Escolas deverão ter volta escalonada com aulas presenciais e a distância

Ainda sem consenso sobre datas, a reabertura das escolas será escalonada em um modelo híbrido. Haverá um misto de atividades a distância, com uso de tecnologia, e aulas presenciais.

A volta já é debatida entre secretarias de Educação. O Consed -órgão que reúne os gestores estaduais- tem se debruçado sobre o tema. Estão em análises experiências internacionais, exigências sanitárias e cálculos sobre custos. O MEC (Ministério da Educação) não participa do planejamento. O presidente Jair Bolsonaro já defendeu a abertura das escolas.

O fechamento de escolas no Brasil teve início em março. A medida atingiu as redes públicas de todo o país, além das unidades privadas, por causa da pandemia do novo coronavírus.

Para tentar garantir o aprendizado nesse período, secretarias têm lançado mão de atividades pela internet, aulas pela TV e envio de materiais impressos para alunos sem conexão.

Agora o novo protocolo do Consed deverá prever, a fim de evitar aglomerações, um retorno por faixa etária. Desta forma, os alunos mais velhos voltariam às escolas antes -crianças menores que contraem o novo coronavírus costumam passar pela Covid-19 de forma assintomática ou com sintomas leves que passam despercebidos, o que as torna um risco maior de disseminação da doença.

As aulas presenciais deverão ser em dias alternados. Também há estudos para a ocupação dos colégios em turnos. Nos dias sem atividades na escola -em que haverá outro grupo nas unidades-, os alunos terão atividades online estruturadas. Os sábados também deverão ser contemplados.

“Teremos um documento orientador para as redes e também um protocolo para diretores, sobre os cuidados sanitários”, diz Laura Souza, secretária-executiva de Educação de Alagoas e responsável pelos estudos no Consed.

O órgão reúne dados de países que já iniciaram a reabertura, como a França, e de órgãos como BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Unesco e Sebrae.
A Undime, que agrupa dirigentes municipais de Educação, também trabalha em protocolos.

Agosto é o mês mais provável para o retorno, aproveitando o início do segundo semestre. Porém, a criação de um calendário unificado é considerada inviável, diz o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder.

“O que deve ser unificado são questões da metragem [de distância entre alunos], uso de máscara, álcool em gel, e regras para merendas”, afirma. Para enfrentar a pandemia, o Paraná elaborou um sistema com aulas transmitidas em quatro canais de TV aberta. Há ainda replicação de conteúdos no YouTube e em ambientes virtuais para as turmas. “Quando voltarmos, os professores vão dominar melhor as ferramentas. Acho que a tecnologia vai somar, nunca vai substituir”, diz Feder.

O modelo híbrido entre aulas presenciais e a distância encontra obstáculos, mais evidentes entre os mais novos e também com relação à realidade de exclusão digital.

Nem todas as redes tiveram condições de negociar pacotes de dados, como fizeram Paraná e São Paulo. A última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) mostra que 21% dos estudantes de 5 a 17 anos da rede pública não têm acesso à internet, segundo tabulação da Consultoria Idados.

A Folha de S.Paulo mostrou que mais de um terço dos alunos de 3º ano do ensino médio de escola pública inscritos no Enem 2018 não tinham internet. A existência de internet banda larga nas escolas é mais um retrato da desigualdade. Dados do MEC de 2018 mostram que, enquanto 93% das escolas públicas de São Paulo têm banda larga, o percentual é de 14% no Amapá.

Especialista em tecnologia na educação Nelson Pretto, professor da UFBA (Universidade Federal da Bahia), diz que não é possível tratar a situação atual como uma “nova normalidade”, uma vez que, sobretudo na educação, nunca houve normalidade.

“A busca pela universalização da educação não foi acompanhada com a mesma intensidade do aumento de número de professores, valorização docente e reforço de infraestrutura”, diz.

O pesquisador afirma que as soluções têm de considerar a diversidade de situações.
“É fundamental não cair nas armadilhas de empresas que vendem soluções tecnológicas como oportunidade de ganhar clientes”, diz. “Se não tivermos conectividade pública, não vamos conseguir nenhuma solução para questões educacionais.”

