Preço dos combustíveis voltam a subir no Nordeste durante o mês de julho

Levantamento realizado pelo Índice de Preços Ticket Log (IPTL), com base nos preços registrados em mais de 18 mil postos de combustíveis em todo o Brasil, aponta que em julho, o movimento foi de alta no preço médio dos combustíveis em estabelecimentos da Região Nordeste.

A gasolina apresentou os maiores preços do Brasil, após um aumento de 5,17%, em relação ao mês anterior, com o litro comercializado nas bombas por R$ 4,395, frente aos R$ 4,179 apontados em junho. Todos os estados da região refletiram o aumento localmente. A Paraíba apresenta o melhor preço por litro, comercializando o combustível a R$ 4,151, contrapondo-se ao Rio Grande do Norte, onde o litro custou, na média R$ 4,546, e que concentrou a maior variação alta para o combustível, de todo o território nacional, com avanço de 10,6%.

O etanol, por sua vez, apresentou alta menos expressiva, de 1,98%, com o litro vendido no Nordeste, em média, a R$ 3,507. Os postos da Paraíba também registraram o melhor preço para o etanol, com o litro vendido, em média, a R$ 3,221. Merecem destaque os estados do Maranhão e Sergipe, onde houve recuo de 0,03% e 0,61%, respectivamente, nos preços apresentados nas bombas para esse combustível. Na contramão, o Rio Grande do Norte também registrou para o etanol os maiores preços da região, vendendo o litro a R$ 3,808.

As duas opções de diesel apresentaram as maiores altas para os combustíveis no período: o Diesel subiu 6,80% e o Diesel S-10 teve alta de 7%, com o litro comercializado a R$ 3,455 e R$ 3,499, respectivamente. A Paraíba foi o estado da região com os melhores preços para a compra do Diesel, vendido a R$3,325. No caso do Diesel S-10, os melhores preços foram registrados nas bombas de Pernambuco, onde a média foi de R$ 3,382. Os maiores valores por litro para o Diesel estiveram no Piauí, que registrou média de R$ 3,563 e o Alagoas foi o estado com o maior preço para o Diesel S-10: R$ 3,562.

“De maneira geral, o Nordeste segue uma forte tendência de alta nos preços de todos os combustíveis, acompanhando o cenário nacional. Em julho a região volta a ter como destaque o alto valor da gasolina, como foi o caso do Rio Grande do Norte que chegou a casa dos 10%, e variações de alta bastante expressivas para o Diesel e o Diesel S-10. Mas há surpresas positivas, como nos casos do Maranhão e do Sergipe, em que foi possível observar em julho o menor valor cobrado pelo litro do álcool em 2020”, analisa o head de Mercado Urbano da Edenred Brasil, Douglas Pina.

No recorte por Estados, o comportamento do preço da gasolina no Alagoas volta a expressar tendência de alta a partir de junho, após quedas registradas em abril e maio. Com relação ao etanol, o combustível apresentou alta de 1,08%, após quedas consecutivas registradas desde janeiro de 2020.

A Bahia, que registrou queda nos valores da gasolina entre janeiro e maio, também consolida um movimento de alta desde junho. Em julho, o preço médio do litro do combustível foi de R$ 4,469. O mesmo movimento pode ser observado com relação ao etanol, com o litro do combustível comercializado a R$ 3,380 em julho.

No Ceará, o cenário é bastante semelhante ao da Bahia com uma expressão de alta no preço da gasolina sendo registrada desde junho, após quedas consecutivas de janeiro a maio. Em julho, o preço médio do combustível foi de R$ 4,342, após variação de 4,58%. Já com relação ao etanol, após quatro meses de quedas (março a junho), observa-se uma tendência de alta com variação positiva de 2,15% e o litro custando, em média, R$ 3,607.

