Dicas para economizar tempo e dinheiro com a lista de compras do supermercado

Hoje em dia fazer compras demanda muita atenção, saber onde, quando e quanto comprar é essencial para manter o equilíbrio nas contas. Com o valor dos produtos oscilando por conta da oferta e da procura, a tendência é comprar menos e comparar mais. Segundo a Associação Paulista de Supermercados, produtos chamados “básicos” como limão, batata e feijão sofreram alta de até 72,1%, dependendo da região do Brasil. Nesse caso o novo hábito de pesquisar e comparar preços pode ajudar o consumidor a comprar somente o que for necessário.

Outro hábito pode ser reavaliado, é o de estocar alimentos e itens de higiene pessoal em casa. Além de aumentar gastos com as compras extras que não estavam previstas, o desperdício de itens não utilizados – vencidos ou estragados, também vira um problema. De acordo com a pesquisa realizada pela Embrapa e Fundação Getúlio Vargas, cada brasileiro joga mais de 41 quilos de comida no lixo todos os anos e metade de todo o lixo produzido no país são sobras alimentares.

Pensando nisso, economizar virou palavra de ordem e a Simplic – (https://www.simplic.com.br/) – primeira fintech de crédito 100% online, separou algumas dicas para auxiliar a população a criar uma lista de compra mais direcionada, que pode ser uma ótima aliada na hora de ir ao supermercado ou até mesmo comprar pela internet.

Cardápios semanais

Montar cardápios semanais ajuda a lembrar o que será necessário ao longo de toda a semana. Assim, incluindo os itens das refeições diárias na lista, além de evitar o esquecimento dos produtos, também evita compras desnecessárias. Para João Figueira, Head de Operações da Simplic, a ideia primordial é focar na quantidade de itens para evitar desperdícios e pesquisar preços antes de escolher onde irá comprar. Além disso, vale a pena conferir a dispensa e a geladeira para saber quais itens já possui e quais ainda podem ser utilizados.

Definição de orçamento

Definir o orçamento é importante, pois delimita a quantidade de dinheiro gasto, estimulando a prática de calcular o valor dos itens da lista e evitando o impulso de escolher produtos não estabelecidos previamente. Itens considerados supérfluos como doces, congelados e refrigerantes, devem ser incluídos na lista e calculados no orçamento, caso forem planejados na compra. Por exemplo, “se for definido que o valor a ser gasto será de 600 reais por mês, então semanalmente a pessoa só irá comprar 150 reais e qualquer quantia além dessa será considerada excedente, o que pode acarretar o descontrole financeiro. Ter uma calculadora em mãos ajuda muito. Um produto que parece mais barato pode não ser. Por exemplo:

● Papel higiênico marca A vem com 4 rolos de 30 metros cada e custa R$ 4,00;
● Papel higiênico marca B vem com 6 rolos de 20 metros cada e custa R$ 6,00;
● Nos dois casos, você estaria comprando 120 metros de papel higiênico;
● Na marca A, cada metro custa R$ 0,03 (R$ 4 divididos por 120);
● Na marca B, cada metro custa R$ 0,05 (R$ 6 divididos por 120);
● Assim, sai mais barato comprar a marca A”, explica Figueira.

Separação por categorias

Se a lista for montada por categorias, como por exemplo: frutas, açougue, congelados, bebidas, higiene, entre outras, a chance de esquecer de algo essencial diminui, além de também estabelecer uma organização mental, evitar deslizes por impulso e perder muito tempo dentro dos supermercados ou navegando em lojas virtuais.

De olho nas ofertas

A maioria dos supermercados estipulam o dia da oferta de determinados produtos, por exemplo, em algumas redes, quarta-feira é o dia de preço baixo de frutas, verduras e legumes. E criam, em seus aplicativos, as ofertas da semana ou até mesmo do mês, garantindo mais descontos. Essas duas modalidades de promoções acontecem tanto nas lojas físicas quanto nas virtuais. Em alguns casos, o preço é tão atraente que o consumidor acaba se deixando levar pelo impulso, compra além do que precisa e prejudica o orçamento.

Após ter pneu do carro furado, motorista é detido com 42,5 kg de maconha

Um homem foi detido na madrugada desta quinta-feira (4), na BR-232, no município de São Caetano, Agreste do estado, transportando uma carga de 42,5 quilos de maconha. O motorista foi preso após parar o carro para realizar a troca de um pneu furado.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), policiais que estavam em um posto de combustível, localizado no quilômetro 155 da rodovia, desconfiaram quando o suspeito estacionou o carro, que estava com o pneu dianteiro furado, entre dois caminhões.

