E-commerce: Dia dos Pais aponta crescimento de 142% em relação ao ano anterior

Este Dia dos Pais deverá ser marcado por uma importante mudança de hábito do consumidor: a compra do presente via e-commerce. Segundo pesquisa realizada pela Boa Vista para identificar o comportamento e as perspectivas de compra dos consumidores brasileiros para o Dia dos Pais, a intenção de compra online cresceu 142%, se comparada com o mesmo período do ano passado, sendo que se trata de novo hábito de compra para 58% destes consumidores.

Os entrevistados apontaram como escolhidos para presentear o pai (46%), marido (29%) e sogro (7%).

Presente econômico e tradicional
A escolha do presente não deverá surpreender os pais. Segundo o estudo, a preferência será por itens de setor de vestuários e calçados (45%), seguido de acessórios (17%) e perfumes/cosméticos (16%), já considerados tradicionais para presentear nesta data.

Além disso os consultados na pesquisa indicam que a conjuntura econômica preocupa e inibe investimento alto no presente. Diante deste cenário, 80% pretendem gastar o mesmo valor, se comparado com igual período do ano passado, ou menos.

O ticket médio geral será em torno de R$ 173, 5% menor quando comparado ao do ano anterior. Mesmo pretendendo gastar menos, 96% consideram importante presentear nesta data.

A pesquisa identificou que o valor do presente é determinante para 34% dos consumidores, seguido de necessidade (21%), e desejo (19%).

Crédito ou Débito?

Grande parte dos entrevistados aponta predileção pelo pagamento à vista (61%), com a utilização do cartão de débito por 41% dos consultados. Dentre os que preferem parcelar (39% dos entrevistados), 91% utilizarão cartão de crédito, e os demais encontram alternativas no cartão de débito programado (2%), carnê/boleto (7%) e cheque (1%).

Retomada das atividades

Os entrevistados também foram questionados sobre a retomada gradual do comércio e serviços, e 60% dos consumidores apoiam essa medida, inclusive, 29% dizem já ter retomado a rotina de compras fora de casa, priorizando idas a supermercado (64%), restaurantes e padarias (29%). Roupas e calçados representam 21%.

“A pesquisa corrobora o que observamos no início da quarentena, quando, por conta do fechamento do comércio como medida para se manter o isolamento social, muitas empresas passaram a vender online. Ao longo deste período também observamos mais empresas buscando o Cadastro Positivo para aperfeiçoar as suas análises de crédito, movimento que contribui com o mercado de crédito como um todo, neste momento delicado da economia”, analisa o economista da Boa Vista, Flávio Calife.

Metodologia

A pesquisa Dia dos Pais 2020 foi realizada pela Boa Vista entre 06 a 21 de julho, com cerca de mil consumidores, em todo o Brasil. Para a leitura dos resultados considerar cerca de 3 p.p. (pontos percentuais) de margem de erro e 95% de grau de confiança.

Programa de Aceleração de Construtechs abre inscrição para startups

O setor de construção civil avança em busca de novas tecnologias para melhorar a performance das obras. Esse é um dos objetivos centrais do Programa de Aceleração de Construtechs, resultado de parceria de duas grandes players: MRV, plataforma de soluções habitacionais líder da América Latina, e Vedacit, líder no mercado de impermeabilização.

O objetivo do desafio “Realidade aumentada na construção civil” é fomentar o desenvolvimento de uma solução capaz de integrar com o modelo BIM – Building Information Modeling – (Modelagem de Informações da Construção), permitindo melhor comunicação e interpretação desse sistema. A implantação da realidade aumentada em escala é um enorme desafio, mas agrega valor dentro da cadeia produtiva e impacta diretamente os clientes.

O Programa de Aceleração é focado na aplicação dessa tecnologia em três grandes fases de atuação da MRV: pré-obra, obra e pós-obra. As construtechs devem apresentar soluções que, além de contribuir com uma melhor visualização do projeto, tragam uma colaboração efetiva para execução do serviço com eficiência e qualidade. As interessadas em participar devem acessar o site mrv.com.br/inovação e se inscrever até 28 de agosto.