Por outro lado, diz ele, a pandemia pode ser uma oportunidade para repensar estratégias para educação a partir de agora. “Não adianta sair correndo para dizer como vai ser a educação amanhã, porque não sabemos como vai ser o amanhã.”Dirigentes e especialistas são unânimes sobre o prejuízo de não ter o MEC na liderança desses processos -tanto como articulador de questões pedagógicas quanto no financiamento.

Cálculo do Consed estima um custo acumulado até agora de R$ 1,9 bilhão com medidas durante a pandemia. Entram na conta recursos digitais, formação docente e alimentação escolar. A pasta só manteve neste ano os repasses já previstos antes da explosão da doença. Ausente em ações específicas de enfrentamento à contingência na educação básica, o MEC (Ministério da Educação), comandado por Abraham Weintraub, apenas replicou em nota a mensagem já distribuída em outras oportunidades.

O ministério disse manter diálogo com as redes e citou a criação de um comitê emergencial. No entanto não respondeu qual papel tem desempenhado. Além dos gastos em cursos, os secretários de Educação calculam que as redes terão, como reflexo da frustração de arrecadação, uma redução de R$ 20 bilhões do dinheiro recebido via Fundeb (principal mecanismo de financiamento da educação básica).

Estudo do Movimento Todos Pela Educação e do Instituto Unibanco indica que a perda para os estados pode chegar a R$ 28 bilhões no ano, a depender do impacto na arrecadação de tributos vinculados à educação.

Folhape

Codevasf lança 50 mil alevinos de piau e curimatã no rio São Francisco

A Codevasf realizou nesta quinta-feira (4) um peixamento com 50 mil alevinos das espécies piau e curimatã, na orla do Rio São Francisco em Petrolina (PE). O diretor-presidente da Companhia, Marcelo Moreira, participou do peixamento — um ato simbólico em celebração à Semana do Meio Ambiente. As espécies usadas no evento são nativas do São Francisco e foram produzidas no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Bebedouro, da Codevasf.

“Participar desse ato de soltura de peixes no Rio São Francisco não é só um gesto simbólico nesse período, mas a confirmação do nosso compromisso com a revitalização e o cuidado com esse importante manancial”, afirmou Moreira. “A Codevasf continuará cumprindo sua missão institucional de desenvolver bacias hidrográficas de forma sustentável, com ações como as de oferta de alevinos, de equipamentos e de orientação técnica, para que o meio ambiente seja sempre compreendido como um ativo renovável que merece sempre nossa atenção”, acrescentou.

O Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Bebedouro tem capacidade de produção anual de oito milhões de alevinos de diversas espécies. De acordo com o superintendente regional da Codevasf em Pernambuco, Aurivalter Cordeiro, a expectativa para 2020 é de que sejam produzidos no centro cerca de quatro milhões de alevinos.

“No primeiro semestre deste ano nós entregamos algo em torno de dois milhões de alevinos para povoamento de diversos corpos d’água, como açudes, barreiros e barragens nos municípios pernambucanos da nossa área de atuação no estado”, informou Cordeiro.

Produção rural

Após o peixamento, diretor-presidente e superintendente seguiram para o setor 15 do Projeto de Irrigação Pontal – primeiro setor do empreendimento a ser ocupado por produtores. Na ocasião houve acionamento da bomba que leva água aos lotes familiares da área sul do projeto. Atualmente os agricultores estão preparando suas áreas para produção. São 77 lotes individuais, cada um de seis hectares.

Ainda no Pontal, Marcelo Moreira participou da entrega de equipamentos que devem fortalecer a agricultura familiar em seis municípios pernambucanos. No ato foram entregues cinco retroescavadeiras, quatro tratores agrícolas, três grades aradoras, três arados reversíveis e quatro sulcadores, distribuídos aos municípios de Bodocó, Parnamirim, Carnaubeira da Penha, Belém de São Francisco, Barra de Guabiraba e Orocó — investimento de mais de R$ 1,3 milhão.

