Programa de trainee do Itaú oferece salário de R$ 7 mil

Estão abertas até 21 de setembro as inscrições para o programa de trainee do Itaú Unibanco. A instituição financeira oferece vagas nas áreas de Negócios Atacado e Negócios Varejo. O salário é de R$ 7 mil.

Para participar do processo seletivo, é preciso ser estudante ou recém-formado. A previsão de formatura deve ser até julho de 2022. No caso dos já formados, o fim da graduação deve ter sido após dezembro de 2018.

Fila de candidatos a uma vaga na lojaCom apenas seis vagas de emprego, loja atrai fila quilométrica de candidatos em Caruaru
Não há restrição de curso para ocupar as vagas, mas para a área de Negócios Atacado, há o pré-requisito de inglês avançado. É preciso ter disponibilidade para trabalhar 8 horas por dia. O processo seletivo terá cinco etapas: inscrição, testes online, resolução de business case online, dinâmica em grupo e entrevista final.

“Cada uma dessas trilhas visa dar aos trainees uma visão holística e 360 graus destes negócios do banco, envolvendo-os com times multidisciplinares e proporcionando contato com diversas especialidades”, diz o Itaú no site da seleção.

Ainda segundo o banco, os trainees serão incentivados a trabalhar em novos formatos de trabalho com ferramentas e metodologias inovadoras, “impulsionando a sua formação como futuros líderes”.

Benefícios
Além do salário de R$ 7 mil, os trainees terão direito a participação nos lucros e resultados, vale refeição, vale alimentação, vale transporte, assistência médica e odontológica, plano de previdência privada, horário flexível, entre outros.

Para se inscrever, basta acessar o site Buscando ser trainee. Na seleção anterior, mais de 70 mil pessoas participaram da seleção.

Dólar volta a subir e fecha em R$ 5,55, mesmo com intervenção do BC

No aguardo da votação, pela Câmara dos Deputados, da manutenção do veto ao reajuste de servidores até o fim de 2021, o mercado financeiro viveu um dia de instabilidade. O dólar aproximou-se dos R$ 5,70 e só fechou com pequena alta depois que o Banco Central (BC) vendeu à vista dólares das reservas internacionais. A bolsa chegou a recuar, mas encerrou em alta.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (20) vendido a R$ 5,554, com alta de R$ 0,024 (+0,43%). Por volta das 11h, a cotação atingiu R$ 5,67, mas recuou ao longo do dia com o avanço das negociações para a votação do veto pelos deputados, marcada para esta noite.

O Banco Central leiloou US$ 1,14 bilhão de dólares à vista das reservas internacionais. Desde 30 de junho, o BC não fazia esse tipo de operação. Nos últimos dias, a autoridade monetária vinha leiloando contratos novos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro.

Na bolsa de valores, o dia também foi marcado pelas oscilações. O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa brasileira), operou em baixa durante a manhã, mas reagiu ao longo do dia até encerrar com alta de 0,61%, aos 101.468 pontos.

Tensões

O dólar tem subido e a bolsa caído desde a saída, na semana passada, de dois secretários especiais do Ministério da Economia. Nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes reafirmaram a confiança mútua e a importância da manutenção do teto de gastos, mas a derrubada ontem (19) pelo Senado do veto do reajuste a servidores da saúde e da segurança agravou as tensões no mercado.

Pouco após a votação, Guedes classificou a decisão dos senadores de “péssimo sinal”. A Câmara adiou a votação do veto para hoje para que o Ministério da Economia consiga articular a manutenção do veto.

Um veto só pode ser derrubado com maioria absoluta da Câmara e do Senado. Caso uma das Casas mantenha o veto, nada muda. O congelamento do salário dos servidores federais, estaduais e municipais por 18 meses tinha sido uma condição do governo para aprovar o pacote de socorro aos estados e municípios afetados pela pandemia do novo coronavírus.

Ao derrubar o veto, a maioria dos senadores entendeu que os servidores da saúde, da segurança e da educação pública atuaram direta ou indiretamente no combate à pandemia, mantendo serviços básicos e essenciais em um período de confinamento. Por isso, justificaram a derrubada afirmando que esses profissionais merecem ter o reajuste previsto, a despeito da crise econômica.

Agência Brasil

Negueba é regularizado e pode estrear neste domingo pelo Tricolor contra o Botafogo/PB

Expectativa transformada em realidade com sucesso. Negueba, reforço recém-anunciado pelo Santa Cruz, teve seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID), da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na tarde esta sexta-feira (21), e passa a estar à disposição do técnico Itamar Schülle para estrear com a camisa do Tricolor na Série C do Campeonato Brasileiro.

