Instituições produzem face shield com impressora 3D

Diversas Instituições de Ensino Superior (IES) do país, mantidas pelo Ser Educacional, têm utilizados seus laboratórios para a produção de face shields para doação a hospitais e unidades de saúde. A Faculdade UNINASSAU Belém e a Faculdade UNINASSAU João Pessoa, a UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Campina Grande e a Faculdade UNINASSAU Natal já estão com o projeto em andamento.

A utilização da tecnologia de impressora 3D para produção desse material tem sido de fundamental importância, pois barateia o custo e diminui o tempo de fabricação. Uma máscara, que pode custar até R$36, teve custo de apenas R$3,50 na Faculdade UNINASSAU Belém, por exemplo, que doou 200 itens no primeiro lote. E o processo, que duraria mais de 6h, pode ser feito em apenas 1h30.

De acordo com o presidente do Ser Educacional, Jânyo Diniz, esse é mais um reforço de um dos pilares do Grupo, a Responsabilidade Social. “Nossa comunidade acadêmica está engajada para ajudar sociedade e profissionais de saúde nesse momento. A produção de face shields com impressora 3D corrobora nosso papel solidário e socialmente responsável”, destacou.

A máscara face shield é um dos itens essenciais dentro dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e funcionam como primeiro isolamento físico nos profissionais de saúde. Elas barram qualquer possível contato com gotículas de pacientes contaminados, lançadas durante a fala ou tosse, por exemplo. Com a proteção, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos da saúde ficam mais protegidos de contaminações, principalmente, por meio dos olhos, boca e nariz.

Mais máscaras

A Faculdade UNINASSAU Caruaru, também mantida pelo Ser Educacional, firmou parceria com Penitenciária Juiz Plácido de Souza para produção e distribuição de máscaras face shields. A Instituição de Ensino doou insumos e organizou a distribuição dos itens, enquanto detentos da penitenciária fabricaram as peças.

Outra instituição do Grupo que está produzindo máscaras face shields é a Faculdade UNINASSAU Petrolina. Apesar de não utilizar impressora 3D, a produção também é de baixo custo e mais rápida que o normal.

MEI: Sebrae lança mobilização de apoio à categoria durante a crise

A mobilização “MEI. Reivente. Repense. Recrie” já está disponível para os microempreendedores individuais (MEI) de todo país e para quem busca informações para se reinventar e empreender para superar este momento de crise. Com a proposta de oferecer à categoria conteúdos e soluções para manter a renda na crise desencadeada pelo coronavírus, o Sebrae disponibiliza gratuitamente cursos, vídeos com especialistas em diversos segmentos, consultoria e atendimento online, além de conteúdos sobre finanças, marketing, vendas, inovação, legislação, empréstimos e planejamento estratégico. Os serviços podem se acessados em página criada especialmente para esse público, em www.sebrae.com.br/MEI.

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, acredita que a campanha é mais um passo do Sebrae no caminho de dar suporte ao empreendedorismo no Brasil. “A figura do MEI é peça fundamental na economia brasileira. Oferecer suporte à categoria é primordial para que o país supere a crise e retome o crescimento. Por meio desta campanha, estamos disponibilizando todo o corpo técnico especializado do Sebrae para auxiliar o MEI na reinvenção de respostas para os problemas que estão sendo enfrentados”, disse.

Entre os serviços que estão à disposição dos MEIs, destacam-se a emissão de notas fiscais eletrônicas, para que o empreendedor possa emitir o documento sem sair de casa, e a possibilidade de fazer anúncios gratuitos direcionados ao público específico, com uso da ferramenta criada pelo Sebrae, chamada Mercado Azul. Além de oferecer orientações e esclarecer dúvidas, por meio do Sebrae Respostas – comunidade virtual – a mobilização do MEI oferece conteúdos específicos sobre linhas de crédito, medidas legislativas que favorecem o empreendedorismo durante a crise e parcerias para ajudar o microempreendedor individual a ampliar mercado por meio do acesso a marketplaces.

