Michelle Bolsonaro testa positivo para Covid-19

A primeira-dama Michelle Bolsonaro testou positivo para a Covid-19 nesta quinta-feira (30), segundo comunicado da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). “Ela apresenta bom estado de saúde e seguirá todos os protocolos estabelecidos”, diz a nota, que também informa que ela segue em acompanhamento pela equipe médica da Presidência.

O diagnóstico vem três semanas depois de o presidente Jair Bolsonaro ter anunciado infecção pelo novo coronavírus. Esta semana, ele informou que seu quarto exame deu resultado negativo. Com isso, o presidente deixou o isolamento no Palácio da Alvorada e retornou os compromissos presenciais. Nesta quinta, ele cumpre agenda em dois estados do Nordeste: Bahia e Piauí.

A primeira-dama participou ontem à tarde, ao lado do presidente, de cerimônia no Palácio do Planalto para lançamento da campanha “Mulheres Rurais, Mulheres com Direitos”, com as ministras da Agricultura, Tereza Cristina, e da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

Pelo Twitter, a ministra Tereza Cristina, de 66 anos, afirmou que irá realizar o teste e seguir os protocolos recomendados. A assessoria da ministra Damares, 56 anos, também informou que ela fará o teste.

Fonte: Congresso em Foco

Agreste avança duas etapas no Plano de Convivência e poderá abrir bares, restaurantes e academias

A região do Agreste de Pernambuco irá avançar duas etapas no Plano de Convivência com a Covid-19 e poderá reabrir bares, restaurantes e academias, serviços de escritório (50% da capacidade), o comércio de veículos e locadoras (100%) entre outros serviços, a partir da próxima segunda-feira (3/08). As atividades liberadas devem seguir os protocolos de prevenção contra a Covid-19. Os bares e restaurantes, por exemplo, só podem abrir das 6h às 20h, com 50% da capacidade.

O Agreste, que compreende 53 cidades, estava na quarta etapa do plano de reabertura econômica e agora segue para a sexta, a mesma em que está a Região Metropolitana do Recife (RMR) e a Zona da Mata. As cidades da 1ª Macrorregião de Saúde não irão avançar no plano, pois apresentaram crescimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

Fonte: NE10 Interior

PMC faz entrega de casas do Programa Nacional de Habitação Rural

Mais 16 famílias estão com o sorriso estampado no rosto por terem recebido uma casa nova para morar. A Prefeitura de Caruaru entregou, nesta quarta-feira (29), novas moradias, por intermédio Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), para beneficiários da zona rural do município. Até o momento, 226 famílias já desfrutam do sonho da casa própria.

As entregas foram feitas no 1º e 4º distritos e seguiram todas as orientações dos órgãos de saúde, respeitando o distanciamento entre as pessoas e a utilização de máscaras. “Sempre é muito bom ver o sorriso das pessoas durante a entrega das casas. Dessa vez não tivemos abraços ou apertos de mão, mas a alegria em ver as pessoas em um novo lar e construir uma nova história nos motiva a continuar trabalhando pela nossa gente”, comemora a Prefeita de Caruaru, Raquel Lyra.

E por falar em alegria, a dona de casa Rayanne Ribeiro (27) é uma das contempladas. Há pelo menos sete anos ela já sonhava em ter uma casa nova, na comunidade de Pau Santo. Hoje, o lado do esposo e dos seus dois filhos, o sonho é possível. “Acreditei, tive esperança e paciência. Hoje temos o nosso cantinho”, diz Rayanne.

Na comunidade de Cacimba Cercada, o agricultor José Clécio (20) vai ter a oportunidade de começar uma nova fase da vida em sua própria casa. “Eu morava com os meus pais, mas queria ter o meu lugar. Agora vou poder casar, ter meus filhos e tocar a minha vida com mais independência e sem me preocupar com aluguel”, explica. Em Japecanga, depois de 50 anos de casados, dona Maria e seu Antônio vão desfrutar de uma casa nova, com muito mais conforto e toda estrutura para receber os filhos e netos. “A gente pode demorar uma vida, mas tudo chega na hora certa”, refletiu dona Maria.

