Covid-19: União Europeia discute relaxar restrições de entrada

Bandeiras da União Europeia na sede da Comissão Europeia em Bruxelas, Bélgica.

Os estados-membro da União Europeia, que tinham fechado o acesso de visitantes de países de fora do bloco em março, diante da pandemia do novo coronavírus, podem abrandar as restrições em etapas com o avanço da temporada de verão no Hemisfério Norte.

Embaixadores de países da União Europeia reuniram-se nesta sexta-feira (26) para discutir o assunto. Fontes diplomáticas dizem que visitantes de países como China, Coreia do Sul e Japão devem ser incluídos na primeira fase de abertura.

Isso depende, porém, de esses países continuarem mantendo a pandemia do novo coronavírus sob controle. É entendido que a União Europeia espera que o relaxamento das barreias à entrada seja recíproco. Alguns países podem ser removidos da lista provisória a depender de decisão dos membros do bloco europeu.

Estados Unidos e Rússia, que ainda estão enfrentando um grande números de novas infecções, foram excluídos.

A União Europeia planeja divulgar a lista na próxima semana. Alguns países-membros do bloco estão ansiosos para receber turistas, enquanto outros mostram-se mais cautelosos.

Novos relaxamentos no isolamento devem ser definidos na terça-feira pelo Governo do Estado

 (Leandro de Santana/Esp. DP Foto)Leandro de Santana/Esp. DP Foto

Vivendo um momento de relaxamento gradual das medidas de quarentena impostas pela pandemia de Covid-19, algumas regiões de Pernambuco podem ter novas liberações sendo concretizadas na próxima semana. Em primeiro momento, todos os protocolos devem ser mantidos até a próxima segunda-feira, mas, com a análise dos números desta semana, novas decisões podem ser tomadas, como indicou o secretário de Saúde, André Longo, em entrevista coletiva.

“A decisão do comitê de enfrentamento à Covid-19 é que nós vamos aguardar os dados da 26ª semana epidemiológica, que se encerra amanhã. Nós devemos ter os primeiros dados dela no domingo, essa avaliação deve estar completa na segunda-feira. Nós não não teremos o avanço automático para a quinta fase do plano de convivência na segunda-feira, nós vamos aguardar os dados para tomar essa decisão do avanço no início da próxima semana. Provavelmente na terça-feira, a gente deve estar fazendo o anúncio”, disse Longo.

O chefe da pasta da saúde também reforçou que o estado tem situações diferentes da curva epidêmica em suas regiões. Enquanto a Região Metropolitana tem um momento de flexibilização das medidas, diversos municípios de Zona da Mata e Agreste ainda vivem medidas mais rígidas, com Caruaru e Bezerros, dentro da Operação Quarentena. Também na entrevista, o secretário apontou a possibilidade de um pico de casos no Sertão no mês de julho.

“Neste momento, fica, na segunda-feira, como está, com aquelas medidas congeladas naqueles 83 municípios da Zona da Mata Sul, Zona da Mata Norte e Agreste. E a quarentena mais rígida em Caruaru e em Bezerros. E, no restante do estado, nós estamos na fase quatro, como nos encontramos hoje. Esse quadro poderá ser reavaliado com os dados da 26ª semana epidemiológica, na avaliação que será feita ao longo de domingo e segunda-feira”.

Diário de Pernambuco

Pernambuco confirma 1.018 novos casos e 43 óbitos pela Covid-19

 (Foto: KARIM SAHIB / AFP)
Foto: KARIM SAHIB / AFP

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) divulgou, neste domingo (28.06), 1.018 novos casos da Covid-19 em Pernambuco. Entre os confirmados, 876 (86%) são casos leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar e que estavam na fase final da doença ou já curados. Outros 142 (14%) se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Agora, Pernambuco totaliza 58.107 casos já confirmados, sendo 19.268 graves e 38.839 leves.

