Diabetes avança e hipertensão arterial se mantém em patamar elevado entre os idosos

Idosos são vacinados em estação de metrô em Brasília, durante o dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe de 2014 que começou na última terça-feira (22) vai até 9 de maio (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O número de idosos com diabetes vem crescendo no Brasil. É o que mostram os dados mais recentes do Ministério da Saúde, que colhe as informações por meio da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônica). A prevalência da doença entre as pessoas com mais de 60 anos passou de 18,2% em 2006 — início da série — para 21,8% em 2019. Já em relação à hipertensão arterial, a ocorrência nesse grupo se manteve estável nos últimos 14 anos, mas em um patamar elevado: 55,4%. 
 
Segundo a doutora Patrícia Brunck, endocrinologista, três fatores podem explicar o aumento da prevalência de diabetes entre os idosos: o sedentarismo, o excesso de peso e a má alimentação. “Eu atribuo isso, basicamente, ao aumento do sedentarismo e da obesidade — que anda de mãos dadas com a diabetes — e do consumo de alimentos industrializados, que têm maior índice glicêmico”, aponta.
 
Os dados da pesquisa Vigitel mostram que a doença tem crescido, principalmente, entre os homens com idade entre 60 e 64 anos. Em 2006, o percentual de diabéticos nessa faixa etária era de 12,6%. No ano passado, o índice chegou a 22,2%. Já entre as mulheres, os números estão estáveis desde o primeiro levantamento, com exceção para aquelas que têm mais de 75 anos, em que a prevalência da diabetes passou de 18,4% para 24% no período.
 
O levantamento feito nos 26 estados e no Distrito Federal indica que a região Nordeste tem três das cinco capitais do país com maior índice de idosos com a diabetes: Fortaleza, São Luís e Maceió. Na capital cearense, por exemplo, uma a cada quatro pessoas com mais de 60 anos têm a doença, ou seja, 25%. As outras duas capitais ficam no Centro-Oeste (Cuiabá) e no Sudeste (São Paulo).

Hipertensão

Conhecida popularmente como pressão alta, a hipertensão arterial está ainda mais presente na vida dos idosos brasileiros. De acordo com o Ministério da Saúde, 55,4% deles tinham a doença no ano passado. Não houve mudanças significativas no quadro nos últimos catorze anos, já que em 2006, o percentual era de 55,8%.
 
Os destaques ficam por conta da tendência crescente que se observa entre os homens da faixa etária de 65 a 74 anos, em que a taxa passou de 53,5% para 55,9% e, nas mulheres de 60 a 64 anos, cuja prevalência da hipertensão caiu: de 57,5% para 50,9%.
 
No recorte entre as capitais que apresentaram os maiores índices de hipertensão arterial, duas estão no Nordeste. Maceió (59,8%) e Recife (58,5%). Palmas, Cuiabá e Belo Horizonte completam a lista das cidades com as piores prevalências. Os melhores resultados vêm da região Sul, onde Florianópolis e Curitiba têm índices inferiores a 50%, o que faz de ambas exceção no país.
 
Moradora de Ceilândia — cidade a cerca de 25 km de Brasília — a dona Gonçalina de Souza Moura está prestes a completar 60 anos e, infelizmente, tem diabetes e pressão alta. Ela conta que “a vida se transformou em um caos” desde que descobriu esses problemas de saúde e que toma vários remédios para controlar as doenças.
 
Em janeiro, ela sofreu um infarto, mas conseguiu se recuperar. De lá para cá, resolveu mudar alguns hábitos e, mesmo com a pandemia, arrumou uma forma de se manter ativa e praticar atividade física. “Estou cuidando direitinho da minha saúde depois que eu tive o infarto. Antes eu não cuidava, mas agora eu cuido. Mesmo na pandemia faço uma hora de caminhada, aqui ao redor da igreja, ao lado da minha casa”, conta.