Micro, pequenas e médias empresas têm a oportunidade de participar de rodadas virtuais para exportação

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) juntamente com o Sebrae, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Apex-Brasil vão realizar, entre os dias 22 e 26 de junho, uma rodada internacional de negócios do setor de alimentos e bebidas, envolvendo micro, pequenas e médias empresas. Fornecedores brasileiros poderão se conectar com compradores de toda a América Latina, além dos Estados Unidos, Índia, Emirados Árabes e Canadá. Essa é a 1ª vez que o evento acontecerá no modelo virtual em função da pandemia do coronavírus, que afeta o Brasil e diversas outras nações do mundo.

As instituições brasileiras que atuam na organização do evento fazem parte do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). O Sebrae, a CNI e a Apex-Brasil são responsáveis por conduzir as ações voltadas às empresas do setor de alimentos e bebidas. Independentemente do porte, todos os segmentos terão uma grande oportunidade de expandir suas atividades e buscar novos negócios fora do país. “Para a Apex-Brasil, as rodadas virtuais fazem parte de um conjunto de ações de suporte às empresas brasileiras para incrementar a geração de negócios internacionais e tornar a nossa indústria mais competitiva, com mais efetividade e menores riscos”, avalia a Gerente de Competitividade da Apex-Brasil, Deborah Rossoni.

“A internacionalização aumenta a competitividade das empresas, com a ampliação de mercados e diversificação da demanda o que se transforma em mais uma alternativa para se conseguir ultrapassar este momento desafiador que vivemos”, afirma Carlos Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI. A CNI coordena nacionalmente a Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), presente nas 27 unidades da federação com foco no atendimento às empresas para assegurar uma atuação competitiva no mercado internacional.

A rodada virtual internacional, chamada de Business Connection Brazil: food & beverage, é um dos desdobramentos da Connectamericas.com. A plataforma de negócios gratuita criada pelo BID para apoiar mais de 300 mil empresários cadastrados na realização de mais e melhores negociações internacionais. O evento será o primeiro que acontece virtualmente no Brasil. “Será uma semana inteira de atividades online e vamos dar todo o suporte para que as empresas tenham agendas de negócios bem-sucedidas”, comenta o diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick.

Fabrizio Opertti, Gerente do Setor de Integração e Comércio do BID, ao qual pertence a ConnectAmericas, assegura: “Este evento só é possível graças a uma aliança histórica entre as mais reconhecidas instituições de apoio empresarial do Brasil, agora reforçada com a participação do BID, cujo propósito comum é apoiar as MPMEs neste momento de crise sanitária e econômica global. No BID, temos muito orgulho de fazer parte deste esforço por meio do nosso apoio contínuo ao Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) para que, depois da rodada, as empresas possam seguir fazendo negócios na ConnectAmericas.com

A ConnectAmericas realiza anualmente várias rodadas de forma presencial, mas em função da pandemia, estão fazendo tudo de forma virtual em 2020. A plataforma foi criada pelo BID para fomentar o comércio exterior e investimentos internacionais nos países da América Latina e Caribe. As empresas que queiram participar do evento este ano podem se inscrever entre os dias 1 e 19 de junho, gratuitamente, na plataforma e no site bcbrazil.com. Em uma segunda etapa haverá um processo de seleção dessas empresas, de acordo com uma avaliação da sua capacidade de exportação e o grau de correspondência com as demandas dos compradores.

As micro, pequenas e médias empresas têm um papel muito importante nas exportações brasileiras de forma diversificada. Juntas representam 70% do número de empresas exportadoras segundo estudo do Sebrae de 2019, principalmente do setor da indústria. De acordo com o Sebrae, mais de 40% das empresas exportadoras brasileiras são micro e pequenas. Elas foram responsáveis por vendas externas no montante de US$1,2 bilhões em 2018.

