Comércio Varejista de Caruaru estima um período de aumento nas vendas para o Dia das Mães de 2025

O comércio varejista de Caruaru está muito otimista com o período do Dia das Mães deste ano. Considerada a segunda melhor data do ano, em Pernambuco, atrás apenas do Natal, a expectativa, de acordo com a CDL Caruaru (Câmara de Dirigentes Lojistas), é de que o volume de vendas, em 2025, supere em 10% o de 2024.

Com base na recente pesquisa da Fecomércio/PE, feita em parceria com o Sebrae/PE, sobre a intenção de compras, os itens mais procurados pelos consumidores devem ser as roupas e acessórios, seguidos pelos perfumes e cosméticos e pelos sapatos. O tíquete médio de gastos por consumidor deve ficar em torno dos R$ 196.

“Outro fator que deve ser levado em consideração, e que anima ainda mais os lojistas, é o fato de Caruaru ser um importante polo comercial para a região, pois moradores de cidades vizinhas optam por vir para cá para fazer compras. Isso mostra o potencial e a força que o nosso comercio tem para a economia do estado”, ressalta Rossini Batista, presidente da CDL Caruaru.

CGU assume processos administrativos instaurados pelo INSS

A Controladoria-Geral da União (CGU) chamou para si a responsabilidade por apurar eventuais irregularidades administrativas cometidas por 12 organizações civis (veja a lista abaixo) suspeitas de se apropriar, ilegalmente, de parte das aposentadorias e pensões pagas a milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A avocação (instrumento jurídico que permite a transferência de atribuições de um órgão para outro) dos processos administrativos de responsabilização que o INSS instaurou nesta segunda-feira (5) foi comunicada ao novo presidente do instituto, Gilberto Waller Júnior, por meio de ofício assinado pelo secretário de Integridade Privada da CGU, Marcelo Pontes Vianna.

O documento foi encaminhado a Júnior nesta segunda-feira, mesmo dia em que o corregedor-geral substituto do INSS, José Alberto de Medeiros Landim, resolveu instaurar os processos administrativos de responsabilidade (PAR) individuais e designar os servidores responsáveis por apurar os atos de 12 das associações, sindicatos e entidades de classe autorizadas a cobrar suas mensalidades associativas diretamente dos benefícios previdenciários que seus filiados recebem do INSS.

No ofício que enviou ao presidente do instituto, Vianna afirma que, após analisar o caso envolvendo as irregularidades apontadas pela Polícia Federal (PF) e pela CGU no âmbito da Operação Sem Desconto, deflagrada no último dia 23, a Secretaria de Integridade Privada verificou a “necessidade de atuação excepcional deste órgão central [CGU], tendo em vista a repercussão e relevância da matéria.”

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“Desta feita, a avocação dos referidos procedimentos afigura-se como a medida mais apropriada, de modo a garantir a uniformidade, harmonia e coesão do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal”, acrescenta o secretário ao determinar que o INSS forneça, imediatamente, todos os documentos e provas já reunidos sobre o tema, bem como “quaisquer outros procedimentos investigativos em andamento relacionados às irregularidades mencionadas”.

Deflagrada no último dia 23, a chamada Operação Sem Desconto, da PF e da CGU, revelou um esquema de descontos ilegais nos benefícios previdenciários pagos a milhões de aposentados e pensionistas ao longo dos últimos anos.

O dinheiro cobrado era repassado a uma parte das associações, sindicatos ou entidades para as quais o INSS descontava, diretamente dos benefícios previdenciários, as mensalidades associativas que milhões de aposentados e pensionistas pagam para se filiar a essas organizações sociais, em troca de uma série de benefícios, como descontos em produtos e serviços.

O problema é que, segundo a CGU e o próprio INSS, muitos dos beneficiários da Previdência Social que tinham o valor deduzido de seus benefícios afirmam não ter autorizado os descontos, chegando a garantir que sequer conheciam as entidades.

Conforme a PF e a CGU, a Operação Sem Desconto foi motivada pelo aumento expressivo do número de autorizações para dedução das mensalidades associativas de aposentadorias e pensões. Em 2016, R$ 413 milhões foram descontados dos benefícios previdenciários. Em 2017, R$ 460 milhões. Em 2018, R$ 617 milhões. Em 2019, R$ 604 milhões. Em 2020, em meio à pandemia da covid-19, o valor caiu para R$ 510 milhões. Em 2021, o total voltou a subir, atingindo R$ 536 milhões. Em 2022, foram R$ 706 milhões. Em 2023, R$ 1,2 bilhão. E, no ano passado, R$ 2,8 bilhões.

