Derrubada do veto de Bolsonaro ao audiovisual foi vitória da cultura brasileira, comemora Humberto

Deputados e senadores decidiram derrubar, em sessão do Congresso Nacional, um veto do presidente Jair Bolsonaro de incentivo à indústria cinematográfica do país. A decisão dos parlamentares impôs uma nova derrota ao Palácio do Planalto e, na avaliação do senador Humberto Costa (PT-PE), um dos articuladores da reação dos congressistas, é uma vitória da cultura brasileira.

Responsável por mais de 300 mil empregos diretos e indiretos, a indústria do audiovisual teve a continuação de seus incentivos impedida pelo governo federal, mesmo depois de autorizada pelo Congresso. Na justificativa do veto, Bolsonaro alegou que a medida geraria despesas obrigatórias à administração.

“Era uma mentira clara, mais uma praticada por essa gestão que tem a cultura como inimiga. A lei é completamente voltada a isenções e receitas. Não criava despesas. O que havia era uma atitude deliberada para empastelar a indústria de audiovisual do Brasil. Felizmente, o Congresso reagiu a esse golpe, na noite dessa última quarta-feira (12), e derrubou o veto”, analisou Humberto.

Com a decisão de deputados e senadores, o Regime Especial de Tributação para o Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine) fica prorrogado até 2024. Os incentivos fiscais para financiamento de projetos de produção cinematográfica também foram estendidos. “Com isso, esperamos manter os estímulos a uma indústria de audiovisual reconhecida internacionalmente pela sua qualidade, pelos seus méritos e que gera muitos empregos e muita renda ao país”, afirmou Humberto.

Segundo dados do setor, para cada R$ 1,00 investido no audiovisual, R$ 2,09 retornam para a economia apenas com receitas de bilheteria. As isenções do Recine são apenas 0,004% e equivalem somente a 0,0002% do Produto Interno Bruto (PIB). Mesmo com incentivos ainda tão restritos, a indústria implantou mais de 1.000 salas de cinema no Brasil de 2012 a 2016 e movimenta mais de R$ 3,3 bilhões em impostos.

Brasil 200 abraça proposta de ‘tributo digital’ e articula frente parlamentar

O Instituto Brasil 200, grupo formado por empresários como Flavio Rocha (Riachuelo), Luciano Hang (Havan), Washington Cinel (Gocil) e João Appolinário (Polishop), abraçou a proposta do ministro Paulo Guedes de criação de um imposto sobre transações financeiras.

O ministro apresenta o imposto digital com alternativa, principalmente, para desonerar o peso tributário que hoje recai sobre a folha de pagamento.

Ainda sem proposta oficial, o novo tributo vem sendo chamado de “imposto digital” pela equipe econômica, porque abrangeria atividades como o comércio eletrônico e a de empresas como Netflix e Uber.

Para tentar angariar apoio à sua proposta no Congresso, o Brasil 200 busca articular uma frente parlamentar pela desoneração de folha. Segundo Gabriel Kanner, presidente do instituto e sobrinho de Flavio Rocha, a frente já reúne assinaturas de 40 parlamentares e deverá ser liderada pelo ex-delegado de polícia e deputado federal Marcelo Freitas (PSL-MG).

Desde meados de 2019, o Brasil 200 vinha defendendo uma proposta de imposto único federal, que acabaria com tributos como IPI, PIS, Cofins, CSLL e INSS patronal, substituídos por um imposto sobre transações financeiras com alíquota de 2,5%. A proposta, porém, não avançou e houve a mudança de estratégia. “Até antes da pandemia, defendíamos o imposto único, mas a discussão dentro do Congresso começou a se afunilar, caminhando para a criação de um IVA (Imposto sobre Valor Agregado) e a desoneração de folha, com os 20% de INSS patronal sendo substituídos por um imposto digital”, afirma Kanner. “Entendemos que esse primeiro passo da desoneração de folha é fundamental para voltarmos a gerar empregos.”

Entidades empresariais estão divididas. Próxima aos Brasil 200, a CNS (Confederação Nacional de Serviços) apoia a criação de um imposto nos moldes da antiga CPMF, mas sugere alíquota ainda maior do que a do governo (0,81%), que possibilitaria uma desoneração de folha mais ampla.

