Campanha ‘De braços dados’ é lançada

A Acic sabe o quanto é importante que as empresas se apoiem neste momento de tantos desafios. Há muita gente precisando de ajuda e muitos que ainda podem e querem ajudar. Por isso foi lançada, em parceria com a CDL, a campanha ‘De braços dados – Apoiando pessoas e empresas’.

Se você é MEI, micro, pequena ou média empresa, associada à Acic ou CDL e está precisando de ajuda para seus colaboradores, estão sendo disponibilizados vouchers que dão direito à retirada de cestas básicas em supermercados parceiros da campanha. Para isso, você precisa clicar no link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdbFtdugoxGPw_NrFZnlgQBXiwT6lizmGgC7U2b8mx7U4GEXA/viewform e preencher o cadastro com os dados da empresa e do colaborador a ser beneficiado. Existe um limite de cinco vouchers por CNPJ.

Segmento do couro também passa dificuldades em tempos de pandemia da Covid-19

A exemplo de praticamente todos os segmentos econômicos mundiais, o setor do couro vive, hoje, certamente a pior fase em todo mundo desde a crise de 1929 – também conhecida como Grande Depressão -, que provocou uma forte recessão econômica atingindo o capitalismo internacional.

Com a pandemia do coronavírus, a indústria do couro tem sofrido com o fechamento de lojas do comércio varejista no mercado interno, com a queda das exportações nos mercados internacionais, principalmente da Itália e da China (maiores compradores do couro brasileiro), e com a paralisação da indústria de estofamento automotivo e dos fabricantes de calçados e artefatos.

De acordo com o tesoureiro do Sindicato do Couro de Pernambuco (Sindicouro – PE), Rafael Coelho, 98% das empresas ligadas ao setor coureiro calçadista estão paradas e o impacto tem sido muito forte. “É impossível calcular os prejuízos no momento, mas a crise é grande e há ameaça de desemprego de dezenas de milhares de trabalhadores entre o setor curtidor e o calçadista”, ressaltou.

Para Rafael Coelho, que também é diretor do Curtume Moderno, em Petrolina, a recuperação do setor está diretamente vinculada à abertura das lojas no Brasil e no exterior, que atuam como canais de distribuição das indústrias. “É preciso iniciar a modulação do fim da quarentena. Não é um decisão fácil diante da gravidade, sobretudo pelas consequências do problema. Não gostaria de estar na posição de quem deve tomar essa decisão. Mas como todo grande problema, fatiar a responsabilidade seria uma boa forma de resolver”, sugeriu.

Coelho argumentou ainda que as decisões da quarentena estão sendo tomadas olhando os números das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Recife, Fortaleza – que têm características e riscos muito diferentes de cidades do interior. “É hora de flexibilizar a quarentena em cidades que não apresentam casos ou ainda com disponibilidade de leitos. E assim fazer com que parte do País volte a funcionar gradativamente, cuidando das pessoas idosas e de risco”, concluiu.

Segundo o presidente das Indústrias de Calçados do Estado de Pernambuco (Sindical-PE), Luiz Grimaldi, o problema maior do setor é o alto índice de valor agregado das matérias-primas e os efeitos dos impostos sobre elas. “Se já era uma dificuldade antes dessa crise, agora, é ainda mais, porque os produtos ficam mais caros e sofrem com a falta de demanda”, analisou.

Grimaldi destacou a questão do custo Brasil e como isso tem levado muitas empresas para outros países, a exemplo do Paraguai. “No Brasil, o custo para fazer um sapato ou uma bolsa é quase três vezes maior que em países como o Paraguai. É uma competitividade desleal para os itens produzidos aqui”, lamentou o presidente, que relatou ainda o sentimento de perda pelo qual os empresários do segmento em Pernambuco vêm passando, com redução de postos de trabalho e encerramento das atividades. “A mudança desse quadro depende, além das medidas emergenciais dos governos, de uma reforma tributária que vise à competitividade”, opinou. Ao todo, Pernambuco conta com 87 indústrias do setor, que, de certa forma, estão em dificuldade.

