“A democracia brasileira é sólida”, diz a juíza Renata Gil, presidente da AMB

Para a presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a juíza Renata Gil, a democracia brasileira não está em risco. Em entrevista exclusiva ao Portal Brasil 61, a magistrada avaliou que ataques às instituições partem de pequenos grupos, por isso não terão resultado. Renata Gil é juíza criminal no Rio de Janeiro há 22 anos, eleita com quase 80% dos votos, em dezembro de 2019, se tornou a primeira mulher a presidir a maior entidade de juízes do país. São 14 mil associados, incluindo juízes estaduais, trabalhistas, militares e ministros do STF e do STJ. Ela analisa que ataques contra as instituições precisam de reação.

“Penso que a democracia brasileira não tem espaço para o enfraquecimento pela força de suas instituições, por uma Constituição repleta de direitos. Não há uma crise, o que há é um embate institucional que não é saudável para o país, especialmente nesse momento que nós temos um único inimigo, a Covid-19. O diálogo é fundamental, e esses ataques que nós temos visto ao Judiciário, ao Supremo Tribunal Federal, ao Parlamento, precisam ser coibidos. Nós temos normas para isso. Grupos pequenos que querem gerar instabilidade, mas não vão conseguir. Tanto que as respostas já foram dadas, as investigações estão em curso, pessoas foram presas. Nós não aceitaremos e não nos calaremos”, disse a juíza.

Renata Gil também falou sobre a campanha “Sinal Vermelho”, feita em parceria com o Conselho Nacional de Justiça. Segundo ela, medidas de proteção são especialmente necessárias durante a pandemia, já que a quarentena aumentou o número de casos de violência doméstica.

“A campanha é muito simples: a mulher procura uma rede de farmácias com um ‘X’ na palma da mão, que pode ser feito com batom vermelho. Já é o indicativo de que essa mulher está pedindo socorro. Imediatamente, o atendente ou farmacêutico disca no 190. Neste momento a mesma segue para uma salinha reservada até que a polícia chegue, logo em seguida é levada para a delegacia da mulher. Lá ela terá toda a rede de proteção, como abrigo e acompanhamento psicológico. A campanha se dirige, especificamente, para as mulheres que estão confinadas com seus agressores durante a pandemia. As farmácias já estão treinadas, são 10.034 redes que participam do projeto e a ideia é chegar a todas do país.”

Fonte: Brasil 61

Inteligência Artificial e as melhorias na economia de Caruaru

Na época em que estamos vivendo em crise econômica por conta do Covid-19, diversas empresas tiveram que se submeter à queda expressiva da economia por todo mundo, gerando um desemprego em massa em todos os setores. Na cidade de Caruaru, a mais populosa do interior de Pernambuco e a terceira do Nordeste brasileiro, tem sido investido na Inteligência Artificial através de Machine Learning, essa pode ser uma solução para alavancar a economia da cidade.

É o que traz e sugere o especialista e professor do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Edgar Vasconcelos. “A Machine Learning trata de um conjunto de técnicas que integram o campo da Inteligência Artificial. É traduzida para o português como Aprendizado de Máquinas, sua aplicação à economia é bastante interessante. O aprendizado de máquinas usa algoritmo e modelos estatísticos que executam tarefas baseados em padrões e inferências”, explica.

Ainda segundo Edgar, a aplicação dos algoritmos de aprendizado de máquina na economia tem a capacidade de analisar centenas de milhões de bytes por segundos para encontrar o melhor modelo correlacionado com o problema. O professor cita cinco possibilidades de casos de uso de Machine Learning na Indústria e no comércio de Caruaru:

1) Melhoramento na Produtividade: Os algoritmos de Machine oferecem muitos casos de uso às empresas, elas podem utilizar os dados históricos, para prever o dia da semana e o horário de mais movimentação no comércio, permitindo que seja realizado de forma previa, promoções, estratégia de marketing.