Viana & Moura Construções doa 200 protetores faciais para secretarias de Saúde

A Viana & Moura Construções doou 200 protetores faciais para as secretarias de Saúde de Caruaru, Garanhuns, Belo Jardim e Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco. A ação se soma às demais realizadas pela empresa, que distribuiu 900 máscaras de tecido e mais de 200 cestas básicas para as associações de moradores dos empreendimentos construídos e vendidos nesses municípios, além de Igarassu, esse último na Região Metropolitana do Recife (RMR). A construtora também doou 6 mil cestas básicas à Prefeitura de Caruaru e apoia o movimento Empresários por Pernambuco, que já distribuiu mais de 50 mil cestas básicas em todo o Estado. A Viana & Moura Construções também fez a doação de mais de 21 mil litros de água mineral a creches e ONGs do Grande Recife.

O objetivo da doação de protetores faciais a esses municípios, onde a empresa atua, é o de ajudar no combate à Covid-19, doença causada pela contaminação pelo novo coronavírus. “Queremos contribuir com a proteção dos profissionais de saúde que estão na linha de frente, cuidando da população”, destaca a gerente de Sustentabilidade da Viana & Moura Construções, Whilma Lacerda. O material foi produzido em Pernambuco, por empresa do Grupo Moura.

O gerente de vendas da Viana & Moura Construções, Leonardo Queiroz, diz que as ações se somam a outras que fazem a diferença, no Estado. “Queremos incentivar outras empresas e pessoas a também doar. Tudo aquilo que for disponibilizado é importante, nesse enfrentamento pelo o qual estamos passando, seja um item ou mais. Independe de quantidade, o mais importante é aderir a esse movimento”, frisa.

Delivery Center fecha parceria com B2W para acelerar transformação de lojistas

A Delivery Center anuncia acordo com o grupo B2W para acelerar a transformação de, inicialmente, 6 mil lojistas físicos através dos marketplaces do grupo B2W (Submarino, B2W, Shoptime e Ame digital) e entrega no mesmo dia (same day). Os milhares de produtos dos lojistas do ecossistema da Delivery Center ficarão disponíveis nos marketplaces do grupo B2W e as lojas integradas às soluções de O2O (Online to Off-line) oferecidas pela Delivery Center, com venda online e entrega expressa em todo o Brasil, utilizando os estoques das lojas físicas.

O lançamento será no Rio de janeiro, ainda no mês de junho e expandido nacionalmente no início do segundo semestre. “Nosso foco é transformar a vida dos empreendedores com a integração de seus produtos dentro do ecossistema da Delivery Center. Contar com a abrangência e força da B2W é fundamental nesta expansão. Não importa o segmento, temos a capacidade de oferecer aos lojistas uma rápida inclusão de sua loja no mundo digital, com o diferencial de entrega no mesmo dia e ajudar a garantir a continuidade dos negócios para lojistas e empresários que foram impactados com a pandemia”, explica Saulo Brazil, co-CEO da Delivery Center.

Sobre a Delivery Center

A Delivery Center é um ecossistema que promove a multicanalidade ao integrar lojistas físicos, marketplaces e shoppings. As centrais ficam em locais estratégicos para receber os pedidos de consumidores, coletar os itens junto aos lojistas e fazer a entrega rápida via motoboys. Os shoppings, inseridos em grandes centros urbanos, funcionam como centrais de distribuição tanto para compras efetuadas por aplicativos quanto como plataformas próprias e de terceiros, que buscam otimizar suas operações. Essa integração gera economias de escala, rapidez nas entregas e uma relação de parceria entre empreendimentos e lojistas. A companhia conta com centrais de entregas distribuídas por São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, e prevê a inauguração de novas unidades nos principais centros urbanos do Brasil nos próximos anos.

Coronavírus: como bares e restaurantes podem sobreviver à pandemia

Milhares de empreendimentos gastronômicos em todo país já suspenderam suas operações tradicionais ou alteraram seus expedientes, mas isso não está sendo o suficiente para que eles possam “sair com vida” deste momento de crise. Mesmo com o relaxamento do isolamento social em diversas cidades, o Índice de Confiança do Empresário (ICEC) segue em queda – de 125,2 pontos, em março, para os atuais 118,7 pontos. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve recuo de 4,1%.