As startups escolhidas receberão mentorias específicas, por meio de encontros mensais com mentores da Vedacit, terão acompanhamento semanal pela equipe de gestão do Vedacit Labs (Programa de Inovação Aberta da Vedacit) e acompanhamento quinzenal da MRV para desenvolvimento e avaliação da solução. “O mercado de construção civil é um dos menos industrializados. Por isso, existe a necessidade inerente de investimento em soluções capazes de preencher essa lacuna. Unir forças com a MRV nos ajuda a alcançar novos patamares nesse processo”, diz Luis Fernando Guggenberger, executivo de Inovação e Sustentabilidade da Vedacit.

Flavio Vidal, Gestor Executivo de Inovação da MRV, conta que a inovação é um dos pilares dos negócios da MRV, que tem investido robustamente nesse sentido. “Estamos sempre pensando em como inovar e como nos aproximar ainda mais desse ecossistema. Parcerias como essa contribuem para esse objetivo e demonstra o quanto podemos impactar todo o setor. Este é mais um desafio MRV lançado às startups, para pensarmos juntos em soluções para melhorar nossos processos e elevar a construção civil”.

Sobre a MRV

Ao completar 40 anos, a MRV acumula um histórico robusto de inovações para proporcionar experiências diferenciadas para seus clientes, se posicionando na vanguarda da indústria nacional. A empresa é a primeira Construtech de grande porte do mercado brasileiro. O processo de transformação digital da MRV vem consolidando a companhia na chamada indústria 4.0. Com foco principal no cliente, todo o investimento em inovação tem como finalidade proporcionar uma experiência diferenciada para esse público que conta com uma base de mais de 400 mil famílias. A MRV é profunda conhecedora de seus consumidores, seus hábitos de consumo e a saúde financeira destas milhares de pessoas. Com foco na evolução constante de seus processos, a MRV é a primeira empresa de seu setor a desenvolver e colocar em funcionamento uma plataforma de vendas, que possibilita seus clientes realizarem todo o processo de compra de um imóvel digitalmente.

Sobre a Vedacit Soluções Tecnológicas

Líder no mercado de impermeabilização e produtos de alta tecnologia para a construção civil, a Vedacit apresenta soluções inovadoras e se aproxima das famílias brasileiras com soluções que são utilizadas no dia a dia, de forma prática e eficiente. A empresa, com 84 anos de atuação, eleva a impermeabilização a um patamar de maior modernidade estando mais perto das necessidades de seus consumidores.

A Vedacit Soluções Tecnológicas (VST) representa a Servitização da Vedacit. É uma empresa que nasce no mercado de construção civil com o foco na Servitização e em sistemas de construção baseados em dados para o desenvolvimento de soluções tecnológicas. A Vedacit é a primeira empresa do segmento a lançar um programa de aceleração corporativa, o Vedacit Labs. O objetivo é ser referência no campo do empreendedorismo voltado para as construtechs no Brasil e ampliar a oferta de soluções ao segmento, disponibilizando novos serviços e tecnologias, com a agilidade e inovação das construtechs.Genuinamente nacional, a Vedacit possui três unidades fabris, duas em São Paulo – capital e nova unidade em Itatiba – e uma em Salvador, abastecendo todas as regiões do Brasil. Conta ainda com quatro grandes regionais distribuídas estrategicamente pelo país.

CPC promove lives sobre Teatro, Literatura, Música e Artes Visuais em agosto

O CPC – Centro de Produção Cultural, Tecnologia e Negócios do Sesc em Garanhuns, realiza neste mês o programa “Conexões Artes Sesc”, uma série de 16 lives em que instrutores de atividades artísticas do CPC irão realizar conversas virtuais com colegas de outras unidades do Sesc PE, em uma troca de saberes e fazeres. As lives serão realizadas sempre de terça a sexta, às 17h, pelo perfil oficial do Sesc PE no Instagram (@sescpe).

A troca de experiências, os diversos olhares sobre as práticas do campo da arte, o estabelecimento de pontes de conhecimento e a consolidação dos processos de aprendizado, fluição, territorialidade, diversidade e fomento, à luz das diretrizes do Programa de Cultura do Sesc PE, nas linguagens de teatro, literatura, música e artes visuais, são apenas alguns objetivos do programa “Conexões Artes Sesc”.
A primeira semana de lives começa nesta terça (04), entre os professores de teatro do CPC, Yalle Feitosa, e do Sesc Ler Surubim, André Chaves. Eles vão conversar sobre “O Desenvolvimento Pedagógico no Ensino, Experimentos e Pesquisas para a Cena”. Na quarta (05), “A Produção Literária em Seu Território” é o tema da discussão entre as professoras de literatura Marcilene Pereira, do CPC, e Ariane Samila, do Sesc Petrolina.