2) Aprimoramento dos Produtos: Com o advento da Inteligência Artificial, produtos poderão ser adaptados para atender as expectativas do mercado local, aumentando a qualidade dos produtos e dos serviços oferecidos. Com isso o comércio e as indústrias poderão medir e analisar a demanda diária, mensal e anual dos seus produtos consumidos pelos clientes.

3) Detecção de Fraudes: Bancos e operadoras de cartões de crédito estiveram entre os primeiros a usar a aprendizagem de máquina. Eles costumam usar a tecnologia para identificar transações que podem ser fraudulentas.

4) Previsão de Demanda: Obter a quantidade certa de produto na localização certa é fundamental para o sucesso comercial. Os sistemas de aprendizagem de máquina podem usar dados históricos para prever as vendas de forma muito mais precisa e rápida do que os seres humanos podem por conta própria.

5) Sistemas de Recomendação: Os mecanismos de recomendação on-line usados por empresas como Amazon e Netflix estão entre os exemplos mais claros de aprendizado de máquina. Usando dados coletados de milhões de compradores e usuários, os sistemas de aprendizado de máquina são capazes de prever itens que você pode gostar, de acordo com suas compras anteriores ou hábitos de visualização.

Pico da pandemia no Brasil deve ocorrer em agosto, segundo a OMS

A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que o Brasil ainda não chegou ao pico do coronavírus. A avaliação da entidade é que o país enfrente o auge dos casos da Covid-19 em agosto, junto com outros países da América do Sul, como Argentina, Peru e Bolívia.

O Brasil iniciou o segundo semestre de 2020 com mais de 60 mil mortes por coronavírus e é o principal local de proliferação da doença na América Latina. O país vem oscilando no número diário de casos confirmados, mas desde o dia 29 de junho vem apresentando crescimento na curva de contaminação.

“Conforme as condições atuais, acredita-se que a pandemia atingirá um pico no Chile e na Colômbia em meados de julho, mas na Argentina, Brasil, Bolívia e Peru só em agosto, e a Costa Rica só achatará sua curva de infecções em outubro”, avaliou a diretora da Opas, Carissa Etienne, em entrevista coletiva.

Na opinião do médico infectologista e especialista em saúde pública, doutor Eder Gatti, as dimensões continentais do Brasil dificultam a projeção do cenário da Covid-19 no país. Para Gatti, o pico da doença ainda está por vir.

“Hoje vivemos um cenário onde atingimos um número significativo de casos e óbitos, mas ainda há um grande número de suscetíveis à nossa população em diversas localidades do país. Isso mostra que a doença ainda tem muito que evoluir no Brasil. Então, acredito que a gente ainda não viu o pico, vamos ver isso mais para frente”, opina.

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Interiorização

O Ministério da Saúde alertou nesta semana para o avanço da Covid-19 no interior do país. Os números da pasta apontam que os casos em municípios do interior têm avançado mais rápido do que em capitais e regiões metropolitanas.

Segundo o Governo Federal, 90,1% dos 5.570 municípios brasileiros apresentam registros confirmados de coronavírus. No cenário das mortes, o percentual cai quase pela metade – 2.551 cidades (45,8%) já registraram óbitos por Covid-19.

“O coronavírus se apresenta em diferentes estágios nas mais diversas localidades do país. As grandes metrópoles registraram uma ocorrência e ascensão mais precoce do vírus. Agora estamos vendo o fenômeno de interiorização e um aumento significativo e isso está empurrando para cima os dados brasileiros. Certamente mantenhamos números ascendentes”, destaca o doutor Eder Gatti.

No Nordeste, por exemplo, no intervalo de uma semana, houve aumento de 5% nos casos confirmados e 6% nos óbitos. Já no Centro-Oeste, os números sobem 9% de aumento nos casos e 36% nas mortes.

Segundo o painel de monitoramento da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, são quase 11 milhões de registros confirmados de coronavírus ao redor do mundo.