Sentindo na pele os efeitos da crise provada pela Covid-19, o empresário da Dona Rosa, Rubem Martins, contabiliza os danos e refaz estratégias para salvar a empresa da família e os empregos. “Estamos totalmente parados e essa é a primeira vez que damos férias coletivas aos funcionários nos últimos 15 anos, o que tem repercutido numa queda de 100% do faturamento, já que a produção e, por consequência, as vendas estão totalmente paradas”.

Além de estudar alternativas que tragam eficiência neste período de pandemia, Martins acredita que a aposta deva ser nas vendas pelos canais online para manter, o mínimo, de presença no mercado. “Torço também para que a atividade produtiva volte o mais rápido possível, pois o nosso segmento será um dos últimos a sentir as melhoras, pois tratam-se de bens não essenciais a vida humana. Então, quanto mais rápido, melhor”, comentou. O empresário também disse temer pela saúde financeira dos seus fornecedores, cujas relações são primordiais para a natureza do seu negócio. Atualmente, 80% dos insumos vêm do Rio Grande do Sul, da Paraíba e de Pernambuco.

Dia Mundial do Livro tem live literária (23/04)

Em celebração ao Dia Internacional do Livro e em homenagem a escritora Clarice Lispector, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) realizará, nesta quinta-feira (23/04), a Festa Digital do Livro. O evento começará às 6h e seguirá até a meia-noite no endereço eletrônico flidfundaj.com.br. Serão 18h ininterruptas de lives de palestras, debates, entrevistas, recitais, filmes e programas de rádio e TV. O universo do escritor irlandês James Joyce, uma das inspirações de Clarice, está relacionado à duração do evento. Em seu clássico Ulisses (1922), Joyce leva seu personagem principal em uma viagem de 18 horas por Dublin.

Durante o evento online participarão diversas personalidades, entre escritores, professores, artistas, jornalistas e articuladores culturais do Brasil e do Mundo. Será discutido desde o livro em si – obras, escrita, história etc. -, até os formatos físico e digital. A jornalista e escritora Clarice Lispector será homenageada pelo seu centenário, comemorado em dezembro deste ano. Ucraniana naturalizada brasileira, a escritora é uma das autoras mais importantes internacionalmente do século 20 e a maior escritora judia desde Franz Kafka. Por isso, também, a cultura judaica integra a tríade de temas centrais.

“Nada melhor no Dia Internacional do Livro que uma homenagem a mais internacional das escritoras brasileiras”, aponta o presidente da Fundação e escritor, Antônio Campos. Sobre o formato proposto, ele destaca o papel da Instituição diante do cenário de combate à pandemia do novo coronavírus. “Com as medidas de prevenção adotadas, estamos experienciando novas dimensões do convívio digital. As lives ou videoconferências nunca estiveram tão presentes e foram usadas de tantas formas quanto agora. Nosso esforço é para continuarmos atuantes, com iniciativas e atividades de qualidade. É um momento também de estimular a leitura”, ressalta.

A iniciativa é coordenada pela Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca). “A Dimeca entende que o projeto de um festival 100% digital, neste momento, justifica-se por si só. É a diretoria o espaço por excelência da riqueza documental, artística, cultural e educativa da Fundação. É nossa missão realizar ações digitais que continuem a atender aos interesses da população”, explica o gestor da Dimeca, o escritor e jornalista Mario Helio Gomes, curador da Festa Digital do Livro. Para a celebração da data, explica, adotou a origem ibérica, iniciada em 23 de abril de 1926. “É também a data de morte do escritor espanhol Miguel de Cervantes e do dramaturgo inglês William Shakespeare”, acrescenta.