Já CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) e CNI (Confederação Nacional da Indústria) são contra o tributo, ainda que favoráveis à redução de custos trabalhistas.

Apesar do argumento do presidente do Brasil 200 e de boa parte do setor privado de que a desoneração ajudaria na criação de empregos, em artigo publicado recentemente no blog do Ibre-FGV, o economista Fernando Veloso lembra que as evidências empíricas são pouco conclusivas nesse sentido.

Segundo Veloso, estudos sobre desoneração de folha no Chile e na Argentina não encontraram efeitos positivos da medida sobre o emprego, enquanto na Colômbia houve efeito favorável sobre a formalização de trabalhadores com baixos salários. No Brasil, desoneração introduzida em 2011 teve impacto modesto sobre a geração de empregos, diz o economista.

Em sua defesa do novo “imposto digital”, Kanner faz eco da argumentação do governo de que ele abarcaria novas empresas de tecnologia hoje não tributadas. “O Mercado Livre, por exemplo, se tornou a empresa mais valiosa do varejo no Brasil, ultrapassando o Itaú, e não sabemos como tributar essa empresa tradicionalmente.”

Apesar da recusa do governo em aceitar a comparação do novo imposto com a CPMF, Kanner admite a semelhança. “Vai depender da base, se utilizar a mais ampla sobre movimentações financeiras, se assemelha [à CPMF] na metodologia de arrecadação”, diz. “Mas não é igual, pois a CPMF virou um imposto a mais, já o imposto digital será substitutivo, eliminando outros impostos.”

Segundo o presidente do Brasil 200, o trabalho do grupo agora é de corpo a corpo no Congresso para angariar a adesão de deputados à proposta. “Precisamos de um tipo de imposto que faça sentido na era digital, e esse tipo de imposto é aquele sobre transações financeiras e pagamentos eletrônicos”, diz. “Ninguém defende aumento de carga tributária, mas uma substituição, com a desoneração da folha de salários.”

Pela proposta do governo, segundo o assessor especial do Ministério da Economia Guilherme Afif Domingos, parte da arrecadação de R$ 120 bilhões que seria obtida com o imposto seria destinada à desoneração total da contribuição previdenciária patronal até um salário mínimo e à redução da contribuição de 20% para 15% para salários acima desse valor.

Para Kanner, essa pode ser uma primeira etapa, rumo a uma desoneração de folha mais ampla que poderia resultar numa alíquota de imposto digital maior do que o 0,2% inicialmente pretendido pela equipe econômica.

A tarefa não deve ser fácil, já que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, declarou diversas vezes que vai trabalhar contra o imposto. Também o relator da reforma tributária na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou recentemente que “a tentação da criação de um novo imposto é algo meio medieval”.

Pesquisa realizada pela XP em julho com 146 deputados mostrou que apenas 20% apoiam a criação de um imposto sobre transações, percentual que cai a 15% quando excluídos os deputados de oposição. A fatia sobe para 32% se os recursos forem usados para desoneração de folha ou para o Renda Brasil.

Folhapress

Indicador mostra inflação mais alta para famílias de renda menor

O Indicador de Inflação por Faixa de Renda referente a julho, divulgado nesta sexta-feira (14) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), revela expansão da inflação para todas as faixas de renda, pelo segundo mês consecutivo. Da mesma forma, o indicador confirma alta mais forte da inflação para as famílias de renda mais baixa (0,38%), enquanto as famílias de maior poder aquisitivo têm alta menor (0,27%).

A economista Maria Andreia Parente Lameiras, autora do estudo e pesquisadora do Grupo de Conjuntura do Ipea, explicou à Agência Brasil que essa inflação mais alta para os mais pobres já está ocorrendo desde o fim do ano passado, por alguns fatores. Um deles é que essa camada de menor poder aquisitivo é muito dependente da própria inflação de alimentos. “Porque os mais pobres gastam uma parte muito significativa da sua renda com alimentos”. No ano passado, por exemplo, ocorreu alta das carnes, que acabou causando impacto nos mais pobres. No começo de 2020, foram fatores sazonais que contribuíram para a inflação. “O primeiro trimestre do ano foi muito pressionado pelos preços de tubérculos e cereais. Agora, no meio do ano, época considerada de alta de leite e carne, o que acaba impactando mais”, disse Maria Andreia.