A PRF informou que, ao se aproximarem do veículo, os policiais encontraram três fardos com a droga, sendo dois no interior do veículo e um no porta-malas. No porta-luvas foram encontrados R,00 e 50 gramas de maconha, além de R.250,00 com o motorista.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o homem informou que havia sido contratado para transportar a droga até o Recife. O suspeito foi encaminhado à delegacia de Polícia Civil de Belo Jardim e poderá responder por tráfico de drogas, que prevê pena de cinco a 15 anos de reclusão e multa.

Diario de Pernambuco

Coronavírus: Prefeitura de Petrolina proíbe fogueiras e fogos em período junino

Além da suspensão do São João de Petrolina por conta da pandemia do coronavírus, a prefeitura também anunciou nesta quarta-feira (3), a proibição dos fogos de artifício e queima de fogueiras nas datas comemorativas de São Pedro, Santo Antônio e São João.

A decisão foi tomada devido à ocorrência da fumaça e o cheiro da combustão, que podem ser nocivos ao sistema respiratório. Além disso, de acordo com a gestão municipal, existe o risco de acidentes com queimaduras, podendo necessitar de internação, o que poderia levar a uma possível lotação nos hospitais e unidades de saúde.

O decreto com a decisão será publicado nesta quinta-feira (4).

Diario de Pernambuco

‘É o caso de revogar’, diz Salles sobre despacho que regularizava invasões na mata atlântica

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, assinou na quarta-feira (3) a revogação de despacho que regularizava invasões até 2008 na mata atlântica.

A iniciativa, que era vinculada a parecer da AGU (Advocacia-Geral da União) e aplicava o Código Florestal, permitia, na prática, que fossem cancelados autos de infração ambientais.

Em entrevista à Folha, o ministro disse que invalidou o despacho e que o governo decidiu ingressar com uma ADC (Ação Direta de Constitucionalidade) no STF (Supremo Tribunal Federal), tentando assim evitar questionamentos jurídicos.
Nas últimas semanas, a decisão foi contestada por entidades ambientais e o Ministério Público Federal solicitou inclusive a sua anulação.

Na conversa com a Folha, o ministro reconheceu a dificuldade em reduzir o desmatamento da floresta amazônica neste ano, mas disse acreditar que a perspectiva é positiva para 2021. Ele minimizou licitação de R$ 1 milhão para a locação de carros blindados. “Todos os ministérios têm carro blindado. Um ministro de Estado andar de carro blindado é um caso de marajá?”, questionou.

*
PERGUNTA – Após anos seguidos de aumento do desmatamento no país, o que justifica a publicação de um despacho que anistia proprietários rurais que invadiram e destruíram a mata atlântica?
RICARDO SALLES – Neste caso, não se trata de anistiar quem desmatou. Trata-se de um conflito jurídico. Nós criamos no Brasil o Código Florestal, que foi a pacificação de uma série de conflitos e significou um caminho de segurança jurídica. A Lei da Mata Atlântica é de 2006 e o Código Florestal é de 2012. O Código Florestal dá um tratamento específico às chamadas áreas consolidadas, que já estavam ocupadas anteriormente à norma.

Em 2017, o então ministro do Meio Ambiente, Zeca Sarney, mudou o entendimento da pasta e passou a não mais aplicar o Código Florestal ao bioma mata atlântica, em desacordo com o entendimento anterior. A AGU [Advocacia-Geral da União] reformulou sua posição para reafirmar que o Código Florestal é, sim, aplicável à mata atlântica. E a posição jurídica da AGU é, para nós, vinculativa. O que fizemos aqui: apenas um despacho que reconhece a validade do parecer. Não cria nada novo, só restabelece o que vigorou de 2012 a 2017.

P – Mas essa posição tem gerado uma série de contestações judiciais.
RS – Sim, esse parecer gerou uma série de contestações judiciais em vários estados.
E a AGU está entendendo por bem ingressar com uma medida judicial específica para deixar claro se o Código Florestal deve ou não ser aplicado na Lei da Mata Atlântica e qual é o marco temporal, qual a data a partir da qual essa aplicação se dará.
Então, diante dessa novidade, nós entendemos aqui no Ministério do Meio Ambiente que é o caso de revogar o despacho e deixar que a ação seja julgada na forma que será proposta.