Na quinta (06), o espaço vai ser da música com Patrícia Van Der Linden, do CPC, e Anselmo Souza, do Sesc Ler Goiana. Em discussão “O Ensino da Música e os Suportes da Tecnologia”. Na sexta (07), Morgana Brandão, professora de artes visuais do CPC, e Patrícia Lauriana, professora de artes do Sesc Santo Amaro, abordam as “Experimentações a partir das Tecnologias Virtuais”. A programação completa está no site do Sesc PE.

“No atual cenário de distanciamento pela qual passa a sociedade, um novo mundo de possibilidades se abriu com a pandemia. Nós nos reinventamos à luz da necessidade de partilhar o conhecimento e de mantermos os nossos alunos em permanente aprendizado. E o ‘Conexões Artes Sesc’ é parte de um programa de formação artística que utiliza as mídias sociais. Acredito que o mundo virtual dentro do Sesc veio para ficar e ampliar nosso olhar para outros territórios”, afirma Carminha Lins, gerente do CPC.
Sesc – O Serviço Social do Comércio, seguindo as orientações de isolamento social determinadas pelo Governo de Pernambuco, em razão da pandemia do novo coronavírus, está realizando seus trabalhos em regime home office. Ações das cinco áreas fins da instituição (Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde) estão sendo realizadas com o auxílio de plataformas digitais que contribuem para que a interação não seja interrompida. Aulas gratuitas de Pré-Enem e cultura e o conteúdo da Educação Infantil e Ensino Fundamental estão sendo transmitidos à distância, assim como dicas de leitura, atividades físicas, brincadeiras e jogos. Profissionais da saúde repassam informações educativas de prevenção e combate ao Covid-19 para crianças, jovens, adultos e idosos. Ao mesmo tempo, o Banco de Alimentos está em campanha, em todo o estado, para arrecadar cestas básicas, alimentos não-perecíveis, produtos de limpeza e itens de higiene. Para conhecer mais sobre o Sesc e saber de novas decisões e determinações neste período de quarentena, acesse www.sescpe.org.br.

Serviço: Conexões Artes Sesc
Data: de 04 a 07 de agosto
Horário: 17h
Transmissão: perfil oficial do Sesc PE no Instagram: @sescpe
Realização: CPC Garanhuns

Programação
Terça (04): live “O Desenvolvimento Pedagógico no Esnino, Experimentos e Pesquisas para a Cena”, com Yalle Feitosa (CPC) e André Chaves (Sesc Ler Surubim)

Quarta (05): live “A Produção Literária em Seu Território” com Marcilene Pereira (CPC) e Ariane Samila (Sesc Petrolina)

Quinta (06): live “O Ensino da Música e os Suportes da Tecnologia”, com Patrícia Van Der Linden (CPC) e Anselmo Souza (Sesc Ler Goiana)

Na sexta (07): live “Experimentações a partir das Tecnologias Virtuais”, com Morgana Brandão (CPC) e Patrícia Lauriana (Sesc Santo Amaro)

Prescrição eletrônica e mudanças no programa Farmácia Popular comprovam evolução do setor farmacêutico

O brasileiro nos últimos meses deixou de frequentar muitos estabelecimentos devido à pandemia da Covid-19. Porém, as farmácias – muitas vezes a primeira escolha da população que precisa acessar os serviços e orientações relacionadas à saúde – continuam atendendo um fluxo grande de pessoas in loco, afinal, é justamente o segmento da saúde que acabou ganhando foco neste novo cenário mundial. Em comemoração ao Dia da Farmácia, 5 de agosto, confira as novidades da área, além de dicas e orientações para quem precisar frequentar esses locais durante a pandemia.