Fonte: Beasil 61

Fatores genéticos podem gerar predisposição para quadro grave da Covid-19

Pesquisadores de dezesseis instituições do Paraná e de São Paulo investigam se há fatores genéticos que tornam uma pessoa mais ou menos propensa a desenvolver quadros graves da Covid-19. O projeto intitulado “Abordagem genômica para investigar variações genéticas do Sars-CoV-2 (coronavírus) e no hospedeiro humano” também pode auxiliar na busca de alvos terapêuticos.

Metodologia

O estudo usará pacientes que contraíram o coronavírus e os dividirá em três grupos: um com pessoas que apresentaram quadro clínico grave e mantidos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) com auxílio de ventiladores pulmonares; outro com pacientes com quadro clínico moderado, internados na enfermaria e sem necessidade de serem encaminhados para a UTI; e por fim, pacientes com sintomas leves ou assintomáticos em isolamento social.

Em Araraquara, no interior de São Paulo, serão coletadas trinta amostras de pacientes, dez para cada grupo dividido na pesquisa.

De cada grupo serão colhidas amostras nasais para determinação de carga viral por RT-PCR (tipo de exame) e coleta de cinco mililitros de sangue para extração de DNA e sequenciamento. As coletas estão previstas para ocorrerem entre o final de julho e início de agosto.

“Os pesquisadores estão observando qual é o perfil genético desses diferentes grupos com o objetivo de fazer o que chamamos de ‘medicina individualizada’, ou seja, procurar diferenças de respostas à terapia, alvos terapêuticos envolvidos na mudança genética, criar uma grande rede genômica de pacientes que possam fazer com que os clínicos consigam melhor definir quem é aquele que melhor responde às terapias que atualmente estão disponíveis”, explica a professora da Universidade Estadual de São Paulo no campus de Araraquara, Christiane Pienna Soares.

“É uma proposta interessante. O material genético vai ser sequenciado, vai avaliar se temos mudanças de alguma sequência entre os grupos que poderiam caracterizar evoluções diferentes”, completa a professora.

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Instituições participantes

O projeto será desenvolvido pela Rede Genômica IPEC/Guarapuava, com pesquisadores de doze instituições de pesquisa do Paraná: a Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), Faculdades Pequeno Príncipe (FPE-Curitiba), Instituto Carlos Chagas (Fiocruz/PR), Laboratório Central do Estado do Paraná (LACEN) e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

O estudo conta ainda com quatro instituições paulistas: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, Faculdade de Ciências Farmacêuticas (UNESP-Araraquara), Universidade de Araraquara (Uniara) e a Faculdade de Medicina de Marília (Famema). Além delas, o projeto também agrega parcerias com professores da USP Ribeirão Preto, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP e com a universidade americana de Illinois, entre outros.

Fonte: Brasil 61

91% das pessoas que tiveram a Covid-19 no Brasil apresentaram sintomas, aponta estudo da UFPel

Em entrevista coletiva na noite de ontem (02), o Ministério da Saúde divulgou os resultados do EPICOVID19-BR, o maior estudo epidemiológico do país sobre o coronavírus. Dividida em três fases, com início em maio e término no final de junho, a pesquisa analisou 89.397 pessoas de todas as regiões do país e foi conduzida pela Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul.

A pesquisa utilizou como base geográfica as 133 cidades de regiões intermediárias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – agrupamentos de locais que são articulados através da influência de uma metrópole, capital regional ou centro urbano.

Entre os resultados, pesquisadores levantaram que os sintomas mais frequentes das pessoas infectadas pelo coronavírus incluem alteração do olfato/paladar, dor de cabeça, febre e tosse. Dentre as pessoas que participaram do estudo, 91% apresentaram sintomas e 9% eram assintomáticas.

“É claro que esse número tem que ser considerado com o devido cuidado. Não estamos querendo dizer que 91% das pessoas vão precisar de atendimento hospitalar. Estamos dizendo que os sintomas da Covid-19 aparecem e isso é uma boa notícia para a secretaria de Vigilância da Saúde para desenvolver protocolos para tentar identificar pessoas sintomáticas e com isso, impedir a disseminação da doença”, avaliou o coordenador do estudo epidemiológico, Pedro Hallal.