Com uma programação híbrida, as atividades contarão com transmissão simultânea no site flidfundaj.com.br e nas redes sociais da Fundaj – Instagram, Facebook, Twitter, YouTube. Na abertura, às 6h, contará com o poema “Tecendo a manhã”, do poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto, amigo de Lispector, além da fala do presidente da Fundação, Antônio Campos, ao vivo na TV Fundaj. A leitura do horóscopo e das principais manchetes de jornais do 10 de dezembro de 1920 (nascimento da homenageada), a programação musical trazendo canções do Recife nas décadas de 1920 e 1930, antecedem a primeira entrada do programa de rádio e TV “A Hora das Estrelas”.

Na sequência, a Festa Digital do Livro discute “O livro didático no Brasil”. Integram o bate-papo representantes da Fundação Joaquim Nabuco, do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Quem assume a primeira palestra é a agente literária Luciana Villas-Boas, que refletirá sobre a situação atual e o mercado editorial em “Melhor estar no negócio do livro do que no da aviação”. A programação matutina chega ao fim com a leitura de “O mistério do coelho pensante” (1967), texto infantil escrito por Clarice Lispector após a provocação do filho sobre o porquê de escrever textos para adultos apenas.

À tarde, a jornalista e escritora Cláudia Nina, que editou o caderno especializado em literatura do Jornal do Brasil, Ideias & Livros, e contribuiu para o Prosa & Verso, do O Globo; assume a segunda palestra: “O pequeno mundo compartilhado – a subjetividade pulsante nas crônicas de Clarice”. Cláudia também é autora de A palavra usurpada: exílio e nomadismo na obra de Clarice Lispector, publicado no Brasil em 2003. A crônica, aliás, é o objeto de análise da atividade seguinte. O jornalista Marcelo Pereira, editor do caderno Cultura do Jornal do Commercio, é convidado a responder perguntas sobre o cronista pernambucano Antônio Maria e Lispector.

Já o professor Lawrence Flores Pereira, doutor em Teoria da Literatura pela PUCRS, realiza leitura de trechos da obra de William Shakespeare, na data do aniversário de morte do poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare. O poeta e dramaturgo criou personagens imortais da literatura mundial, como Otelo, Hamlet, Romeu e Julieta. Lawrence é um dos tradutores da obra do dramaturgo no Brasil. Para refletir a cultura judaica no País, a Cinemateca Pernambucana exibe “O Rochedo e a Estrela”, de Katia Mesel. Ainda entre as palestras, o professor João Cezar de Castro Rocha abordará Shakespeare e Miguel de Cervantes dentro de uma perspectiva comparada.

A leitura de trechos do romance Dom Quixote, de Cervantes, pelo professor espanhol Ángel Espina Barrio; e a entrevista ao escritor Lucilo Varejão Neto, presidente da Academia Pernambucana de Letras e membro da União Brasileira de Escritores, encerra a programação vespertina. A Hora das Estrelas volta ao ar e, dentre os destaques da noite, também está a palestra “Por uma questão de justiça: modos de ler Clarice Lispector”, com a professora da PUC-Rio Clarisse Fukelman. A palestrante reuniu publicações e adaptações da autora no Brasil e no exterior numa vasta pesquisa de mais de 30 anos.

A exibição do curta-metragem Clandestina Felicidade, de Marcelo Gomes e Beto Normal, e a divulgação dos resultados dos concursos Claricem Imagens e Claricem Palavras integram o momento. Os ganhadores serão premiados com entradas grátis para os cinemas da Fundação ou fotobiografia da escritora (conferir detalhes abaixo). O encerramento fica por conta da leitura das histórias de fantasmas compiladas no livro Assombrações do Recife (1955), clássico de Gilberto Freyre. Dentre as estórias, pontos da capital pernambucana, como a Cruz do Patrão, no porto do Recife, e lendas como O Papa-Figo.