Passada a burocracia com documentos e papelada, o jogador pode entrar em campo já neste domingo (23), contra o Botafogo/PB, no Almeidão, pela terceira rodada da Série C. O atacante será uma das opções do treinador coral para a ponta-esquerda, que conta, também, com Jáderson na posição.

Antes de desembarcar no Arruda, Negueba vinha treinando junto ao VitóriaBA, clube onde cumpriu empréstimo até a última terça. Pelo Leão baiano, o último jogo do ponta foi há cerca de dois meses, no dia 23 de julho, contra o Bahia de Feira de Santana. Mesmo assim, como vinha em ritimo de treino, em sua apresentação no Santa, o atleta se mostrou disponível para vestir a camisa coral pela primeira vez e disse estar pronto para assumir o compromisso, caso seja escalado por Schulle.

Negueba tem 20 anos e cumpre empréstimo com a Cobra Coral até o final da Série C.

Folhape

Simulação calcula que até 46% de alunos podem ser infectados dois meses após volta às aulas

Uma simulação sobre a dispersão do novo coronavírus calcula que, 60 dias após a retomada das aulas presenciais, entre 11% e 46% dos alunos e professores de uma escola podem ser infectados. O maior número de infectados seria em escolas menores e caso as regras de distanciamento social e higiene não sejam rigorosamente cumpridas.

O cálculo foi feito pelos grupos de estudo Ação Covid-19 e a Repu (Rede Escola Pública e Universidade), que reúnem pesquisadores de UFABC, Unifesp, UFSCar, IFSP, Universidade de Bristol (na Inglaterra) e Escola de Aviação do Exército (na Colômbia).

A simulação foi feita considerando a volta de apenas 35% dos alunos, conforme prevê o protocolo da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo. O governo João Doria (PSDB) planeja o retorno das atividades presenciais a partir de 7 de outubro. Os pesquisadores consideraram que a cada dez dias uma nova pessoa que frequenta a unidade fosse infectada.

A partir desses indivíduos infectados, o estudo avaliou como seria a dispersão do vírus para as demais pessoas -a calibragem do cálculo considera que há 39% de chance de transmissão do vírus de uma pessoa infectada para outra. O estudo considerou três momentos de maior interação entre alunos e funcionários ao longo do dia: entrada, intervalo e saída.

“O estudo não pretende ser uma previsão do que vai acontecer, mas, sim, simular a dispersão que pode ocorrer caso alguém infectado frequente uma escola. Para isso, consideramos dois cenários: o de uma escola com maior área, onde as pessoas podem ficar mais distantes, e uma escola menor”, disse Patrícia Magalhães, pesquisadora da Universidade de Bristol.

Para a primeira simulação, os pesquisadores usaram os dados de uma escola estadual de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista. Essa unidade, com 400 alunos e 9.000 m², permitiria um distanciamento maior entre os frequentadores.

Num cenário em que todos da escola estejam cumprindo as regras de distanciamento e de higiene, o cálculo considera que 70% dos frequentadores não se movimentam dentro da unidade e as interações ocorreriam apenas em três situações durante o dia.

Ainda assim, 10,7% dos alunos e professores poderão ter sido infectados dois meses após o retorno se houver a presença de um infectado a cada dez dias.

No segundo cenário, com uma escola menor e mais cheia, eles consideraram uma unidade da Brasilândia, na zona norte da capital. Para isso, usaram os dados de um colégio com 700 alunos e 6.500 m².

Ainda que as regras de distanciamento sejam cumpridas, nessa escola a dispersão do vírus seria maior por causa do adensamento. Ao final de dois meses, considerando a entrada de um infectado a cada dez dias, 46,3% dos alunos e professores teriam sido infectados. Fizemos uma simulação conservadora, considerando um número baixo de pessoas infectadas indo à escola, e vimos como a dispersão pode ser grande. Em escolas mais adensadas, a disseminação seria muito maior”, disse Magalhães.

Segundo a pesquisadora, as simulações consideram apenas as interações dentro das escolas, sem levar em conta o trajeto que alunos e professores fariam para chegar até as unidades e o contato com familiares. “A reabertura das escolas vai mudar a dinâmica da epidemia no estado porque os colégios não são ilhas, não são bolhas protegidas. O cálculo mais conservador mostra o potencial de dispersão apenas dentro das unidades, mas precisamos considerar que essas pessoas vão voltar para casa, vão usar transporte público e infectar ainda mais gente”, disse o professor de políticas educacionais Fernando Cássio, da UFABC e integrante da Repu.

