia diferente.

“Eu já tinha visto um artigo sobre casos de uma síndrome inflamatória rara na Itália. Fiquei preocupada, mas pensei que era coisa da minha cabeça”, afirma. “Mas logo as manchas na pele pioraram.”

Assustada, Caroline fez duas visitas a médicos com o filho –em uma delas, os exames tinham poucas alterações, e ela foi orientada a voltar para casa e monitorar a evolução.

“Mas a febre ainda estava altíssima e as manchas começaram a ficar arroxeadas. No dia seguinte, vi que ele estava mal, sonolento e que começou a baixar o nível de consciência. Entrei em desespero.”

Em nova ida ao hospital, Miguel foi internado e transferido para a UTI. O quadro foi diagnosticado como síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (Sim-P), doença que vem sendo investigada por uma possível associação com o novo coronavírus.

Embora a maioria das crianças e adolescentes tenha quadros leves de Covid-19, uma parte pequena vem chamando a atenção por registros de um quadro considerado grave.

Ao todo, o país já registrou ao menos 142 casos da chamada Sim-P, com nove mortes, segundo balanço feito pela reportagem com base em dados de secretarias estaduais de Saúde e do Ministério da Saúde. Os estados de Santa Catarina, Roraima, Rondônia, Amapá, Mato Grosso do Sul, Sergipe e Alagoas não responderam.

Os casos foram registrados em 15 estados e no Distrito Federal, que também têm outros dez casos em investigação.

Oficialmente, o ministério confirma 117 casos até 8 de agosto, em oito estados e no DF. A notificação, porém, não é obrigatória em nível federal, o que tem feito secretarias estaduais de Saúde reforçarem o monitoramento.

Para especialistas, o total de casos da síndrome é baixo se comparado aos números da Covid-19, mas a doença chama a atenção pela gravidade, por ser algo novo e pela possível subnotificação.

A situação levou a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) a fazer um alerta em maio. Diante do aumento nos relatos, um novo documento foi elaborado pelo Ministério da Saúde em 20 de julho, orientando a identificação.

Os registros apontam para um quadro que começa com febre alta e contínua, com possibilidade de dor abdominal, vômito e diarreia, além de conjuntivite e aparecimento de erupções e inflamações na pele. Quando se agrava, pode comprometer os órgãos.

“A partir daí caminhamos para um quadro multissistêmico, em que há o envolvimento de muitos órgãos. Há alterações cardíacas, alterações respiratórias, no sangue, na pele, nos olhos e no sistema nervoso”, explica Marco Aurélio Sáfadi, presidente do departamento de infectologia da SBP. Segundo ele, a intensidade e o quadro pode variar.

E o que explica a relação da síndrome com a Covid-19? Segundo especialistas e o Ministério da Saúde, a maioria das crianças diagnosticadas tem resultado negativo em testes de RT-PCR, que avaliam infecção aguda para o novo coronavírus, mas positivo em testes de anticorpos, o que levanta a hipótese de uma manifestação tardia dos sintomas da Sim-P.

Há também registros de casos na síndrome após os primeiros sintomas de Covid-19. “Tal achado sustenta a hipótese de associação entre a Sim-P e a Covid-19, porém essa relação causal ainda não foi estabelecida e permanece em investigação”, diz nota técnica do ministério. A pasta vem tratando o caso como uma síndrome “temporalmente” ligada ao novo coronavírus.

“Todos os indícios nos sugerem até o momento que isso esteja ligado”, diz Marcelo Otsuka, coordenador do Comitê de Pediatria da SBP.

Os sintoma da Sim-P são parecidos com o de outra síndrome: a de Kawasaki, uma doença inflamatória autoimune e rara. Segundo Otsuka, uma das diferenças é que a nova doença tem atingido crianças com média de idade de nove anos, e há casos registrados também entre crianças menores e adolescentes, enquanto a Kawasaki atinge aquelas abaixo de três anos.
“Outro ponto é que a Sim-P tem indicado uma doença mais grave, que pode inclusive levar à falência de órgãos”, alerta. Ele diz, no entanto, ter acompanhado casos com boa recuperação até agora.

De acordo com Sáfadi, a síndrome pode ser tratável se for diagnosticada cedo, segundo apontam dados de acompanhamento dos pacientes.

Foi o que ocorreu com o pequeno Miguel. Ao todo, o menino ficou nove dias na UTI.

“A parte cardíaca dele já estava toda comprometida. Ele tinha uma dilatação de artéria coronária e o coração estava bem inflamado, com uma lesão cardíaca bem severa”, conta a mãe, Caroline. “Aos poucos, os órgãos dele foram voltando”, relata ela, que ficou ao lado do filho enquanto também se recuperava da Covid.