As reclamações também aumentaram na mesma proporção. Só de janeiro de 2023 a maio de 2024, o INSS recebeu mais de 1,163 milhão de pedidos de cancelamento de cobranças. A maioria, com a justificativa de que não tinham sido autorizados pelos beneficiários ou por seus representantes legais.

A revelação das investigações resultou, de imediato, no afastamento de outros quatro dirigentes da autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social e de um policial federal lotado em São Paulo. Posteriormente, o então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, a quem o INSS estava subordinado e que indicou Stefanutto para dirigir a autarquia, também deixou o comando da pasta.

No rastro da operação, a Advocacia-Geral da União (AGU) criou um grupo especial para propor medidas judiciais e administrativas com o objetivo de recuperar o prejuízo, ressarcir os beneficiários do INSS e propor novas medidas contra fraudes. Por decisão judicial, mais de R$ 1 bilhão em bens patrimoniais dos investigados estão bloqueados para, eventualmente, reparar parte dos danos.

Veja a lista das organizações civis suspeitas de irregularidades:

Associação de Suporte Assistencial e Beneficente para Aposentados, Servidores e Pensionistas do Brasil (Asabasp)
APPN Benefícios – Aapen (ABSP)
Associação dos Aposentados e Pensionistas dos Regimes Geral da Previdência Social (Aapps Universo)

Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB)
Associação Brasileira dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Asbrapi)
Centro de Estudos dos Benefícios dos Aposentados e Pensionistas (Cebap)
União Nacional de Auxílio aos Servidores Públicos (Unaspub)
Associação no Brasil de Aposentados e Pensionistas da Previdência Social (Apbrasil)
Associação de Aposentados Mutualista para Benefícios Coletivos (Ambec)
Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA)
Caixa de Assistência aos Aposentados e Pensionistas (Caap)
Associação de Proteção e Defesa dos Direitos dos Aposentados e Pensionistas (Apdap Prev (Acolher

Por unanimidade, STF torna mais sete réus por trama golpista

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (6) tornar réus mais sete denunciados pela trama golpista durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Por unanimidade, os cinco ministros do colegiado aceitaram denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o núcleo 4 da trama, formado por militares do Exército e um policial federal que são acusados de organizar ações de desinformação para propagar notícias falsas sobre o processo eleitoral e ataques virtuais a instituições e autoridades por meio da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O caso ficou conhecido como “Abin Paralela”.

Os votos foram proferidos pelos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Cristiano Zanin.

Com a decisão, viraram réus os seguintes denunciados:

Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército);
Ângelo Martins Denicoli (major da reserva do Exército);
Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente do Exército);
Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Exército);
Reginaldo Vieira de Abreu (coronel do Exército);
Marcelo Araújo Bormevet (policial federal);
Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal)

Os acusados vão responder por cinco crimes: organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência, grave ameaça, contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

Relator

O placar do julgamento foi obtido com o voto do relator, Alexandre de Moraes.

Segundo o ministro, a denúncia da PGR “descreveu satisfatoriamente” que os acusados contribuíram para divulgação notícias falsas sobre as urnas eletrônicas e contra o sistema eleitoral pelas redes sociais.

“Houve a distribuição, a produção de notícias fraudulentas de ataque contra o Poder Judiciário, ao STF, ao TSE, à lisura das eleições, à questão das urnas eletrônicas. Os denunciados fizeram parte dessa estrutura, dentro de uma organização criminosa”, afirmou.

Moraes também disse que a denúncia da PGR apontou a utilização do software de monitoramento FirstMile para monitorar ilegalmente desafetos de Bolsonaro. O ministro citou que as investigações descobriram que um dos acusados realizou 887 pesquisas ilegais por meio do programa.

“Os elementos reunidos indicam que o grupo infiltrado na Abin ali se instalou no início do mandato Jair Bolsonaro, em 2018, e foi autor de ataques virtuais de alvos diversos que contrariavam interesses”, disse.

O relator também apontou que os alvos dos ataques virtuais eram escolhidos a partir das declarações públicas de Bolsonaro.

“As ações ganham ainda mais relevo quando observada a consonância entre os discursos públicos de Jair Messias Bolsonaro e os alvos escolhidos pela célula infiltrada na Abin”, completou.

Moraes argumentou ainda que as investigações também mostram a atuação do grupo para realização de ataques virtuais ao então comandante do Exército, general Freire Gomes, e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Batista Júnior, por não aderirem à proposta de golpe.

