Quem ficar desempregado até 3 de julho pode pedir o auxílio emergencial

Os profissionais que ficarem desempregados até o dia 3 de julho têm direito de receber o auxílio emergencial de R$ 600, segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Para isso, o profissional terá que fazer o pedido do benefício pelo aplicativo Caixa | Auxílio Emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br até a data-limite. Se pedir em 4 de julho, por exemplo, não conseguirá ter a a ajuda federal.

Além, disso, será preciso atender às regras do programa, como ser maior de 18 anos, ter renda familiar de até três salários mínimos ou de meio salário mínimo por pessoa da família e não ter recebido, em 2018, rendimentos tributáveis de mais de R$ 28.559,70.

“Lembrando que, até o dia 3 de julho, a população pode realizar o cadastramento. Algumas pessoas estavam empregadas e não teriam o direito e podem, ao longo do tempo, passar a ter o direito”, afirmou Guimarães, em entrevista coletiva nesta terça-feira (2).

Outra condição que o beneficiário deverá cumprir é de não estar recebendo o seguro-desemprego. Neste caso, o trabalhador deve ter sido dispensado sem justa causa e, por já ter feito jus ao benefício em outros momentos e não se encaixar nas regras, não terá direito de recebê-lo agora. Com isso, poderá solicitar o auxílio emergencial.

O auxílio é um benefício criado pelo Congresso para garantir renda a informais e famílias de baixa renda na pandemia do novo coronavírus. Ao todo, são pagas três parcelas de R$ 600 a quem atinge todas as regras para ter a grana. Mães chefes de família recebem cota dupla, de R$ 1.200.

CERCA DE 11 MILHÕES AINDA ESPERAM RESPOSTA
O valor é liberado após o profissional se inscrever pelo aplicativo ou pelo site da Caixa e ter seus dados analisados pela Dataprev (empresa de tecnologia do governo federal). Hoje, segundo o presidente da Caixa, a Dataprev tem 11 milhões de cidadãos com o cadastro em análise, aguardando uma resposta.

“Nós temos ao redor de 11 milhões de contas que estão em análise. Ao redor de 5,7 milhões em primeira análise e ao redor de 5,3 milhões em segunda, ou seja, 5,7 milhões pediram pela primeira vez e ainda não tiveram uma resposta”, disse Guimarães.

O pagamento dos valores é feito após a Caixa receber o aval da Dataprev e do Ministério da Cidadania, e ter os dados do beneficiário. O valor é pago conforme um calendário de liberação do banco estatal. Antes da data exata, não é possível sacar o dinheiro.

Ao receber a resposta, se ela for negativa, o trabalhador tem dois caminhos: fazer nova solicitação ou contestar a justificativa para o governo negar o dinheiro.

Folhapress

Ações de Bolsonaro põem em risco bens históricos e culturais do país

Imagens da polêmica reunião ministerial que vem causando turbulência há dez dias em Brasília jogam luz sobre uma briga envolvendo a preservação do patrimônio cultural do país e a visão que Jair Bolsonaro tem do assunto. Na disputa entre órgãos de proteção e o mercado da construção civil e do turismo, o presidente atua para tornar a atuação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, mais maleável frente a interesses econômicos.

O principal órgão de preservação do país tem na sua lista de bens tombados a paisagem cultural do Rio de Janeiro, a região da Luz e o Teatro Oficina, ambos em São Paulo, o conjunto arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, o centro histórico de Salvador, além de diversos sítios arqueológicos. São áreas que, valorizadas pela localização e também pela própria condição e a paisagem histórica, ficaram na mira das construtoras e das redes de hotéis.

Na reunião do fim de abril, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que, com as atenções voltadas para o coronavírus, era hora de fazer a “boiada passar”, e incluiu nesse rebanho obras paralisadas pelo Iphan.

Leia também:
Ex-assessor de Geddel é nomeado chefe de gabinete do Iphan
Procuradoria dá cinco dias para governo explicar escolha no comando do Iphan

Na ocasião, Bolsonaro também fez críticas ao órgão e disse que ele vem atrapalhando a conclusão de obras. Lembrou as lojas Havan, do empresário Luciano Hang. Segundo o presidente, o Iphan interrompe projetos por causa de “cocô petrificado de índio”.

Desde maio, o Iphan é dirigido por Larissa Peixoto, mulher de um amigo da família Bolsonaro, formada em hotelaria e com carreira na pasta do Turismo. Ela ocupa o lugar de Kátia Bogéa, historiadora exonerada em dezembro.