De acordo com especialistas, a média de internação de pacientes com a Sim-P é de até dez dias. Após a alta, há necessidade de acompanhamento ambulatorial, com reumatologista e exames. Em geral, o tratamento é feito com imunoglobulina e corticoides.

Ainda não se sabe por que algumas crianças desenvolvem o quadro quando a maioria tem sintomas leves.

No Pará, pesquisadores do Instituto Evandro Chagas avaliaram 11 pacientes de 7 meses a 11 anos de idade que tiveram o diagnóstico da Covid-19 e desenvolveram a síndrome. O tempo entre a exposição ao vírus e a ocorrência da manifestação variou de 7 a 60 dias.

Para o grupo, o fato de a maioria ter anticorpos e não infecção aguda pode sugerir o “desenvolvimento errático de imunidade adquirida”.

Segundo os especialistas, é preciso que pais e profissionais de saúde estejam alertas para os sintomas. Para Otsuka, os casos também mostram que são necessários mais estudos sobre o novo coronavírus.

Questionadas, as secretarias estaduais de Saúde dizem que têm emitido orientações. Dos 19 estados e o DF que responderam à reportagem, seis disseram que não registraram casos da síndrome (Acre, Amazonas, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Goiás e Tocantins).

Já o Ceará apresentou o maior número de registros: 41 até agora. Em seguida vêm o Rio de Janeiro, com 22, e São Paulo, com 18 casos. Em nota, o estado atribui o maior número de casos a ações de testagem em massa e vigilância.

“Todos os núcleos de vigilância hospitalar estão cientes da necessidade de vigilância dessa síndrome e se comunicam constantemente com o Centro de Informações Estratégicas”, afirmou.

As nove mortes identificadas e investigadas ocorreram em São Paulo, no Ceará, no Rio de Janeiro, no Pará e na Bahia.
Para Caroline Oliveira, mãe de Miguel, a atenção da equipe de saúde foi fundamental para a recuperação do filho.
“Vou ser eternamente grata. Se tivesse esperado um pouco mais, ele poderia ter sequelas para o resto da vida.”

Folhapress

Datafolha: 73% dizem que ficarão melhores após pandemia

A health worker looks at a syringe as a patient infected with COVID-19 is treated at the Intensive Care Unit of the Santa Casa de Misericordia Hospital in Porto Alegre, Brazil, on August 13, 2020. – The occupancy of ICU beds by COVID-19 patients has risen and reached the highest mark since the beginning of the pandemic in Porto Alegre, where only a 9.4% of UCI beds remain empty. (Photo by SILVIO AVILA / AFP)

Do jeito que entrou, a artista plástica e tatuadora Daniella de Moura, 36, imagina que sairá deste período de pandemia. Nada de evolução espiritual e pessoal motivada pelo sofrimento imposto por meses de isolamento social.

Dela, pode-se até esperar mais resiliência, mas isso se deverá mais à necessidade de se adaptar ao mundo pós-Covid-19 do que ao resultado de um processo de aprimoramento pela dor. Tampouco ela imagina ver qualquer mudança positiva nos outros. “As pessoas são as mesmas, vão continuar sendo”, diz.

Daniella, no entanto, faz parte de uma minoria. De acordo com pesquisa Datafolha, 73% dos brasileiros acham que irão se tornar pessoas melhores quando a pandemia passar.

São pessoas como Raquel Vasques Escobar, fisioterapeuta respiratória e coordenadora de produto em uma empresa multinacional.

“Estávamos vivendo de uma forma muito automatizada”, diz. “Viver uma situação em que você não tem controle te convida a olhar para isso. O caos gera mudanças.”

Para 23% dos entrevistados, isso não os fará nem melhores, nem piores; apenas iguais ao que eram antes do surgimento do novo coronavírus –como no caso de Daniella. Há também aqueles que se imaginam versões pioradas de si mesmos ao fim desse período (1%), e 2% não souberam responder.

A pesquisa ouviu 2.065 brasileiros adultos que possuem telefone celular em todas as regiões e estados do país. O levantamento foi realizado por telefone para evitar o contato pessoal. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais e para menos. A coleta de dados aconteceu nos dias 11 e 12 de agosto.

Apesar de a maioria dizer acreditar em um processo de evolução pós-pandemia, os dados do Datafolha dão mostras de que essas pessoas acreditam mais em suas próprias capacidades de transformação do que no potencial alheio.