Interpretações

Ao longo do dia, vídeos de diversas personalidades recitando trechos da obra clariciana poderão ser acessados. Entre as participações confirmadas está a atriz Maria Fernanda Cândido, que estreará a adaptação de A Paixão segundo G.H., dirigido por Luiz Fernando Carvalho. O escritor norte-americano Benjamim Moser, autor da biografia “Clarice, uma biografia” (2009), que foi traduzida em meia dúzia de idiomas, também integra a lista de leitores que colaboraram com a Festa Digital do Livro.

Rádio e TV

O ponto de partida da vida brasileira de Clarice Lispector começa em Alagoas. Depois passa a viver com a família em Pernambuco e depois no Rio de Janeiro. Em seu romance-novela A Hora da Estrela (1977), a personagem Macabéa realiza uma trajetória similar. Em alusão direta à última obra publicada em vida pela autora e adaptado ao cinema em 1985 por Suzana Amaral, a Festa Digital do Livro realizará programa de Rádio e TV “A Hora das Estrelas”. As entradas reunirão diversos convidados, dentre eles as representantes do clube de leitura Leia Mulheres. Além de trazer notícias sobre o mundo do livro, recitais, músicas e muito mais.

Filmes

As salas do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco seguem fechadas por tempo indeterminado devido à pandemia do Covid-19, no entanto, continuam presentes por meio do site cinematecapernambucana.com.br. O endereço virtual reúne 261 obras do cinema do Estado. A maioria disponível para ver de casa. Durante a Festa Digital do Livro, o público será convidado a conferir Clandestina Felicidade (Marcelo Gomes, Beto Normal, 1998) e O Rochedo e a Estrela (Katia Mesel, 2011).

Em 1971, Clarice Lispector reuniu diversos contos inéditos e já publicados na coletânea Felicidade Clandestina. O curta-metragem Clandestina Felicidade, que pega emprestado não só o adjetivo e substantivo utilizados pela autora, mas recolhe fragmentos da infância vivida por ela no Recife de 1929, da paixão cultivada pela leitura e o olhar curioso e perplexo com o qual ela descobriu o mundo. A trilha sonora é assinada pelo produtor musical DJ Dolores e o cantor Fred 04, do grupo Mundo Livre S/A.

Por sua vez, a premiada cineasta pernambucana Katia Mesel passeia pela história da colônia judaica do Recife, a primeira das Américas. O longa-metragem rodado em 35 mm conta com trilha sonora de Lula Côrtes. Marcada pelas diversas perseguições e opressões ao longo da história, a cultura judaica está entre os principais temas da Festa.

Concursos

“Ele estava longe de tudo e de todos, sozinho. Ele estava desligado de tudo, feliz, rente ao coração selvagem da vida.” Da leitura destas frases do escritor irlandês James Joyce se originou o título do primeiro romance de Clarice Lispector: Perto do Coração Selvagem (1943). Assim como a autora foi inspirada por outras obras, na Festa Digital do Livro ela será a inspiração de seus leitores. Em Claricem Palavras os participantes devem produzir comentários sobre a vida e obra de Lispector em um texto de até 100 palavras, incluindo o título. Caso exceda, o participante é desclassificado.

O texto deve ser enviado até o dia 22 de abril no e-mail fundajoficial@gmail.com. Os resultados serão divulgados na data do evento. Os melhores colocados receberão entradas grátis para os cinemas da Fundação. Para o primeiro lugar, o ganhador receberá 100 entradas. O segundo lugar, 50, enquanto o terceiro, 30. Já para o Claricem Imagens, os participantes deverão produzir fotos-legendas com a mesma inspiração. As legendas podem ser frases retiradas da obra da autora ou de suas biografias, tanto quanto de livre interpretação do fotógrafo-leitor. O prêmio será a fotobiografia Clarice: uma vida que se conta, de Nádia Battella Gotlib.