Seguindo essa tendência, no Maranhão, os preços da gasolina, que vinham em queda desde janeiro, iniciaram um movimento de alta em junho. Em julho, a variação foi de 4,19%, com o litro chegando à média de R$ 4,299. No caso do etanol, os preços vêm oscilando desde janeiro, mas em julho chegou ao valor mais baixo registrado no ano, com o litro sendo vendido a R$ 3,698, após queda de 0,03%.

Assim como outros estados da região, após quedas no preço da gasolina de janeiro a maio, a Paraíba, o Pernambuco, o Piauí, o Rio Grande do Norte e o Sergipe apresentaram altas para o combustível em junho e julho.

A variação mais expressiva foi observada no Rio Grande do Norte, com alta de 10,58%, o que levou o preço médio do litro a R$ 4,546. Na Paraíba, no último período, a variação foi de 5,84%, com a média do preço por litro chegando a R$ 4,151. Em Pernambuco, a variação foi de 4,91%, com o litro comercializado a R$ 4,361. Em Sergipe, a variação foi de 3,45%, levando o preço do litro a R$ 4,378. Já no Piauí, a variação foi de 2,38% e o preço médio registrado para o litro na bomba R$ 4,522.

Com relação ao etanol, na Paraíba, o combustível que vinha em queda desde janeiro teve a primeira alta do ano em julho, com variação de 2,01% e o preço por litro custando R$ 3,221.

No caso do Pernambuco, os preços para o etanol vêm oscilando desde o início do ano, e as análises do último período refletem uma alta de 2,26%, com a média do preço do litro na bomba registrado em R$ 3,432.

Já Piauí, observa-se um primeiro trimestre de queda, seguido por um período de oscilação que se encerra com uma alta de o primeiro trimestre foi de 0,79% em julho, com relação a junho, e o preço do litro passando de R$ 3,431 para R$ 3,458.

No Rio Grande do Norte, o preço do etanol atingiu o maior patamar do ano, com o preço do litro chegando a R$ 3,808 em julho, após alta de 5,40%, interrompendo a tendência de queda apresentada desde janeiro de 2020.

Por fim, no Sergipe, após um primeiro trimestre de altas, o preço do etanol vem registrando quedas desde abril. No último período, a redução no custo médio do litro foi de 0,61%, chegando R$ 3,415, o menor patamar de 2020.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantados com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo.

A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais 25 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

Lígia Coelho promove live sobre a mobilidade urbana de Caruaru

Nesta quarta-feira (19), às 18h, a pré-candidata a vereadora de Caruaru, Lígia Coelho (PL), promoverá uma live sobre os desafios da mobilidade urbana com a sustentabilidade do município. O convidado será Ricardo Henrique, Diretor Institucional da Associação das Empresas de Transportes de Passageiros de Caruaru (AETPC) e idealizador do projeto Mobilicei.

A transmissão ao vivo será feita pelo instagram @ligia_coelho2020 com a proposta de apresentar soluções para a cidade.

Lígia atua no mercado de eventos corporativos nacional e internacional há 34 anos; além de projetos sociais, culturais e sustentáveis para as comunidades. É idealizadora do projeto “Caruaru cidade inteligente” que leva ações de sustentabilidade aos bairros. Participe!

Marcelo Rodrigues defende diálogo como prioridade

Em entrevista concedida ontem (17), a uma emissora de rádio local, o pré-candidato a prefeito de Caruaru Marcelo Rodrigues (PT) falou sobre a importância de construir propostas para o plano de governo a partir do diálogo com os caruaruenses.

“A gente tem que entender que não se constrói mais uma gestão se não for discutindo com a população, com o povo. Isso não cabe mais.”

O petista anunciou em primeira mão o lançamento da plataforma colaborativa do partido, no próximo dia 20, às 13h, no Instagram @ptcaruaru. O pré-candidato lembrou, ainda, a importância da candidatura do PT no município.