O Brasil possui hoje mais de 10 milhões de trabalhadores registrados como MEI, muitos dos quais tiveram que paralisar temporariamente suas atividades em razão das regras de isolamento social. De acordo com pesquisa do Sebrae, 58% tiveram que suspender suas vendas durante a pandemia e 31% mudou a forma de funcionamento. Dentro do ambiente criado pelo Sebrae, essas pessoas podem encontrar formas de reinventar seu negócio, seja aderindo às vendas online, seja reprogramando o foco das vendas, reajustando a produção, entre outras opções.

A analista da unidade de relacionamento com o cliente, Michelle Carsten, comemorou o lançamento do site: “É muito gratificante saber que nesse momento de crise, estamos cada vez mais próximos do microempreendedor individual para ajudar a superar e reinventar seu negócio diante da crise.”

Costureiras e artesãs de Caruaru recebem capacitação gratuita

Autonomia no negócio, empoderamento feminino e melhora na qualidade de vida. Esses serão alguns dos aprendizados que 80 costureiras e artesãs de Caruaru terão com a chegada do programa “Tecendo Sonhos” à cidade. De 25 de maio a 5 de junho elas participarão de um curso online e gratuito sobre empreendedorismo, com o apoio do Instituto C&A, da Secretaria de Políticas para Mulheres de Caruaru e da Prefeitura de Caruaru, e realização do programa Tecendo Sonhos, da Aliança Empreendedora.

As aulas abordarão assuntos relacionados à gestão e auxiliarão as empreendedoras a enfrentar os desafios do dia a dia e buscar soluções para o negócio. Gestão financeira, vendas online e relação com fornecedores serão alguns dos temas abordados, levando em conta o contexto da crise atual. “O Tecendo Sonhos trabalha em rede para gerar transformações reais na cadeia produtiva têxtil. Por isso, realizamos um diagnóstico para entender quais são as demandas das empreendedoras da região e montamos uma grade de conteúdos para auxiliá-las da maneira mais eficaz”, afirma Cristina Filizzola, diretora do programa, que desde 2014 promove relações de trabalho dignas na cadeia têxtil da cidade de São Paulo.

Segundo diagnóstico realizado pela Aliança Empreendedora em parceria com o Instituto C&A, a maioria dessas mulheres possuem pequenas facções de costura, muitas delas informais, e realizam uma parte da cadeia produtiva. De acordo com a coordenadora do programa, o processo de produção atual pode melhorar se o empreendedorismo e o empoderamento feminino forem incentivados. “Algumas já desenvolvem seus próprios produtos e os vendem na feira de maneira informal. Trazê-las para a formalidade e investir na formação é uma estratégia essencial para que aumentem a renda familiar”, completa.

“O Tecendo Sonhos dá ferramentas para que essas mulheres alcancem a autonomia no trabalho e melhorem a qualidade de vida, na medida que fortaleçam a fé em si mesmas. A parceria com o programa é muito importante para a nossa região, pois nos ajuda a pensar e colocar em prática estratégias que transformam a vida dessas mulheres”, destaca Juliana Gouveia, Secretária de Políticas para Mulheres de Caruaru.

Cadeia têxtil no Agreste de Pernambuco

O Agreste Pernambucano é o segundo maior polo de confecção têxtil no Brasil. Levantamento realizado pelo Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco (NTCPE), estima a existência de pelo menos 14.000 empreendimentos na região, entre formais e informais, e mais de 100.000 pessoas envolvidas diretamente na produção. Segundo levantamento realizado pelo Sebrae, estima-se que, para cada quatro empresas informais, há apenas uma formalizada.

Aulas online e inscrição

As aulas terão um total de 15 horas de capacitação, com certificado, e serão totalmente online. “Para tornar mais acessível optamos por trabalhar com as plataformas WhatsApp e Google Meet. Nelas, conseguimos passar todo o conhecimento e dar o suporte necessário às alunas”, comenta Cristina.