Por outro lado, os mais ricos, embora tenham sentido também o peso da elevação dos preços de alimentos, mas de maneira menos expressiva, acabaram se beneficiando pela queda dos preços de serviços, que tiveram retração muito forte devido à pandemia do novo coronavírus. “Foi algo que aliviou muito a situação dos mais ricos”. A queda das passagens aéreas e de combustíveis é um exemplo disso. “Esse mix de coisas fez com que, ao longo de 2020, a inflação dos mais pobres ficasse sempre acima dos mais ricos”. No acumulado deste ano até julho, a inflação dos mais pobres alcançou 1,15%, contra 0,03% dos mais ricos. “É muito maior, porque a pandemia gerou uma desinflação muito grande para os preços dos serviços, que pesam muito para os ricos, mas muito pouco para os pobres”.

Cigarros
As camadas de renda mais baixa não utilizam empregadas domésticas nem clubes, ao contrário dos mais ricos. Já no orçamento dos mais pobres, itens como cigarros têm peso grande no orçamento, ao lado de alimentos, aluguel, energia elétrica, produtos de higiene. “Consomem boa parte do orçamento dessas famílias mais pobres, enquanto as famílias mais ricas gastam muito com plano de saúde, colégio particular, combustível, despesas de automóvel particular, recreação. Eles têm um mix maior de produtos e isso acaba diluindo o peso da inflação”.

Maria Andreia analisou que a tendência para o ano é que haja uma diminuição desse diferencial inflacionário entre mais pobres e mais ricos, porque no segundo semestre vai ser visto algum movimento maior de preços de serviços. “E mesmo que a gente não esteja esperando uma aceleração da inflação no período, vai parar de ter queda. Isso por si só vai acabar com o alívio que vinha dos serviços para os mais ricos”. Para os mais pobres, a expectativa é que ainda haverá alguma alta dos preços de carnes, leite e ovos mas, em compensação, cereais, frutas e verduras vão dar uma diminuída em função da safra boa deste ano. Com isso, a diferença entre a inflação dos mais pobres e dos mais ricos vai cair, mas é provável que a inflação do ano feche maior para as famílias mais pobres em relação às mais ricas, afirmou a economista.

Foco inflacionário

De acordo com o estudo do Ipea, o grupo habitação concentrou o principal foco inflacionário para as camadas mais pobres da população, respondendo por 50% da variação inflacionária total desse segmento de renda, em função dos reajustes de 0,26% da tarifa de energia elétrica e de 0,53% dos aluguéis. Em menor escala, a elevação observada no grupo transportes, devido ao aumento de 3,1% dos combustíveis e de 0,94% das tarifas do metrô, explica também a maior inflação para os mais pobres, que sofreram ainda alguma pressão dos alimentos, com destaque para carnes (3,7%) e leites e derivados (3,8%).

A classe de renda mais alta foi afetada pelo peso dos combustíveis na sua cesta de consumo. Em função disso, o grupo transporte explicou quase 65% de toda a inflação registrada por esse segmento. Essa pressão, entretanto, foi aliviada, em parte, pela queda nos preços das passagens aéreas (-4,2%) e do transporte por aplicativo (-8,2%).

O levantamento revela que enquanto as deflações dos itens empregada doméstica (-0,52%), clube (-1,46%) e hospedagem (-0,95%) geraram uma contribuição negativa de 0,06 ponto percentual para a inflação da faixa de renda mais alta, o reajuste de 1,3% nos preços dos cigarros provocou contribuição positiva de 0,01 ponto percentual para o segmento de renda mais baixa.

Nos últimos doze meses, a inflação dos segmentos de renda mais baixa teve alta de 2,9%, contra 1,7% das famílias de maior rendimento.

São consideradas faixas de renda mais baixa famílias com renda domiciliar menor que R$ 1,65 mil. Em contrapartida, são mais ricas famílias com renda domiciliar acima de R$ 16,5 mil.

Planos de saúde vão cobrir exames para detecção do novo coronavírus

Os planos de saúde estão obrigados, a partir de nesta sexta-feira (14), a cobrir exames para detecção do novo coronavírus (SARS-CoV-2), que provoca a covid-19. A decisão, tomada ontem pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar, prevê a cobertura para a pesquisa de anticorpos IgC ou anticorpos totais e foi publicada hoje no Diário Oficial da União.