P – O que será especificamente esse pedido da AGU?
RS – O pedido é para que se esclareça judicialmente se se aplica ou não se aplica o Código Florestal ao bioma da Mata Atlântica. O parecer da AGU mostra que eles entendem que se aplica, mas eles querem uma manifestação judicial e constitucional.
Por isso que a AGU ingressará com a medida no STF. Eu assinei nesta quarta-feira (3) a revogação do despacho. Uma vez decidido pelo Supremo, esse assunto estará pacificado.

P – A decisão tem relação com o pedido feito pelo Ministério Público Federal para que o despacho seja anulado?
RS – O que aconteceu: várias ações foram ajuizadas em vários estados. E isso criou para os órgãos ambientais, tanto os estaduais como os federais, uma insegurança jurídica muito grande. Como ainda não teve nenhum efeito prático a decisão do parecer, já que nenhuma multa foi anistiada e nenhum processo foi cancelado, entendemos que, antes que essa insegurança jurídica cause prejuízos concretos à sociedade, é conveniente o ajuizamento de uma ação. Como é a própria AGU que havia feito o parecer, cabe a nós seguir e, por isso, revogo o despacho.

P – O parecer foi feito após pressão da CNA (Confederação Nacional da Agricultura). O sr. espera uma reação negativa do setor do agronegócio?
RS – Eles entenderam em todos os estados que têm o bioma da mata atlântica que essa judicialização está prejudicando muito. Então, eu tenho a impressão de que o setor vai entender e vai concordar com a estratégia da AGU agora de ingressar com medida judicial para acabar com a insegurança jurídica.

P – Neste ano, por causa do coronavírus, a maioria dos países deve reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Em sentido oposto, o Brasil deve aumentar. Por que o governo tem tanta dificuldade em reduzir a emissão?
RS – Na verdade, a nossa contribuição para o volume total de gás de efeito estufa no mundo é de menos de 3%. Então, ainda que o mundo reduza, eles é que são responsáveis pelos 97% de emissões. Eles podem reduzir à vontade que continuam sendo os culpados, não somos nós.
O nosso aumento de gases, dentro do limite de 3%, se dá por causa de uma condição brasileira, que são as queimadas que ocorrem em nossos diferentes biomas e períodos sazonais. Então, vai ter queimada, como todo ano tem, e eventualmente esse aumento é o que impacta. A gente não pode entender que o mundo deixou de ser o vilão da emissão e passamos a ser nós os vilões. Isso não é verdade.

P – Haverá neste ano queda do desmatamento da floresta amazônica em comparação ao ano passado?
RS – Não. O que estamos fazendo, e o vice-presidente, Hamilton Mourão, é quem está à frente desse esforço, é combater a atividade ilegal com as forças federais.
Justamente porque, no ano passado e neste ano, nós pudemos contar muito menos com o apoio das forças estaduais, o que torna muito mais relevante o emprego das Forças Armadas. Eu acho que, a partir da medição do ano que vem, é possível [reduzir], como resultado do Conselho da Amazônia.

P – Até quando as Forças Armadas devem atuar na proteção da floresta amazônica?
RS – Essa é uma decisão que cabe ao presidente, não posso dizer. Mas é necessário que elas atuem o tempo que durar o período seco. Tem orçamento para isso.

P – Mesmo com um aumento de queimadas no país, por que caíram os gastos em atividades de inspeção florestal realizadas pelo Ibama?
RS – Não caíram. Isso é um erro. As pessoas estão repetindo isso, e não é verdade. O que aconteceu: os cortes orçamentários pegaram todos os ministérios. Eles variaram de 12% a 70%. Teve ministério que teve redução orçamentária de 70%. O Meio Ambiente foi um dos menores, teve 20%. Então, está longe de ser um dos que tiveram maior corte.
E tivemos a repatriação de recursos da Petrobras. Do total, R$ 430 milhões foram metade para o Meio Ambiente e a outra metade para a Agricultura.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu que essa verba deveria ser executada pelos estados da Amazônia. E ficou acordado que R$ 50 milhões ficariam no ministério.
Nós colocamos esse recurso integralmente na fiscalização do Ibama. Então, na verdade, tivemos um superávit.

P – O sr. se sentiu escanteado por ter sido retirado pelo vice-presidente, Hamilton Mourão, da presidência do comitê orientador do Fundo Amazônia?
RS – Fui eu quem sugeri.

P – Mas mudar no meio do caminho o articulador do acordo não prejudica as negociações com Alemanha e Noruega?
RS – Não prejudica. Eu tive todo o desgaste de apontar os erros e colocar um freio naquilo que estava errado. E isso desgasta o relacionamento. O que eu falei para o Mourão: “Vice-presidente, o senhor entra fresquinho nessa conversa, não teve nenhum desgaste. Recebe o alemão e o norueguês como se nada tivesse acontecido”.