Reforma Tributária: Estados defendem fundos com financiamento de tributos da União

Enquanto a comissão mista da reforma tributária continua na missão de estabelecer um único texto que atualize o sistema de arrecadação de impostos no Brasil, os secretários estaduais de Fazenda defendem uma proposta que defina o financiamento do Fundo de Desenvolvimento Regional e do Fundo de Compensação das Exportações por meio de tributos recolhidos pela União.

Nesse sentido, as negociações mantidas com o governo federal são para que esse financiamento não seja feito com base nos royalties de petróleo, como propôs a equipe econômica liderada pelo ministro Paulo Guedes. O tema voltou a ser debatido na 20ª Reunião Extraordinária do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz).

O presidente da entidade, Rafael Fonteles, explica que, pela proposta, os estados computaram o valor de R$ 97 bilhões escalonado em dez anos para os fundos, totalizando R$ 485 bilhões no período. Segundo ele, esse é o principal ponto de discussão entre a União e os estados para a criação de tributo nos moldes de um Imposto Sobre Valor Agregado (IVA) nacional.

“É uma proposta que deve chegar a R$ 97 bilhões após dez anos, de forma escalonada. Então, se você somar, não haveria nenhum valor para 2021, nem 2022, nem 2023; a partir de 2024, escalonado, linearmente, até chegar a R$ 97 bilhões em 2032. O ano de 2032 é importante porque é quando, pela Lei Complementar 160, se prevê a extinção dos benefícios fiscais. Então, esse escalonamento coincide com o ano de 2032”, pontua Fonteles.

Um dos argumentos utilizados pelos secretários é de que o Fundo de Desenvolvimento Regional vai garantir a implementação de programas de estímulo ao desenvolvimento regional e compensar um eventual fim das atuais políticas de desenvolvimento industrial e comercial com base em incentivos fiscais do ICMS.

Os secretários da Fazenda dos estados tinham enviado ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em novembro de 2019, a proposta de reforma tributária idealizada pelos entes federativos. A matéria tem a mesma base da PEC 45/2019, com a unificação de cinco impostos – PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS, que seriam substituídos pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

As principais diferenças, no entanto, são em relação a quem irá gerir os recursos e também ao tempo de transição para a adaptação dos estados e municípios depois que as mudanças da reforma passarem a vigorar no País.

Proposta do governo

Além dos secretários estaduais de Fazenda, o governo federal também enviou uma proposta de reforma tributária ao Congresso Nacional. As sugestões estão contidas no PL 3887/20, que atualmente está aguardando despacho do presidente da Câmara dos Deputados. A ideia central da matéria é unificar o PIS com a Cofins e criar a Contribuição Social sobre Movimentação de Bens e Serviços (CBS).

Entre os principais pontos do PL estariam o cálculo da CBS “por fora” e ainda a exclusão dos valores da própria CBS e do ICMS de sua base de cálculo. Além disso, a alíquota geral da CBS é de 12%.

Rafael Fonteles, assim como parte dos parlamentares, entende que a proposta do governo não é abrangente o suficiente ao ponto de resolver os problemas encontrados atualmente no sistema tributário brasileiro. Nesse sentido, os congressistas avaliam que a PEC 45/2019 e a PEC 110/2019, já sob análise do colegiado, são mais interessantes por terem uma maior amplitude.  

O relator da reforma tributária na comissão mista, deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), também tem defendido a conclusão de um texto que abranja uma quantidade maior de tributos, levando em conta que as alterações não podem sobrecarregar ainda mais o bolso do contribuinte.

“Não dá para tratar da tributação sobre o consumo sem enfrentar a legislação e a complexidade do ICMS, que traz profundas distorções ao nosso sistema tributário. O segundo ponto que eu queria também destacar é não aumentar a carga tributária como princípio de uma reforma tributária. Então, nesse sentido, eu quero dizer que essa também tem sido a nossa convicção”, ressaltou.Pela PEC 45, o intuito é acabar com cinco tributos: IPI, PIS e Cofins, de arrecadação federal; ICMS, dos estados; e ISS, de cobrança municipal. Em substituição, seriam criados o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e o Imposto Seletivo (IS). 