Ele destacou ainda que as simulações mostram que as dinâmicas de infecção pelo coronavírus são bastante sensíveis às caraterísticas físicas e demográficas das escolas e só seriam evitadas se a quantidade de estudantes presentes nos ambientes escolares fosse bem inferior aos 35% recomendados pelo governo.

Os cálculos do simulador apontam que, em escolas mais adensadas, a dinâmica de infecção só poderia ser controlada com o retorno de menos de 7% dos alunos. “Está sendo muito difícil manter as atividades a distância, mas não podemos colocar os estudantes, professores e suas famílias em risco”, disse Cássio.

Folhapress

Receita abre na segunda-feira quarto lote de restituição de IR

A Receita Federal abre nesta segunda-feira (24), às 9 horas, a consulta ao quarto lote de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2020. O crédito bancário para 4.479.172 contribuintes será realizado no dia 31 de agosto, totalizando o valor de R$ 5,7 bilhões.

Desse total, R$ 248.630.681,67 referem-se ao quantitativo de contribuintes que têm prioridade legal: 6.633 contribuintes idosos acima de 80 anos, 36.155 contribuintes entre 60 e 79 anos, 4.308 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 17.787contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Foram contemplados ainda 4.414.289 contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 19 de junho de 2020.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita Federal na internet. Na consulta à página da Receita, no Portal e-CAC, é possível acessar o serviço Meu Imposto de Renda e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no Portal e-CAC, no serviço Meu Imposto de Renda.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Agência Brasil

Onyx sobre Renda Brasil: Vai conectar brasileiros de baixa renda com emprego

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, fala no 91º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse nesta sexta-feira (21) que o governo federal pretende conectar os brasileiros de baixa renda com oportunidades de emprego através do Renda Brasil — programa que deve substituir o Bolsa Família e o auxílio emergencial até o início do próximo ano. Tudo será feito de forma digital, por meio de um aplicativo de celular.

“É um programa de renda mínima, onde nós vamos nos valer da expertise que ganhamos com a experiência do auxílio emergencial, da digitalização. Será uma plataforma, um ecossistema de oportunidade onde a gente vai reunir as pessoas da família através de qualificação, treinamento e nós vamos conectar, com inteligência artificial, com aqueles que demandam emprego”, contou Onyx Lorenzoni, ao ser questionado sobre os planos do governo para o Renda Brasil em entrevista à Rádio Jovem Pan.

O ministro ainda disse que esses brasileiros de baixa renda poderão ser contratados por um mecanismo diferenciado, com “uma redução bastante acentuada do custo de mão de obra”, através da Carteira Verde e Amarela. A proposta vem sendo defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como uma forma de reduzir os encargos trabalhistas e estimular a contratação desses brasileiros. Por isso, segundo Guedes, pode prever a desoneração da folha dos trabalhadores que ganham cerca de um salário mínimo, bem como um Imposto de Renda Negativo, que sirva como um fundo de previdência para esse pessoal.

Correio Braziliense

Covid-19: Brasil testou apenas um a cada 16 habitantes até o fim de julho

Testagem gratuita da Covid-19 realizada pelo Instituto Butantan no estacionamento superior do shopping SP Market

Considerado um dos pilares da estratégia de enfrentamento do novo coronavírus, a testagem da população torna-se um desafio ainda maior quando precisa ser feita em um país continental como o Brasil. Somente 6,3% dos brasileiros foram testados até julho. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19), divulgada, na quinta-feira (20), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Especialistas indicam que houve aumento da capacidade de testagem, mas que ainda existe limitação.

Dos 13,3 milhões de pessoas testadas no país, 20,4% tiveram diagnósticos positivos para a infecção e 79,4%, negativos, ou seja, 2,7 milhões de pessoas testadas foram infectadas e 10,6 milhões obtiveram resultado negativo. A testagem do Brasil já foi alvo de críticas e recebeu diversas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A taxa de positivos em testes de covid-19 é um indicativo usado pela OMS para apontar se um país testa o suficiente. Segundo a entidade, o ideal é que 5% dos testados tenham resultado positivo. A alta taxa brasileira indica, portanto, que o país vem testando apenas sintomáticos ou pacientes dentro do serviço de saúde.