Impactos da pandemia

A pandemia do novo coronavírus trouxe mais motivos para que o Brasil se preocupe com os números ascendentes de diabetes e a alta taxa de hipertensão entre os idosos. Afinal, as autoridades em saúde apontam que as doenças em indivíduos com mais de 60 anos os colocam em um maior risco de apresentarem gravidade ou óbito por Covid-19. É o que afirma Patrícia Brunck.
 
“A gente sabe que pacientes que são doentes crônicos aumentam o risco de ter a forma mais grave da Covid-19. Os diabéticos, por exemplo, são considerados imunossuprimidos. É um paciente que já tem dificuldade nas defesas imunológicas.”
 
De acordo com os dados consolidados mais recentes do Ministério da Saúde, 72% dos óbitos por Covid-19 no Brasil ocorreram na faixa-etária acima dos 60 anos. Boa parte deles, apresentava, ao menos um fator de risco ou comorbidade para a doença.
 
Uma pesquisa recente, conduzida por pesquisadores nacionais, incluindo a Universidade de São Paulo (USP) e internacionais, feita com 1700 brasileiros mostrou alguns dos impactos que a pandemia teve sobra a saúde dessas pessoas.
 
De acordo com o estudo, 95% dos respondentes passaram a ficar mais tempo em casa e diminuíram a atividade física. Com academia e parques fechados e a ênfase dada ao distanciamento social, nem todos conseguiram seguir o exemplo da dona Gonçalina. Ficaram mais sedentários, aponta a USP.
 
Uma opção para quem não tem como se exercitar de forma segura ao ar livre e longe de aglomerações é improvisar uma rotina em casa mesmo, indica Patrícia. “Os pacientes ficaram mais isolados dentro de casa. Talvez, o que poderia ser feito é o paciente fazer exercício pelos aplicativos, usando objetos ou o peso do próprio corpo, polichinelo”, exemplifica.
 
Um outro problema que preocupou os estudiosos foi que, do total de 64% dos entrevistados que obtêm os insumos para controlar o metabolismo junto ao SUS (Sistema Único de Saúde), apenas 21% receberam os medicamentos para 90 dias, o que é uma recomendação do Ministério da Saúde.
 
Além disso, dos 91% dos entrevistados que disseram monitorar a glicemia, a maioria (59%) notou alterações nos níveis de glicose.

Fonte: Brasil 61

Oito capitais brasileiras registraram mau desempenho nas ações de combate ao novo coronavírus em julho

Governo do Distrito Federal autoriza a abertura de shoppings, com regras rígidas de higiene e afastamento social

No mês em que o Brasil ultrapassou os 2,6 milhões de casos confirmados da Covid-19 e os 100 mil mortos pela doença, um estudo realizado por pesquisadores de universidades federais do Brasil mostrou que capitais como Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS) regrediram no combate à pandemia. Juntas, as cidades somavam, em julho, 27,9 mil casos confirmados da doença. 

Outras cinco capitais também integravam essa amarga lista: Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), João Pessoa (PB) e Brasília (DF) – a capital federal caminhava, até o dia 31 de julho, para 105 mil casos confirmados (na primeira semana de agosto, já eram quase 120 mil). A avaliação considerou a situação no dia 19 de julho nas 27 capitais brasileiras. Os dados foram calculados a partir de um sistema de projeções chamado ModInterv, que tem como base modelos matemáticos que mostram informações da curva epidemiológica (como número de contágio e/ou óbitos) e da localidade (como cidade, estado ou país). 

A partir dos dados é que entram os três modelos matemáticos. A aplicativo faz os ajustes das curvas epidêmicas e decide qual modelo é mais apropriado para determinada localidade. Com essa análise, é possível determinar em que fase da pandemia se encontra cada capital – exponencial, intermediária ou de saturação. 