Empreendedoras e pessoas da região que trabalham por conta própria, e buscam desenvolver seus negócios, podem acessar informações sobre gestão disponíveis gratuitamente na plataforma Tamo Junto, https://aliancaempreendedora.org.br/tamojunto/, que oferece conteúdos gratuitos – cursos, videoaulas, artigos e ferramentas – para os microempreendedores desenvolverem e profissionalizarem seu negócio.

Sobre o Tecendo Sonhos

Desde 2014, o programa Tecendo Sonhos promove relações de trabalho dignas na cadeia têxtil da cidade de São Paulo e consumo consciente. Para isso, integra micro e pequenos empreendedores, organizações sociais, governo, pesquisadores e tecnologias. Há quatro anos, o Tecendo Sonhos tem o suporte da Aliança Empreendedora, organização social que apoia negócios inclusivos e projetos para microempreendedores de baixa renda, com o apoio do Instituto C&A. Para mais informações: https://aliancaempreendedora.org.br/tecendosonhos/

Sobre a Aliança Empreendedora

Nosso trabalho consiste em apoiar empresas, organizações sociais e governos a desenvolver modelos de negócios inclusivos e projetos de apoio a microempreendedores de baixa renda, ampliando o acesso a conhecimento, redes, mercados e crédito para que desenvolvam ou iniciem seus empreendimentos. Geramos novas oportunidades de negócios, trabalho e renda através do empreendedorismo, promovendo inclusão e desenvolvimento econômico e social. Para mais informações: http://aliancaempreendedora.org.br/

Empresas oferecem soluções gratuitas para empreendedores serem mais assertivos em tempos de coronavírus

A pandemia de novo coronavírus trouxe, junto às medidas de isolamento social, um grande desafio econômico às empresas. Segundo previsão da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a economia brasileira poderá ter contração de 4,4% em 2020, com riscos de a atividade ainda sentir efeitos negativos “significativos” até 2023.

Para o empresariado, a previsão é crítica, principalmente devido aos novos comportamentos dos consumidores. A compra no ponto de venda caiu, enquanto a venda online teve um crescimento de 180%, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. Os consumidores passaram a estar quase 100% do tempo no lar, portanto hábitos de consumo que ocorriam na rua, passam agora a ser adaptados para dentro de casa, como é o caso da alimentação e os exercícios físicos.

Uma pesquisa do Google mostrou que aumentou o consumo de mídia na pandemia, o que pode ser uma oportunidade para empresas reforçarem sua estratégia de marketing neste momento desafiador.

“Entender como as pessoas se comportam em relação ao consumo dos seus produtos e serviços e, identificar qual consumidor do ponto de venda pode se tornar um promissor cliente para vendas online são exemplos de situações que podem ser importantes neste momento de pandemia”, explica Lola de Oliveira, diretora de Produtos 2.0 e Relacionamento da Boa Vista.

Uma das ferramentas exclusivas da Boa Vista é o Boa Vista Bluebox, que, por meio de inteligência analítica, permite acesso a informações relevantes de mercado e perfil de público, para melhor definição das estratégias de marketing e decisões dos negócios. Vale ressaltar que a solução está com o módulo de estudos, disponível para os clientes da Boa Vista, gratuitamente até o fim de junho, de modo a auxiliar os empresários neste momento de crise.

O Boa Vista Bluebox dispõe de informações de consumidores e empresas, gera estudos de geolocalização e comportamental de maneira anonimizada, com exibição gráfica, estatística e mapas em compliance, com os requisitos previstos pela LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e demais legislações vigentes. A solução permite que o próprio empresário faça os relatórios de forma rápida e intuitiva, aumentando a assertividade nas ações comerciais, atingindo, assim, quem de fato pode ser um potencial consumidor.

Senado aprova auxílio a escolas e faculdades privadas

A cúpula menor, voltada para baixo, abriga o Plenário do Senado Federal.