Segundo dados do Conselho Federal de Farmácia, o País, que possui mais de 220 mil farmacêuticos inscritos, conta com 80 mil farmácias e drogarias privadas, que precisaram passar por mudanças no ambiente físico e também na forma de atendimento à população para minimizar os riscos de contágio. Ana Paula Sabino, professora do curso de Farmácia da Pitágoras Caruaru não tem dúvidas que as grandes redes e também as farmácias locais estão fazendo o dever de casa nesse sentido e elenca ações exigidas que garantem a segurança da população. Confira:

Prescrição eletrônica com assinatura digital

A prescrição eletrônica com assinatura digital começou a ser emitida em caráter excepcional desde meados de abril em virtude da pandemia, emitida exclusivamente em meio eletrônico, e por profissionais médicos cadastrados em seus respectivos conselhos regionais de medicina. “Para realizar a dispensação deste tipo de receituário, o médico irá emitir a receita em meio eletrônico com a sua assinatura digital e encaminhar o arquivo por uma via de fácil acesso ao paciente, podendo ser e-mail ou WhatsApp, por exemplo” afirma Ana Paula.

O paciente vai repassar esse arquivo ao farmacêutico, que irá realizar a validação da receita através de chaves de acessos presentes no arquivo em plataformas digitais.

“Por conta da chave de acesso, é de suma importância que o paciente repasse essa receita ao farmacêutico em sua forma digital e não impressa ou digitalizada, pois nesses formatos não há a possibilidade de efetuar a validação perante o sistema”, explica. Um dos pontos positivos dessa nova forma de prescrição é a veracidade da receita, diminuindo o risco de fraudes. É importante ressaltar que a receita eletrônica não está disponível para todos os tipos de medicamento.

Mudanças no programa Farmácia Popular do Brasil

Com a emissão da Nota Técnica Nº 134/2020, o programa Farmácia Popular do Brasil passou a liberar ao paciente a quantidade de medicamentos e fraldas suficientes para atender 90 dias de tratamento. “Essa medida é importante, pois evita que o paciente ou seu responsável legal precise ir à farmácia mensalmente. Além disso, outra medida adotada foi o uso de uma procuração particular simples, sem a necessidade de reconhecimento de firma em cartório, com poderes para aquisição de medicamentos e/ou correlatos junto ao programa Farmácia Popular do Brasil, acompanhada da apresentação do documento oficial com foto e CPF do representante legal e do paciente”, completa a professora da Pitágoras Caruaru. A princípio essas medidas são válidas por 6 meses.

Ambiente das farmácias mais seguros

A professora do curso de Farmácia da Pitágoras Caruaru, Ana Paula Sabino, também separou algumas dicas importante para quem precisar ir até à farmácia.

Confira abaixo:
• Uso de barreiras físicas entre os funcionários e clientes e entre os próprios clientes; onde o distanciamento mínimo seja de 1 (um) metro com uma atenção maior para as filas;
• Controlar através da entrega de senhas a entrada de clientes na farmácia e drogarias, a fim de evitar aglomerações;
• Uso de máscara;
• Fornecer em local de fácil acesso, a clientes e equipe, insumos de proteção e prevenção tais como sabonete líquido, álcool 70% e equipamentos de proteção individual (EPI), para um atendimento seguro e adequado;
• Intensificar a limpeza e desinfecção do balcão, utensílios e todo o estabelecimento;
• Disponibilizar uma bandeja que permita desinfecção para que sejam colocadas as receitas dos pacientes e depois para a retirada dos medicamentos, evitando-se contato entre as mãos;
• Fomentar e priorizar o atendimento por delivery;
• Em caso de atendimento a cliente com sintomas respiratório de suspeita de Covid-19, deve-se realizar o atendimento de forma imediata e em local isolado e de fluxo diferente do restante do estabelecimento. Recomenda-se que o profissional entregue a esse cliente uma máscara cirúrgica;
• As farmácias estão aptas a realizar o teste rápido para o Covid-19, porém sua realização não é obrigatória. As que optarem a fazer os testes devem se atentar a legislação vigente para esse fim.

Tony Gel solicita protocolos de segurança para reabertura de creches e hotelzinhos

O parlamentar está pedindo aos secretários que integram o plano de reabertura das atividades, que estabeleçam protocolos de segurança que possibilitem o retorno das atividades das creches e hotelzinhos na cidade de Caruaru, e outras da região Agreste.

Em seu pedido, Tony Gel destaca, que com o retorno das atividades do comércio varejista centenas de mães que trabalham estão encontrando grandes dificuldades para deixar o filho ou filha em um local seguro. Pois, como as medidas de segurança recomendam que as crianças evitem contato com idosos, muitos pais não podem deixar seus filhos nas casas dos avós.