Além disso, o boletim registra 43 óbitos (sendo 20 do sexo feminino e 23 do sexo masculino). Os novos óbitos confirmados são de pessoas residentes nos municípios de Afogados da Ingazeira (1), Araripina (1), Carpina (1), Caruaru (6), Chã de Alegria (1), Condado (1), Feira Nova (1), Iguaraci (1), Ipojuca (2), Ipubi (1), Jaboatão dos Guararapes (11), João Alfredo (1), Joaquim Nabuco (1), Lagoa do Itaenga (1), Limoeiro (1), Palmares (4), Passira (1), Paudalho (1), Recife (3), Riacho das Almas (1), Tracunhaém (1) e outro Estado (1). Com isso, o Estado totaliza 4.751 mortes pela doença.

Do total de mortes registradas no boletim de hoje, 23 mortes (53,5%) ocorreram entre o dia 11 de maio e 24 de junho e 20 (46,5%) nos últimos três dias. Os pacientes tinham idades entre 35 e 101 anos. As faixas etárias são: 30 a 39 (4), 40 a 49 (3), 50 a 59 (5), 60 a 69 (12), 70 a 79 (7), 80 anos ou mais (12).

Dos 43 pacientes que vieram a óbito, 30 apresentavam comorbidades confirmadas: diabetes (17), doença cardiovascular (16), hipertensão (11), obesidade (5), doença respiratória (3), doença renal (2), tabagismo/histórico de tabagismo (2), câncer (1) – um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Cinco pacientes não apresentavam comorbidades e os demais estão em investigação pelos municípios.

Também foram confirmadas 39.956 pessoas curadas da Covid-19 no Estado. Desse total, 9.182 são de casos graves e 30.774 casos leves. Os casos graves confirmados da doença estão distribuídos por 177 municípios pernambucanos, além do Arquipélago de Fernando de Noronha e da ocorrência de pacientes em outros estados e países.

Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, em Pernambuco, até agora, 15.503 casos foram confirmados e 18.624 descartados. As testagens abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada. O Estado foi o primeiro do país a criar um protocolo para testar os profissionais da área da saúde.

Pesquisa mostra aumento da violência contra pessoas trans no Brasil

Rio de Janeiro - Manifesto realizado na praia de Copacabana lembra as vítimas da transfobia no Brasil.  (Tomaz Silva/Agência Brasil)

No primeiro semestre deste ano, 89 pessoas transgênero foram assassinadas no Brasil, quantidade que supera em 39% a registrada no mesmo período de 2019, de acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Para a entidade, os números escancaram como a omissão de autoridades governamentais tem contribuído para que estejam no centro de um contexto amplo de vulnerabilidade, que inclui agora efeitos da pandemia de covid-19.

“Os dados não refletem exatamente a realidade da violência transfóbica em nosso país, uma vez que nossa metodologia de trabalho possui limitações de capturar apenas aquilo que de alguma maneira se torna visível. É provável que os números reais sejam bem superiores. Mesmo com essas limitações, os dados já demonstram que o Brasil vem passando por um processo de recrudescimento em relação à forma com que trata travestis, mulheres transexuais, homens trans, pessoas transmasculines e demais pessoas trans. O que reforça a importância do nosso trabalho de monitoramento, incidência política e denúncias a órgãos internacionais”, escreve a Antra, que acrescenta que, em tentativa de suprir uma lacuna deixada pelo Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal decidiu, em junho de 2019, tratar os casos de transfobia com base na Lei nº 7.716/1989, na qual são tipificados os crimes de preconceito contra raça e cor.

Em nota, ao comentar os homicídios, a Antra antecipou respostas obtidas em entrevistas feitas para o projeto TransAção, de apoio a travestis e mulheres trans do Rio de Janeiro, a fim de elucidar como a suscetibilidade desse grupo populacional ocorre. A maioria (87,3%) das entrevistadas apontou como uma de suas principais necessidades a conquista de um emprego capaz de garantir seu próprio sustento. Além disso, 58,6% declararam pertencer ao grupo de risco de covid-19 e 94,8% que sofreram algum tipo de violência motivada por discriminação devido a sua identidade de gênero.