“A instrumentalização dessas mensagens é para coação do comandante-geral do Exército por parte de outros militares. Por que isso? Porque ele se negou a aderir ao golpe de Estado”, concluiu.

Cármen Lúcia

Durante o julgamento, a ministra Cármen Lúcia também condenou a divulgação de desinformação e disse que a mentira virou mercadoria nas redes sociais.

“É a mentira como commodity. Virou um bem, paga-se por isso, há quem ganhe, há quem faça. A mentira como commodity para comprar a antidemocracia”, afirmou.

Ação penal

Com a aceitação da denúncia, será aberta uma ação penal na Corte. A abertura marca o início a instrução processual, fase na qual os advogados poderão indicar testemunhas e pedir a produção de novas provas para comprovarem as teses de defesa.

Os acusados também serão interrogados ao final dessa fase. Os trabalhos serão conduzidos pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

Após o fim da instrução, o julgamento será marcado, e os ministros vão decidir se o ex-presidente e os demais acusados serão condenados à prisão ou absolvidos.

Não há data definida para o julgamento.

Em caso de condenação, a soma das penas para os crimes passa de 30 anos de prisão.

Defesa

Durante o julgamento, os advogados rebateram as acusações e pediram a rejeição da denúncia.

Réus

Até o momento, foram julgadas as denúncias contra os núcleos 1, 2 e 4, totalizando 21 réus.

Em março deste ano, por unanimidade, o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados também viraram réus.

Ainda serão analisadas as denúncias contra os núcleos 3 e 5.

Vereador Letal se Reúne com Representantes do Esporte para Discutir Apoio às Corridas de Rua em Caruaru

O vereador Letal se reuniu com organizadores de corridas de rua e gestores de grupos e assessorias esportivas de Caruaru para dialogar sobre o fortalecimento e valorização dessa importante modalidade esportiva no município.

Durante o encontro, foram discutidas pautas voltadas ao apoio institucional, infraestrutura adequada, incentivo à realização de eventos e parcerias que possam beneficiar tanto atletas amadores quanto profissionais. O vereador reforçou seu compromisso com o esporte como ferramenta de inclusão, saúde e cidadania, e destacou a importância do segmento para movimentar a economia criativa e promover o bem-estar da população.

A reunião representa um passo importante para a construção de políticas públicas que valorizem os corredores de rua e ampliem o alcance do esporte em Caruaru.

Anderson Correia solicita construção de Parque Ambiental entre Residencial Vitória, Boa Vista I e II e Maria Auxiliadora II

Em mais uma ação voltada à qualidade de vida da população e à preservação do meio ambiente, o vereador Anderson Correia apresentou um requerimento na Câmara Municipal de Caruaru para que seja construído um Parque Ambiental em uma área estratégica situada entre o Residencial Vitória e o Bairro Maria Auxiliadora II, abrangendo também os bairros José Carlos de Oliveira, Boa Vista I e II, Vila Padre Inácio e o Loteamento Parque Real.

A proposta visa transformar uma ampla área urbana subutilizada em um espaço verde de convivência, lazer e preservação ambiental, gerando inúmeros benefícios para os moradores da região. A iniciativa reforça o compromisso do parlamentar com o desenvolvimento sustentável e com a melhoria da qualidade de vida das comunidades caruaruenses. Para o edil, a criação deste parque representa um importante investimento social, ecológico e urbanístico.

“Caruaru é conhecida por ter parques ambientais espalhados pela cidade, mas pela dimensão geográfica do município ainda existem bairros que não foram alcançados por este equipamento. Esse local é um deles, de forma estratégica, pois está posicionado entre estas comunidades, que serão beneficiadas. Espaços como esses incentivam a prática de caminhadas, corridas, ciclismo, piqueniques e observação da natureza. Um parque como esse vai muito além de paisagismo, ele proporciona bem-estar, saúde, oportunidades de lazer e ainda contribui para o equilíbrio ambiental. Os moradores dessa região merecem esse espaço, por isso, esperamos a sensibilidade do Poder Público para atender essa solicitação”, destacou Anderson Correia.

LiveShop Turbo: método de caruaruense leva empresa a recorde histórico de vendas em live de uma hora

O mercado brasileiro de live commerce presenciou um marco impressionante, liderado por um especialista natural de Caruaru. Em uma transmissão ao vivo de apenas 60 minutos, no dia 28 de abril, a marca de pasta de amendoim La Ganexa atingiu um feito inédito no seu e-commerce ao registrar 4.752 pedidos durante uma live shop, movimentando meio milhão de reais. O resultado foi alcançado com a aplicação do método LiveShop Turbo, criado por Rafael Santos, especialista pernambucano em varejo e referência nacional em live commerce.