Letalidade

O estudo da Universidade Federal de Pelotas apontou também a estimativa da letalidade da infecção por coronavírus. Os resultados mostram taxa de letalidade de 1,15%, o que significa que a cada 100 pessoas infectadas pelo vírus, uma vai a óbito.

“Tem uma alteração grande por faixa etária. Pode ter variação por aglomeração na casa, tem uma série de variáveis que nós discutimos com o Ministério da Saúde para análises futuras, mas, em geral, na população o número que temos para apresentar é 1,15%. É um dado consistente, baseado em fatos reais e não em projeções matemáticas”, destacou Pedro Hallal.

Outros resultados

A pesquisa levantou informações sobre distanciamento social. Da primeira fase até a última, no final de junho, o percentual de pessoas que saem de casa diariamente subiu de 20,2% para 26,2%. A estatística de pessoas quem saem só para atividades essenciais diminuiu – passou de 56,8% em meados de maio para 54,8% no final do mês passado.

O coordenador do estudo, Pedro Hallal, também chamou atenção para a infecção por crianças e adolescentes. “Também pegam o vírus na mesma proporção que adulto. Claro que o quadro clínico das crianças é menos grave, mas pegam também. No início da pandemia foi sugerido que crianças não pegavam”, avaliou.

O estudo mostrou ainda que os 20% mais pobres da população brasileira tem o dobro da infecção do que os 20% mais ricos da população. “Uma explicação é a questão da aglomeração, da quantidade de cômodos, quantidade de moradores. Vamos explorar isso ao longo dos próximos meses”, destacou Hallal.

Fonte: Brasil 61

Casos de coronavírus sobem em 37 estados norte-americanos

A man wears face mask and gloves while walking the National Mall during the coronavirus disease (COVID-19) pandemic in Washington

Quase 40 estados norte-americanos registraram alta nos números de casos de covid-19, segundo análise da Reuters nessa quinta-feira (2), o último sinal de que a pandemia do coronavírus, que parecia estar no final, está recrudescendo.

A Flórida, entre os estados mais atingidos pelo surto em junho, registrou mais de 10 mil novas infecções, o maior pico até agora. A Califórnia, outro epicentro da nova explosão de casos, viu os testes positivos subirem 37% e as hospitalizações 56% mas duas últimas semanas.

As novas infecções subiram em 37 dos 50 estados nos últimos 14 dias, comparados com as duas semanas anteriores em junho, de acordo com a análise da agência.

Os Estados Unidos já registraram mais de 128 mil mortes relacionadas ao novo coronavírus, quase um quarto do total registrado no mundo.

A onda de novos casos tem feito governadores voltarem atrás nos planos de reabertura, após meses de lockdowns rígidos, fechando praias e cancelando shows de fogos de artifício tradicionais no fim de semana do Dia de Independência do país.

“Ainda não saímos desta crise. Estamos na primeira onda da pandemia. Ela requer um nível de responsabilidade pessoal”, disse o governador da Califórnia, Gavin Newson.

No Texas, que apresenta aceleração de casos, o governador Greg Abbott determinou o uso obrigatório de máscaras faciais em público nos condados com mais de 20 casos de covid-19.

Polícia apreende cinco toneladas de maconha no Rio

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Cinco toneladas de maconha foram apreendidas em uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil ontem (2) na Rodovia Presidente Dutra (BR-116). A droga foi avaliada em R$ 5 milhões e, de acordo com a PRF, seria entregue para criminosos do Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro.

A apreensão ocorreu por volta das 17h, na cidade de Piraí, no sul fluminense, durante abordagem a uma carreta. A droga foi descoberta embaixo de pallets de madeira por cães farejadores da Polícia Rodoviária.