Já a PEC 110/2019, pretende extinguir 10 tributos: IPI, IOF, CSLL, PIS, Pasep, Cofins e Cide Combustíveis, de arrecadação federal; o ICMS, de competência dos estados; e o ISS, de âmbito municipal, além do Salário-Educação. Em substituição, cria o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e o Imposto Seletivo (IS).

A arrecadação e a partilha, em ambos os textos, seriam únicas para União, estados, municípios e Distrito Federal. Dessa forma, a cumulatividade de cobrança seria extinta, incidindo apenas no estado de destino do produto fabricado.

Fonte: Brasil 61

Academia do SESI Caruaru registra novas matrículas após liberação das atividades

Após a autorização do Governo do Estado para o retorno das atividades, academias de Caruaru registram novas matrículas. Na unidade local do SESI, um protocolo próprio de segurança sanitária foi desenvolvido pelo Serviço Social da Indústria, seguindo todas as recomendações de segurança sanitária, além das indicadas pelo Conselho Federal de Educação Física.

De acordo com o analista de promoção à saúde do SESI Caruaru, Kleber Nascimento, desde o retorno, foi identificada a volta de mais de 65% dos alunos, além de terem sido registradas novas matrículas. Musculação, ginástica, funcional e HIIT têm sido as modalidades mais procuradas, segundo ele. “O que mais chama a atenção dos usuários é o nosso protocolo próprio, para garantir a segurança dos alunos e dos seus familiares. Tudo organizado com muita atenção”, garante.

Outro diferencial para a procura registrada são os valores e combos disponibilizados, tanto para os trabalhadores da indústria e seus dependentes, como para a comunidade em geral. Esses variam de R$ 70,50 (plano básico, para o trabalhador do setor) até R$169, 50 (combo completo, aberto à população em geral). Para quem opta por planos trimestrais ou semestrais, que podem ser divididos no cartão de crédito, os descontos vão de 5% a 10%, com mensalidades que chegam a ficar por R$ 63,45.

Protocolo de segurança – Além da higienização dos calçados e aferição da temperatura, para ter acesso ao ambiente, dispensadores de álcool em gel são disponibilizados, o distanciamento entre os equipamentos é respeitado, a capacidade de recebimento de alunos, por horário, está reduzida e o uso de máscara é obrigatória, enquanto se permanecer no local.

Para mais informações, basta entrar em contato, de segunda a sexta-feira, em horário comercial, pelo telefone (81) 3722-9555.

Riacho das AImas registra mais três casos positivos de Covid-19

A Secretaria de Saúde de Riacho das Almas confirmou ontem (17) mais três casos de infecção por Covid-19 no município. Com os números, Riacho das Almas chega a 338 casos confirmados de contaminação por coronavírus, incluindo quatro óbitos. Abaixo informações dos pacientes:

– Mulher, 23 anos, em isolamento domiciliar. Moradora do bairro Celestino Ferreira. Estado de saúde é bom.

– Mulher, 29 anos, em isolamento domiciliar. Moradora da Vila Vitorino. Estado de saúde é bom.

– Homem, 37 anos, em isolamento domiciliar. Morador do bairro Alto do Jiquiri. Estado de saúde é bom.

Dos 338 pacientes infectados, 290 já estão recuperados e um está hospitalizado. Estão em investigação 70 casos, e 742 pessoas tiveram diagnóstico negativo. Riacho das Almas contabiliza ainda quatro mortes em decorrência da Covid-19.

MPPE pede mais transparência nos dados das cidades de Cachoeirinha, Araçoiaba e Igarassu

Por força da Lei Aldir Blanc, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio das Promotorias de Justiça locais, recomendou aos prefeitos dos Municípios de Cachoeirinha, Araçoiaba e Igarassu, e aos seus secretários de Cultura e Turismo para que efetuem o prévio cadastro de todos os artistas e categorias ligadas à cultura e à arte, bem promovam a ampla divulgação das informações atinentes ao valor repassado, oriundo da Lei Aldir Blanc, quais critérios utilizados para cadastramento das entidades ou pessoas físicas habilitadas ao pagamento, bem como a quantia que caberá a cada uma destas.