De acordo com especialistas das universidades do Paraná (UFPR), de Pernambuco (UFPE) e de Sergipe (UFS), responsáveis pela análise dos dados, as oito cidades mencionadas estavam com curva acumulada de mortalidade em ascensão, seja ela mais ou menos acentuada. Para chegar a essa conclusão, os cientistas consideraram o cenário de mortes por Covid-19 já registradas na primeira quinzena abril, o que leva a crer que as cidades estão falhando nas medidas de combate ou que houve retrocessos no combate ao vírus por causa do afrouxamento de medidas de prevenção.

“As capitais da região Sul se encontram em regime de crescimento exponencial de casos na epidemia. É importante lembrar que essas cidades, no início, tiveram crescimento bem mais lento, exatamente pelas medidas de contenção adotadas logo no começo da pandemia”, alerta o professor Giovani Vasconcelos, do Departamento de Física da UFPR, que participou do estudo. 

“Com o relaxamento das medidas de isolamento, a curva de óbitos de Curitiba, por exemplo, passou a crescer de forma acelerada a partir de junho. Foi como se a epidemia estivesse começando de novo”, lamenta o pesquisador. 

O levantamento mostra que a maioria das capitais já se encontrava, no mês de julho, em uma fase intermediária da doença, ou seja, saíram da fase exponencial (ou crescente) e estavam em regime de crescimento mais lento, com curvas epidêmicas em desaceleração. “Nesses casos, podemos dizer que o pior já passou. Contudo, a epidemia ainda não está controlada nessas cidades, ou seja, as curvas epidêmicas ainda não atingiram a fase de saturação, que é quando há uma forte desaceleração da curva de óbitos em direção ao platô final, o que representa o fim da epidemia”, explica Vasconcelos.

Recife (PE) e Belém (PA), segundo os dados levantados na data de referência, eram as únicas cidades que haviam atingido essa saturação. Maceió (AL), em escala bem menor, estava quase atingindo essa fase. “Isso significa que essas capitais lograram certo controle sobre o vírus, na medida em que o número diário de óbitos vem caindo de forma consistente. Entretanto, é preciso continuar com medidas eficazes de controle, como evitar aglomerações e manter o distanciamento social, para que não haja uma relargada da epidemia nessas capitais”, reforça. Até 31 de julho, Belém tinha 2.075 mortes registradas e 25,5 mil casos confirmados. Na primeira semana de agosto, os números de casos subiram para 27,8 mil. Em Recife, eram 2,1 mil mortes e 26,5 mil casos positivos até o final do mês passado. Agora, são 27,8 mil casos e 2,2 mil mortos. 

O médico infectologista Hemerson Luz encoraja a população a manter as medidas de segurança repassadas por órgãos oficiais de saúde. “Enquanto não houver vacina, o isolamento é a melhor forma de evitar o contato com o novo coronavírus. Estamos falando de toda uma população que é suscetível, ou seja, quem tiver contato com o vírus, vai abrir um quadro para a Covid-19. E existe um amplo espectro de manifestação clínica, que vai desde quadros brandos até aqueles que necessitam de UTI e os que podem, infelizmente, evoluir para o óbito”, alerta. 

Fonte: Brasil 61

Com nova lei, Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) se volta ao saneamento básico, diz Onyx Lorenzoni

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, durante a coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, sobre as ações de enfrentamento no combate ao coronavírus

Com a aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento, o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal, vai trabalhar também para atrair recursos privados para os serviços de fornecimento de água e tratamento de esgoto. A informação é do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, em entrevista concedida ao portal Brasil 61.

“Com o novo marco regulatório, nós inserimos o saneamento básico no PPI. Isso vai facilitar para que a gente consiga fazer concessões privadas de saneamento nas cidades. Um dos grandes problemas que temos no Brasil é o tratamento de esgoto, por conta da contaminação de rios e mananciais de água”, explicou o ministro.

O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) é vinculado à presidência da república e foi criado em 2016 para aumentar a captação de investimentos privados.

