Polícia apreende cinco toneladas de maconha no Rio

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Cinco toneladas de maconha foram apreendidas em uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil ontem (2) na Rodovia Presidente Dutra (BR-116). A droga foi avaliada em R$ 5 milhões e, de acordo com a PRF, seria entregue para criminosos do Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro.

A apreensão ocorreu por volta das 17h, na cidade de Piraí, no sul fluminense, durante abordagem a uma carreta. A droga foi descoberta embaixo de pallets de madeira por cães farejadores da Polícia Rodoviária.

De acordo com a PRF, o motorista carregou a carreta com a droga na cidade de Dourados, em Mato Grosso do Sul. Além das três pessoas que estavam na carreta, duas pessoas que esperavam o carregamento próximo à Avenida Brasil e que levariam a maconha até a Maré também foram presas.

Programas de demissões da Petrobras têm mais de 10 mil inscritos

Edifício sede da Petrobras na Avenida Chile, centro da cidade.

Os programas de desligamentos voluntários (PDVs) e de Aposentadoria Incentivada (PAI) da Petrobras receberam as inscrições de 10.082 trabalhadores. Isso representa 22% do atual quadro de funcionários, segundo informações da própria empresa.

O PDV 2019, o primeiro dos três PDVs instituídos pela empresa, encerrou suas inscrições na última terça-feira (30) e atraiu o interesse de 9.405 trabalhadores, 94% dos funcionários alvos do programa.

Os outros dois PDVs e o PAI ainda estão abertos para inscrições. As indenizações serão pagas ao longo dos próximos três anos. De acordo com a estatal, a redução de custo de pessoal até 2025 será em torno de R$ 4 bilhões por ano com a saída dos 10.082 inscritos nos programas.

Primeira noite de funcionamento de bares tem aglomerações no Rio

Lanchonetes, bares e restaurantes do Rio de Janeiro reabrem  com restrição de horário, lotação e distância entre mesas.

No primeiro dia de funcionamento dos bares e restaurantes no Rio de Janeiro, depois de meses fechados por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), foram registradas aglomerações em alguns locais. Vídeos divulgados por usuários do Twitter mostram muita gente em frente a bares da zona sul da cidade na noite de ontem (2).

Segundo a Guarda Municipal, constatou-se que muitos moradores deixaram suas casas indo para os bares na rua Dias Ferreira, no Leblon, na zona sul.

Os agentes determinaram o fechamento de diversos estabelecimentos por conta de aglomerações na rua, apesar de os bares e restaurantes terem respeitado protocolos de segurança sanitária em seu interior, como o distanciamento e o uso de máscaras.

A prefeitura do Rio informou que vai ampliar as fiscalizações com o aumento de oito para dez no número de equipes formadas por profissionais da Secretaria de Ordem Pública, Guarda Municipal e policiais militares contratados na folga.

Os estabelecimentos flagrados desrespeitando as normas sanitárias serão notificados, multados e até interditados.

Bares, restaurantes, academias e atividades físicas nas areias das praias foram liberadas ontem (2) pela prefeitura, como parte de seu calendário de reabertura econômica.

Venezuela: operações de segurança deixam 1,3 mil mortos em cinco meses

Operações de Segurança na Venezuela mataram pelo menos 1,3 mil pessoas nos primeiros cinco meses de 2020, informou o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Direitos Humanos nessa quinta-feira (2).

A alta comissária Michelle Bachelet, que apresentou, em Genebra, relatório de 17 páginas sobre a Venezuela, disse que está “preocupada com os altos números de mortes de jovens pelas forças de segurança”, referindo-se a pessoas que teriam morrido enquanto resistiam às autoridades.

Os dados oficiais da Venezuela mostram 6,7 mil homicídios em 2019 e 1,36 entre janeiro e maio deste ano.

Os dados “não incluem as mortes violentas no contexto de operações de segurança, classificadas como ‘resistência à autoridade'”, afirmou a ex-presidente do Chile.

Das mortes em operações de segurança em 2020, pelo menos 432 foram atribuídas à unidade das Forças Policiais Especiais (Faes), 366 à polícia investigativa conhecida como CICPC, 136 à Guarda Nacional e 124 à polícia do estado de Zulia, diz o relatório.

Jorge Valero, embaixador venezuelano na ONU e em outras organizações internacionais em Genebra, disse que o relatório é baseado em “questionamentos infundados”, com o objetivo de “abastecer a agenda de agressão que se desdobra contra a Venezuela”.