Ainda segundo a entidade, estima-se que cerca de 60% da população trans não conseguiu ter acesso ao auxílio emergencial concedido pelo governo federal ou benefício semelhante. Desenha-se, portanto, uma situação preocupante, tendo em vista que 29,3% das participantes do TransAção afirmaram sobreviver com uma renda média de até R$ 200; 39,7% com uma de valor entre R$ 200 e R$500; 27,6% com até um salário mínimo (R$1.045) e 3,4% com renda entre R$ 1.045 e R$ 3.135. Nenhuma delas declarou receber acima de três salários mínimos. Ou seja, mesmo quando têm uma fonte de recursos, a quantia é, majoritariamente, baixa, o que faz com que parte delas busquem ajuda de familiares, que, em alguns casos, as subjugam a agressões dentro da própria residência.

No comunicado, a Antra também destaca que não há, até o momento, levantamentos abrangentes sobre as dificuldades enfrentadas pela comunidade LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexo e outros) durante a crise sanitária, produzidos por iniciativa das diferentes esferas de governo. Para a Organização das Nações Unidas (ONU), os LGBTI+ estão entre as parcelas populacionais mais expostas à pandemia, motivo pelo qual, defende, se deve reivindicar aos governos políticas específicas de proteção social.

Covid-19: Brasil registra 552 óbitos e 30.476 novos casos da doença

exame coronavirus COVID-19

O Ministério da Saúde divulgou hoje (28) novos números sobre a pandemia do novo coronavírus no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem 1.344.143 casos confirmados de covid-19 acumulados e o total de 57.622 mortes. Os casos de pacientes recuperados somam 733.848. 

Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 552 óbitos e 30.476 novos casos da doença.

A região Sudeste tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 914.004 casos e 52.882 mortes. O Nordeste aparece em segundo com 902.152 casos 36.648 óbitos. Em seguida estão as regiões Norte (502.928 casos e 18.622 mortes), Centro-Oeste (170.996 casos e 3.122 mortes) e Sul (137.254 casos e 2.866 óbitos).

Boletim epidemiológico covid-19
Boletim epidemiológico covid-19 – Ministério da Saúde

De acordo com o Ministério da Saúde, 3.824 mil casos estão em acompanhamento e 322 óbitos em investigação.

Caruaru tem 1.972 confirmações para a Covid-19 e registra mais duas mortes

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa, neste domingo (28), que até o momento foram realizados 5.773 testes, dos quais 2.211 foram através do teste molecular e 3.562 do teste rápido, com 1.972 confirmações para a Covid-19, incluindo dois óbitos: Mulher, 94 anos, sem comorbidades, falecida em 23 de junho e um homem, 93 anos, com comorbidades, falecido em 27 de junho.

Em investigação estão 378 casos e já foram 3.423 descartados.

Também já foram registrados 10.726 casos de síndrome gripal, dos quais 1.359 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

A secretaria informa ainda que 1.586 pacientes já foram recuperados do novo coronavírus.

Jovem é assassinado a tiros em Caruaru

Pedro Augusto

A Divisão de Homicídios de Caruaru voltou a computar mais um crime de morte praticado na cidade. Desta vez, a vítima fatal foi o jovem Marcos Vinícius da Silva, de 18 anos. De acordo com as primeiras informações levantadas sobre o caso, ele estava soltando pipa, na tarde de ontem (27), na frente da Escola Maria Auxiliadora Liberato, no Bairro das Rendeiras, quando foi executado à bala por criminosos ainda não identificados.

Marcos, que era ex-reeducando da Funase, chegou a correr após ser atingido com os primeiros disparos, porém voltou a ser baleado e morreu no local. Durante a investida, ele acabou sendo baleado com vários tiros de pistola.