O Senado aprovou nesta quarta-feira, (20), um projeto de lei que cria o Certificado de Recebíveis Educacionais (CRE). O CRE serviria para auxiliar as instituições educacionais particulares na crise trazida pelo novo coronavírus. Com a suspensão das aulas por tempo indeterminado, algumas escolas particulares passam por dificuldades, sendo que há instituições que reduziram o valor de suas mensalidades. O projeto vai à Câmara.

“Apesar da diminuição nos custos com energia elétrica, água e telefone, as instituições mantiveram seus professores e ainda investiram na educação à distância”, disse o relator da matéria, Dario Berger (MDB-SC), em seu parecer. “Acreditamos que, com a nova realidade de crise econômica, as instituições privadas de educação se verão obrigadas a renegociar seus contratos, analisando caso a caso as necessidades dos estudantes e seus responsáveis”.

O Certificado de Recebíveis são títulos de crédito nominativos, escriturais e transferíveis, lastreado em créditos educacionais. Esse tipo de certificado já é utilizado nos setores imobiliário e do agronegócio. Uma companhia securitizadora compra um título e o emissor desse título, no caso, as instituições de educação, recebem um dinheiro por isso.

Segundo o projeto, a companhia emitirá e venderá esses créditos no mercado, podendo instituir regime fiduciário sobre direitos creditórios oriundos da prestação de serviços de ensino superior. Assim, esses créditos não fariam parte do patrimônio comum da securitizadora e não seriam atingidos em um eventual caso de falência.

Austrália condena autor de atentado frustrado a dez anos de prisão

A justiça australiana condenou hoje (21) a dez anos de prisão um homem que planejou um atentado com metralhadora para as celebrações do fim de ano em 2017, em Melbourne. O ataque foi impedido pelas autoridades.

O Supremo Tribunal de Victoria condenou Ali Khalif Shire Ali, de 23 anos, pelo “terror e horror” que pretendia provocar com o atentado frustrado, tendo considerado o arrependimento demonstrado pelo acusado como circunstância atenuante.

O juiz determinou que o homem, simpatizante do Estado Islâmico (EI), não poderá sair em liberdade condicional antes de decorridos sete anos e meio de prisão efetiva.

O acusado é irmão de Hassan Khalif Shire Ali, que, em novembro de 2018, tentou incendiar uma viatura com garrafas de gás no centro de Melbourne, antes de esfaquear três pessoas.

O homem hoje condenado tinha planejado um atentado com um caminhão, mas a sua carteira de motorista foi confiscada, tendo então adquirido uma arma automática AK-47.

As autoridades australianas detiveram Ali em novembro de 2017, portando um manual da Al-Qaeda para cometer atos terroristas, frustrando o ataque planejado para um mês depois.

Casos de covid-19 no mundo ultrapassam 5 milhões

Outbreak of the coronavirus disease (COVID-19) in Massachusetts

Os casos de coronavírus no mundo superaram a marca de 5 milhões nessa quarta-feira (20), com a América Latina ultrapassando os Estados Unidos e a Europa na última semana, ao registrar a maior parcela de novos casos diários globalmente.

Isso representa nova fase na disseminação do vírus, que atingiu o auge primeiramente na China em fevereiro, antes de surtos em grande escala na Europa e nos Estados Unidos.

A América Latina representou cerca de um terço dos 91 mil casos relatados no início desta semana. A Europa e os Estados Unidos foram responsáveis por pouco mais de 20% cada.

Grande parte dos novos casos ocorreu no Brasil, que recentemente superou a Alemanha, França e o Reino Unido, tornando-se o terceiro país com maior número de casos no mundo, atrás dos Estados Unidos e da Rússia.

Os casos no Brasil estão aumentando a um ritmo diário que o coloca em segundo lugar em termos de velocidade da pandemia, perdendo apenas para os Estados Unidos.

Os primeiros 41 casos de coronavírus no mundo foram confirmados em Wuhan, na China, em 10 de janeiro, que demorou até 1º de abril para atingir o primeiro milhão de casos. Desde então, cerca de 1 milhão de novos casos são relatados a cada duas semanas, de acordo com contagem da Reuters.