P – Então, acha que a imagem que o sr. criou no exterior pode ter prejudicado?
RS – Não é imagem. Eu tive de fazer o trabalho duro. O trabalho difícil de dizer “não” alguém tem de fazer. É fácil dizer, depois que alguém já fez todo o trabalho duro, que é o cara da conciliação. Eu fui há duas semanas à Vice-Presidência, em uma reunião sobre o fundo. A proposta que o Mourão apresentou aos embaixadores é minha. Exatamente minha.
Só que eu sugeri: ‘Vice-presidente, pega a minha proposta e, lá embaixo, tira Ricardo Salles na assinatura e coloca Hamilton Mourão, que vai ser mas fácil’.

P – Quando deve sair o acordo?
RS – Eu acho que está avançando.

P – Em um momento no qual o país enfrenta uma crise econômica, por que foi feita uma licitação de R$ 1 milhão para a locação de carros blindados?
RS – Todos os ministérios têm carro blindado. Aqui também tinha. Venceu o contrato antigo e nós fizemos um novo. Um ministro de Estado andar de carro blindado é um caso de marajá?

P – Mas o que justifica?
RS – Todos os ministros andam de carro blindado. Eu sou ministro de Estado. Todo mundo sabe quem eu sou. Hoje eu fui caminhar na praça e reconheceram.

Folhapress

Petrobras reajusta em 5% preço do gás de cozinha

A Petrobras informou que vai reajustar em 5% o preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP) vendido pela companhia às distribuidoras a partir desta quinta-feira (4). Com isso, o preço médio da Petrobras será equivalente a R$ 24,08 por botijão de 13 quilos (kg). No acumulado do ano, a redução é de 13,4%, ou R$ 3,72 por botijão de gás de cozinha de 13 kg.

A Petrobras esclarece que igualou desde novembro de 2019, os preços do gás liquefeito de petróleo para os segmentos residencial e industrial/comercial e que o GLP é vendido pela Petrobras a granel. As distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final.

Agência Brasil

Secretário de Pernambuco anuncia plano para retomada do ensino público estadual

Alunos saindo de escola na Estrutural, no Distrito Federal

A retomada das atividades da educação pública em Pernambuco deve ser feita por meio de um plano específico para o setor, que já está sendo elaborado pelo Poder Executivo e discutido com as entidades ligadas ao tema no Estado. As informações são do secretário de Educação, Frederico Amancio, que participou de debate realizado pela Comissão de Educação nesta quarta (3), por meio de videoconferência.

O gestor explicou que a complexidade da área exige um planejamento exclusivo para a comunidade escolar. “Temos que pensar como vai se dar o processo, etapa por etapa, quais os cuidados que devem ocorrer e também como isso vai impactar a reconstrução do calendário escolar”, observou Amancio. Ele afirmou que o Estado foi ágil em garantir a continuidade das atividades não presenciais por meio da internet e dos canais de TV aberta, mas reconheceu as limitações do método.

Segundo o secretário estadual, o novo calendário precisa contemplar as diferentes realidades. “Cada escola, a partir do aprendizado dos estudantes e da carga horária que foi possível avançar, vai estabelecer uma agenda de reposição, observando as diretrizes da Secretaria de Educação e Esportes”, pontuou. “Isso vai ser feito de forma individualizada e olhando as peculiaridades de cada uma das unidades de ensino.” Frederico Amancio ainda sinalizou que o ano letivo de 2020 deve se estender até meados de 2021. “Mas não muito, porque senão compromete o calendário do ano que vem”, complementou.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Heleno Araújo, reforçou que nenhuma iniciativa pode ser excludente. Para além da aprendizagem, disse ele, as medidas precisam garantir a vida e a saúde da comunidade escolar. “Em Pernambuco, somando alunos e profissionais da educação dos setores público e privado, representamos 25% da população. Se você incluir as famílias, esse percentual aumenta muito”, assinalou.

A falta de treinamento para professores atuarem nas novas plataformas e a possibilidade de disseminação do vírus nas escolas preocupam o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Fernando Melo. “Se houver contaminação nesse ambiente, vai ter uma explosão de casos em todo o Estado”, vaticinou. Integrante do Conselho Estadual de Educação, Edivania Arcanjo informou que a entidade já discute uma resolução para auxiliar no retorno das aulas pós-pandemia, mas ponderou que o trabalho é extenso, com muitas variáveis a serem consideradas. “A educação prisional, a quilombola, a de jovens e adultos, a especial, a indígena, o Ensino Superior, todas essas modalidades devem ser contempladas”, lembrou.