Segundo relatos de familiares, o jovem estaria sofrendo ameaças de morte. Com 17 anos,  ele cumpriu medida socioeducativa na Funase de Caruaru após ter sido apreendido em flagrante com 20 quilos de maconha, que estavam prestes a serem comercializados em Caruaru.

Após o levantamento cadavérico do IC, o corpo dele foi encaminhado ao IML.

ARTIGO — A crise vai ficar pior do que se previa

Por Emanuel Pessoa, Consultor em Política Econômica Internacional e Advogado especialista em Negociação, Contratos, Inovação e Internacionalização de Empresas

Em maio, os Estados Unidos surpreenderam, gerando 2,5 milhões de novos empregos e reduzindo o índice de desemprego para 13,3%. Em contrapartida, no Brasil, após serem eliminadas cerca de 8,6 milhões de postos de trabalho (formais e informais) em abril, a expectativa é que os números de maio sejam ainda piores no país, atingindo com mais força os empregos formais e de maior remuneração. A recuperação dos postos de trabalho deve ocorrer apenas no último trimestre do ano.

O que explica essa diferença toda no ritmo de recuperação de dois países que foram atingidos mais ou menos no mesmo período? Aponto aqui alguns fatores

O primeiro é a instabilidade. Embora haja uma certa discordância entre o Governo Federal e os Estados norte-americanos, a resposta destes foi quase que unânime, sendo que lá, os Governadores têm muito mais poder para impor suas decisões, principalmente no quesito financeiro. No Brasil, vivemos uma disputa política o que torna muito mais difícil as decisões e as previsões sobre quando a epidemia estará controlada. Esse cenário faz com que tenhamos um recuo do apetite dos investidores locais e estrangeiros.

Temos também a burocracia. A situação é tão dramática no Brasil, que já chegamos a ter um Ministério da Desburocratização. Qualquer pessoa no Brasil é capaz de contar uma história em que a burocracia atrapalhou sua vida de maneira altamente desnecessária. Vou me deter em um caso que é particularmente importante na crise: a demissão e contratação. Quem já esteve envolvido com essas atividades, sabe o quão penosas elas são. Inúmeros formulários, guias, sindicatos, verbas variadas e a constante possibilidade de ir parar na Justiça do Trabalho mesmo quando fez tudo certo. Nos Estados Unidos, a demissão envolve basicamente o pagamento do saldo de salários e, em alguns casos bem definidos, o pagamento de direitos legais ou contratuais. Para contratar, basta colocar na porta uma plaquinha escrita “HELP WANTED”.

Os Estados Unidos podem se dar ao luxo de elevar sua já alta dívida pública e criar programas generosos de manutenção de empregos e de empresas. No Brasil isso não é possível e, mesmo se fosse, o Congresso tem um terrível hábito de desvirtuar as melhores propostas.

Não é à toa que a curva da crise nos Estados Unidos será uma curva em V, tal qual os outros choques econômicos causados por pandemias de gripe ao longo do século XX. A economia sofreu uma contração temporária, neste caso, muito severa, que vai ser seguida de uma forte recuperação econômica, de modo que o nível de crescimento da economia vai voltar ao ritmo anterior da crise.

Já o Brasil deve mesmo experimentar uma crise em U. Nesse tipo de crise, a riqueza que viria a ser criada no futuro é destruída porque a economia não retorna ao ritmo pré-crise. O ritmo de retoma é lento e as consequência perduram.

Devemos ter cuidado para que nossas fragilidades não aprofundem a crise econômica. Nesse caso, ela pode assumir um formato de L, com a destruição crescente de valor futuro, reduzindo o ritmo de crescimento dos próximos anos de forma consistente.

Como dificilmente conseguiremos eliminar a burocracia nos próximos meses, com o potencial de decisões judiciais em contrário e, como o Brasil não conta com a boa vontade do mundo, de financiar sua dívida pública a juros praticamente zero, como ocorre com os Estados Unidos, o que nos restaria seria a criação de um ambiente de estabilidade política, dando segurança aos empreendedores, investidores e profissionais liberais para criarem os empregos que o país tanto precisa. No entanto, considerando o cenário atual, já está de bom tamanho que a instabilidade não piore. Não é hora de apontar culpados, de tomar as medidas que o país precisa.