Os exames poderão ser feitos nos pacientes com síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave (SRAG) a partir do oitavo dia do início dos sintomas e também para crianças ou adolescentes com quadro suspeito de síndrome multissistêmica inflamatória pós-infecção pelo novo coronavírus.

Os planos de saúde, no entanto, não estão obrigados a cobrir os testes nos seguintes casos: RT-PCR prévio positivo para Sars-Cov-2; pacientes que já tenham realizado o teste sorológico, com resultado positivo; pacientes que tenham realizado o teste sorológico, com resultado negativo, há menos de uma semana; para testes rápidos; pacientes cuja prescrição tem finalidade de screening, retorno ao trabalho, pré-operatório, controle de cura ou contato próximo/domiciliar com caso confirmado; e para verificação de imunidade pós vacinal.

Agência Brasil

Mendonça quer internet de alta velocidade em 100% das escolas de Belo Jardim

O ex-ministro da Educação, Mendonça Filho, teve audiência em Brasília com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, para discutir projeto de internet de alta velocidade para as escolas municipais de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco. Mendonça relatou que levou ao ministro Fábio Faria algumas ideias e projetos do vereador Gilvandro Estrela. Segundo Mendonça, a conversa foi muito boa, porque ampliar a rede de conexão de internet no Brasil é um dos focos do Ministério.

“Nós, eu e Gilvandro Estrela queremos uma educação mais eficiente para Belo Jardim. Queremos melhorar a estrutura física das escolas no município. E um dos nossos compromissos é ampliar o acesso a internet, que é muito precário. Poucas escola tem e as que tem a internet funciona só pra secretaria, pra diretoria, pra gestão da escola e a gente precisa disponibilizar para os alunos, com equipamentos e condições de que os alunos utilizem uma infraestrutura tecnológica para melhorar empenho educacional e o acesso à educação”, disse.

Segundo Mendonça, durante o período de pandemia as escolas municipais fecharam e apenas as instituições de classe médica e privadas conseguiram ter uma maior regularidade no ensino à distância. “A gente precisa garantir essa mesma condição para os alunos das escolas públicas, porque do contrário a gente vai aumentar ainda mais o fosso entre estudantes de escolas públicas para os das escolas privadas. Então, nesse contexto é importante que a gente possa avançar no sentido de garantir uma internet de qualidade para melhorar a educação de Belo Jardim”, afirmou.

Dados do Ideb de 2017 mostram que das 20 escolas municipais de Belo Jardim, nove estão em situação de alerta com nota abaixo de 5.0. Quatro em alerta de atenção e sete não possuem nenhum dado referente aos índices de educação. Ainda segundo as informações, apenas 13% dos alunos do 9° ano que estudam matemática tiveram um aprendizado adequado, isso representa 59 alunos de um total de 443. Já no 5° ano, 163 demonstraram o aprendizado adequado entre 813 alunos, 20% do total.

Em português, o cenário é um pouco melhor. Dos 443 alunos do 9° ano, 123 demonstraram o aprendizado adequado, 28%. No 5° ano, 298 aprenderam o adequado, 36%.

Os péssimos resultados do Ideb em Belo Jardim escancaram a falta de investimento em educação de qualidade para os estudantes da rede pública municipal durante as últimas gestões. Em várias oportunidades, o pré-candidato a prefeito, Gilvandro Estrela (DEM), afirmou que é preciso ter um maior compromisso com a educação básica e fundamental e reforçou seu compromisso em atuar com importantes investimentos na área caso chegue à prefeitura.

Ao lado de Mendonça Filho em 2017, quando foi prefeito interino por dois meses, Gilvandro destravou obras que estavam paralisadas, buscou investimentos para a educação municipal e visitou praticamente todas as escolas, buscando ver de perto a situação de cada uma e o que precisa ser melhorado.