“É uma situação muito difícil, o pai trabalha, a mãe também trabalha e onde deixar o seu filho? Quando se tem um local de confiança para deixar seu filho, Você vai trabalhar tranquilo sabendo que seu filho está em espaço seguro. Então os pais e as mães já tem confiança de deixar seus filhos nas creches e hotelzinhos, às crianças são bem cuidadas, você quando volta do seu trabalho, pega as crianças e fica satisfeito. Por isto, temos trabalhado para que o Governo do Estado estabeleça os protocolos de segurança e libere o funcionamento das creches e dos hotelzinhos não só em Caruaru, mas também em toda região Agreste” disse o deputado.

Salário-maternidade: saiba o que é e que tem direito ao benefício

Por Daniel Santos de Morais*

Na atual conjuntura em que estamos atravessando – uma crise provocada pela COVID-19 – várias empresas dispensaram seus empregados. Outra situação comum tem sido o pedido de rescisão contratual por parte dos colaboradores. por medo de contágio do novo coronavírus.

Pela situação em que vivemos, parece absurdo alguém pedir demissão da empresa. Entretanto, basta analisarmos as condições da empregada gestante, que pode ter receio de infecção pelo vírus, sendo um grupo de risco tanto para si como para o seu futuro bebê. Dada a possibilidade de contágio, essas trabalhadoras optam, também, por não retornar à atividade presencial no seu local de trabalho, sendo assim, compelida da pedir demissão.

Seja nessa condição ou em outra, vale ressaltar que as trabalhadoras que se tornam mães têm direito ao salário-maternidade, após o nascimento ou adoção do filho. Trata-se de um benefício arcado pelo INSS, com o objetivo do salário-maternidade é garantir a preservação do vínculo familiar, motivo pelo qual concedido tanto às mamães que deram à luz quanto àquelas que adotaram seus filhos.

O benefício é devido a todas as seguradas da Previdência Social, gestantes ou adotantes, sejam elas empregadas, avulsas, domésticas, contribuintes especiais, facultativa ou individual, ou mesmo as desempregadas. No caso das mulheres que não estão trabalhando, o benefício é garantido se dentro do período de graça (de acordo com o art. 15 da 8.213/91 e artigo 13 do Decreto 3.048/99), por nenhum dos regulamentos da Previdência imporem restrições quanto ao tipo de dispensa para concessão do benefício à desempregada.

No entanto, para receber este benefício é necessária contribuição mensal para a Previdência Social, e conforme dispõe o artigo 97 do Decreto nº 3.048/99. O dispositivo apresenta particularidades, de acordo com a atividade de trabalho. Empregadas domésticas e trabalhadores avulsos devem estar em atividade no momento do pedido do benefício

Às contribuintes individuais, facultativas ou desempregadas, é necessário comprovar 10 meses de contribuição ao INSS para ter direito ao salário-maternidade. Caso a trabalhadora tenha perdido a qualidade de segurado, precisará contribuir pelo menoscinco meses (metade da carência) antes do evento gerador do benefício (parto).

Vale ressaltar que até recentemente, o INSS negava o beneficio em certos casos de trabalhadoras grávidas desempregadas, com base no art 97 decreto 3.048, que limitava algumas hipóteses de dispensas a concessão do beneficio. Por esta razão seria necessário ingressar na justiça, tendo em vista que a lei 8.213 não teria restrição neste sentido, com tudo a partir de 30/06/2020 essa questão já se encontra solucionada, considerando que o decreto 10.410 excluiu da redação o decreto anterior, deixando evidente que qualquer desempregada estando no período de graça, tenha beneficio, independentemente do tipo de rescisão contratual.

Recebimento do benefício

Em regra, o pagamento é feito diretamente pelo INSS. Porém, para a segurada empregada, o pagamento é realizado pelo empregador, que posteriormente será ressarcido pelo INSS. Nesse contexto, a empresa poderá compensar o que foi pago de salário-maternidade nas contribuições previdenciárias. Na prática, isso quer dizer que a empresa vai ter um desconto nas contribuições previdenciárias igual ao valor total do que pagou de salário-maternidade.