Enquanto 73% dos entrevistados afirmam que se tornarão pessoas melhores, o índice dos que esperam que a maioria dos brasileiros também seguirá o mesmo caminho cai para 54%. Para 31%, a maioria de seus compatriotas sairá da pandemia igual, como Daniella.

Mais uma mostra de que as pessoas acreditam mais em si mesmas do que nos outros, o percentual dos que esperam que a maioria dos brasileiros se torne pior é de 9% –ante 1% correspondente aos que admitem que se tornarão versões pioradas de si mesmos quando puderem finalmente se ver livres da ameaça da doença que já havia matado 113.482 pessoas no país e contaminado mais de 3,5 milhões, até a manhã de sábado (22).

Para Daniella, o isolamento social é uma das causas que a fazem desacreditar na capacidade de mudanças positivas para os brasileiros.

“As pessoas estão dentro de casa se informando de forma torta. O isolamento favorece que isso não mude. Até a popularidade do [presidente Jair] Bolsonaro subiu”, diz.

Raquel, no entanto, vê a mesma situação de forma oposta. Ela, que faz meditação diariamente, afirma que essa prática favoreceu seu equilíbrio diante da pandemia. A fisioterapeuta diz esperar que, quando esse período passar, haverá reflexos positivos, da vida profissional às relações pessoais.

“A gestão do tempo e a autorresponsabilidade são dois desses aspectos [no trabalho]”, diz Raquel. “Eu, com certeza, já saio melhor, porque venho de um processo em que acho que é importante valorizar a vida e o que tem a seu redor.”

A aparente crença em uma certa superioridade em relação às outras pessoas, apontada pelo levantamento, também se manifesta em uma pergunta diferente.

O instituto de pesquisa questionou os mesmos entrevistados sobre o uso de máscaras fora de casa e com que frequência isso ocorre.

Entre os 2.065 respondentes, 92% afirmaram usar sempre esse item de proteção.

Quando a pergunta se deslocou para o uso da máscara fora de casa pelas “pessoas de sua cidade”, o percentual dos que afirmaram que isso ocorre com frequência diminuiu para 52%.

Folhapress

Pandemia acirra disputa de China e EUA por influência na África

Com cerca de 1,1 milhão de casos de Covid-19 e mais de 27 mil mortes, números que têm subido rapidamente, a África se tornou um novo ponto da tensão geopolítica entre China e EUA em razão da pandemia.

A imagem de que o continente dá respaldo incondicional ao regime comunista ganhou reforço no final de julho, com a assinatura de um protocolo para a construção da sede do Centro de Controle de Doenças da União Africana (CDC, na sigla em inglês).

O prédio de 40 mil metros quadrados, em Adis Abeba, capital da Etiópia, ao custo inicial de US$ 80 milhões (R$ 449 milhões), será bancado pelos chineses, com a justificativa de auxiliar no combate a epidemias no continente.

“O novo CDC terá um papel fundamental na luta contra a pandemia na África. A China continuará a fazer tudo o que puder para apoiar a resposta africana ao vírus”, disse o líder chinês, Xi Jinping, que sediou em junho uma reunião de cúpula com os africanos para debater o combate à doença.

O projeto foi anunciado em 2017, como decorrência da crise do ebola, mas a construção de uma sede central só ganhou impulso com a Covid-19.

Após um começo em que parecia que pouparia a África, a doença começou a se alastrar em junho, especialmente nos países mais populosos, como África do Sul e Nigéria.

Como resultado, houve uma nova onda de medidas restritivas, como “lockdown” e proibição de venda de bebidas alcoólicas, parte delas já revogadas.

A iniciativa de construir o CDC desagradou o governo de Donald Trump, que se mostrou surpreendido. Um diplomata americano não identificado disse ao jornal britânico Financial Times que a China atropelou pactos de cooperação existentes entre EUA e África na área de saúde e decidiu “do nada” bancar o prédio.

Segundo essa autoridade, se os chineses construírem a sede, os EUA cortarão toda a cooperação técnica com o CDC.

A insatisfação americana com a China, como ocorre com frequência, vem embalada em acusações de espionagem. O receio, ao menos oficialmente, é que o prédio seja usado como uma espécie de central chinesa para grampear autoridades de diversos países.

Em 2018, uma reportagem do jornal francês Le Monde, com base em fontes anônimas, afirmou que a sede da União Africana, também construída pelos chineses na capital da Etiópia, havia sido grampeada, e que o material estaria abastecendo os serviços de inteligência de Pequim. Os chineses chamaram as acusações de “ridículas”.