Entrevista completa: “Renda Brasil deve ser enviado ao Congresso em 30 dias e irá substituir o Bolsa Família”, diz Onyx Lorenzoni

O Novo Marco Legal do Saneamento Básico foi aprovado em junho no Senado e sancionado pelo presidente da República no dia 15 de julho. O objetivo da medida é inserir a iniciativa privada no setor, que hoje é controlado quase em sua totalidade por empresas públicas. Para abrir o setor de água e esgoto para a concorrência privada, o texto obriga que os serviços passem por licitação. Com isso acabam os contratos de programa, que passavam o saneamento das cidades diretamente para estatais, sem concorrência.

“A vedação dos contratos de programa é a medida que vai estimular o crescimento do investimento privado no setor, uma vez que favorece o ambiente competitivo e o incremento de negócios. A isonomia competitiva aumenta o número de interessados em prestar os serviços, o que favorece a modernização e a expansão das redes em direção a universalização do fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto”, defende o advogado Marcus Vinicius Macedo Pessanha, especialista em Direito Administrativo, Regulatório e Infraestrutura do escritório Nelson Wilians & Advogados Associados.

Para o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, a nova lei aumenta a atratividade do setor. “Com o marco regulatório e o PPI, o Brasil tem a melhor carteira do mundo de investimentos em infraestrutura. Tenho certeza que esse casamento vai permitir que a iniciativa privada brasileira e internacional possa nos alavancar para que consigamos universalizar o saneamento em todo país”, defende Onyx.

Fonte: Brasil 61

Dia dos Pais: compre no Caruaru Shopping com tranquilidade e segurança

O Caruaru Shopping é o local ideal para você comprar o presente do seu pai, que comemora o seu dia neste domingo (9). Além da grande variedade de opções, o centro de compras e convivência conta com todas as medidas de segurança, oferecendo mais tranquilidade aos clientes. O horário de funcionamento é das 10h às 20h, com exceção do Big Bompreço, que está aberto a partir das 7h.

Com o objetivo de oferecer aos seus clientes e colaboradores um ambiente seguro, devido à pandemia da Covid-19, a direção do Caruaru Shopping contratou a empresa paulista Tailler – Alimento, Higiene e Saúde, uma das mais conceituadas do país, para desenvolver um Plano de Biossegurança específico para o empreendimento.

De acordo com o superintendente do Caruaru Shopping, Marcus Belarmino, o protocolo de reabertura está seguindo todas as recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde) e das autoridades sanitárias do Estado e do município, bem como da Associação Brasileira de Shopping Centers. “Além de treinarmos todos os colaboradores e parceiros, constantemente, também temos um Comitê Interno e Permanente de Fiscalização das Normas. Esse acompanhamento é importante para garantir a segurança de todos que frequentarem o local”, afirmou o executivo.

O Plano de Biossegurança do Caruaru Shopping conta ainda com diversas outras atividades, como instalação de um túnel de descontaminação na entrada técnica, diversas demarcações pelos corredores, isolamentos em banheiros e controle de fluxo para o mall.

O Caruaru Shopping fica localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

Brasil supera 100 mil mortes por Covid-19, segundo consórcio de veículos de imprensa

O Brasil superou, ontem (8), a triste marca de 100 mil mortes pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O total de óbitos registrados é de 100.240, com 2.988.796 casos de Covid-19.

A primeira vítima foi uma mulher de 57 anos, que morreu em São Paulo em 12 de março – a morte foi divulgada no dia 17 daquele mês. Desde então, foram menos de cinco meses até a marca de 100 mil mortes. A Covid-19 deixou mortos em 3.692 dos 5.570 municípios brasileiros, ou 66,2% do total.

O Brasil é o segundo país em todo o mundo a atingir esse indicador com o Covid-19: em maio, os Estados Unidos chegaram a mais de 100 mil mortos, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. Hoje, são mais de 160 mil vítimas nos EUA. Da primeira morte, em fevereiro, à de número 100 mil, em 27 de maio, se passaram pouco mais de três meses.