Em nome dos alunos, Adriele Andrade, integrante da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), pediu que eles fossem ouvidos nas discussões. Ela fez um relato da situação emocional preocupante de grande parte dos colegas. “Muitos estão com depressão e ansiedade, o que vem prejudicando o processo de aprendizagem também”, comentou.

Folhape

Sesc Pesqueira promove aulas online de Circuito Funcional

Diante da pandemia do novo coronavírus, que obriga as pessoas a ficarem em isolamento social, muitos buscam alternativas para se manter em forma, mesmo sem frequentar as academias ou usar os equipamentos das praças públicas. Uma das opções será oferecida pelo Sesc Pesqueira, a partir desta quarta-feira (03/06). São aulas de circuito funcional com Felipe Perazzo e Hamilton Costa, ambos professores de educação física da unidade.

Nas aulas, os professores apresentam uma série de exercícios aeróbicos e localizados, divididos em estações. Felipe Perazzo transmite as aulas pelo Instagram, todas as quartas, às 18h, pelo perfil @felipeperazzo.bjj. Já Hamilton Costa mostra suas aulas pelo aplicativo Zoom, de segunda a sexta, em três horários: 18h, 19h e 20h (neste caso, para ter acesso, os interessados precisam solicitar a senha ao Sesc Pesqueira pelo telefone (87) 3835.1164).

“As aulas podem ser feitas em qualquer espaço da casa, desde que longe de objetos que possam causar acidentes. E para participar delas, é importante que a pessoa já tenha um bom condicionamento físico porque são aulas de nível intermediário”, explica José Andreilson Miranda, instrutor de atividades esportivas e recreativas do Sesc Pesqueira.

Sesc – O Serviço Social do Comércio, seguindo as orientações de isolamento social determinadas pelo Governo de Pernambuco, em razão da pandemia do novo coronavírus, está realizando seus trabalhos em regime home office. Ações das cinco áreas fins da instituição (Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde) estão sendo realizadas com o auxílio de plataformas digitais, que contribuem para que a interação não seja interrompida. Aulas gratuitas de Pré-Enem e cultura, além do conteúdo da Educação Infantil e Ensino Fundamental estão sendo transmitidos à distância, assim como dicas de leitura, atividades físicas, brincadeiras e jogos. Profissionais da saúde estão repassando informações educativas de prevenção e combate ao Covid-19 para o público infantil, jovem, adulto e idoso. Ao mesmo tempo, o Banco de Alimentos da instituição está em campanha, em todo o estado, para arrecadar cestas básicas, alimentos não-perecíveis e produtos de limpeza e itens de higiene. Para conhecer mais sobre o Sesc e saber de novas decisões e determinações neste período de quarentena, acesse www.sescpe.org.br.

Serviço – Aulas de Circuito Funcional do Sesc Pesqueira

Programação:

Aulas do professor Felipe Perazzo – quartas, às 18h

Live pelo Instagram @felipeperazzo.bjj

Aulas do professor Hamilton Costa – de segunda a sexta, às 18h, 19, e 20h

Transmissão pelo aplicativo Zoom (solicitar acesso pelo telefone (87) 3835.1164)

Pedidos de falência sobem 30% em maio, diz Boa Vista

Os pedidos de falência avançaram 30% em maio, na comparação com abril, segundo dados com abrangência nacional da Boa Vista. Mantida a base de comparação, os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas aumentaram 68,6% e 61,5%, respectivamente. Por outro lado, as falências decretadas registraram queda de 3,3% na variação mensal.

Na análise acumulada em 12 meses, os pedidos de recuperação judicial apresentaram alta de 3,7%, assim como as recuperações judiciais deferidas (2,4%). No sentido contrário, os pedidos de falência caíram 25% e as falências decretadas 21,6%, mantida a base de comparação.

De acordo com os resultados acumulados em 12 meses, ainda se observa a continuidade da tendência de queda nos pedidos de falência e falências decretadas. No entanto, esse movimento estava atrelado à melhora nas condições econômicas apresentada entre 2017 e o início deste ano. Agora, com os impactos econômicos causados pela chegada do novo coronavírus, e como já observado na análise mensal, a tendência é de que as empresas encontrem maiores dificuldades em dar continuidade a esse movimento nos próximos meses.