Ainda em 2017, no MEC, Mendonça lançou a Política de Inovação Educação Conectada, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, para universalizar a internet de alta velocidade e integrar infraestrutura e conectividade na escola, recursos didáticos digitais e formação de gestores e professores para uso pedagógico da tecnologia. Na fase de indução, até o fim de 2018, o MEC investiu R$ 271 milhões, em ações para melhoria da infraestrutura e conexão das escolas, beneficiando 22,5 mil escolas urbanas e rurais com ampliação da rede terrestre de banda larga, conectividade, infraestrutura de wi-fi, compra de dispositivos e aquisição de um satélite que vai levar internet a escolas da zona rural.

“O Educação Conectada foi a maior ação de conectividade na rede de ensino brasileira das últimas duas décadas. A última iniciativa neste sentido tinha sido o ProInfo em 1997”, lembrou Mendonça, destacando que na sua gestão no MEC outros projetos como o Amazônia Conectada e o Nordeste Conectado foram lançados com o mesmo objetivo. No Nordeste Conectado, o MEC investiu R$ 25 milhões, em parceria com a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) para interligar, em alta velocidade, instituições federais de educação e pesquisa e escolas públicas, beneficiando mais de 16 milhões de pessoas nos nove estados da região.

Prefeitura de Caruaru auxilia estudantes do cursinho popular no período de pandemia

A Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Educação do município, vem exibindo, desde o dia 16 de maio de 2020, as aulas do Cursinho Popular Edilson de Góis pela TV Câmara; material que também é publicado no Youtube. As aulas têm como objetivo continuar a preparação dos estudantes, de forma remota, para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e os vestibulares das faculdades públicas e privadas de toda região.

Esta ação da Prefeitura de Caruaru, com a parceria da TV Câmara, vem oferecendo aulas todos os sábados, das 14h às 15h, para os pré-vestibulandos da cidade neste período de pandemia. O coordenador do cursinho popular, Carlos Soares, comentou um pouco sobre a realização dessas aulas.“Com a chegada da pandemia, as aulas presenciais foram suspensas e isso foi muito ruim para os alunos que estão se preparando para os vestibulares. Então nós tivemos que nos reinventar. O cursinho popular, que já tem uma larga experiência na preparação de alunos, resolveu levar para eles as aulas online”, relatou.

“Mesmo com a pandemia, nós não podemos parar. Temos que preparar o ‘fera’ para o Enem e, automaticamente, para que ele ingresse no mercado de trabalho”, pontuou Carlos. “Aqui os estudantes encontram grandes aulas de professores de larga experiência, que levam para eles: resoluções de questões, debates de temas e conteúdos específicos para o Enem”, finalizou.

A estudante Bárbara Carvalho é uma das vestibulandas que fazem parte do cursinho popular. “Ter sido criada essa acessibilidade foi maravilhoso para a gente poder dar uma continuidade e, consequentemente, avançar nos estudos. As aulas continuarem dentro das nossas casas, protegidos da pandemia, é de importância sumária”, comentou.

“As alternativas criadas pela Prefeitura são de uma importância grandiosa. Eu não falo isso apenas em nome dos estudantes do cursinho, mas em nome de todos os alunos da rede pública. A Prefeitura está de parabéns por pensar e acreditar para todos nós”, afirmou Bárbara.

Neste sábado (15), serão exibidas aulas de História e Química. O material também ficará disponível nos canais do YouTube da prefeitura e do cursinho.

PLATAFORMAS DIVERSAS
A Prefeitura de Caruaru oferece diversas formas para os alunos desenvolverem atividades durante o período de pandemia do novo coronavírus. Site, videoaulas no Youtube, aulas na TV Câmara e apostilas impressas. Confira as opções:

Site “Aula em Cas@” – https://caruaru.pe.gov.br/
YouTube – https://www.youtube.com/PrefeituradeCaruaruOficial
TV Câmara – Canal 22.2 (usando antena do tipo UHF)
Escola Mais Caruaru – https://www.escolamais.com/caruaru

Bruno Araújo e FHC participam de Webnário sobre a Constituinte

O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, e o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, participam nesta sexta-feira, 14 de agosto, às 11h30, do Webnário “Memórias de uma constituinte! O Brasil precisa de uma nova?”, promovido pelo Instituto de Garantias Penais (IGP). Em pauta, a Constituição Federal de 1988. A transmissão será ao vivo, aberta e gratuita, no canal do YouTube do instituto (YouTube/institutodegarantiaspenais).