Dessa forma o dinheiro sai mesmo é dos cofres do INSS, conforme dispõe o art. 72, § 1º da Lei 8.213/91. Caso assim não o fosse, a contratação de uma mulher em idade fértil para gerar um filho seria praticamente exígua.

As mães com carteira assinada receberão o mesmo valor do seu salário e pela própria empresa. O mesmo para trabalhadoras avulsas. Se a remuneração era variável, como no caso de trabalhadoras que recebem comissões, o valor será a média das últimas seis remunerações. Para contribuinte individual, facultativa, MEI e desempregada, o INSS irá fazer uma média, somando os últimos 12 salários de contribuição.

O período de recebimento do salário-maternidade é de 120 dias. Mas há algumas situações específicas que podem alterar esse tempo. A exemplo, trabalhadoras que atuem em empresas que optaram pelo programa Empresa Cidadã conseguem mais 60 dias do benefício.

*Daniel Santos de Morais pertence ao quadro da equipe técnica do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados. O profissional é formando em Direito pela Universidade São Judas.

Emplacamentos de veículos registram alta de 43,61% em julho

De acordo com dados divulgados pela FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, nesta terça-feira, 4 de agosto, as vendas de veículos, considerando todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros) registraram crescimento de 43,61% em julho, na comparação com junho deste ano. Foram emplacadas 279.103 unidades, em julho, contra 194.345 no mês anterior. Se comparado com julho de 2019 (349.408 unidades), a retração do setor foi de 20,12%.

No acumulado de janeiro a julho/2020, os 1.504.731 veículos emplacados representam queda de 33,67% sobre o mesmo período de 2019, quando foram emplacadas 2.268.385 unidades.

Para o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Jr., o mês de julho pode ser uma mostra de que o mercado começa a se adaptar à nova realidade. “Independentemente de termos tido dois dias úteis a mais em julho (23) em relação a junho (21), podemos observar que o mercado vem, gradativamente, se ajustando ao ‘novo normal’ e o índice de confiança começa a melhorar, principalmente, quando vemos uma retração menor do que a esperada nos números de desemprego e melhores níveis de aprovação cadastral para financiamento de veículos”, destacou Assumpção Júnior.

Se considerado o Setor em Geral, o mês de julho está na 14ª. posição do ranking histórico (entre todos os meses de julho) e o acumulado está na 16ª. colocação histórica, na somatória dos meses de janeiro a julho.

Automóveis e Comerciais Leves

O segmento de automóveis e comerciais leves apresentou alta de 32,84%, em julho sobre junho/2020, com 163.083 unidades emplacadas, contra as 122.765 no mês anterior. Sobre o mesmo período de 2019, a baixa registrada foi de 29,77%, quando foram emplacadas 232.203 unidades. No acumulado de janeiro a julho, sobre o mesmo período de 2019, o resultado aponta retração de 37,45%, totalizando 926.337 unidades.

O mês de julho de 2020 ficou na 15ª. colocação entre todos os meses históricos de julho, e o acumulado ficou na 18ª. colocação do ranking de todos os acumulados (janeiro a julho).

Na avaliação do Presidente da FENABRAVE, com a abertura da maior parte das Concessionárias do país, em julho, mesmo com horário de atendimento reduzido, em algumas cidades, o segmento de automóveis e comerciais leves reagiu positivamente. “O mercado reagiu de acordo com as nossas expectativas, confirmando as nossas projeções. Vários foram os fatores que contribuíram para essa melhora, dentre eles, se destacam a aprovação de crédito, que atualmente, é de quase sete aprovações para cada 10 fichas cadastrais enviadas aos bancos, além do aumento da passagem de loja, que subiu de 20%, em abril, para mais de 60% do que estava antes da pandemia”, explicou o Presidente da entidade.<>/p

“O próprio isolamento social, provocado pela pandemia, tem feito os consumidores voltarem a procurar por carros próprios, evitando, assim, aglomerações nos transportes coletivos”, complementa Alarico Assumpção Júnior.

Caminhões

Com a maior procura por modelos pesados e extra-pesados, para transporte de grãos e outros produtos, assim como modelos urbanos para trafegar pelas cidades durante a pandemia, os emplacamentos de caminhões cresceram 8,69% em julho (9.522 unidades) sobre junho/2020 (8.761 unidades). Também comparado a julho de 2019 (9.000 unidades), houve aumento de 5,8% na comercialização de caminhões.