Durante a transmissão, a marca, com sede em Peruíbe-SP, contou com 3.604 espectadores simultâneos e um total de 8.230 visualizações. Ao mesmo tempo, o site da La Ganexa chegou a registrar 8.302 usuários ativos, o que culminou na maior operação de vendas online da história da empresa.

O LiveShop Turbo é uma metodologia exclusiva que combina conteúdo ao vivo, demonstrações de produto, ofertas com tempo limitado e interação direta com o público, tudo com foco em converter audiência em vendas. O formato foi essencial para transformar a live em uma verdadeira vitrine de conversão.

“O que aconteceu com a La Ganexa foi a materialização do poder do live shop quando aplicado com estratégia e foco em resultados. A atenção do público foi transformada em ação — e ação em venda”, comenta Rafael Santos, que atua há 14 anos no varejo e há 5 anos se dedica exclusivamente ao formato live shop.

Desde sua criação, o método já foi aplicado em mais de 1.120 lives comerciais para 160 marcas diferentes, incluindo empresas como Ferreira Costa, Moto Arte Yamaha e Hidrabene. A transmissão da La Ganexa também contou com o apoio estratégico da E-commerce Rocket, liderada por Diego Santana.

O sucesso da ação reforça a ascensão do live commerce no Brasil, que vem consolidando-se como um dos canais mais eficazes para vendas digitais. O LiveShop Turbo se apresenta como uma solução robusta para marcas que desejam alavancar resultados com autenticidade, engajamento e conversão em tempo real.

Vereador Gilson Machado Filho (PL) rebate parlamentares sobre suposta quebra de decoro

O vereador Gilson Machado Filho (PL) divulgou nota, nesta terça-feira (6), se pronunciando em relação à informação de que está sendo processado por outros parlamentares. Na ocasião, ele e o vereador Thiago Medina (PL) foram acusados de divulgarem um vídeo, no dia 29 de abril, fazendo piadas e gestos de cunho capacitista e sexual contra o presidente Lula (PT). As informações são do Diario de Pernambuco.

De acordo com os parlamentares que fizeram a denúncia, houve quebra de decoro, já que as imagens foram gravadas no plenário da Câmara Municipal do Recife.

Nota na íntegra

O vereador Gilson Machado Filho (PL) esclarece que, até o momento, não foi notificado sobre qualquer processo referente à suposta quebra de decoro parlamentar noticiada na última segunda-feira (5).
Trata-se de uma suposta representação, sequer formalizada, que está sendo amplamente veiculada na imprensa. O que se observa é a tentativa de alguns parlamentares, que pouco contribuem com o debate público e vivem à margem da atuação legislativa, de buscar projeção a qualquer custo, utilizando a imagem dos vereadores Gilson Machado Filho e Thiago Medina para promover narrativas oportunistas e conquistar espaço midiático.

Além de ser uma evidente manobra de autopromoção, essa iniciativa funciona como “cortina de fumaça” para tirar o foco de pautas de real interesse da população. Exemplo disso é a CPI protocolada pela oposição também na última segunda-feira (5), que visa investigar as possíveis irregularidades na gestão do Parque Eduardo Campos, tema que claramente incomoda setores ligados ao governo.

Caso as declarações dos vereadores Gilson e Thiago venham a ser consideradas quebra de decoro, será necessário rever toda a prática da Casa. Afinal, o que já foi dito, e continua sendo dito, por membros da esquerda contra o ex-presidente Jair Bolsonaro são acusações muito mais graves e jamais resultaram em qualquer tipo de questionamento ético. Dois pesos e duas medidas não podem prevalecer em um parlamento que se pretende democrático.

O vereador segue comprometido com o seu mandato, com a transparência, com a liberdade de expressão e com a responsabilidade de fiscalizar os atos do Poder Executivo.

Após pausa, STF retoma julgamento do núcleo 4 da trama golpista

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou há pouco o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o núcleo 4 da trama golpista do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A sessão estava suspensa para o almoço.

Pela manhã, o colegiado ouviu as sustentações orais dos advogados dos denunciados e a acusação da procuradoria. Os ministros também negaram questões preliminares levantadas pelas defesas, como a suspeição do ministro Alexandre de Moraes para julgar o caso e outras ilegalidades processuais.