Também marcam presença no evento, o ministro do STF, Gilmar Mendes; o presidente do IGP, Ticiano Figueiredo; e o ex-ministro do STF e da Defesa, Nelson Jobim. A mediação será da jornalista Thais Arbex e do procurador do Distrito Federal, Jorge Galvão.

PROJETO 100 DIAS – O advogado e professor Renato Hayashi é o próximo convidado Projeto 100 Dias – Eleições 2020, iniciativa do PSDB Pernambuco e ministra nesta sexta, 14 de agosto, às 10h, palestra sobre Direito Eleitoral, abrindo espaço para informações sobre leis, prazos e outros assuntos relativos à Justiça Eleitoral. O evento é voltado para filiados e pré-candidatos do PSDB e será transmitido pela plataforma Zoom. A deputada Alessandra Vieira, presidente do partido e idealizadora do projeto, é quem coordena a iniciativa.

Visitas presenciais às unidades da Funase serão retomadas neste sábado

A partir deste sábado (15), as visitas presenciais às unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) serão retomadas em todo o Estado. O ingresso de familiares de adolescentes e jovens, que estava suspenso desde 3 de abril como medida de prevenção ao novo coronavírus, voltará a ocorrer mediante novas regras, como a proibição de acesso de integrantes do grupo de risco para agravamento da Covid-19 e a limitação de um visitante por socioeducando. Um protocolo foi distribuído aos funcionários responsáveis pelo atendimento e a instituições de fiscalização. O documento será publicado no Diário Oficial do Estado.

Para entrar na Funase, será necessário usar máscara, lavar as mãos e ter a temperatura corporal aferida. Alimentos perecíveis não poderão ser levados. Embalagens terão que ser higienizadas nas portarias. Inicialmente, as visitas ocorrerão aos sábados e domingos, dias com movimento menor no transporte público. Em algumas localidades, como Vitória de Santo Antão, que tem uma unidade da Funase situada na zona rural, esse calendário será flexível devido a dificuldades de acesso. A instituição também tem centros em outros oito municípios: Recife, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Timbaúba, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde e Petrolina. As famílias dos socioeducandos já estão sendo orientadas sobre dias e horários para visitas em cada região.

Em todo o Estado, os adolescentes poderão receber visitantes a cada 15 dias, de forma alternada por alas e pavilhões para que, a cada fim de semana, menos famílias estejam nas instalações. A retomada das visitas presenciais vai ocorrer em 15 unidades socioeducativas, das quais oito são de internação, quatro são de internação provisória e duas têm ambos os regimes. A Unidade de Atendimento Inicial (Uniai), no bairro da Boa Vista, no Recife, também está nessa lista. Ao todo, serão impactados 737 adolescentes e jovens e aproximadamente 2,3 mil servidores, que estão atuando em regime de rodízio, de plantão ou de trabalho remoto.

Para o secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco, Sileno Guedes, a expectativa é de que, com o protocolo que foi criado, seja possível retomar as visitas presenciais de forma tranquila e segura. “Foi um documento construído ao longo de várias semanas, com consultoria de profissionais de saúde da instituição, e que consolidou regras que já vinham sendo adotadas desde o início da pandemia, considerando que o sistema socioeducativo desempenha uma atividade essencial e não parou nos últimos meses. Temos certeza de que a prevenção continuará sendo uma prática na comunidade socioeducativa”, afirma.

A presidente da Funase, Nadja Alencar, diz que esse passo ocorre após um período de diálogo com as gestões das unidades, a partir do sentimento dos socioeducandos e das famílias. Ela reforça ainda que a liberação de visitas presenciais poderá ser revista a qualquer tempo, a depender da situação epidemiológica no Estado. “Vale lembrar também que as visitas virtuais terão continuidade. O projeto foi um sucesso, com mais de 2,8 mil videochamadas. É, inclusive, um estímulo para que as pessoas não saiam de casa com a mesma frequência de antes da pandemia e possam manter contato com os socioeducandos com que têm vínculo”, explica.

Auxílio para estudantes do cursinho popular no período de pandemia

A Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Educação do município, vem exibindo, desde o dia 16 de maio de 2020, as aulas do Cursinho Popular Edilson de Góis pela TV Câmara; material que também é publicado no Youtube. As aulas têm como objetivo continuar a preparação dos estudantes, de forma remota, para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e os vestibulares das faculdades públicas e privadas de toda região.