Isso acendeu o alarme do Ministério Público e das entidades que defendem a preservação do patrimônio. A nomeação de Peixoto, aliás, está sendo questionada na Justiça. Existe uma ação pública pedindo o cancelamento da decisão do governo, medida amparada por protestos de ex-dirigentes do órgão e de entidades como o Instituto de Arquitetos do Brasil. Enquanto isso, o governo faz avançar um modelo de contratações que desconsidera a capacidade técnica de quem ocupa altos cargos no Iphan.

Vale lembrar que do ano passado para este, o Iphan perdeu metade dos repasses do governo, que em 2019 foram de cerca de R$ 500 milhões.

A região nos arredores do Mercado Modelo, no centro histórico de Salvador, é uma das que têm gerado preocupação entre servidores do instituto. Está num perímetro de tombamento visado por construtoras, bem ao lado do Pelourinho, considerado patrimônio da humanidade pela Unesco. Próximo dali, está embargada a obra de um condomínio chamado La Vue, da Porto Ladeira da Barra Empreendimentos.

Essa construção foi a razão de Marcelo Calero, hoje deputado federal, ter pedido demissão do comando do Ministério da Cultura no governo Temer, há quatro anos. Com o seu pedido de afastamento, ele acusou Geddel Vieira Lima, que comandava a Secretaria de Governo à época, de fazer pressão para que a obra do La Vue fosse liberada pelo Iphan.

Dono de parte do empreendimento, Geddel foi afastado, e a obra, interrompida. Uma nomeação do governo Bolsonaro há uma semana, no entanto, reavivou o assunto. Marcelo Álvaro Antônio, atual ministro do Turismo, alçou Marco Antônio Ferreira Delgado a chefe de gabinete do Iphan. Delgado foi assessor de Geddel e fez carreira no Turismo desde governos petistas.

Segundo o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, Luciano Guimarães, uma das maiores ameaças à atividade de preservação do patrimônio histórico e cultural está hoje entre os parlamentares.

O deputado Fábio Schiochet apresentou um projeto de lei que trata da “necessidade de adequação do Decreto-Lei n? 25, de 1937 [de proteção ao patrimônio histórico e artístico nacional], à realidade constitucional do Brasil no que se refere ao procedimento de tombamento”.

Schiochet é presidente do PSL em Santa Catarina, estado de origem de Luciano Hang. As lojas Havan tiveram uma construção paralisada em Rio Grande, depois que uma equipe do Iphan identificou fragmentos antigos de cerâmica no local.

No texto do projeto de lei, o deputado diz que a adequação “impõe-se na medida em que o tombamento vem ha muitos anos se mostrando uma ferramenta perniciosa e nefasta para a preservação do patrimônio cultural brasileiro, pois negligencia a realidade socioeconômica da regiãao na qual o bem objeto de tombamento esta inserido”.

Na visão dele, isso é “agravado em casos que envolvam o tombamento de regiões, bairros ou cidades, contribuindo muito mais para o perecimento do patrimônio cultural brasileiro do que para a sua efetiva preservação”.

Luciano Guimarães, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, diz que são vários os conflitos causados pelo tombamento da paisagem cultural do Rio, que ignoram o fato de que “o patrimônio histórico é fundamental para a preservação e a construção de uma identidade cultural de um povo”.

Portanto, ele acrescenta, a atividade da preservação do patrimônio também é “fonte de desenvolvimento social e econômico”. Guimarães lembra os exemplos de preservação de Espanha, Itália e Grécia.

Segundo Claudia Pires, membro do Conselho Superior do IAB e Coordenadora da Comissão de Politica Urbana da instituição, os nomeados pelo governo para as superintendências do Iphan não têm competência técnica ou experiência.

Ela menciona a nomeação da turismóloga Monique Aguiar, uma blogueira do Rio de Janeiro, cidade justamente onde, como diz Guimarães, a valorização imobiliária fez com que as construtoras passassem a pressionar o poder público pela liberação de empreendimentos que podem causar danos ao patrimônio cultural.

Outros conflitos nessa área envolvem ainda paralisações de obras de hotéis das redes Go Inn e Bristol no limite de tombamento do conjunto da Pampulha, em Belo Horizonte, além de pressões para construções em galpões na cidade de Paranaguá, no Paraná.