Já no acumulado de janeiro a julho, os resultados de 2020 (47.148 unidades) ainda ficaram 15,6% abaixo dos registrados em 2019 (55.865 unidades). “Essa queda se deve, na verdade, à redução na produção das montadoras que, se estivesse normalizada, poderia atender à demanda que temos tido. Hoje, já temos pedidos para outubro”, comemora Alarico Assumpção Júnior.

No ranking histórico, o mês de julho/2020 está na 8ª. colocação e, entre os acumulados de janeiro a julho, este ano está na 12ª. posição histórica, para caminhões.

Ônibus

Devido ao Programa Caminho da Escola, a comercialização de ônibus foi acelerada em julho, totalizando 1.893 unidades, contra 1.300 em junho/2020, resultando num aumento de 45,62%.

Sobre julho de 2019 (2.396 unidades), esse resultado foi 20,99% menor e, se considerarmos o acumulado de janeiro a julho/2020 (9.769 unidades), tivemos queda de 33,98% sobre igual período do ano passado (14.798 unidades).

Motocicletas

Os emplacamentos de motocicletas também reagiram em julho/2020, totalizando 85.166 unidades, contra 45.891 motos emplacadas em junho, numa expansão de 85,58%. Se comparado a julho de 2019 (90.059 unidades), houve queda de 5,43%.

No acumulado de janeiro a julho/2020, foram emplacadas 435.454 unidades, um volume 29,79% menor do que as 620.211 motocicletas vendidas no mesmo período de 2019. “A produção está sendo retomada pelas montadoras. Por isso, conseguimos atender à parte da demanda reprimida. Da mesma forma, a aprovação de crédito tem ajudado nos financiamentos, com mais de 4 cadastros aprovados a cada 10 apresentados”, explica Assumpção Júnior.

No ranking histórico, o mês de julho/2020 está na 12ª. colocação entre todos os meses de julho, e o acumulado deste ano ficou na 19ª. posição entre os acumulados de janeiro a julho, desde a série histórica, de 1957.

Projeções

A FENABRAVE mantém as projeções divulgadas no fechamento do 1º. Semestre deste ano, devendo fazer nova revisão no fechamento dos dados de setembro próximo.

Lei de quarentena para ex-juiz não é para atingir Moro, diz Maia

Brasília – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, durante sessão solene no Plenário Ulysses Guimarães (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), negou na noite desta segunda-feira (3) que a proposta de estabelecer uma quarentena para ex-juízes que queiram disputar eleições tenha como objetivo atingir o ex-ministro da Justiça Sergio Moro.

Maia deu as declarações no programa Roda Viva, da TV Cultura. Na semana passada, o deputado se alinhou ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, e defendeu que magistrados e procuradores sejam inelegíveis por oito anos.

Nesta segunda, Maia disse ser legítimo que o ex-juiz queira concorrer às eleições presidenciais de 2022, como indicam rumores, e negou que qualquer proposta de quarentena seja para barrar uma eventual candidatura de Moro.

“Claro que não é para atingir o ex-ministro Moro”, afirmou. “Eu acho que nem os deputados, nem os senadores nem o Supremo encaminhariam uma tese de fazer uma lei para proibir uma pessoa de disputar uma eleição. Ficaria muito ruim para a democracia brasileira.”

O deputado também foi questionado sobre os cerca de 50 processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que estão em análise na Câmara.

“O presidente Bolsonaro sabe que desses [pedidos] que estão colocados eu não vejo nenhum tipo de crime atribuído ao presidente, de forma nenhuma deferiria nenhum desses”, afirmou.

Ele justificou sua decisão de não engavetar os pedidos como uma forma de evitar uma guerra política no plenário da Câmara que desviasse as atenções das votações de pautas envolvendo o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

“Eu arquivo, vira um recurso ao plenário, e o recurso tem que ser votado no plenário. Então chegando a 100 mil mortes, nós estaríamos discutindo no plenário da Câmara o recurso ao meu indeferimento, em vez de estar discutindo como é que nós vamos continuar enfrentando a crise do coronavírus.”