De acordo com a PRF, o motorista carregou a carreta com a droga na cidade de Dourados, em Mato Grosso do Sul. Além das três pessoas que estavam na carreta, duas pessoas que esperavam o carregamento próximo à Avenida Brasil e que levariam a maconha até a Maré também foram presas.

Programas de demissões da Petrobras têm mais de 10 mil inscritos

Edifício sede da Petrobras na Avenida Chile, centro da cidade.

Os programas de desligamentos voluntários (PDVs) e de Aposentadoria Incentivada (PAI) da Petrobras receberam as inscrições de 10.082 trabalhadores. Isso representa 22% do atual quadro de funcionários, segundo informações da própria empresa.

O PDV 2019, o primeiro dos três PDVs instituídos pela empresa, encerrou suas inscrições na última terça-feira (30) e atraiu o interesse de 9.405 trabalhadores, 94% dos funcionários alvos do programa.

Os outros dois PDVs e o PAI ainda estão abertos para inscrições. As indenizações serão pagas ao longo dos próximos três anos. De acordo com a estatal, a redução de custo de pessoal até 2025 será em torno de R$ 4 bilhões por ano com a saída dos 10.082 inscritos nos programas.

Primeira noite de funcionamento de bares tem aglomerações no Rio

Lanchonetes, bares e restaurantes do Rio de Janeiro reabrem  com restrição de horário, lotação e distância entre mesas.

No primeiro dia de funcionamento dos bares e restaurantes no Rio de Janeiro, depois de meses fechados por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), foram registradas aglomerações em alguns locais. Vídeos divulgados por usuários do Twitter mostram muita gente em frente a bares da zona sul da cidade na noite de ontem (2).

Segundo a Guarda Municipal, constatou-se que muitos moradores deixaram suas casas indo para os bares na rua Dias Ferreira, no Leblon, na zona sul.

Os agentes determinaram o fechamento de diversos estabelecimentos por conta de aglomerações na rua, apesar de os bares e restaurantes terem respeitado protocolos de segurança sanitária em seu interior, como o distanciamento e o uso de máscaras.

A prefeitura do Rio informou que vai ampliar as fiscalizações com o aumento de oito para dez no número de equipes formadas por profissionais da Secretaria de Ordem Pública, Guarda Municipal e policiais militares contratados na folga.

Os estabelecimentos flagrados desrespeitando as normas sanitárias serão notificados, multados e até interditados.

Bares, restaurantes, academias e atividades físicas nas areias das praias foram liberadas ontem (2) pela prefeitura, como parte de seu calendário de reabertura econômica.

Venezuela: operações de segurança deixam 1,3 mil mortos em cinco meses

Operações de Segurança na Venezuela mataram pelo menos 1,3 mil pessoas nos primeiros cinco meses de 2020, informou o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Direitos Humanos nessa quinta-feira (2).

A alta comissária Michelle Bachelet, que apresentou, em Genebra, relatório de 17 páginas sobre a Venezuela, disse que está “preocupada com os altos números de mortes de jovens pelas forças de segurança”, referindo-se a pessoas que teriam morrido enquanto resistiam às autoridades.

Os dados oficiais da Venezuela mostram 6,7 mil homicídios em 2019 e 1,36 entre janeiro e maio deste ano.

Os dados “não incluem as mortes violentas no contexto de operações de segurança, classificadas como ‘resistência à autoridade'”, afirmou a ex-presidente do Chile.

Das mortes em operações de segurança em 2020, pelo menos 432 foram atribuídas à unidade das Forças Policiais Especiais (Faes), 366 à polícia investigativa conhecida como CICPC, 136 à Guarda Nacional e 124 à polícia do estado de Zulia, diz o relatório.

Jorge Valero, embaixador venezuelano na ONU e em outras organizações internacionais em Genebra, disse que o relatório é baseado em “questionamentos infundados”, com o objetivo de “abastecer a agenda de agressão que se desdobra contra a Venezuela”.