O PNHR foi criado pelo Governo Federal na esfera do Programa Minha Casa Minha Vida, através da Lei 11.977/2009. O programa visa garantir ao trabalhador rural, agricultor familiar e comunidades tradicionais o acesso à moradia digna no campo.

Foto: Janaína Pepeu

Prefeitura de Caruaru promove reunião com representantes de academias de ginástica

A Prefeitura de Caruaru realizou, na tarde desta quinta-feira (30), uma nova reunião com representantes das academias de ginástica do município, Procon e Vigilância Sanitária.

O encontro, em ambiente virtual, foi comandado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e Economia Criativa, André Teixeira Filho, e abordou pontos importantes para a retomada das atividades do segmento na cidade. “Hoje realizamos a terceira reunião com empresários e representantes das academias. É muito importante esse diálogo constante, ainda mais nesse momento em que as empresas voltam a funcionar, para que os protocolos de higiene sejam seguidos rigorosamente. O nosso objetivo é contribuir para que todos os envolvidos tenham segurança.
Seguiremos orientando as empresas que estão sendo autorizadas, para garantir a saúde e a vida da nossa gente”, explica o secretário.

A reabertura das academias de ginástica na região está prevista para a próxima segunda-feira (3).

Caixa tem novas linhas de crédito com garantia de imóvel

Fachada da Caixa Econômica Federal

A Caixa Econômica Federal anunciou hoje (30) que, a partir do dia 3 de agosto será disponibilizada uma nova linha de crédito imobiliário para pessoa física. Por possibilitar o uso de imóveis como garantia, procedimento chamado home equity, a nova modalidade possibilita taxas de juros mais baixas.

“É uma modalidade de crédito pessoal muito usada nos Estados Unidos, que possibilita uma taxa de juros menor, na comparação com outras modalidades de crédito pessoal, e uma garantia mais sólida”, disse o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, ao fazer o anúncio por meio da página do banco no Youtube.

A contratação dessa modalidade, denominada Real Fácil Caixa, pode ser feita tanto para imóveis comerciais como residenciais. “Vamos oferecer três modalidades de taxas: corrigidas por TR [Taxa Referencial], IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o principal indicador inflacionário do país] ou taxa fixa”, explicou Guimarães ao informar que, neste primeiro momento os imóveis usados como garantia têm de estar livres de ônus.

No caso da TR, será cobrada uma taxa e, no do IPCA, taxa a partir de 0,7% ao mês e com garantia de até 60% do valor do imóvel. Com a modalidade IPCA, será a taxa mensal a partir de 0,60% ao mês, com garantia de 50% do valor do imóvel. Já a taxa fixa será de 0,8% ao mês, com garantia de 60% do imóvel. Em todas as modalidades, o prazo máximo de financiamento é de 15 anos.

“As taxas de balcão, que são oferecidas independentemente do relacionamento com o banco, ficarão em 0,9% mais TR, tendo como cota máxima de financiamento 60% do valor do imóvel”, acrescentou Guimarães.

Segundo Guimarães, ao criar as novas linhas de financiamento, a Caixa tem expectativa de “emprestar R$ 40 bilhões”. Ou seja, aumentar em mais de dez vezes os atuais R$ 3,5 bilhões, que representam 32% do market share que a coloca como líder em um mercado que movimenta R$ 11 bilhões no Brasil.

A contratação desses créditos pode ser feita nas agências da Caixa e nos correspondentes CAIXA Aqui. É possível fazer simulações e comparações de juros e condições de empréstimo por meio do site do banco.

Compra de terrenos e construção

Guimarães anunciou que, também a partir de 3 de agosto, o banco reduzirá a taxa de juros cobrados de pessoas físicas para construção individual ou aquisição de lote individualizado. A decisão levou em conta o fato de as medidas de isolamento social decorrentes da pandemia terem despertado o interesse por novas formas de habitação, com aumento da procura por casas com quintal, espaço e proximidade com a natureza, sem aglomerações ou elevadores.