Esta ação da Prefeitura de Caruaru, com a parceria da TV Câmara, vem oferecendo aulas todos os sábados, das 14h às 15h, para os pré-vestibulandos da cidade neste período de pandemia. O coordenador do cursinho popular, Carlos Soares, comentou um pouco sobre a realização dessas aulas.“Com a chegada da pandemia, as aulas presenciais foram suspensas e isso foi muito ruim para os alunos que estão se preparando para os vestibulares. Então nós tivemos que nos reinventar. O cursinho popular, que já tem uma larga experiência na preparação de alunos, resolveu levar para eles as aulas online”, relatou.

“Mesmo com a pandemia, nós não podemos parar. Temos que preparar o ‘fera’ para o Enem e, automaticamente, para que ele ingresse no mercado de trabalho”, pontuou Carlos. “Aqui os estudantes encontram grandes aulas de professores de larga experiência, que levam para eles: resoluções de questões, debates de temas e conteúdos específicos para o Enem”, finalizou.

A estudante Bárbara Carvalho é uma das vestibulandas que fazem parte do cursinho popular. “Ter sido criada essa acessibilidade foi maravilhoso para a gente poder dar uma continuidade e, consequentemente, avançar nos estudos. As aulas continuarem dentro das nossas casas, protegidos da pandemia, é de importância sumária”, comentou.

“As alternativas criadas pela Prefeitura são de uma importância grandiosa. Eu não falo isso apenas em nome dos estudantes do cursinho, mas em nome de todos os alunos da rede pública. A Prefeitura está de parabéns por pensar e acreditar para todos nós”, afirmou Bárbara.

Neste sábado (15), serão exibidas aulas de História e Química. O material também ficará disponível nos canais do YouTube da prefeitura e do cursinho.

PLATAFORMAS DIVERSAS

A Prefeitura de Caruaru oferece diversas formas para os alunos desenvolverem atividades durante o período de pandemia do novo coronavírus. Site, videoaulas no Youtube, aulas na TV Câmara e apostilas impressas. Confira as opções:

Site “Aula em Cas@” – https://caruaru.pe.gov.br/
YouTube – https://www.youtube.com/PrefeituradeCaruaruOficial
TV Câmara – Canal 22.2 (usando antena do tipo UHF)
Escola Mais Caruaru – https://www.escolamais.com/caruaru

Viana & Moura registra aumento de vendas durante período de pandemia

O mercado da construção civil em Caruaru e região foi um dos primeiros a retomar às atividades. Já com 100% da rotina restabelecida, os canteiros de obras precisaram reforçar protocolos e aderir a novos para proporcionar mais segurança para os colaboradores e suas famílias. Um ponto que merece destaque e que vem sendo verificado pelas empresas do setor é a crescente nas negociações, com o interesse por parte de novos compradores.

Mesmo com o isolamento social e o aumento no índice de desemprego, muitas pessoas aproveitaram para investir na compra de um imóvel próprio. Na Viana & Moura Construções, os números surpreenderam. A empresa conseguiu mais que dobrar o número de contratos fechados, passando de 60, entre janeiro e março, para 230, entre abril e junho.

O supervisor de vendas Lucas Vasconcelos acredita que o aumento nas vendas se deve ao fato das pessoas estarem mais disponíveis, em casa, para a pesquisa e análise das propostas do mercado. “A Viana & Moura se preparou para que o atendimento fosse mantido de forma on-line e assim pudéssemos continuar à disposição dos compradores que estavam cumprindo o isolamento social”, explica.

Para a cliente Allexia Oliveira, o que mais chamou a atenção foram as facilidades, na hora da compra. “Eu só vou precisar realizar o pagamento quando estiver com as chaves da minha casa em mãos,” comemora. Esse benefício facilita para que os clientes possam se planejar de forma mais adequada e eficiente.

Agora, a expectativa para Caruaru e região é que o mercado permaneça com esse cenário e que os benefícios sejam mantidos para os compradores. Essas razões fazem com que seja a melhor hora para quem quer realizar o sonho do imóvel próprio e sair do aluguel.