Maia criticou a gestão de Bolsonaro na crise sanitária e afirmou que o governo poderia estar melhor organizado, mas atribuiu os tropeços à inexperiência de Bolsonaro.

“Em relação à pandemia, eu acho que o presidente, do meu ponto de vista, errou na questão de minimizar o impacto da pandemia, a questão da perda de vidas. Vamos chegar em 100 mil vidas que nós vamos ter perdido”, disse.

“Acho que criou falso conflito, porque o problema da queda da economia não está atrelada ao isolamento ou ao não isolamento, está atrelada ao vírus.”

Sobre as eleições de 2022, disse que esperar que seu partido, o DEM, tenha candidato próprio, que poderia ser o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o apresentador Luciano Huck ou até o governador de São Paulo, João Doria, hoje no PSDB.

Maia reiterou que, em 2018, seu candidato era o ex-governador do Ceará Ciro Gomes, do PDT. Para ele, o centro deveria se unir para construir um projeto que se contraponha às “posições mais radicais da política brasileira”. Caso contrário, disse, haverá um novo segundo turno entre PT e Bolsonaro.

Maia comentou ainda a decisão do ministro da Justiça, André Mendonça, de trocar integrantes da Subclasse Residencial Baixa Renda. a chefia da diretoria de inteligência da Secretaria de Operações Integradas (Seopi). O órgão elaborou um relatório sobre servidores identificados como integrantes do “movimento antifascismo”.

O deputado disse que o ministro deveria se explicar à sociedade e qualificou a atitude de Mendonça de “muito grave.”

“A cada dia que passa, acho que a situação do ministério da Justiça e de seu ministro, claro, vem ficando pior”, avaliou. “Acho que seria bom se ele pudesse encerrar esse assunto de uma forma mais contundente do que a forma como ele reagiu até agora.”

Folhapress

Bolsonaro veta ajuda financeira para profissional de saúde incapacitado por Covid

(Brasília – DF, 07/11/2018) Presidente da República, Michel Temer, e Jair Bolsonaro, Presidente da República eleito, durante declaração à imprensa.Foto: Rogério Melo/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou um projeto de lei que previa uma compensação financeira para os profissionais de saúde que ficassem permanente incapacitados para o trabalho por terem trabalhado no atendimento a pacientes do novo coronavírus. O benefício deveria ser pago pela União.

O veto integral do presidente foi divulgado pela Secretaria-Geral da Presidência e deve ser publicado no Diário Oficial desta terça-feira (4).

A Secretaria-Geral destaca que a proposta do Congresso Nacional tem “mérito” e “boa intenção”, mas afirma haver “obstáculos jurídico que a impedem de ser sancionada”.

O primeiro é que ela cria indenização que configura despesa continuada em período de calamidade, o que vai contra a lei. A proposição -diz o governo- tampouco apresenta estimativa do impacto financeiro da indenização que seria criada, o que contraria a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O texto vetado garantia a compensação ao profissional de saúde incapacitado permanente em razão do seu trabalho de combate à Covid-19. Também estendia o pagamento aos agentes comunitários de saúde que ficassem incapacitados permanentemente por terem realizado visitas domiciliares durante a emergência sanitária.

A redação garantia ainda indenização para o cônjuge, dependente e herdeiros do trabalhador de saúde que tivesse falecido por conta do novo coronavírus e atuado diretamente no atendimento de pacientes da doença ou em visitas domiciliares.

O valor da indenização que seria paga ao profissional de saúde incapacitado era de R$ 50 mil, segundo o projeto de lei.

A proposição vetada também alterava outras normas para determinar que, durante a emergência sanitária, o empregado não precisaria comprovar doença durante os sete primeiros dias de afastamento do trabalho.

O governo argumenta que a matéria já foi objeto de veto presidencial recente por gerar insegurança jurídica.

“Cabe destacar que o veto presidencial não representa um ato de confronto do Poder Executivo ao Poder Legislativo. Caso o Presidente da República considere um projeto, no todo ou em parte, inconstitucional, deverá aplicar o veto jurídico para evitar uma possível acusação de Crime de Responsabilidade. Por outro lado, caso o Presidente da República considere a proposta, ou parte dela, contrária ao interesse público, poderá aplicar o veto político. Entretanto, a decisão final sobre esses vetos cabe ao Parlamento”, destacou a Secretaria-Geral.

Folhapress