Professor de economia da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, Carlos Lopes diz que a parceria entre a China e a União Africana se solidificou durante a pandemia porque os asiáticos estão interessados em forjar uma relação com o continente que vá além dos grandes projetos em infraestrutura e exportação de matérias-primas. Houve doação de máscaras, equipamentos de proteção, ventiladores e leitos de UTI para praticamente todos os países.

“Nos últimos três anos, a China apresentou uma certa inflexão na sua posição sobre a África. Os chineses querem diversificar sua presença”, afirma Lopes, que nascido em Guiné-Bissau e ocupa o cargo de representante da União Africana para Parcerias com a Europa.

A tentativa de ampliar o escopo da relação passa por parcerias na área da saúde, o que já vinha ocorrendo mesmo antes da pandemia.

Inclui, por exemplo, o apoio chinês ao diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, o etíope Tedros Adhanom. Não por acaso, a OMS entrou na linha de tiro de Trump durante a pandemia.

Segundo Lopes, os africanos, ao se alinharem aos chineses, estão pensando em seus interesses. “Os africanos querem competição entre os diferentes parceiros. Se os americanos estão muito chateados que a China está influente, basta aumentar seus investimentos no continente”, diz.

O problema, segundo Lopes, é que os EUA têm se concentrado em áreas que atendem diretamente a suas prioridades, como investimentos em combustíveis fosseis e segurança, o que é insuficiente para os africanos.

Além disso, os EUA têm resistência a lidar com a União Africana, que representa 54 países, em áreas como comércio. “Os americanos são contra uma zona de livre comércio negociada em bloco, preferem manter seus acordos bilaterais”, diz o professor.

Com Trump enfrentando uma reeleição complicada, as críticas à China se tornaram parte central de sua campanha. Os principais fronts são comércio e acusações de espionagem.

Pesquisador do Centro para Estudos Africanos e Chineses da Universidade de Johannesburgo, Charles Matseke afirma que a China está aproveitando a atual crise para mudar sua imagem no continente.

“É uma grande oportunidade para a diplomacia chinesa quando, por exemplo, constrói hospitais em países pobres da África. Algumas autoridades chinesas chegam a dizer que esse é seu Plano Marshall para os africanos”, afirma.

O aumento dos laços políticos entre as duas partes, segundo ele, é uma decorrência natural de uma relação econômica que cresceu muito. “Atualmente, mais de 70% de todo o comércio africano é com a China. Evidentemente, uma coisa leva à outra”, diz Matseke.

Folhapress

Embalado, Santa visita o Botafogo/PB pela 3° rodada da Série C neste domingo

Embalado e com nível de confiança nas alturas – ainda que bombeado com os conflitos internos -, o Santa Cruz entra campo neste domingo (23), às 18h, para mais um compromisso na Série C. O adversário da vez é o Botafogo/PB, que recebe o Tricolor no Almeidão, pela terceira rodada da competição. Na terceira posição do Grupo A com quatro pontos, a Cobra Coral tenta quebrar o retrospecto desfavorável com o primeiro triunfo sobre o Alvinegro na Terceirona, enquanto o Xerife busca se recompor dos últimos tropeços.

Este será o duelo de número 13 entre as equipes em jogos oficiais. No retrospecto geral, o equilíbrio impera, sendo três vitórias para cada lado, seis empates e três derrotas. Na Série C, por outro lado, foram registrados quatro duelos, com duas vitórias para o time botafoguense, em 2018, e dois empates no ano seguinte. Estigma que pretende ser quebrado pelo Tricolor.

Para tanto, o técnico Itamar Schülle, campeão paraibano com o mesmo Botafogo, em 2016, terá como espelho para emplacar uma vitória jogando nos domínios do adversário a má fase vivida pelo Belo, que, em duas rodadas na Terceira Divisão, somou apenas um ponto, e ocupa a sétima colocação. Além disso, o treinador terá ao seu dispor grande parte do elenco que vem entrando nos últimos jogos.

Com exceção, porém, de duas peças importantes: Pipico e Célio Santos (lesionados). Na escalação, portanto, Danny Morais e William Alves formam a dupla de zaga. Toty na lateral direita e provavelmente Júnior, na esquerda. A cabeça de área deve contar com o retorno de André ao lado de Paulinho (Bileu deve ser opção no banco), enquanto no meio, Didira toma ação do jogo. Já na linha de frente, Jeremias deve ser acionado novamente pelo lado direito, enquanto Jáderson deve assumir a ponta-esquerda. Chiquinho pode entrar no decorrer da partida, da mesma forma que o recém-chegado Negueba. Na vaga de Pipico, Victor Rangel assume o posto.