O diretor médico da Dasa, empresa de diagnóstico do grupo do laboratório Exame, Gustavo Campana, afirma que, diante da corrida global em busca de insumos e reagentes necessários para a realização dos exames, a capacidade de testagem do país foi aumentando gradativamente. “Os países que mais testaram são países que são produtores dos reagentes e insumos necessários para o teste. Tivemos uma corrida global pelos insumos de teste, então, a capacidade produtiva do país foi aumentando aos poucos.”

Ministério da Saúde
Sem indicar um percentual ideal de testagem, Campana destaca que “quanto mais eu testar, mais pessoas infectadas eu vou identificar e mais rápido vou isolar”. Sem testes disponíveis suficientes, o Ministério da Saúde possibilitou, desde 24 de junho, que os casos da covid-19 sejam confirmados também por meio de outras metodologias. Por exemplo, pelo critério clínico-imagem e pelo critério clínico. No último boletim epidemiológico divulgado pela pasta, a indicação é de que “o teste deve ser usado como uma ferramenta para auxílio no diagnóstico da doença por infecção por coronavírus.”

Menor nível de testagem no país, apenas 4,6% da população da Região Sul foi testada até julho. Já a Região Centro-Oeste foi a que mais realizou exames, com uma taxa de 9,1%. Entre as unidades federativas, Pernambuco testou menos, com 4,1%, já o Distrito Federal apresentou a maior testagem do Brasil, com 16,7%.

Isolamento social
O IBGE analisou, também, o comportamento do brasileiro em meio à quarentena. A pesquisa mostrou dados positivos. Somente 2% da população (4,1 milhões) declarou não ter adotado qualquer medida de restrição em julho. Cerca de 92 milhões de brasileiros ficaram em casa e só saíram em caso de necessidade básica; outros 30,5% reduziram o contato, mas continuaram saindo de casa; e 23,3% ficaram rigorosamente isolados.

Combate à desinformação
A desinformação e a politização da pandemia contribuíram para o aumento do número de mortes, piorando o quadro da pandemia no país. É o que afirmou o clínico-geral Luciano Lourenço, coordenador do pronto-socorro do Hospital Santa Lúcia Sul, em entrevista ao CB.Saúde — uma parceria do Correio com a TV Brasília. Segundo o médico, a falta de uma abordagem unificada do problema e a disseminação de notícias falsas não chegam a atrapalhar diretamente a comunidade científica e as equipes médicas, mas causam confusão na cabeça dos pacientes.

“Sem dúvida, essa vertente, da desinformação, contribui para que essas mortes aumentem, para a gente não ter uma linearidade de tratamento, mas é muito mais complexo”, explicou. Ainda assim, as notícias falsas e os argumentos desencontrados seguem causando problemas: “Ser médico de pronto-socorro atendendo a pacientes com essas dúvidas que a politização de medicamentos e de tratamentos geram. Mas, nós estamos treinados para isso e é a nossa função. Muitos pacientes abrem uma consulta no pronto-socorro para tirar dúvidas.”

Segundo o médico, um dos muitos efeitos colaterais da pandemia são os pacientes com quadros simples que se agravaram por conta do medo de procurar um hospital. “Inicialmente, a gente percebeu que as pessoas, de um modo geral, tinham muito medo. ‘Eu só vou ao hospital em último caso’. Isso gerou quase uma síndrome. A gente viu infecções de urina comuns, que normalmente chegavam ao pronto-socorro e tinham um tratamento domiciliar com tranquilidade, chegarem com infecção mais grave, sendo necessária, inclusive, a internação para o tratamento”, ressaltou.

Segundo Lourenço, isso ocorreu porque as informações eram escassas e os próprios médicos temiam uma sobrecarga das redes de saúde. Ele ressaltou, contudo, ser preciso buscar auxílio médico o quanto antes — tanto para quem suspeita ter contraído o novo coronavírus, quanto para aqueles que necessitem tratar outros problemas de saúde. “Se você tem algum sintoma, ainda que com 24 horas, de uma maneira inicial, entre em contato com um médico no pronto-socorro”, orientou sobre os pacientes com síndrome gripal.

Distanciamento
Apesar dos avanços da ciência sobre o vírus e do rápido amadurecimento dos protocolos sanitários, o médico confirmou que há pouco, ainda, a se fazer para evitar a Covid-19. Para ele, o distanciamento social segue sendo a medida mais eficaz. “Realmente, a única forma efetiva de a gente não deixar acontecer uma contaminação em massa em uma velocidade muito grande é o isolamento. A gente sabe da repercussão social, política e financeira que isso gera, mas do ponto de vista médico, infectológico, essa é a única medida eficaz para que o caos não se espalhe”, declarou.