Aos municípios ainda foram recomendados: a prestação de contas desse valor e a todo e qualquer procedimento denegatório de concessão do benefício, respeitado o contraditório e sem arredar da devida motivação legal para o não pagamento a qualquer ente ou categoria; e a realização do cadastro, mediante chamamento público, veiculado por todos os meios possíveis e efetivos de comunicação, nos meios urbanos ou rurais e com prazo, previamente, estabelecido, para inscrição e apresentação dos documentos, por óbvio, não desprezando se tratar de repasse emergencial, porquanto presente o caráter “alimentar” da verba.

Para logística do cadastro, o MPPE, ainda recomenda que os municípios contratem, sempre que possível, maior efetivo de pessoal, no sentido de acelerar o processo de cadastro e pagamento,
não preterindo, junto aos locais, sedes ou pontos de atendimento, acessíveis fisicamente, da presença de intérprete de libras, ledores e/ou material em braille, para viabilizar a acessibilidade comunicacional e não dar ensejo às exclusões.

Ainda, que os municípios de Cachoeirinha, Araçoiaba e Igarassu informem, antecipada e necessariamente, a quem competirá à análise dos cadastros de habilitação, documentos e deferimento ou não do pedido de percepção da verba, bem como o nome das pessoas responsáveis para apreciar qualquer recurso ou requerimento administrativo, desde que atinente ao benefício assegurado pela Lei Aldir Blanc.

Os gestores devem adotar medidas criteriosas e absolutamente objetivas, além de transparentes, no trato dessas inscrições ou habilitações para o benefício, de maneira a alcançar todos os artistas e demais trabalhadores da cadeia produtiva da cultura, formais ou não, mas que de fato o sejam e vivam da arte, evitando qualquer abusiva exclusão ou a imposição de sacrifícios, penalizações ou injustiças. Além de, sempre que possível, habilitar, de pronto, uma conta bancária, de pessoa física ou jurídica, para pagamento da verba, como meio de evitar saídas e aglomerações em agências bancárias ou postos de pagamento.

Aos Conselhos Municipais de Cultura e/ou Sindicato dos artistas de Cachoeirinha, Igarassu e Araçoiaba observadas todas as categorias, fiquem atentos ao teor dessas recomendações, bem como que acompanhe o processo de repasse da verba, devendo comunicar às respectivas Promotorias de Justiça eventuais irregularidades verificadas.

Por fim, o MPPE recomenda que com a antecedência que o caso impõe, providenciem, de acordo com as vigentes normas de saúde e vigilância sanitária, uma logística segura de habilitação ou inscrição, entrega de documentos e subsequente pagamento, evitando, assim, que se promovam aglomerações de qualquer natureza, sob pena de eventual responsabilidade, por negligência. As recomendações, firmadas pelos promotores de Justiça Diogo Vital e Mariana Lamenha, estão publicadas, na íntegra, no Diário Oficial Eletrônico do MPPE, nas edições de 14 de agosto (Cachoeirinha) e de 17 de agosto (Igarassu e Araçoiaba).

Nota Técnica nº08/22020 do Caop Cidadania – Para assegurar a correta aplicação das medidas de amparo aos trabalhadores da classe artística em razão da pandemia da Covid-19 estabelecidas pela Lei Aldir Blanc (Lei Federal nº14.017/2020), o Gabinete de Acompanhamento da Pandemia do Novo Coronavírus publicou, por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Cidadania (Caop Cidadania), a Nota Técnica nº08/2020. A nota traz uma lista detalhada de iniciativas que os membros do MPPE podem recomendar aos prefeitos para buscar mais transparência e eficácia na adoção da política pública de sustento aos artistas pernambucanos. A Nota Técnica nº08/2020 foi publicada no Diário Oficial Eletrônico do MPPE no dia 11 de agosto.