“Jogar com o Botafogo nunca foi fácil. É uma equipe que dentro de seus domínios é sempre muito forte. É um jogo muito difícil, com uma equipe que vem crescendo. Temos que estar precavidos das dificuldades e procurar exercermos a nossa maneira de jogar. Vamos procurar fazer o nosso trabalho, buscando a nossa evolução e as vitórias que nós necessitamos”, disse Schülle.

Botafogo/PB

Longe de estar no ápice das boas performances, o Alvinegro da Cruz Vermelha passa por uma reformulação de elenco. Nas últimas semanas, a diretoria do Belo anunciou quatro reforços, entre eles Marcos Martins, ex-lateral direito coral, além do recém-chegado técnico Rogério Zimmermann para a continuidade da Série C. No duelo deste domingo, o time paraibano carrega a responsabilidade de quebrar a má fase, depois de duas derrotas e um empate, nos últimos três confrontos.

Ficha técnica

Botafogo/PB

Felipe; Kellyton, Fred, Luís Gustavo e Mário, Everton Heleno, Vitinho e Higor Leite (Erivélton), Kelvin, Ramon e Lohan. Técnico: Rogério Zimmermann

Santa Cruz

Maycon Cleiton; Toty, Danny Morais, William Alves e Júnior; André (Bileu), Paulinho e Didira; Jeremias, Jáderson (Chiquinho) e Victor Rangel. Técnico: Itamar Schülle

Local: Almeidão (João Pessoa/PB)

Horário: 18h

Arbitragem: José Ricardo Vasconcellos Laranjeira. Assistentes: Wagner José da Silva e Fernanda Félix da Silva (trio de AL)

Transmissão: DAZN

O DAZN, maior serviço de streaming esportivo do mundo, apresenta o melhor das competições esportivas nacionais e internacionais por uma assinatura mensal pelo custo de R$ 19,90. Para quem já é assinante, basta acessar o site ou o app da plataforma. Para quem ainda não tem conta, o serviço disponibiliza 30 dias grátis, bastando clicar neste link para se cadastrar. Você pode acompanhar os eventos pelo computador, no celular, tablet ou até no console do videogame.

Super Esportes

PSG e Bayern de Munique decidem a Champions neste domingo

Paris Saint-Germain’s Brazilian forward Neymar controls a ball during a training session at the Luz stadium in Lisbon on August 22, 2020 on the eve of the UEFA Champions League final football match between Paris Saint-Germain and Bayern Munich. (Photo by David Ramos / various sources / AFP)

Paris Saint-Germain/FRA e Bayern de Munique/ALE decidem, às 16h deste domingo, no Estádio da Luz, em Lisboa, Portugal, o título da Liga dos Campeões da Europa. A disputa é a mais cobiçada entre os clubes do Velho Continente. A partida terá transmissão da TNT, na TV fechada, e da página do Esporte Interativo no Facebook, em que basta ter uma conta na rede social para poder assistir.

Liderado por Neymar, o PSG busca seu primeiro título da Champions, a obsessão do clube desde que foi comprado por fundo do Qatar, em 2011. Nas temporadas anteriores, por conta de lesões, o atacante acabou desfalcando a equipe no decorrer da competição. Já o Bayern, time mais dominante da Champions, tenta o hexa, após atropelar Barcelona/ESP e passar sem problemas pelo Lyon/FRA nas fases anteriores.

A final coloca frente a frente o brasileiro Neymar, de 28 anos, comandante do ataque francês, e o polonês Robert Lewandowski, 32, homem-gol da equipe alemã. Eles são apontados, até agora, como os principais candidatos ao prêmio de melhor jogador da temporada. Enquanto o polonês é o artilheiro, com 15 gols, e maior garçom (seis assistências), o camisa 10 brasileiro não marcou no torneio desde seu retorno, mas teve atuações decisivas nos jogos de quartas e semifinais.

Mas eles não serão as únicas estrelas em campo. No PSG, tão decisivos quanto Neymar, o jovem francês Mbappé e o argentino Di Maria prometem dar dor de cabeça ao sistema defensivo alemão. Já o Bayern tem no seu elenco o alemão Thomas Muller, atacante com exímio faro de gol, e o talentoso meia brasileiro Philippe Coutinho. No retrospecto dos confrontos entre os times na Champions League, os franceses levam vantagem, com cinco vitórias contra três dos bávaros. Todos os encontros anteriores aconteceram em fase de grupos. Agora, a brincadeira ficou séria.

Onde assistir a final da Champions

Horário: 16h
Transmissão: TNT e Facebook do Esporte Interativo

Folhapress