Com mais de 5 milhões de casos, o vírus infectou mais pessoas em menos de seis meses do que o total anual de casos graves de gripe, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima em torno de 3 milhões a 5 milhões em todo o mundo.

A pandemia já matou mais de 326 mil pessoas, embora o número real possa ser maior, já que os testes ainda são limitados e muitos países não incluem mortes fora dos hospitais nas contas oficiais. Mais da metade do total de mortes foram registradas na Europa.

Apesar do aumento contínuo de casos, muitos países estão abrindo escolas e locais de trabalho após semanas de isolamento para conter a disseminação. Os mercados financeiros também foram levemente impulsionados por resultados iniciais promissores do primeiro teste de vacina em seres humanos nos EUA.

Pernambuco registra 1.318 novos casos de Covid-19 e 93 óbitos

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou, nesta quarta-feira (20), 1.318 novos casos da Covid-19 em Pernambuco. O estado também confirmou laboratorialmente 93 óbitos.

Entre os confirmados hoje, 518 se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 800 como leves. Agora, Pernambuco totaliza 22.560 casos já confirmados, sendo 11.018 graves e 11.542 leves.

O estado também totaliza 1.834 mortes pela Covid- 19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.

Covid-19: número de mortes deve passar de 20 mil nesta quinta-feira (21)

De acordo com o balanço diário do Ministério da Saúde, o número de casos confirmados em 24 horas bateu recorde, de 19.951. No total, 291.579 pessoas estão infectadas. O resultado marcou um acréscimo de 7,3% em relação a ontem (19), quando o número de pessoas infectadas estava em 271.628.

O Brasil teve 888 mortes registradas nas últimas 24 horas, com 18.859. O resultado representou um aumento de 4,9% em relação a ontem, quando foram contabilizados 17.971 mil falecimentos pela covid-19. O número de novos falecimentos foi menor do que o registrado ontem, quando foram contabilizadas 1.179 mortes.

Do total de casos confirmados, 156.037 (53,5%) estão em acompanhamento e 116.683 (40%) foram recuperados. Há ainda 3.483 mortes em investigação.

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (5.363). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (3.237), Ceará (1.900), Pernambuco (1.834) e Amazonas (1.561).

Além disso, foram registradas mortes no Pará (1.633), Maranhão (634), Bahia (362), Espírito Santo (341), Alagoas (251), Paraíba (230), Minas Gerais (177), Rio Grande do Norte (170), Rio Grande do Sul (161), Amapá (142), Paraná (137), Santa Catarina (94), Rondônia (90), Piauí (87), Goiás (78), Acre (76), Distrito Federal (77), Sergipe (69), Roraima (64), Tocantins (42), Mato Grosso (32) e Mato Grosso do Sul (17).

Já em número de casos confirmados, o ranking tem São Paulo (69.859), Ceará (30.560), Rio de Janeiro (30.372), Amazonas (23.704) e Pernambuco (22.560). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Pará (18.135), Maranhão (15.114), Bahia (11.197), Espírito Santo (8.092) e Paraíba (5.838).

 

Boletim epidemiológico covid-19.
Boletim epidemiológico covid-19. – Ministério da Saúde

Em termos de comparação absoluta, o mapa global da universidade Johns Hopkins mostra que o Brasil ocupa a terceira posição em casos confirmados, atrás da Rússia (308,7 mil) e Estados Unidos (1,54 milhão).

No número de mortes, o país ocupa a sexta posição, atrás de Espanha (27.888), França (28.135), Itália (32.330), Reino Unido (35.785), Estados Unidos (93.163).

Nos dois indicadores, é preciso considerar também a população dos países, uma vez que o Brasil é mais populoso do que nações como Reino Unido, Itália e Espanha. Até o início da noite de hoje, já haviam sido registrados 4,96 milhões de casos confirmados em todo o mundo.

Cloroquina

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, representantes do Ministério da Saúde apresentaram o novo documento de orientações para o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina para o tratamento da covid-19, divulgado hoje (20). O tema gerou polêmica, pois até o momento não há evidências comprovadas sobre a eficácia do medicamento, e era motivo de divergências entre o presidente Jair Bolsonaro e dos então ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.