Os números que colocam o Brasil em destaque negativo já superam o total de mortos em eventos como a Gripe Espanhola e a Guerra do Paraguai. Em outro comparativo, é possível apontar que apenas 324 dos 5.570 municípios brasileiros tinham, em 2019, mais de 100 mil habitantes, segundo o IBGE.

Fonte: G1

Pernambuco chegou a 80.102 pacientes recuperados de Covid-19

Pernambuco chegou a 80.102 pacientes recuperados de Covid-19 — 76,9% de todos os casos já confirmados no estado. Ontem (08), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou 1.241 novos casos de Covid-19 em Pernambuco. A maioria deles 1.181 (95%) é leve, ou seja, não demandou internação hospitalar. Os demais 60 (5%) apresentaram quadros mais graves. Desde o início da pandemia, Pernambuco já conta 104.113 casos confirmados de Covid-19, incluídos entre eles os 80.102 já recuperados da doença. Também foram confirmados 53 novos óbitos, ocorridos em datas posteriores ao 1º de maio, sendo que 18 (34%) deles ocorreram nos últimos três dias. Agora Pernambuco tem um total de 6.920 óbitos pela Covid-19.

RETOMADA

A partir de segunda-feira (10), mais setores econômicos voltam a funcionar ou ampliam sua capacidade em todo o estado. Na Região Metropolitana e na Zona da Mata, serviços de alimentação e shopping centers poderão estender seu funcionamento até 22h; igrejas e templos poderão receber um número maior de fiéis, de acordo com a sua capacidade máxima. Nos municípios do Agreste, ficam liberadas as atividades das feiras nos polos de confecções, obedecendo a novos protocolos de segurança; em Toritama, a tradicional feira dos domingos já pode funcionar hoje (9). Nas regiões de Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada, no Sertão, serviços de alimentação poderão funcionar das 6h às 20h, com 50% da capacidade, assim como as academias de ginástica e polos de confecção, ambos com novos protocolos.

Araripina e Ouricuri terão de retroceder à etapa 2 do plano, ficando permitido apenas o funcionamento de serviços essenciais durante os próximos dez dias.

Interdição de via

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transporte (DESTRA), informa que, neste domingo (09), a partir das 5h até as 11h, haverá a interdição de trecho da Avenida Rui Barbosa. No local, será realizada a poda de duas algarobas de grande porte.

A rota alternativa pode ser feita pelas seguintes vias:

° Av. Joaquim Nabuco
° R. Marquês de Olinda (virando à esquerda);
° R. Marquês de Tamandaré (Posto de Gasolina Ale);
°R. Felipe Camarão (seguindo a rota normal).

Caruaru: mais duas mortes por Covid-19

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa, neste sábado (8), que até o momento foram realizados 13.355 testes, dos quais 5.217 foram através do teste molecular e 8.138 do teste rápido, com 5.218 confirmações para a Covid-19, incluindo dois óbitos, no período de 21 a 26 de junho, sendo eles: Homem, 54 anos, com comorbidades e um homem, 61 anos, com comorbidades.

Em investigação estão 545 casos e já foram 7.592 descartados.

Também já foram registrados 21.056 casos de síndrome gripal, dos quais 1.655 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

A secretaria informa ainda que 4.770 pacientes já foram recuperados do novo coronavírus.

Municipalização do Teatro João Lyra Filho em debate

Na semana em que celebramos a cultura nordestina, a Câmara Municipal de Caruaru aprovou, na sessão virtual da última terça (04), requerimento do vereador Marcelo Gomes (PSB), que propõe a municipalização do Teatro João Lyra Filho. Esta é a segunda vez que o vereador tenta aprovação junto ao Poder Executivo.

Segundo Marcelo, esse processo irá contribuir para a cidade, que já é reconhecida por ser berço de grandes artistas, de diversas áreas. “Esse seria um passo importante na propagação da cultura e do entretenimento da região, servindo como instrumento de formação socioeducativa”, explica o vereador.