No caso de de lotes urbanizados, os valores financiados poderão variar de R$ 50 mil a R$ 1,5 milhão, com taxa de juros efetiva de até TR mais 8,5% ao ano. A cota de financiamento é de até 70% sobre o valor de avaliação do terreno. O prazo para pagamento da dívida é de até 20 anos.

Nas modalidades destinadas à aquisição de terreno e construção e de construção em terreno próprio, as taxas de juros podem chegar à TR mais 6,5% ao ano.

Vereadores discutem hoje reabertura da Sulanca

A Câmara Municipal de Caruaru recebe, virtualmente, na tarde desta quinta-feira, 30 de julho, o senhor Pedro Moura, presidente da Associação dos Sulanqueiros de Caruaru. Com solicitação feita pelo presidente da Casa, o vereador Lula Torres (PSDB), o objetivo da conversa é tratar, com os vereadores e a vereadora, sobre um protocolo que visa à reabertura da Feira da Sulanca. 

Considerada o coração econômico de Caruaru, a feira está fechada há mais de quatro meses, quando a pandemia de Covid-19 assolou o país. Contudo, após a retomada recente do comércio local, a Sulanca continuou sem funcionar, prejudicando milhares de feirantes que dependem dela para sobreviver. 

“É dever da Câmara de Vereadores dar essa resposta ao povo de Caruaru, em especial às famílias que sobrevivem da feira. Queremos discutir um modo justo e seguro para reabrir, movimentando a nossa economia e, ao mesmo tempo, cuidando da saúde de quem compra e vende”, destaca o vereador Lula Tôrres. 

A reunião virtual do Poder Legislativo de Caruaru pode ser acompanhada ao vivo no canal 22.2 da TV aberta ou através do Facebook, às 16h.

Raquel Lyra discute reabertura da Feira da Sulanca com Governo do Estado

A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, participou, na manhã desta quinta-feira (30), de reunião com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach; secretário da Casa Civil, José Neto; coronel Torres e Luciana Albuquerque, secretária Executiva de Vigilância em Saúde, representantes das cidades de Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, para debater a reabertura do Polo de Confecções, bares, restaurantes e academias.

Caruaru deverá avançar nas etapas de reabertura de outros segmentos, na região. A reabertura do Polo de Confecções e, consequentemente, a volta da Feira da Sulanca, de forma mais segura possível, também foi pauta na reunião. “Caruaru irá avançar nas etapas de reabertura em alguns segmentos e estamos lutando para que a nossa Feira volte a funcionar o mais rápido possível e com toda a segurança”, disse a prefeita.

Caixa anuncia novas medidas para crédito imobiliário

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, apresentou hoje (30) novas medidas para o crédito imobiliário. O anúncio foi feito durante transmissão ao vivo nas redes sociais.

Os clientes pessoas física e jurídica já podem pedir mais dois meses de pausa no pagamento de prestações do crédito imobiliário contratado com o banco. A medida vale para financiamentos de imóveis do Programa Minha Casa Minha Vida (faixas 1,5, 2 e 3) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos.

Segundo a Caixa, quem já teve a pausa temporária de 120 dias concluída poderá prorrogar o prazo por mais 60 dias. Quem ainda não optou por essa alternativa também poderá solicitar a pausa de 180 dias.

TJPE suspende dos efeitos de protesto de títulos de empresa devido à pandemia

O desembargador Jones Figueiredo Alves acolheu pedido liminar de uma empresa que teve títulos protestados em virtude de inadimplência. Na decisão, o magistrado determinou a suspensão dos efeitos dos protestos dos títulos apresentados pela empresa credora, que totalizaram o valor R$ 3.798,05, pelo prazo de 90 dias. O magistrado fundamentou, na decisão, a impossibilidade de a empresa honrar com o referido compromisso em virtude da falta de faturamento provocada pela pandemia do novo coronavírus. A empresa ingressou com recurso em virtude de decisão contrária na 2ª Vara Cível da Comarca de Afogados.