Sobre Emanuel Pessoa

Emanuel Pessoa é Mestre em Direito pela Universidade de Harvard, Doutor em Direito Econômico pela Universidade de São Paulo e Certificado em Negócios de Inovação pela Stanford Graduate School of Business. É vice-presidente do Harvard Club of Brazil e advoga em seu escritório com sede em São Paulo, atendendo tanto no Brasil quanto no exterior. Com seu trabalho, Emanuel Pessoa ajuda profissionais liberais e empresários a negociarem contratos e a vencerem disputas comerciais. O advogado já obteve ganhos superiores a R$1 bilhão para os clientes, direta ou indiretamente, em negociações empresariais e brigas legais.

Partido Verde anuncia apoio a pré-candidatura de João Campos

O Partido Verde anunciou sexta-feira (26) apoio à Frente Popular, que na eleição para Prefeitura do Recife tem como pré-candidato o deputado federal João Campos (PSB). A decisão, no âmbito local e estadual, foi confirmada durante reunião do presidente da sigla em Pernambuco, Jorge Carreiro, e João Campos.

“O PV tem compromisso com a Agenda das Cidades Saudáveis e Inovadoras, quesitos em que o Recife tem se destacado. Temos a convicção de que o deputado João Campos representa a ousadia e a segurança necessárias para o Recife continuar na vanguarda das cidades modernas e que não aceita o retrocesso”, destacou Carreiro. Ele assegurou, ainda, que as direções estadual e municipal do partido aprovaram uma resolução para adesão ao conjunto de partidos da Frente Popular.

João Campos, por sua vez, ressaltou que Jorge Carreiro “é um quadro experiente da política pernambucana e, por mais de uma vez, esteve conosco em eleições importantes. Não seria diferente agora, com as pautas convergentes que temos e a constante preocupação com as questões ambientais”, pontuou o parlamentar.

Diario de Pernambuco

Cidadãos poderão avaliar serviços públicos digitais pela internet

Os cerca de 2 mil serviços públicos federais fornecidos pela internet poderão ser avaliados em um clique. A Secretaria de Governo Digital criou uma página onde o cidadão poderá avaliar e sugerir melhorias nos serviços digitalizados oferecidos pelo portal gov.br.

Os interessados deverão inscrever-se no endereço gov.br/pesquisacomusuarios. Pessoas de todo o país podem participar. Os voluntários serão entrevistados remotamente. Após a conclusão da pesquisa, os participantes receberão um certificado online e serão informados de novidades e de melhorias no serviço avaliado.

Segundo o Ministério da Economia, a pesquisa é essencial para tornar os serviços públicos digitais mais simples e acessíveis à população, ao permitir ao governo verificar eventuais dificuldades na interação com o meio digital. Na avaliação da Secretaria de Governo Digital, as chances de recomendação do serviço aumentam à medida que o cidadão está satisfeito com a qualidade.

Estratégia
A avaliação integra a Estratégia de Governo Digital 2020–2022, lançada em abril. Nos próximos meses, estão programadas pesquisas sobre a emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) por meio do aplicativo da Carteira Digital de Trânsito e a prova de vida para serviços do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que poderá ser simplificada com o uso de biometria.

Antes do lançamento da estratégia 2020–2022, o governo vinha fazendo pesquisas com o cidadão. Desde o início de 2019, foram entrevistadas cerca de 2 mil pessoas sobre o aprimoramento de serviços como a Carteira de Trabalho Digital, o eSocial e o Portal Gov.br.

Atualmente, o governo federal oferece mais de 3,5 mil serviços à sociedade. Desse total, 57% são fornecidos por meios digitais (sites ou aplicativos). Entre as metas da estratégia, está a digitalização de 100% dos serviços públicos federais até o fim de 2022.

Agência Brasil