Com digitalização de salas de aula, pandemia acentua exclusão escolar

Ensino a distância cresce mais que presencial

Em relatório divulgado na última semana de junho, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) informou que 40% de um grupo de mais de 200 países não têm como oferecer apoio a estudantes no ensino a distância, durante a pandemia. Na descrição sobre o Brasil, foram feitas observações quanto a escolas que aprovam estudantes que não assimilaram de fato os conteúdos e a barreiras enfrentadas pela parcela negra, definidas como “legado de oportunidades limitadas de educação”.

Em abril, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Programa Mundial de Alimentação (PMA) estimaram que cerca de 370 milhões de crianças poderiam ficar sem merenda, como resultado do fechamento das escolas ao longo da crise sanitária. Os números mostram como alunos socialmente vulneráveis acabam enfrentando mais obstáculos no contexto atual. Agora, a exclusão escolar se amplia com a falta de acesso à internet. Apesar de ser adotada pelas redes públicas de ensino, como forma de garantir que os estudantes possam dar continuidade aos estudos, a ferramenta não está ao alcance de todos, que precisam utilizá-la para complementar materiais impressos, assistir a aulas online, resolver exercícios ou manter contato com os professores.

Em algumas unidades federativas, como o Distrito Federal, a volta às aulas já foi anunciada.

O governo estadual de São Paulo programou o retorno das aulas presenciais para 8 de setembro Na primeira etapa, a ocupação das salas de aula deve ser de, no máximo, 35%. Até que todos os alunos possam voltar, a orientação é de que acompanhem as aulas remotas, a partir da plataforma virtual Centro de Mídias SP, e se cadastrem para ter acesso gratuito à internet, possível por meio de aplicativo.

Percepção dos estudantes
Para a médica Talita Amaro, que coordena o cursinho pré-vestibular popular Mafalda, vinculado à Associação Beneficente Meraki, o que as secretarias municipais e estaduais de Educação estão oferecendo aos estudantes não pode ser classificado como ensino a distância, porque ele pressupõe a existência de uma “construção do conhecimento em fases”. Em um levantamento do qual participaram 192 alunos matriculados, a organização do cursinho apurou que 48% têm aulas regulares (ensino médio ou técnico) e exercícios online, 16% apenas algumas disciplinas ou exercícios online e 3% não têm nem aulas, nem exercícios disponibilizados pela escola. Outro dado importante é que 67% declararam que não têm aprendido tanto em ambiente virtual quanto presencialmente.

As maiores dificuldades citadas foram concentração e disciplina (74%), privacidade (51%), cumprir a carga horária (44%) e cansaço com a rotina de aulas pela internet (43%). A dependência dos recursos tecnológicos e o distanciamento dos educadores foram fatores indicados como negativos pela maioria dos entrevistados – 75% e 96%, respectivamente.

“O ensino a distância tem estrutura pedagógica específica. Você não chega simplesmente, dá uma aula para o aluno e acha que aquilo substitui qualquer outra atividade. É um ensino progressivo. Toda vez que você se matricula em um curso online, ele tem uma estrutura preconcebida, que foi pensada no seu desenvolvimento. Então, você inicia com texto-base, faz algumas atividades avaliativas, assiste a aula, mas tem, constantemente, um feedback”, afirma.

Kayume da Silva, de 26 anos, concluiu o ensino médio em 2013, com supletivo. Sua avó materna não teve a oportunidade de estudar e sua mãe completou apenas a 4ª série do ensino fundamental. Atualmente, a jovem, que é mãe de três filhos, diz que é difícil conciliar cuidados domésticos com a maternidade e uma rotina de estudos.

Seu plano é ter o diploma de um curso técnico em gestão pública que, para ela, pode ser um atalho para ingressar no mercado de trabalho. Atualmente, ela é uma das alunas matriculadas no cursinho pré-vestibular da Rede Emancipa, movimento social de educação popular com unidades em todo o Brasil.

“Gosto de estudar na parte da tarde, mas ontem, por exemplo, vi que tinha de lavar roupa, fazer almoço. Quando vi, estudei muito pouco. Tenho uma filha de 4 anos e isso me atrapalha muito. Não consigo estudar três, quatro, cinco horas, focar”, conta Kayume.