Folhapress

UniFavip está com inscrições abertas para o vestibular online

Com o cenário atual de pandemia, alguns estudantes podem estar se questionando sobre como será o ingresso em uma instituição de ensino superior. Pensando em proporcionar um ensino contínuo e de qualidade, o Centro Universitário UniFavip promove o vestibular online que atende aos protocolos de segurança de isolamento. A instituição de ensino conta com cursos nas áreas de Arquitetura, Comunicação, Design, Direito, Engenharia, Gastronomia, Gestão de Negócios, Saúde e Tecnologia.

A prova foi adaptada para o modelo TRI, o mesmo utilizado pelo ENEM. O candidato deverá realizar testes objetivos, baseados em competências, abrangendo os seguintes campos do saber: ciências da natureza, ciências humanas, linguagens (incluindo inglês ou espanhol) e matemática. A prova é dividida em 60 questões, sendo 15 por disciplina. A nota mínima para aprovação é 400 pontos e o resultado é publicado após a realização da prova. Portanto, essa também pode ser uma boa oportunidade para quem deseja testar seus conhecimentos para realização do ENEM. Os candidatos poderão realizar a matrícula pelo WhatsApp e apresentar uma cópia digitalizada dos documentos solicitados.

Ao participarem do vestibular online os candidatos precisarão estar atentos à conexão de internet e devem permanecer em um ambiente calmo que facilite a concentração, já que não é possível pausar a avaliação. Todas as informações estão disponíveis no site. É necessário ler as instruções com atenção antes de iniciar a prova.

Outras formas de ingresso

Processo seletivo ENEM: seleção feita pelo aproveitamento de notas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Serão aceitas notas de exames realizados entre 2009 a 2019.

Transferência externa: o candidato poderá continuar o curso no UniFavip e aproveitar os créditos já cursados em outra instituição de ensino superior, desde que a matrícula esteja ativa ou trancada, constando o reconhecimento ou autorização de funcionamento do curso pelo MEC.

2ª Graduação: processo seletivo especial para candidatos que já possuem diploma do nível superior com reconhecimento ou autorização de funcionamento do curso pelo MEC.

Para mais informações, acesse o site: https://cursos.wyden.com.br/#formas-ingresso.

Serviço – Vestibular online 2020.2

Inscrições: Pelo site, https://www.wyden.com.br/unifavip
Taxa de inscrição: Gratuita

Número de vagas: 3.580

Cursos: Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Design de Moda, Design de Interiores, Design Gráfico, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia de Produção, Engenharia Química, Estética e Cosmética, Farmácia, Fisioterapia, Gastronomia, Recursos Humanos, Jornalismo, Marketing, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Publicidade e Propaganda, Psicologia

Antonio Coelho traz ao debate adoção do Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis

Em indicação apresentada à Assembleia Legislativa, o deputado estadual Antonio Coelho (DEM) faz um apelo à Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal de Justiça de Pernambuco pela implantação do Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis (“SREI”) em todos os serviços notariais do Estado. A medida está prevista no art. 76 da Lei nº. 13.465/2017 e foi regulamentada pelo Conselho Nacional de Justiça. Na avaliação do parlamentar, além da segurança da informação, mediante a universalização das bases de dados, o sistema digital garante a continuidade da prestação do serviço público em meio a um ambiente de pandemia da Covid-19 que o País enfrenta, o qual torna necessário que a população se mantenha em isolamento social e, por conseguinte, a suspensão do atendimento presencial nos cartórios.

Além da conectividade, interatividade e compartilhamento de funções, valores e ideias, o democrata pontua que a inovação tecnológica chega para contribuir positivamente com a desburocratização do registro imobiliário referente ao protocolo eletrônico e às certidões online. “É uma conquista social que não só se aproxima do anseio dos cidadãos como torna o processo mais eficiente e célere, assim como é de se esperar de todos os serviços prestados pela Justiça”, destaca Antonio Coelho.

O parlamentar também ressalta que o estado de Pernambuco sempre esteve na vanguarda de soluções tecnológicas para imprimir produtividade e celeridade às atividades da Justiça. E, neste momento de pandemia, não pode se furtar a implementar os serviços de registro de imóveis digital e outros, possibilitando a continuidade da prestação dos serviços judiciais, que são essenciais à população.