Palmeiron lança linha Gourmet de Catchup

A Palmeiron, marca do Grupo Asa Indústria, está com um deliciosa novidade no mercado: a linha Gourmet de Catchup, que une sabor incomparável com embalagens práticas e sofisticadas. Preparada com tomates selecionados e ingredientes de alta qualidade, que garantem um sabor único, a linha Gourmet de Catchup Palmeiron chega nas versões Tradicional, Picante, Defumado e Barbecue.

Além de sabor único, que promete conquistar os paladares mais exigentes, a nova linha apresenta mais cor e consistência. É perfeita para realçar pizzas artesanais, costelas, cortes nobres, empanadas, quiches, tortas salgadas e sanduíches diferenciados.

A deliciosa linha Gourmet da Palmeiron chega em novas embalagens tipo top down 380g e com novos rótulos. O visual foi desenvolvido após vários estudos focados nas tendências de consumo do público A e B e o resultado são embalagens práticas, bonitas e modernas.

“Estamos em um momento de buscar inovações e reforçar o nosso posicionamento como uma marca que tem a qualidade como sua principal premissa. E é com esse foco que a linha Gourmet do Catchup Palmeiron chega ao mercado”, diz Wagner Mendes, diretor de marketing do Grupo Asa.

Confira esta e outras novidades. www.asanet.com.br/palmeiron/

Greve dos Correios: 86% dos pequenos lojistas virtuais utilizam os Correios como principal opção

A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios, Telégrafos e Similares) divulgou uma nota na qual orienta os funcionários dos Correios a realizarem uma greve hoje, 18 de agosto. Com a greve, pequenos e médios e-commerces podem ser afetados com o prazo do envio de seus produtos. De acordo com levantamento da Loja Integrada (www.lojaintegrada.com.br) – plataforma gratuita para criação de lojas virtuais – cerca de 86% dos lojistas virtuais utilizam os Correios como forma principal de frete, mas também utilizam transportadoras (28%) e motoboy (24%).

Para Pedro Henrique Freitas, CEO da Loja Integrada o ideal é o lojista garantir parceria com vários tipos de entregas. “A dependência de um só serviço pode prejudicar o sistema logístico do e-commerce; hoje existem diversas transportadoras digitais com preços competitivos e qualidade de entrega. Minha dica é: tenha Correios, motoboy, transportadora, retirada em loja e quantas alternativas estiverem disponíveis”, explica o executivo.

O levantamento foi realizado com quase 2 mil lojistas virtuais de todo o país durante os meses janeiro e fevereiro de 2020. O especialista listou algumas dicas para os empreendedores criarem um plano de ação.

SUCESSO DO CLIENTE – Dicas para empreendedores

1. Avise aos clientes dos pedidos recém enviados sobre a greve

Por conta da paralisação, provavelmente os últimos pedidos despachados ficarão aguardando o envio. Escreva aos seus clientes informando sobre a greve e que o prazo de entrega será maior do que o combinado.

2. Aumente o prazo de entrega

Ainda não existe uma data para início e encerramento da greve, então recomendamos que você aumente o prazo de entrega em cerca de 7 dias. Se você já tem uma Loja Integrada e quer aumentar o prazo, clique aqui para encontrar dicas. No painel do usuário, clique no frete do PAC e/ou SEDEX e no campo Prazo adicional coloque os dias a mais.

3. Habilite uma forma alternativa de envio

Temos alternativas que integram outras transportadoras à sua loja, como a Melhor Envio e a Uello (acima de 20 entregas por dia). Ambas oferecem soluções logísticas que vão te ajudar muito neste momento.