Para a universitária Heloisa Ramos, que cursa química industrial e dá aulas no cursinho da Rede Emancipa desde 2018, é bastante perceptível a quantidade de desistência de alunos. As turmas, segundo ela, reuniam cerca de 400 pessoas matriculadas, número que já chegou a cair para 15 com a pandemia. Durante os intervalos das aulas, que duravam 50 minutos e eram dadas quinzenalmente, aos sábados, ela tirava dúvidas das turmas. Hoje, as aulas ocorrem uma vez por semana. Na sexta-feira, Heloisa abre um espaço para que os alunos tirem dúvidas sobre a matéria dada.

“Se antes da pandemia já existia evasão, com ela é uma coisa absurda. A gente perguntou a eles: o que está acontecendo? É por causa da plataforma? É a forma? É por falta de acesso à internet? As respostas foram variadas. Muitos trabalham no horário das aulas, outros têm um pacote de dados que não permite que possam participar de tantas lives [transmissões ao vivo], além de dificuldades financeiras, porque muita gente perdeu o emprego e não tinha como pagar pela internet, tinha familiares doentes. Não há somente a questão financeira, mas também a psicológica e, para os alunos periféricos, isso se agrava muito mais”, acrescenta.

“No cursinho tem muito aluno do ensino médio, mas também gente que já saiu da escola há muitos anos ou que veio da EJA, Educação de Jovens e Adultos. São alunos que têm muitas dificuldades. Então, às vezes, a gente está falando de um assunto que o aluno nunca viu na vida, ele fica desesperado, acaba desanimando e desiste”, afirma.

Distribuição de materiais
Minas Gerais foi um dos pontos do país onde a exclusão escolar pela falta de internet ficou mais patente. Nas redes sociais, uma professora de escola pública do estado comentou que as apostilas do Plano de Estudo Tutorado (PET), feitas no âmbito do Regime de Estudo Não Presencial, parecem ter sido preparadas às pressas e sem esmero. Em uma das postagens, que teve milhares de visualizações, a docente questiona, entre outros aspectos, como os alunos terão condições de fazer os exercícios, se muitos deles dependem de links que direcionam a páginas da web.

A Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais garantiu que distribuiria uma versão impressa das apostilas aos alunos que não tivessem conexão de internet em casa. A pasta lembrou que as apostilas são utilizadas como “guia para nortear as atividades”, e não como são livros didáticos”. A professora, por sua vez, criticou a qualidade do material e ressaltou que somente se sentiu segura de dar as aulas com algo produzido por ela mesma.

Procurada pela reportagem, a secretaria ressaltou que também está transmitindo teleaulas no programa “Se Liga na Educação”, que vai ao ar pela Rede Minas e pela TV Assembleia, e que disponibilizou o aplicativo Conexão Escola, que inclui um chat para interação aluno-professor. “Mais de 97% dos estudantes da rede estadual de ensino tiveram acesso, seja virtualmente ou de forma impressa, aos planos de Estudos Tutorados. O aplicativo Conexão Escola já contabiliza mais de 1,2 milhão de downloads na loja virtual. Já o programa Se Liga na Educação chega a cerca de 1,4 milhão de alunos por TV aberta. A média diária de visualizações no Youtube da Rede Minas, que também transmite o conteúdo do programa, chega a 700 mil visualizações por dia”, informou a secretaria em nota.

Organização lança concurso para novos roteiristas

A Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) abriu edital voltado para roteiristas estreantes que tenham criado uma história original e inédita para filmes de longa e curta metragem e séries. Serão selecionados 45 roteiros, que participarão de formações e rodada de investimentos com produtoras brasileiras. O edital vai capacitar os roteiristas por meio de treinamentos com os Script Doctors, profissionais que aperfeiçoam roteiros, além de promover conferências com grandes roteiristas do país.

Os selecionados também contarão com uma ajuda financeira que pode chegar a até R$ 15 mil, dependendo da categoria: longa, curta metragem ou série.

O diretor e chefe da representação da OEI no Brasil, Raphael Callou, diz que o objetivo é revelar novos talentos, que nunca tiveram a chance de ver seu roteiro produzido e apresentado em festivais, além de fomentar o mercado audiovisual brasileiro.

A medida visa a motivar os roteiristas a colocar em prática suas habilidades empreendedoras e vislumbrar um primeiro contrato profissional para que as obras sejam produzidas e assistidas por todos”, diz nota da OEI.

Conforme a organização, após a formação, os roteiristas poderão participar também de evento promovido pelo Instituto de Conteúdos Audiovisuais Brasileiros (Icab) com produtoras independentes do país. Outras informações e o edital completo estão disponíveis no site do concurso.