Metodologia
O indicador de falências e recuperações judiciais é construído com base na apuração dos dados mensais registrados na base do SCPC, oriundos dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados.

A série histórica deste indicador se inicia em 2006 e está disponível em:
http://www.boavistaservicos.com.br/economia/falencias-e-recuperacoes-judiciais/

Seis pontos imperdíveis de ecoturismo no Uruguai

Respirar o ar puro das “Sierras de Las Ánimas”, fazer trilha na “Quebrada de los Cuervos”, seguindo até os riachos ou passear a cavalo pelos cerros, tocar a água com as mãos ao avistar as mais de 400 aves imperdíveis que oferece Uruguai são uma deliciosa recompensa após cumprir a quarentena.

Um destino, várias experiências para desfrutar a uma curta distância. O Uruguai propõe 6 destinos imperdíveis para visitar virtualmente, e mais para frente estar após tudo isso passar.

Ser recebido por um anfitrião local com chá ou café e uma atenção caseira recém assada é o início de uma experiencia única, que cumpre as expectativas de segurança e confiança para toda a família. Enquanto isso, podemos curtir no conforto de casa a beleza e atração desse segmento no Uruguai, pelo canal de youtube Uruguay Natural TV ou selecionar alguma das 50 escapadas pelo Guía Vacaciones en Familia Uruguay para as próximas férias.

A busca por espaços ao ar livre, por práticas de atividades típicas de cada lugar, conhecer as tradições e simplesmente observar a fauna e flora de um destino facilitam um descanso perfeito e parece ter mais sentido depois da pandemia.

Quebrada de los Cuervos

Se o que o visitante procura é paz e sentir a Natureza, a “Quebrada de los Cuervos” se tornará o destino ideal para presenciar a majestosa paisagem. Esse paraíso escondido é um acidente geográfico que combina uma fenda aberta pelo arroio “Yerbal Chico e Sierras Agrestes”.
Um destino de aventura, para experimentar a natureza de perto e apreciar 180 espécies de aves, mamíferos, anfíbios e peixes. Entre os serviços disponíveis se encontram: trilha, observação de aves, atividades de educação ambiental, centro de visitantes, serviço de guarda florestal, camping e cabanas. Também existem algumas restrições: como a entrada com animais de estimação, caça, pesca, fogueiras e recolocação de plantas.

Como chegar?

A 45 quilômetros da cidade de “Treinta y Tres”, acesso pela Rota 8 quilômetro 306, desviando pelo quilometro 24 a Oeste por uma estradinha.

Visitas guiadas: turismo33.gub.uy/

Laguna de Rocha

Um lugar, a somente 8 quilômetros de “La Paloma”, onde convivem uma grande variedades de aves autóctones e migratórias, por esse motivo é considerada a Biosfera para Educação, Ciência e Cultura pela Organização das Nações Unidas. A vegetação é abundante e se encontra cerca de 200 tipos de aves para avistamento em um trajeto curto. Além de pescar e contar com passeios em barco guiado pelos pescadores. Não se pode ir embora do local sem antes provar “La cocina de la Barra”, onde se preparam pratos artesanais com produtos do mar, elaborados por um empreendimento de mulheres da comunidade.

Como chegar?

Acesso na intersecção das rotas 10 e 15, no quilometro 8, indo para o leste por um caminho de terra. Dali outro caminho permite aproximar-se da barra, onde e possível observar a fina faixa de areia que separa do oceano.

+ info y reservas: Beatriz Ballesteros (+598)095 669 936) – Cecilia Laporta (+598)099

065 254)

O Monte de Ombúes

Percorrer o maior agrupamento de “Ombúes” – árvore nativa da Região, na zona do Prata é uma aventura que transporta e conecta diretamente com a natureza. É habitual encontrar raposas, gambás, doninhas, gatos selvagens e lagartos, entre outros animais. Os Ombúes que não crescem juntos, nesta região é uma exceção.

São 20 quilômetros beirando a “Laguna de Castillos”, localizado em Rocha. É possível acessar por bote ou lancha pelo “Arroyo Valizas” ou de alguns estabelecimentos particulares da zona.

Como chegar?

O ponto de partida do trajeto é a ponte sobre o “Arroyo Valizas”, que conecta a “Laguna Castillos” com o Oceano Atlântico e se localiza no quilometro 267 da Rota 10. Dali, vários botes saem rumo ao “Monte de Ombúes” em horários diurnos, sempre com um mínimo de seis passageiros.