A partir de agora, os ministros vão decidir o mérito do caso, ou seja, se os sete denunciados do núcleo se tornarão réus e passarão a responder ao processo criminal no STF.

Os denunciados que fazem parte desse grupo são acusados de organizar ações de desinformação para propagar notícias falsas sobre o processo eleitoral e ataques virtuais a instituições e autoridades dos Três Poderes.

Fazem parte deste núcleo os seguintes investigados:
Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército);
Ângelo Martins Denicoli (major da reserva do Exército);
Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente do Exército);
Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Exército);
Reginaldo Vieira de Abreu (coronel do Exército);
Marcelo Araújo Bormevet (policial federal);
Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal);
Além de Moraes, o colegiado é composto pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Cardeais entram em reclusão antes do conclave para eleger novo papa

Os cardeais que participarão do conclave para eleger um novo papa começaram nesta terça-feira (6) a fazer o check-in em dois hotéis do Vaticano, onde ficarão impedidos de ter contato com o mundo exterior enquanto decidem quem deve suceder o papa Francisco.

O conclave começará a portas fechadas na Capela Sistina na tarde de quarta-feira (7), com todos os cardeais com menos de 80 anos de idade podendo votar em quem deve ser o próximo líder da Igreja, que congrega 1,4 bilhão de membros em todo o mundo.

A corrida para suceder Francisco, que morreu no mês passado, é vista como muito aberta. Embora alguns nomes tenham sido citados como possíveis favoritos, vários dos 133 cardeais que deverão votar no conclave disseram que não sabem quem será o próximo papa.

“Não tenho nenhum palpite”, disse o cardeal Robert McElroy durante uma visita a uma paróquia em Roma na noite de segunda-feira (5).

O processo do conclave é “profundo e misterioso”, afirmou McElroy, o arcebispo de Washington. “Não posso lhe dar nenhuma ideia de quem está à frente”, disse ele.

Alguns cardeais estão procurando um novo papa que dê continuidade à iniciativa de Francisco de criar uma Igreja mais transparente e acolhedora, enquanto outros estão buscando um retorno às raízes mais tradicionais que valorizam a doutrina.

Os conclaves geralmente se estendem por vários dias, com várias votações realizadas antes que um candidato obtenha a maioria necessária de três quartos para se tornar papa.

Durante o período do conclave, os cardeais votantes ficarão em duas hospedarias do Vaticano e farão um juramento de não entrar em contato com ninguém que não esteja participando da votação secreta.

Francisco tinha como prioridade nomear cardeais de países que nunca os tiveram antes, como Haiti, Sudão do Sul e Mianmar.

Esse conclave será o mais diversificado geograficamente nos 2 mil anos de história da Igreja, com a participação de clérigos de 70 países.

O cardeal japonês Tarcisio Isao Kikuchi disse ao jornal La Repubblica que muitos dos 23 cardeais da Ásia que votarão no conclave planejam votar em bloco.

Ele contrastou a estratégia deles com a dos 53 cardeais da Europa, que são conhecidos por votar em termos de países individuais ou outras preferências pessoais.

“Nós, asiáticos, provavelmente somos mais unânimes em apoiar um ou dois candidatos… veremos qual nome sairá como o principal candidato”, declarou Kikuchi.

PDT deixa base de Lula e adota independência na Câmara

O PDT decidiu nesta terça-feira (6) deixar a base de apoio do presidente Lula na Câmara dos Deputados, segundo apurou o SBT News. A sigla, por unanimidade, optou por adotar uma postura de independência em relação ao governo federal.

A mudança ocorre após a saíde Carlos Lupi saída de Carlos Lupi do comando do Ministério da Previdência, que causou insatisfação interna entre parlamentares do partido. O ministro foi retirado do cargo após fraudes bilionárias virem à tona no INSS.

Segundo fontes ligadas à decisão, o desembarque da base de apoio reflete o desgaste na relação com o Planalto e a falta de diálogo na condução da reforma ministerial.

Com a nova posição, o partido não seguirá automaticamente as orientações do governo e votará conforme seus próprios critérios.

PDT e PT
Nas últimas eleições, o PDT apoiou formalmente a candidatura de Lula no segundo turno de 2022, após a derrota de Ciro Gomes, então presidenciável do partido, no primeiro turno.

Desde o início do governo, o PDT ocupava espaços na Esplanada, como o Ministério da Previdência, chefiado por Carlos Lupi, presidente da legenda.

Atualmente, o partido conta com 17 deputados federais na Câmara.

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