Anteriormente, a pasta havia elencado a possibilidade de uso, mas para casos graves, diante dos riscos de complicações cardíacas. No dia 7 de abril, o então ministro Luiz Henrique Mandetta declarou que a droga poderia ser utilizada “inclusive em outros casos” (sintomas leves) a depender da decisão do médico.

A secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Ribeiro, afirmou que a diferença do documento anunciado hoje traz uma “orientação a partir da definição do CFM [Conselho Federal de Medicina] de que médicos precisam ter livre arbítrio”.

“Hoje orientamos que prescrições possam ser feitas e oferecemos esse medicamento. Quando temos alternativas cujos estudos mostram resultados promissores. O que o Ministério da Saúde está orientando não é a autoprescrição, mas o direito para que todos possam ter o acesso à medicação a partir da avaliação presencial”, disse Mayra Ribeiro, pontuando que o medicamento passará a ser ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A secretária argumentou que foram utilizados como referência protocolos e medidas em outros países favoráveis a este tratamento, mas não detalhou entidades ou países que usam cloroquina e hidroxicloroquina para casos de sintomas leves.

O secretário executivo substituto, Élcio Franco, afirmou que a diretriz foi “pactuada” com conselhos dos secretários estaduais e municipais e com a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Questionado durante a entrevista sobre a falta de evidências científicas acerca da eficácia do medicamento, respondeu: “todos sabem que estudos científicos demandam tempo. Se esperarmos que sejam seguidos todos os passos, já vai ter acabado a epidemia e milhares de pessoas morrerão”, declarou Franco.

Leitos de UTI

A equipe do Ministério da Saúde informou que já foram habilitados 6.152 leitos de UTI para uso exclusivo de tratamento da covid-19 durante a pandemia. A habilitação é o procedimento pelo qual o órgão reconhece o leito de um estado ou município e passa a ser responsável pelo custeio deste. De acordo com a pasta, a diária para arcar com estas despesas foi dobrada, de R$ 800 para R$ 1,6 mil

Dólar cai para R$ 5,69 e fecha no menor valor em duas semanas

dólares

O alívio no mercado externo animou o mercado financeiro. O dólar caiu para a menor cotação em 14 dias, e a bolsa de valores fechou no nível mais alto em quase um mês.

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (20) vendido a R$ 5,69, com recuo de R$ 0,071 (-1,23%). A moeda operou em baixa durante toda a sessão. Na mínima do dia, por volta das 12h, chegou a R$ 5,67. A cotação fechou no menor nível desde 5 de maio (R$ 5,59).

O Banco Central (BC) interveio pouco no mercado. A autoridade monetária ofertou até US$ 620 milhões para rolar (renovar) contratos de swap cambial – venda de dólares no mercado futuro – que venceriam em julho. A moeda norte-americana acumula alta de 41,8% em 2020.

O euro comercial fechou o dia vendido a R$ 6,256, com recuo de 0,52%. A libra comercial caiu 1,2% e terminou a sessão vendida a R$ 6,97.

Bolsa de Valores

No mercado de ações, o dia foi marcado pela recuperação. O índice Ibovespa, da B3 (bolsa de valores brasileira), fechou o dia aos 81.319 pontos, com alta de 0,71%. O indicador está no nível mais alto desde 29 de abril.

O Ibovespa seguiu o mercado externo. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou o dia com alta de 1,52%. Além dos avanços nas pesquisas de remédios e de vacinas contra o novo coronavírus, o mercado financeiro global refletiu o relaxamento das restrições sociais em diversos países da Europa e em regiões dos Estados Unidos e a ata da reunião do Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, que informou que não pretende encerrar tão cedo os estímulos à maior economia do planeta.

O alívio no mercado externo compensou as tensões políticas e dados negativos na economia brasileira. Hoje, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou queda recorde na atividade industrial em abril.