+ info: http://turismorocha.gub.uy/de-interes/vacaciones-de-invierno-en-familia-en-rocha-6-planes-imperdibles-67

Valle del Lunarejo

Maravilhar-se com os riachos moldados pela água, as colinas com topos achatados e a vegetação exuberante do Parque Natural Regional do “Valle del Lunarejo”. Um destino imperdível para os amantes da conservação, com mais de 200 espécies de vertebrados identificadas, entre elas animais que não se encontram em nenhum outro lugar do Uruguai.

Como chegar ao “Valle del Lunarejo”?

No departamento de Rivera, próximo ao limite com Artígas e Salto. Acesso pela Rota 30 próxima a “Masoller” e “Tranqueras”.

Grutas del Palacio

Destino aconselhado para aqueles amantes da geologia, paleontologia e arqueologoa. Os turistas poderão visitar antigas covas formadas há 66 milhões de anos com pinturas rupestres, desfrutar de paisagens e observar os grandes lagos existentes no Geoparque, que conta com um reconhecimento da UNESCO.

Para admirar a falha geológica de mais de um quilometro de extensão deve-se chegar a Flores e tomar a Rota 3 até o quilometro 236, a 46 km destino ao norte da cidade de Trinidad.

A somente 3 km de Trinidad, está a Reserva Rodolfo Tálice, que tem uma superfície de 75 hectares, alberga ao redor de 1500 animais de mais de 150 espécies diferentes, predominando a fauna local.

Parque Nacional Esteros de Farrapos e Ilhas do Rio Uruguay

Conta com várias ilhas e constitui o último refúgio do Puma no Uruguai, é a única área protegida onde existe registros de aguará-guazú. “O Parque Nacional de Los Esteros de Farrapos e Islas del Río Uruguay” está composto por 17.496 hectares de flora e fauna nativa, típico da costa do meio, próximo ao rio Uruguai.

É considerado a porta de entrada para observar as aves no Uruguai na região litorânea do país (chamada “Corredor de los Pájaros Pintados”), dado que ali confluem 5 ecossistemas.

O Parque Nacional se desenvolve entre dois povoados, “Nuevo Berlín” ao Sul e San Javier ao Norte, este último originado da antiga colônia de imigrantes russos que chegou ao país em 1913 e que, ainda hoje, conserva algumas de suas tradições.

A localidade conta com a estação fluvial de “Nuevo Berlín” para desenvolvimento da atividade náutico-recreativa no Rio Uruguai, com um centro de informação ao turista.

Como chegar?

Para entrar no parque, pe necessário fazer-lo desde “Nuevo Berlín”, a 45 km da cidade de Fray Bentos (no departamento de Río Negro), pela Rota Nacional Nº 20.

Ciência investiga a genética do novo coronavírus e origem de transmissão da covid-19

Desde que foram relatados os primeiros casos de humanos com covid-19, na cidade de Wuhan, província de Hubei, na China, em dezembro de 2019, pesquisadores e órgãos internacionais de saúde investigam a origem da transmissão da doença. Logo que surgiram os primeiros casos, a suspeita divulgada foi de que a contaminação estaria associada à venda de animais silvestres para o consumo humano no mercado chinês de frutos do mar da cidade chinesa.

No entanto, segundo o médico-veterinário Ricardo Dias, professor do Laboratório de Epidemiologia e Bioestatística, da Faculdade de Medicina de Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP), os primeiros casos de covid-19 não foram de pessoas com histórico de contato no mercado de Wuhan. “Uma teoria alternativa, proposta pela comunidade científica, é a de que tenha havido a transmissão zoonótica em outro local. Quando alguns infectados foram ao mercado, aí, sim, teriam transmitido para mais pessoas, espalhando a doença pela cidade”, explica.

Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês), até o momento, a fonte ou a rota original de transmissão ao ser humano não é conhecida com exatidão. As pesquisas, entretanto, sugerem que, de acordo com os dados da sequência genética do novo coronavírus (SARS-CoV-2), ele poderia ter emergido de uma fonte animal e seria um parente próximo de outros coronavírus encontrados em populações do morcego-ferradura (Rhinolophus affinis).

Numa série de sete vídeos disponíveis no YouTube, Dias, que é doutor em Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses, fala sobre o genoma dos diferentes coronavírus existentes e como está sendo para a ciência o enfretamento desse novo tipo. Assista.