Já estamos no terceiro mês de isolamento e, em um panorama que prevê ainda mais dois meses com baixo – ou baixíssimo – faturamento para bares e restaurantes, a situação pode piorar ainda mais. Segundo o empresário José Araújo Netto, um dos grandes nomes do mercado nacional, fundador das redes Mr. Hoppy e Porks – Porco & Chope, que contam com mais de 50 unidades espalhadas pelo país, o momento pede que os empresários, antes de tudo, entendam seu local na economia para que possam traçar estratégias que beneficiem a si mesmo e a toda a comunidade.

José Araújo Neto aponta a existência de três níveis de empresas: as “verdes”, que possuem alto poder aquisitivo, ou seja, podem atuar sem grande fluxo de caixa e conseguem retomar ao mercado tranquilamente após a crise; as “amarelas”, que contam com um caixa razoável para manter as contas em dia, mas sem fluxo diário vão entrar no negativo e, consequentemente, ter dificuldade para se estabilizar novamente; e as “vermelhas”, que já estão com capital de giro zerado e não sabem nem como vão pagar o aluguel no final deste mês.

Empresas classificadas como “verdes”

“Empresas verdes podem e devem criar oportunidades neste momento de crise”, aponta o empresário. Ele explica que, como o foco desses empreendimentos não é sobreviver, é preciso continuar aparecendo na mídia de forma positiva. “Este é o momento de investir no próprio marketing e pensar no futuro da organização”, explica. “Além de criar ações que beneficiem os clientes e gerem engajamento à marca, é preciso observar os pequenos negócios ao redor, principalmente aqueles essenciais para o funcionamento futuro da sua empresa, como fornecedores, e ajudá-los”. Araújo Netto aponta que o momento não é de quebra de contratos, mas sim de auxílio e solidariedade com aqueles que tem risco de fechar as portas.

Empresas classificadas como “amarelas”

Para José Araújo Neto, o mais importante é cuidar dos funcionários e colaboradores. “Nenhuma empresa, seja um restaurante ou uma fábrica, funciona sem mão de abra, por isso o mais importante é manter os salários em dia, mesmo que seja necessário estabelecer uma redução de carga horária ou adiantar as férias coletivas”, diz.

Mas como manter os pagamentos em dia sem o faturamento que já estava planejado? Antecipar os recebíveis, como valores de cartão de crédito ou de aplicativos de delivery, é a primeira opção. “Mesmo que signifique perder um pouco, devido às taxas de adiantamento, esse dinheiro em mãos pode salvar a receita do estabelecimento”, diz. E nada impede que sejam feitas negociações! O empresário indica conversar com os aplicativos para propor um adiantamento facilitado e se beneficiar das reduções de taxas que vários bancos já se propuseram a fazer.

Como nem sempre apenas adiantar valores é suficiente, economizar também se faz necessário. “Este é o momento de rever sua cadeia de suprimentos, procurar preços mais acessíveis e negociar com fornecedores, principalmente com aqueles de produtos perecíveis”, conta. “Se você conseguir subsídios mais baratos, também poderá diminuir os preços do seu cardápio e fazer promoções para atrair mais clientes. Desta forma, todos saem ganhando”, complementa ele.

Por fim, a dica é procurar se manter ativo nas redes sociais, gerando conteúdo relevante para manter seus clientes entrosados e falando sobre o seu negócio. “Para as próximas semanas, minha equipe já estabeleceu uma rotina de vídeos que ensinam nossas principais receitas, desde como montar o hambúrguer x até preparar o molho y”. O empresário reforça a ideia de que não precisa ter medo de abrir a cozinha do seu estabelecimento para o cliente. “Isso vai aproximar as relações e criar um sentimento positivo do cliente em relação a sua empresa, fazendo com que ele volte a consumir seus produtos após a crise”.