Suíça restringe visitantes do Brasil e de mais 28 países

A partir de 6 de julho, viajantes de 29 países que quiserem ir à Suíça terão que se registrar com as autoridades e se autoisolar para evitar um ressurgimento do coronavírus, anunciou o governo suíço nessa quinta-feira (2).

A lista inclui, entre outros, os Estados Unidos, a Suécia, o Brasil e a Rússia, que foram classificados como países com alto risco de infecção.

Os visitantes com passagem nessas nações nos 14 dias anteriores terão que notificar as autoridades suíças de imediato, ao chegar, e ficar dez dias em quarentena, segundo o governo.

A lista inclui ainda Argentina, Chile, Colômbia, Arábia Saudita, África do Sul e Sérvia e será revisada continuamente.

O número de infecções começou a aumentar na Suíça nos últimos dias, provocando o receio de uma segunda onda de covid-19, mas suas fronteiras com Itália, Áustria, Alemanha e França estão abertas no momento.

O país, que suspendeu muitas de suas restrições, entre elas a reabertura de escolas e lojas, teve 31.967 testes positivos de covid-19 e 1.686 mortes até agora.

A Suíça faz parte do Espaço Schengen de 26 nações, que normalmente não têm verificações nas fronteiras. As viagens irrestritas entre a Suíça e todos os outros membros do Schengen estão permitidas, exceto a Suécia, que consta da lista governamental.

Covid-19: PE com quase 5 mil mortes e contabiliza mais de 61 mil casos

Desde março, o estado contabiliza 4.968 vidas perdidas para a Covid-19. (Foto: Nicolas Asfouri/AFP.)
Desde março, o estado contabiliza 4.968 vidas perdidas para a Covid-19. (Foto: Nicolas Asfouri/AFP.)

Pernambuco totaliza, nesta quinta-feira (2), mais de 61 mil casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus. O número total de mortes beira os 5 mil. As informações são da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que recebeu a confirmação de 1.414 novas infecções nas últimas 24 horas – destas, 1.273 (90%) são consideradas leves, de pacientes que não precisaram de internação hospitalar, que estavam na fase final da doença ou já curados. O resto dos casos, 141 (10%), se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

Quanto às mortes, a SES recebeu a confirmação de 74 nesta quinta. 47 delas (63,5%) ocorreram entre 19 de abril e 28 de junho, outras 27 (36,5%) entre 29 de junho e 1º de julho. O total de vidas perdidas para a Covid-19 em Pernambuco é de 4.968.

Maiores detalhes serão repassados ao longo do dia, em novo boletim da SES.

Acolhimento emocional

Começou a funcionar na última segunda-feira (29) o serviço de teleacolhimento, através do app Atende em Casa, para a população com suspeita de Covid-19 que apresenta sofrimento psíquico pelo isolamento domiciliar ou pela própria doença. Com cerca de 3 meses de funcionamento, a ferramenta que repassa orientações para os usuários que estão apresentando sintomas de síndrome gripal. O serviço de suporte emocional funciona de segunda a sexta, das 7h às 12h e das 13h às 18h.

Agora, os usuários de todas as localidades atendidas pelo aplicativo que acessam a ferramenta, resultado de parceria entre o governo de Pernambuco e a Prefeitura do Recife, podem solicitar apoio emocional para equipe de psicólogos capacitada para atender a demanda. Até esta quarta-feira (1), o aplicativo registrou 25 teleacolhimentos.

Ao acessar a plataforma, o usuário é questionado se está precisando de apoio emocional. Se optar pelo suporte, a ferramenta conduz o internauta para atendimento virtual com psicólogo da equipe da SES, que faz uma primeira escuta qualificada para identificar se o paciente precisa apenas daquele teleacolhimento pontual ou se será necessário encaminhá-lo para outros tipos de atendimento ou serviços de referência de acordo com a necessidade.

Durante o teleacolhimento, os profissionais buscam identificar as principais situações enfrentadas pela sociedade durante a pandemia da Covid-19: angústia, medo, ansiedade, violência, problemas financeiros, luto e automedicação. Os profissionais podem encaminhar o usuário para a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do estado; para a rede de proteção a pessoas vítima de violência; ou para equipe de referência diária – para aqueles usuários que necessitem de continuidade do atendimento por psicólogo ou psiquiatra da rede de retaguarda.