“O registro digital de escrituras de imóveis é um avanço que, ao ser implantado pela Corregedoria do Tribunal de Justiça de Pernambuco em todas as serventias, servirá de legado para toda a sociedade pernambucana”, assinala o parlamentar, revelando que vários estados brasileiros já regulamentaram os atos eletrônicos dos cartórios, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Tocantins e Rio Grande do Norte.

Sesc recebeu mais de nove mil pessoas para orientar sobre auxílio emergencial

Aproximadamente nove mil pessoas foram atendidas pelo Sesc durante os 15 dias de parceria com a Caixa Econômica Federal. Entre 11 e 29 de maio, as unidades de Casa Amarela, no Recife, e em Caruaru, no Agreste, receberam a população para orientá-la sobre o auxílio emergencial, desde identificação de pessoas aptas a recebê-lo até checagem de pendencias do CPF e cadastramento da plataforma da instituição bancária.

“Foi uma ação exitosa, que atendeu a urgência da sociedade e contou com o empenho das equipes durante esse período”, avalia Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac em Pernambuco. Ao todo, 68 funcionários atuaram na iniciativa e possibilitaram que 6.188 pessoas fossem atendidas em Casa Amarela e 2.772 em Caruaru, vindas outros municípios, como Olinda, Goiana, São Lourenço da Mata, Camaragibe, Toritama, Bezerros, Santa Cruz do Capibaribe e Arcoverde.

Cuidados – Para receber o público com segurança, as unidades adotaram os protocolos indicados pela Organização Mundial da Saúde para evitar o contágio da Covid-19. Os espaços de espera e atendimento foram marcados para respeitar o distanciamento seguro, foram distribuídas máscaras, disponibilizados álcool gel e lavatórios para higienização das mãos, além da aferição de temperatura de todas as pessoas e orientações sanitárias.

Sesc – O Serviço Social do Comércio, seguindo as orientações de isolamento social determinadas pelo Governo de Pernambuco, em razão da pandemia do novo coronavírus, está realizando seus trabalhos em regime home office. Ações das cinco áreas fins da instituição (Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde) estão sendo realizadas com o auxílio de plataformas digitais, que contribuem para que a interação não seja interrompida. Aulas gratuitas de Pré-Enem e cultura, além do conteúdo da Educação Infantil e Ensino Fundamental estão sendo transmitidos à distância, assim como dicas de leitura, atividades físicas, brincadeiras e jogos. Profissionais da saúde estão repassando informações educativas de prevenção e combate ao Covid-19 para o público infantil, jovem, adulto e idoso. Ao mesmo tempo, o Banco de Alimentos da instituição está em campanha, em todo o estado, para arrecadar cestas básicas, alimentos não-perecíveis e produtos de limpeza e itens de higiene. Para conhecer mais sobre o Sesc e saber de novas decisões e determinações neste período de quarentena, acesse www.sescpe.org.br.

Plano de retomada frustra o setor industrial de Pernambuco

As medidas de relaxamento propostas pelo Governo do Estado desapontaram o setor industrial de Pernambuco. Isso porque, a lenta retomada de outros setores econômicos, como comércio e serviços, põe em xeque a produtividade da indústria e retarda a recuperação econômica local. Somente o funcionamento pleno da cadeia produtiva seria capaz de trazer de volta a previsibilidade dos negócios e evitaria o fechamento das empresa e dos postos de trabalho.

De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Ricardo Essinger, apesar de existir um plano de retomada, os cenários são incertos e não trazem confiança ao empresariado. “Dentro do plano apresentado, e considerando os melhores cenários, precisaríamos ainda de sete semanas para tudo estar funcionando em sua plenitude. Ou seja, não sabemos se muitas empresas chegarão até lá e isso também acende o alerta para nós”, destacou.

A observação de Essinger tem a ver com o fato, por exemplo, de o polo de confecções passar a produzir em grande escala, mas não ter para quem escoar a produção. O mesmo raciocínio vale para os demais setores, como o de alimentos e bebidas, que dependem do funcionamento de bares e restaurantes; e o da produção de gesso, tintas, serrarias, vidros e cimentos, que também necessitam de uma melhora no cenário da construção civil, setor que está paralisado desde o dia 23 de março. No País, apenas Pernambuco e Piauí sofreram com paralisações nos canteiros das obras privadas durante a pandemia.