Empresas classificadas como “vermelhas”

Para as empresas vermelhas que já iniciaram a crise com pouco fluxo de caixa, as dicas vão além de antecipar receitas, renegociar prazos e manter as redes sociais ativas. Estes pequenos comerciantes devem buscar apoio profissional em amigos e, principalmente, consultores. “Neste momento existem diversos profissionais oferecendo apoio gratuito ou no modelo ‘pague mediante bons resultados’”, conta. “Também é possível pedir ajudar ao contador ou advogado da empresa, assim como para outros donos de restaurantes”, complementa ele. Para Araújo Neto, o importante é não ter vergonha de procurar ajuda!

Aproveitando que a taxa básica de juros está reduzida no momento, consultar linhas de crédito pode ser também uma excelente saída. “Emprestar R$ 50 mil do banco e dividir em 48 vezes pode dar um fôlego ao negócio, sem pesar tanto no bolso do empresário”, afirma. Além disso, Araújo Netto aconselha que bares e restaurantes com pouco caixa foquem apenas em seus carros-chefes. “Não gaste dinheiro com suprimentos que não são vendidos com facilidade, invista apenas nos produtos que mais saem da sua loja”, explica.

Se nada disso der certo, é preciso entrar em um processo de congelamento de gastos. Barganhar o não pagamento do imóvel com o proprietário do seu ponto comercial – neste caso, é possível pedir um parcelamento da dívida quando o bar ou restaurante voltar a atuar normalmente; negociar o pagamento dos fornecedores conforme a venda dos produtos ou, caso o estabelecimento feche, propor um pagamento mínimo apenas para que o outro não se prejudique; e estabelecer uma conversa franca com seus funcionários – se houver a necessidade de demissões, é imprescindível abrir as contas da empresa para os colaboradores e, se possível, prometer uma recontratação assim que o mercado se estabilizar. “Neste momento, precisamos ser solidários uns com os outros”, afirma. “Não adianta falar pros funcionários que está sem dinheiro e continuar aparecendo com carro novo e vivendo uma vida de abundância”, complementa o empresário.

Dicas para economizar tempo e dinheiro com a lista de compras do supermercado

Hoje em dia fazer compras demanda muita atenção, saber onde, quando e quanto comprar é essencial para manter o equilíbrio nas contas. Com o valor dos produtos oscilando por conta da oferta e da procura, a tendência é comprar menos e comparar mais. Segundo a Associação Paulista de Supermercados, produtos chamados “básicos” como limão, batata e feijão sofreram alta de até 72,1%, dependendo da região do Brasil. Nesse caso o novo hábito de pesquisar e comparar preços pode ajudar o consumidor a comprar somente o que for necessário.

Outro hábito pode ser reavaliado, é o de estocar alimentos e itens de higiene pessoal em casa. Além de aumentar gastos com as compras extras que não estavam previstas, o desperdício de itens não utilizados – vencidos ou estragados, também vira um problema. De acordo com a pesquisa realizada pela Embrapa e Fundação Getúlio Vargas, cada brasileiro joga mais de 41 quilos de comida no lixo todos os anos e metade de todo o lixo produzido no país são sobras alimentares.

Pensando nisso, economizar virou palavra de ordem e a Simplic – (https://www.simplic.com.br/) – primeira fintech de crédito 100% online, separou algumas dicas para auxiliar a população a criar uma lista de compra mais direcionada, que pode ser uma ótima aliada na hora de ir ao supermercado ou até mesmo comprar pela internet.

Cardápios semanais

Montar cardápios semanais ajuda a lembrar o que será necessário ao longo de toda a semana. Assim, incluindo os itens das refeições diárias na lista, além de evitar o esquecimento dos produtos, também evita compras desnecessárias. Para João Figueira, Head de Operações da Simplic, a ideia primordial é focar na quantidade de itens para evitar desperdícios e pesquisar preços antes de escolher onde irá comprar. Além disso, vale a pena conferir a dispensa e a geladeira para saber quais itens já possui e quais ainda podem ser utilizados.