Origem

De acordo com nota produzida pelos integrantes da Comissão Nacional de Animais Selvagens, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNAS/CFMV), os estudos genéticos revelaram que os morcegos hospedam um tipo de vírus muito semelhante ao SARS CoV-2, que possivelmente infectou uma outra espécie animal, dando origem a uma recombinação genética que resultou no vírus responsável pela pandemia. No entanto, a comissão destaca que a identidade de qualquer hospedeiro intermediário que possa ter facilitado a transmissão para humanos ainda não foi comprovada, assim como a sua forma de transmissão.

Para a CNAS, a transmissão animal-humano da covid-19 ainda precisa ser mais bem estudada. “Mas o pangolim (Manis sp.) vem sendo apontado como um possível hospedeiro intermediário do vírus, porém, ainda sem consenso entre os pesquisadores”, pondera a nota da comissão.

A médica-veterinária Hilari Hidasi, presidente da Associação Brasileira de Veterinários de Animais Selvagens (Abravas), reforça que ainda está sob investigação o surgimento desse novo coronavírus. Ela esclarece que as “pesquisas mostraram que o coronavírus encontrado em morcego tem 96% de similaridade com o SARS-CoV-2, porém, a proteína S, que constitui o receptor pelo qual o SARS-CoV-2 se liga nas células do homem, é diferente nesse vírus encontrado no morcego”. Ela acrescenta: “É importante dizer que essa espécie de morcego (R. affinis), na qual se detectou o vírus, é endêmica da China e estava em período de hibernação na época de aparecimento”.

Sobre a origem da transmissão, Hidasi concorda com a CNAS e diz que a suspeita é de que o coronavírus do morcego teria sido transmitido primeiro ao pangolim (Manis javanica), pois o R. affinis não estaria presente no mercado chinês durante a investigação. Já o pangolim teria sido encontrado no local, fruto de importação ilegal, e nessa espécie teriam identificado um coronavírus com a proteína S similar ao do SARS-CoV-2.

“Porém, o SARS-CoV-2 ainda tem um sítio de clivagem polibásico, não presente nos coronavírus encontrados no morcego e pangolim. Ou seja, a teoria mais aceita pelos cientistas é de que ocorreu nesses animais uma seleção natural para adquirir esse sítio antes da transmissão ao homem. Isso seria possível, pois há muitos tipos de coronavírus existentes em populações de animais de vida livre”, explica Hidasi.

Na visão do professor Dias, evidências apontam para o pangolim, entretanto há outros animais que poderiam ter sido hospedeiros intermediários, incluindo animais domésticos e silvestres. “Vários deles sabidamente se infectam e poderiam ter transmitido o SARS-CoV-2 a humanos”, afirma.

O fato é que, em 2012, quando ocorreu o surto de Síndrome Respiratória no Oriente Médio, causado pelo coronavírus MERS-CoV (Middle East respiratory syndrome-related coronavirus), a transmissão se deu de morcegos a camelídeos e, depois, para humanos. Dez anos antes, a Síndrome Respiratória Aguda Grave na China, causada pelo SARS-CoV-1, também tinha o morcego como reservatório, que a transmitiu a civetas (animais consumidos como fonte de proteínas) e das delas para os humanos.

“Dentre os 38 coronavírus conhecidos, 22 foram descobertos na China. Os coronavírus que têm capacidade de se ligar ao receptor ACE2 no homem [proteína presente no corpo humano, especialmente no pulmão, que atua como receptor do coronavírus] são os mais estudados, por causa do seu potencial zoonótico, e eles foram todos isolados em morcegos do gênero Rhinolophus sp., que têm distribuição cosmopolita [pode ser encontrado praticamente em qualquer lugar do mundo]”, afirma Hidasi.

A médica-veterinária explica que o sistema imune dessa espécie de morcego é diferenciado, por conta da sua adaptação para o voo, o que a torna ainda mais suscetível a diferentes vírus, quando comparada a outros mamíferos. Ao mesmo tempo, essa mesma capacidade de voo e migração favorece a disseminação do vírus.

Dias acrescenta que os morcegos são tão suscetíveis aos vírus quanto outros mamíferos. “Porém seu sistema imune é mais complacente, lidando de forma diferente com infecções virais e a resposta inflamatória”, diz o professor da USP.

“O histórico das epidemias por coronavírus, a ocorrência dos morcegos e a proximidade e relação entre possíveis hospedeiros, como animais sendo consumidos como alimento, e grande densidade populacional, facilitam a mutação viral e sua dispersão, seja por contato direto ou por fômites contaminados [qualquer objeto inanimado ou substância capaz de absorver, reter e transportar organismos contagiantes ou infecciosos de um indivíduo a outro]”, conclui a presidente da Abravas.