Com os investimentos do município, o local poderá abrigar um calendário fixo de eventos, como peças, apresentações, shows, entre outros, o que chamará a atenção para uma alta movimentação cultural, recebendo artistas nacionais e internacionais.

História
Inaugurado em 1972, o Teatro João Lyra Filho é uma joia das artes cênicas do interior de Pernambuco. Projetado pelo arquiteto Plínio Gustavo, que trouxe características futuristas para a época, o local possui um formato de semi-arena, com uma boa acústica, o que facilita o interesse por eventos teatrais.

Partido Verde protocola ação e Ministério da Defesa recua no Munduruku

O Partido Verde realizou consulta administrativa na manhã desta sexta-feira (7) questionando ao Ministério da Defesa sobre a ação que determinou a paralisação da Operação Verde Brasil 2 na terra indígena Munduruku, no Pará. Após pedido, por meio de nota à imprensa, Ministério recuou da medida.

Na última quinta-feira (6), foi realizada ação direta do Ministério da Defesa, no sentindo de barrar uma operação de fiscalização do Ibama, que estava em curso, na Terra Indígena Munduruku, e que já vinha colhendo resultados com a apreensão e destruição de equipamentos (seis retroescavadeiras avaliadas em R$ 500 mil cada) para a extração mineral.

A Secretaria jurídica e a Bancada Federal do Partido Verde realizaram consulta administrativa sobre a ordem do Major-Brigadeiro do Ar ARNALDO AUGUSTO DO AMARAL NETO – que teria determinado a paralisação da Operação Verde Brasil 2 na terra indígena. Segundo requerimento, que clama aos artigos 6º e 7º da Lei de Acesso à Informação, “frente à ausência de publicização do ato que embasou a aludida ordem, o Partido Verde solicitou o acesso ao ato do Ministério da Defesa que determinou a paralisação da Operação Verde Brasil 2 na terra indígena Munduruku, com a respectiva assinatura do responsável pela ordem”.

Dentre as ações estão previstas ainda a protocolização de um Requerimento de Informação direcionado ao ministério, prerrogativa constitucional dos deputados para acesso às informações referentes a atividades do Executivo. O requerimento tem prazo de 30 dias para ser respondido após expedição da Secretaria Geral da Mesa diretora da Câmara dos Deputados. A ausência de resposta implica em crime de responsabilidade.

Entenda o caso

O Ministério da Defesa proibiu a decolagem de três helicópteros do Ibama estacionados na base aérea da Serra do Cachimbo, no sudoeste do Pará. A intervenção inoportuna, inexplicável e irresponsável do Ministério da Defesa na ação de fiscalização ambiental, não alcançou as ações Polícia Federal de Santarém (PA) que deflagrou, a Operação Bezerro de Ouro, contra um grupo criminoso envolvido na extração ilegal de ouro na TI Munduruku. Os 30 agentes cumpriram seis mandados de busca e apreensão em Novo Progresso e em Morais Almeida, distrito de Itaituba, epicentro do garimpo ilegal na Amazônia.

O garimpo ilegal de ouro ao tempo em que tem aliciado mundurucus, também provoca grande destruição nos afluentes do rio Tapajós, conhecido mundialmente pelas praias de Alter do Chão, perto de Santarém, no oeste do Pará, com a contaminação das águas e dos pescados.

A Justiça Federal, a pedido da Policia Federal, determinou o sequestro de bens dos investigados, todos eles não indígenas, orçados em R$ 7,8 milhões.

O cúmulo da parcialidade e da falta de responsabilidade, principalmente com a saúde dos indígenas, foi o convite a um grupo de garimpeiros mundurucus, que embarcou em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) rumo a Brasília, onde fariam reuniões com o governo federal sobre o assunto. Lideranças indígenas contrárias ao garimpo, no entanto, não foram convidadas a participar das discussões.