Definição de orçamento

Definir o orçamento é importante, pois delimita a quantidade de dinheiro gasto, estimulando a prática de calcular o valor dos itens da lista e evitando o impulso de escolher produtos não estabelecidos previamente. Itens considerados supérfluos como doces, congelados e refrigerantes, devem ser incluídos na lista e calculados no orçamento, caso forem planejados na compra. Por exemplo, “se for definido que o valor a ser gasto será de 600 reais por mês, então semanalmente a pessoa só irá comprar 150 reais e qualquer quantia além dessa será considerada excedente, o que pode acarretar o descontrole financeiro. Ter uma calculadora em mãos ajuda muito. Um produto que parece mais barato pode não ser. Por exemplo:

● Papel higiênico marca A vem com 4 rolos de 30 metros cada e custa R$ 4,00;
● Papel higiênico marca B vem com 6 rolos de 20 metros cada e custa R$ 6,00;
● Nos dois casos, você estaria comprando 120 metros de papel higiênico;
● Na marca A, cada metro custa R$ 0,03 (R$ 4 divididos por 120);
● Na marca B, cada metro custa R$ 0,05 (R$ 6 divididos por 120);
● Assim, sai mais barato comprar a marca A”, explica Figueira.

Separação por categorias

Se a lista for montada por categorias, como por exemplo: frutas, açougue, congelados, bebidas, higiene, entre outras, a chance de esquecer de algo essencial diminui, além de também estabelecer uma organização mental, evitar deslizes por impulso e perder muito tempo dentro dos supermercados ou navegando em lojas virtuais.

De olho nas ofertas

A maioria dos supermercados estipulam o dia da oferta de determinados produtos, por exemplo, em algumas redes, quarta-feira é o dia de preço baixo de frutas, verduras e legumes. E criam, em seus aplicativos, as ofertas da semana ou até mesmo do mês, garantindo mais descontos. Essas duas modalidades de promoções acontecem tanto nas lojas físicas quanto nas virtuais. Em alguns casos, o preço é tão atraente que o consumidor acaba se deixando levar pelo impulso, compra além do que precisa e prejudica o orçamento.

Após ter pneu do carro furado, motorista é detido com 42,5 kg de maconha

Um homem foi detido na madrugada desta quinta-feira (4), na BR-232, no município de São Caetano, Agreste do estado, transportando uma carga de 42,5 quilos de maconha. O motorista foi preso após parar o carro para realizar a troca de um pneu furado.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), policiais que estavam em um posto de combustível, localizado no quilômetro 155 da rodovia, desconfiaram quando o suspeito estacionou o carro, que estava com o pneu dianteiro furado, entre dois caminhões.

A PRF informou que, ao se aproximarem do veículo, os policiais encontraram três fardos com a droga, sendo dois no interior do veículo e um no porta-malas. No porta-luvas foram encontrados R,00 e 50 gramas de maconha, além de R.250,00 com o motorista.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o homem informou que havia sido contratado para transportar a droga até o Recife. O suspeito foi encaminhado à delegacia de Polícia Civil de Belo Jardim e poderá responder por tráfico de drogas, que prevê pena de cinco a 15 anos de reclusão e multa.

Diario de Pernambuco

Coronavírus: Prefeitura de Petrolina proíbe fogueiras e fogos em período junino

Além da suspensão do São João de Petrolina por conta da pandemia do coronavírus, a prefeitura também anunciou nesta quarta-feira (3), a proibição dos fogos de artifício e queima de fogueiras nas datas comemorativas de São Pedro, Santo Antônio e São João.

A decisão foi tomada devido à ocorrência da fumaça e o cheiro da combustão, que podem ser nocivos ao sistema respiratório. Além disso, de acordo com a gestão municipal, existe o risco de acidentes com queimaduras, podendo necessitar de internação, o que poderia levar a uma possível lotação nos hospitais e unidades de saúde.

O decreto com a decisão será publicado nesta quinta-feira (4).

Diario de Pernambuco