Sorteios da Loteria Federal serão retomados no sábado

O sorteio das cinco dezenas será realizado no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, na cidade de São Paulo

Interrompidos desde o início da pandemia do novo coronavírus, os sorteios da Loteria Federal serão retomados neste sábado (4). Responsável pela administração das loterias federais, a Caixa Econômica Federal informou que os bilhetes já produzidos e distribuídos estão válidos, mesmo com a data impressa de março ou abril, e podem ser comprados sem problemas nas lotéricas.

Os sorteios recomeçam pela extração 5.478 e prosseguirão aos sábados até a extração 5.489. Os sorteios às quartas-feiras voltarão somente em 23 de setembro.

Na Loteria Federal, o apostador adquire o bilhete exposto na lotérica ou de um ambulante lotérico credenciado. Cada bilhete tem 10 frações e pode ser adquirido inteiro ou em partes. O valor do prêmio é proporcional à quantidade de frações compradas.

A modalidade de loteria premia os seguintes acertos: um dos cinco números sorteados para os prêmios principais; a milhar, a centena e a dezena de qualquer um dos números sorteados nos cinco prêmios principais; bilhetes com dezena final idêntica a uma das três dezenas anteriores ou das três dezenas posteriores à dezena do número do primeiro prêmio, excetuando-se os premiados pela aproximação anterior e posterior; e a unidade do primeiro prêmio.

Os sorteios das extrações oferecem prêmios principais de R$ 500 mil em uma única série. Todo mês, o apostador também pode concorrer a R$ 1,35 milhão no prêmio principal, apostando na Milionária Federal. Em dezembro, a extração especial de Natal paga prêmio de R$ 1,35 milhão por série.

A Loteria Federal é sorteada no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo, às 19h de cada sábado. O público pode acompanhar a transmissão do sorteio pelo perfil das Loterias Caixa no Facebook (@LoteriasCAIXAOficial) e no canal da Caixa no Youtube.

Vacinas poderão controlar a covid-19, diz diretor do Butantan

Teste da vacina contra a doença de coronavírus (COVID-19) na Tailândia

As vacinas em desenvolvimento no mundo contra o novo coronavírus, oficialmente denominado SARS-CoV-2, poderão conseguir controlar a doença causada por ele, a covid-19. No entanto, nenhuma delas será capaz de acabar com a circulação do coronavírus no planeta. A declaração é do médico Ricardo Palacios, diretor de Pesquisa Clínica do Instituto Butantan, um dos centros de pesquisa do mundo que participa do desenvolvimento de vacinas contra o vírus.

“Nós queremos gerar uma expectativa correta para a população. Nós não vamos acabar com o coronavírus com uma vacina. Qualquer uma que seja a vacina. O coronavírus veio e veio para ficar. Ele vai nos acompanhar. Durante todo o tempo de nossas vidas, nós teremos coronavírus circulando”, disse hoje (2), em um debate virtual promovido pela Agência Fapesp e o Canal Butantan.

De acordo com o diretor, as vacinas que estão em desenvolvimento no mundo pretendem controlar a covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. O pesquisador faz uma analogia entre a covid-19 (causada pelo coronavírus), e a gripe, causada pelo vírus influenza.

Pessoas vacinadas contra o vírus influenza podem chegar a desenvolver a gripe, mas, na maioria das vezes, a doença não se desenvolve de forma grave, que poderia levar à morte. Segundo ele, o mesmo deverá ocorrer com as vacinas contra o novo coronavírus. Elas serão pouco eficientes em impedir a infecção das pessoas com o novo coronavírus, mas deverão proteger as pessoas de desenvolver a covid-19 em sua forma grave.

“O vírus influenza não desapareceu e segue conosco. Seguirá, talvez, durante toda a nossa vida. Mas a gente tem uma doença [a gripe] controlável. A maior parte das pessoas vacinadas consegue controlar a doença. Se chegar a se infectar, não terá uma doença grave, não morrerá dessa doença”, explicou.

Segundo Palacios, o objetivo de todas as vacina é proteger contra a doença e não contra a infecção. “Proteger contra a infecção é uma coisa a mais que, eventualmente, pode acontecer e até pode acontecer por um tempo limitado”, disse.

O Instituto Butantan, na capital paulista, é um dos centros do mundo que participa das pesquisas de construção de uma vacina contra o novo coronavírus. O instituto firmou uma parceria, no dia 10, com o laboratório chinês Sinovac Biotech, que possuiu uma vacina em fase avançada de desenvolvimento, a Coronavac – que utiliza o coronavírus inativado para estimular uma resposta imunológica do organismo.