Artigo: Meu Malvado Favorito

Por João Américo de Freitas

O Presidente Bolsonaro não mostra sinais de fraqueza, visto que os últimos acontecimentos poderiam abalar a imagem do Presidente, que teve que conviver com uma pauta extremamente desaforável, mas segue com a popularidade em alta. A divulgação da pesquisa de opinião de seu governo feita pelo Datafolha, realizada nos dias 11 e 12 de agosto por meio de telefones (aparelhos celulares), dá ao Presidente fôlego político e apoio popular.O caso Queiroz, a saída de Moro, a COVID-19, as crises com o Supremo e os flertes com pautas autoritárias, a devastação ambiental, nada abalou a popularidade do Presidente, que segue em alta.

No meio de todo esse caldeirão de ingredientes negativos, Bolsonaro tem a melhor avaliação desde o início de seu governo que foi de 33% em abril de 2019. A aprovação ao governo Bolsonaro cresceu de 32% para 37% (ótimo e bom). Já a avaliação negativa do governo cai de 44% para 34%, havendo uma transferência de ruim e péssimo para bom e ótimo na casa de 5 (cinco) pontos percentuais.

A avaliação positiva do Presidente hoje é mais heterogenia, consistente e diversificada em todas as regiões, com exceção da faixa dos mais velhos (60 anos ou mais). Faixas da população onde o desempenho de Bolsonaro era de ruim e péssimo passaram a oferecer números de aprovação. E os números cresceram no Nordeste, onde o índice de ruim ou péssimo caiu 17 pontos (de 52% para 35%) entre os mais pobres, os menos escolarizados e desempregados. Outras pesquisas mostram a tendência crescimento da aprovação de Bolsonaro, desde o final de maio, em pesquisas como a do XP/Ipespe e Poder 360.

Alguns fatores podem explicar o bom desempenho do Presidente, apesar de uma pauta política desfavorável. A narrativa de que a crise econômica é culpa dos Prefeitos e Governadores, a moderação (Bolsonaro paz e amor), o pagamento do auxilio emergencial e a paralisia da oposição que não apresenta nenhum novo nome, aliado ao domínio absoluto da pauta das redes sociais, são fatores determinantes para bom índice de bom e ótimo que ostenta o Presidente na última pesquisa de opinião. Não podemos esquecer que a mudança nos rumos da comunicação com a chegada do novo Ministro da Comunicação Fábio Farias, representante das forças políticas do centrão, junto com o Ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho, podem ter influenciado não na aprovação, mas na mudança de discurso para um tom mais moderado.

A popularidade de um Presidente é umbilicalmente ligada à pauta econômica e, ao injetar na economia o auxílio emergencial, impactou direta e indiretamente cerca de metade dos domicílios brasileiros. Segundo dados do IBGE, 29,4 milhões de domicílios brasileiros receberam algum benefício relacionado à pandemia de covid-19, ou seja, 104,5 milhões de pessoas foram beneficiadas direta ou indiretamente pelo auxílio. Em números globais 49,5% da população foi beneficiada pelo auxílio.

O Governo Bolsonaro repete a fórmula de sucesso aplicada pelo PT, que consiste na intensificação da transferência de renda e na união política com o centrão, que garante governabilidade e segurança política e institucional para manutenção do governo no poder.

O aumento da aprovação do governo Bolsonaro cria um efeito de deslocamento do grupo mais ideológico no campo da ultra direita reacionária, que cria instabilidade institucional e abusa da narrativa de uma escalada autoritária, e aproxima Bolsonaro dos mais pobres e de grupos minoritários, excluídos e vulneráveis. Bolsonaro tem o desafio de manter o auxílio, que poderá ganhar outro nome, Renda Brasil, e assim não perde o apoio ao seu governo nas camadas mais pobres da população.

A pergunta será se o presidente seguirá com bons índices de aprovação até o fim, ou se a aprovação, como diz Laurentino Gomes, em seu livro Escravidão, representa um “caráter efêmero, como se fosse uma fotografia instantânea de uma paisagem ou cena em rápida mutação”.

João Américo de Freitas é advogado e comentarista na Caruaru FM