Ainda na análise do presidente da FIEPE, boa parte das medidas propostas pelos empresários não foi atendida e o prazo para retomada pode ser fatal para muitas pequenas empresas, que já deram férias coletivas, suspensão do contrato de trabalho e se vêm sem fluxo de caixa para manter as vagas de emprego e a sua própria existência. “A indústria alimenta o comércio, os serviços e a construção. Se estas atividades ficam muito restritas, somos afetados”, alertou.

Essinger aproveitou ainda para reafirmar que o cuidado com a saúde está em primeiro lugar e que medidas de prevenção estão sendo tomadas para evitar o contágio. É tanto que, segundo ele, as indústrias em atividades em todo Brasil vêm apresentando pouco ou nenhum caso de contaminação. “Temos protocolos rígidos”, assegurou. Segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), só 1% dos trabalhadores da construção foram infectados pela Covid-19, dos quais, só 0,01% morreram.

CONSTRUÇÃO CIVIL

Endossando o coro das indústrias atendidas parcialmente pelo plano de retomada do Governo, está a construção civil. Na visão do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon), Érico Furtado, a solução proposta se mostrou inviável social e economicamente. “As empresas de construção civil não teriam como manter 50% do efetivo em casa, sendo certa a demissão de cerca de 25 mil funcionários até o fim deste ano”, disse. Além do contingente de trabalhadores ser um empecilho, fatores como a mudança no horário da jornada e o tráfego dos colaboradores do setor nos horários de pico também foram vistos como pontos sensíveis no momento atual.

Novo sistema de esgotamento começa a operar em Gravatá

O Governo do Estado, por meio da Compesa, entregou o novo Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Gravatá, beneficiando 30 mil pessoas com mais saúde e qualidade de vida. A primeira etapa do SES conta com 35 quilômetros de redes e ramais implantados, e recebeu o investimento de R$ 58 milhões do Governo de Pernambuco e Compesa, por meio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), uma obra que atende 30% da população gravataense.

O projeto contemplou a implantação de uma Estação Elevatória de Esgoto e uma Estação de Tratamento de Esgoto com um sistema de desinfecção ultravioleta que trata os resíduos e os devolve à natureza com um alto nível de qualidade. A unidade possui capacidade de tratamento de 136 litros por segundo de esgoto. Além dessas estruturas físicas e suas redes, a obra ainda beneficiou a população com a realização de ligações intradomiciliares, ou seja, cabe à Companhia executar o serviço interno.

A presidente da Compesa, Manuela Marinho, avalia o impacto da obra especialmente no momento em que todo o Estado segue mobilizado no combate à pandemia da Covid-19. “A entrega do novo sistema de esgotamento de Gravatá é uma conquista da população que ganha um significado ainda maior nesse período de enfrentamento do coronavírus. Levar saúde e qualidade de vida para as pessoas é uma determinação do governador Paulo Câmara e uma missão da Compesa, que segue investindo na universalização do saneamento em todo o Estado”, ressalta Manuela.

Além do atendimento à população, a contribuição ambiental é também uma meta que vem sendo alcançada pela Compesa. Por meio do Programa de Saneamento Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Ipojuca (PSA Ipojuca) o novo sistema de esgotamento está contribuindo para o processo de despoluição do Rio Ipojuca. Internamente, a irrigação do cinturão verde e gramado da ETE é realizada com o aproveitamento da água obtida do tratamento do esgoto a partir de um sistema de irrigação automatizado.

Mutirão de combate à Covid-19 segue no São João da Escócia

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Saúde, iniciou ontem (2) o mutirão comunitário com o objetivo de realizar uma busca ativa de sintomáticos respiratórios. As visitas na comunidade seguem durante toda a semana, com o apoio dos Agentes Comunitários de Saúde da UBS Paulo Miranda.

Este é a segunda vez que a ação acontece e, além de buscar pessoas com sintomas, o mutirão também realiza o acompanhamento de casos já registrados pelas equipes. A ideia é também repassar toda orientação e prevenção adequada para à Covid-19. O mutirão tem início sempre às 9h e vai percorrer a cada dia áreas diferentes do bairro.

Cerca de 13 mil pessoas já foram alcançadas nas barreiras sanitárias de Caruaru

Seguindo o Plano de Isolamento Social Intensivo definido pela Prefeitura de Caruaru, iniciado no último dia 26 de maio, as barreiras sanitárias instaladas em pontos estratégicos da cidade tiveram um alcance de cerca de 13 mil pessoas. A ação, que passou de cinco barreiras para 20, abordou, até o momento, mais de quatro mil veículos, o que corresponde a uma evolução de aproximadamente 193,58%, se comparada à semana anterior.