Correio Braziliense

Na contramão, setor público abre vagas e eleva salário durante pandemia

Nesta quinta-feira (20), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu que os deputados mantivessem o veto ao reajuste dos servidores, argumentando que eles precisavam dar “sua cota de sacrifício” durante a pandemia. Nesse caso, apenas não ter reajuste no meio da crise, disse Maia.

Essa parcela dos trabalhadores, que representa 15% da população ocupada, tem garantia de estabilidade e de rendimentos. Também está protegida contra os dissabores econômicos da crise deflagrada pelo coronavírus por todo o sistema de proteção estatal.

Enquanto quase 9 milhões de trabalhadores do setor privado deixaram a força de trabalho no segundo trimestre, período mais agudo dos efeitos econômicos da pandemia, o setor público registrou aumento de 708 mil vagas, segundo dados da pesquisa sobre o mercado de trabalho do IBGE.

O rendimento médio no setor privado recuou 0,5%, para R$ 2.137, queda amenizada pelos auxílios do governo, que também ajudaram a conter as demissões. No setor público, cresceu 1,5% na mesma comparação, para R$ 3.776.

Quando anunciou as medidas para permitir a redução de jornada e salários no setor privado, o governo disse que não mexeria com o setor público, uma vez que seria necessário alterar a Constituição. Em compensação, conseguiu congelar os salários até o fim de 2021 em todas as esferas de governo.

Dados do Atlas do Estado Brasileiro 2019 do Ipea mostram que essa diferença entre o ganho dos servidores e dos funcionários do setor privado cresceu nos últimos anos. Hoje, está em 75%.

A remuneração média mensal no setor público cresceu 23,5% além da inflação no período 1986-2017. No privado, recuou 4% em termos reais. O maior ritmo de crescimento foi nos Poderes Judiciário federal e estadual e no Executivo federal, de 2% ao ano.

Segundo o estudo, nesse período, o número de funcionários públicos cresceu 123%, para 11,4 milhões, enquanto o emprego privado avançou 95%, para 53 milhões. Em junho deste ano, esses números eram de 12,4 milhões e 43,5 milhões, respectivamente.

A despesa com pessoal é a segunda maior do governo federal (R$ 313 bilhões ou 4,3% do PIB em 2019), metade do que é gasto com a Previdência e 22% do dispêndio total.

Segundo levantamento da Folha, mais de 60% dos funcionários públicos federais estão em home office. Metade é da área de educação.
Números do Painel Estatístico de Pessoal do governo para 2019 mostram que quase metade dos servidores federais estão na área de Educação.

O Ministério de Defesa, no entanto, responde pela maior despesa (25% dos gastos). Em seguida, estão Educação (21%), Economia (15%), e a Justiça do Trabalho e o Ministério de Saúde (ambos com 6%).

Naquele ano, as maiores remunerações no topo da carreira do Executivo eram de R$ 30.936,91, pagas em alguns cargos na PF e em cargos em extinção de servidores dos antigos territórios. A maior inicial é de diplomatas, que chegava a R$ 27.369,67.

Folhapress

UniFavip promove 1o Simpósio de Psicologia online com inscrições gratuitas

O Centro Universitário UniFavip promove, de 24 a 26 de agosto, o I Simpósio de Psicologia online com o tema “2020: Sertões e o florescer das possibilidades”. O evento contará com a presença de profissionais renomados com larga trajetória na prática profissional da psicologia e na docência, e proporcionará diversas atividades como conferências, mesa-redonda, oficinas, minicursos e vivências imersivas.

O simpósio é de caráter acadêmico-científico e visa proporcionar reflexões sensíveis e agudas, acerca da crise que se abateu sobre a humanidade com a pandemia da Covid-19 e sobre o lugar da Psicologia diante deste cenário. Esta primeira edição propõe um enfoque esperançoso, pautado nas possibilidades de emergências de sonhos e projetos individuais e coletivos.

Realizado em três dias, o evento contará com palestras com temas como A potência do corpo em situações de vulnerabilidade; Os desafios e as possibilidades da Psicologia Online; Integração entre a TCC e a Psicologia Positiva; Estresse e formas de enfrentamento; entre outros. Os interessados em participar do simpósio, deverão fazer suas inscrições de forma gratuita pelo link https://bit.ly/3l4p7AD.

Serviço
Simpósio de Psicologia
Acesso: Gratuito
Dias: de 24 a 26 de agosto
Inscrições: https://bit.ly/3l4p7AD