A autora do recurso alegou que ingressou com a ação tendo em vista que em decorrência da pandemia causada pela Covid-19, e a consequente suspensão da atividade comercial em todo o Estado, desde o mês de março deste ano, foi impedida de honrar seus compromissos não somente com a requerida empresa, mas também com outros fornecedores. Ela discorre também sobre as consequências da lavratura do protesto. “O protesto acarretará em prejuízos injustos, uma vez que nesse momento de crise em todos os setores, busca-se junto às instituições financeiras crédito para pagamento das despesas, principalmente com funcionários, a fim de se evitar um dano ainda maior”, expressou no pedido.

A requerente afirmou também que “vem renegociando os valores de suas despesas com praticamente todos os fornecedores, requerendo principalmente a prorrogação de pagamento para 90 dias, bem como a devolução de mercadorias e que em momento algum pretende se desonerar da obrigação, apenas requer a prorrogação da dívida, uma vez que estava com seu faturamento zerado em decorrência da pandemia e fechamento de suas lojas”.
E acrescentou em sua pretensão que “não está se negando a pagar a dívida e trazer prejuízo à agravada que também está sofrendo com a crise. Está almejando apenas a prorrogação do pagamento a fim de que tenha fôlego novamente para arcar com suas despesas, visto que seu faturamento desde o dia 20/03/2020 está praticamente zerado com o fechamento das lojas”,

Na sua decisão, o desembargador reforça que o pedido se baseia na ausência de faturamento da empresa em razão da pandemia causada pela Covid-19 e destaca a boa-fé demonstrada pela autora da ação para arcar com a dívida. E pondera que as repercussões socioeconômicas da Covid19, implicam no surgimento de legislações emergenciais de crise e de uma pauta humanitária de novos deveres jurídicos, incluindo o dever geral de renegociação das obrigações contratuais, sobremodo nos contratos de consumo em relações bancárias e nos demais contratos em geral.

“Em nosso país, se torna necessário que o sistema jurídico possa contemplar, de rigor, nos contratos comuns, a cláusula do dever de renegociação, a possibilidade das moratórias excepcionais a diferir o tempo obrigacional ou, sobretudo, a chamada “exceção de ruína”, por perda acidental da capacidade de pagamento, ensejando a revisão dos contratos, mesmo os não de consumo, quando o endividamento ou superendividamento se apresente escusável (de empresas ou pessoas físicas)”, afirma.

Para proferir a decisão, o desembargador destaca a doutrina jurídica do contrato. “Consabido que o contrato, como relação jurídica de fim social, tem sua doutrina na satisfação do interesse na prestação, a justiça contratual há de exigir, designadamente nos reflexos da pandemia, que a renegociação seja decorrente diretamente da ética do contrato, como corolário da boa-fé objetiva, mesmo à falta de cláusula nesse sentido. Em menos palavras, há um fato necessário, o da pandemia, cujos efeitos não eram possíveis evitar ou impedir, aplicando-se, às expressas, o parágrafo único do artigo 393 do Código Civil. A doutrina assinala que a culpa é essencial à constituição em mora, pois, em seu verdadeiro conceito, esta é um retardamento imputável ao devedor. De efeito, não há mora do devedor quando inexistente culpa sua e inexistindo mora, descabe condenar em juros moratórios e em multa”, observa.

Para finalizar, o magistrado ressalta na decisão os pressupostos específicos para a concessão da tutela provisória de urgência e a consequência do cumprimento do protesto para a autora da ação. “Como sabemos, a concessão de tutela provisória de urgência exige a presença simultânea dos dois pressupostos específicos expressamente previstos no art. 300 do CPC, quais sejam: a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. Nessa ordem de ideias, no momento atual, a manutenção do protesto poderá resultar em desfavor da empresa agravante, lesão grave e de difícil reparação, porquanto, neste caso, ficaria tolhida de exercer regularmente sua atividade empresarial para quitar suas obrigações, exsurgindo daí eventual possibilidade de prejuízo. A probabilidade do direito, por certo, decorre da ausência de culpa (art. 393 do CC)”, conclui.