Durante as abordagens preventivas, foram identificadas cerca de 600 pessoas em vulnerabilidade, mais que o dobro das abordagens da semana anterior (231), que corresponde a um aumento de 141%.

Com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde, foi possível aferir a temperatura da população com a utilização de termômetros com infravermelho, e conferir a porcentagem de hemoglobina arterial, com a ajuda de oxímetros. Mais de mil pessoas utilizaram os equipamentos que auxiliam na identificação de casos suspeitos de Covid-19. Também já foram realizados mais de 200 testes rápidos nas barreiras.

“Os números mostraram uma grande evolução no número de veículos e pessoas alcançadas. As equipes estiveram adesivando os carros, facilitando a identificação de quem já foi orientado, evitando parar o veículo mais de uma vez. Durante a abordagem, também foi realizado um questionário ao motorista e passageiros, identificando o destino e o motivo de saída da residência”, pontuou a secretária de Ordem Pública, Karla Vieira.

Em relação à origem e ao destino dos veículos abordados, 88,92% tem seu trajeto entre bairros de Caruaru e, desses, 45% tinham como roteiro o Centro da cidade. De outras localidades, o percentual de veículos abordados foi de 11,03%, tendo com origem e destinos principais as cidades vizinhas Brejo da Madre de Deus, Riacho das Almas e Toritama.

Em relação ao questionário realizado, os motoristas e passageiros responderam os motivos da saída de casa: trabalho diário (31%), negócios (17%), consulta médica ou hospital, supermercado/consumo e outros.

As barreiras sanitárias são coordenadas pela Secretaria de Ordem Pública, em um trabalho conjunto com a Guarda Municipal, agentes de trânsito, agentes de saúde, fiscais de Ordem Pública e bombeiros civis.

Eduardo Mendonça será reconduzido à presidência do Sismuc

O atual presidente do Sismuc Regional, Eduardo Mendonça, foi reconduzido, ontem (02), para mais um mandato de cinco anos (2020/2025) à frente do Sindicato dos Servidores Municipais de Caruaru. De acordo com a entidade, o pleito transcorreu dentro da “mais perfeita ordem e harmonia”.

Após a eleição, uma comissão composta por três servidores deu posse à nova diretoria. O presidente reeleito expressou sua satisfação e força de vontade em continuar trabalhando, lutando sempre com todas as forças, pelos servidores municipais alcançados pelo Sismuc Regional.

Segundo o Presidente Eduardo Mendonça, ele se “sente muito honrado, empolgado e disposto para seguir atuando em prol dos servidores”.
Confira abaixo a composição da nova diretoria do Sismuc:

Diretoria executiva

Presidente – Eduardo Mendonça Pereira
Vice-presidente – Marcelo Eduardo Santos Oliveira
1º Secretário – Rosineide Santos Mota
2º Secretário – Augusto César da Silva Freire
1º Tesoureiro – Dorgival Francisco de Sousa
2º Tesoureiro – Nilce Xavier de Lima Azevedo
Suplentes –Maria do Salete Bezerra Barbosa de Figueiredo e Nilton Marin Avelar Domingues

Conselho Deliberativo

Presidente – Maurício Gualberto Pelloso
Vice-presidente – Belkys de Fátima Araújo de Menezes
Secretário – Claylton Maciel Mendes
Suplente – Tiago Falcão Pelágio

Secretaria de Divisão de Departamentos

Diretor Depto. de Formação Sindical – Cléber Ferreira da Silva
Diretor Depto. de Cultura – Péricles Alves de Castro
Diretor Depto. de Esporte – Eduardo Rogério Dias de Oliveira
Diretor Depto. de Imprensa e Divulgação – Pedro Jorge dos Santos Caetano
Diretor Depto. de Saúde do Trabalho – Déjina Mendonça da Silva
Diretor Depto. Jurídico – Márcio Bezerra de Lima
Diretor Depto. Patrimonial – Fábio José Cordeiro Dantas
Diretor Depto. de Habitação – Sheyla Maria Oliveira de Vasconcelos
Diretor Depto. de Aposentado – Leonardo Fernando da Silva
Diretor Depto. Social – Flávio Henrique de Lima

Conselho Fiscal

Cid Sete de Almeida
José Laércio dos Santos
Heleno José da Silva