SERVIÇO
Festa Digital do Livro
23 de abril de 2020, das 6h às 0h
flidfundaj.com.br
facebook.com/fundacaojoaquimnabuco
Instagram: @fundajoficial
Livre

Simpósio Online de Nutrição é realizado pela UNINASSAU

A Faculdade UNINASSAU Caruaru, através do curso de Nutrição, realizou nesse domingo (19) a primeira edição do Simpósio Online do Curso de Nutrição. O evento aconteceu através da plataforma Microsoft Teams e foi voltado aos alunos da Instituição. O foco do Simpósio foi discutir temáticas relacionadas ao novo coronavírus e suas relações com a área da nutrição.

Foram abordados os temas: Nutrição e COVID-19; Nutrição e Doenças Respiratórias; Alergias e Intolerâncias alimentares na infância; Nutrição e hipertensão arterial; Nutrição e neoplasias; Nutrição e Diabetes. Ministradas pelos professores Adriano Oliveira, Sandra Cordeiro, Francyelle Amorim, Maryane Tavares, Agda Maryon e Lilian Lucena.

O nutricionista e coordenador do curso de Nutrição da UNINASSAU Caruaru, Adriano Oliveira, ressalta o quanto foi inovador o evento. “É uma inovação no ensino das ciências nutricionais, foi um divisor de águas, quebrando o paradigma dos tradicionais ciclos de palestras presenciais, e inovando o método de aulas remotas, através da plataforma Teams. Pudemos perceber a satisfação dos nossos alunos em participar de mais esse grande evento cientifico proporcionado pela UNINASSAU Caruaru”, destacou.

Astur completa 30 anos de trajetória dedicados ao turismo pernambucano

Pernambuco é uma terra rica em manifestações culturais, do litoral ao sertão, e isso não é surpresa para ninguém. O estado encanta quando o assunto é potência turística, mas nem sempre os olhos estiveram voltados para essa beleza de canto a canto. Foi em meio à esse cenário que a Associação das Secretarias de Turismo de Pernambuco (Astur) surgiu e construiu um importante capítulo na história do turismo pernambucano.

A Astur, organização sem fins lucrativos, que atua no terceiro setor, foi fundada em 20 de abril de 1990. Mas o que pensavam vinte e dois agentes políticos, reunidos, com o objetivo de congregar os secretários municipais de turismo de Pernambuco, há 30 anos atrás?

União e força em prol do coletivo são características orgânicas da essência pernambucana, e a Astur não poderia contar com ingredientes mais especiais para unir municípios pernambucanos numa missão que eleva todos em si, e, ao mesmo tempo, todos enquanto Estado, a melhoria do turismo.

O sonho deu certo. A Astur se transformou numa verdadeira escola de qualificação do turismo pernambucano, promovendo suporte intelectual e técnico, além de incentivo aos municípios através de networking, troca de experiências, oportunizado por meio dos encontros estaduais e setoriais, que oferecem minicursos, oficinas, feiras, congressos, e palestras ministradas por autoridades na área. A associação promoveu, ao longo desses 30 anos, uma conexão de ideias e ações, nunca antes realizada no setor do turismo no Estado.

A perspectiva de enxergar o turismo mudou. A ideia de que turismo não é só praia e mar, e que o interior também possui muitas belezas, é compartilhada por todos. A Astur valorizou e abraçou todo o território, o povo, e a história de Pernambuco.

A associação se tornou uma referência no terceiro setor por trabalhar a riqueza e a abundância de manifestações de Pernambuco de forma responsável, sustentável e colaborativa. A sua missão e ações corroboram tal feito.

São 160 municípios interligados, de todas as regiões de Pernambuco, juntos, fortalecendo o turismo do estado. A credibilidade da instituição pode ser medida pela parceria com importantes instituições como Governo do Estado de Pernambuco, Empetur, Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, Fundarpe, Secretaria de Cultura, Confederação Nacional de Municípios (CNM), Associação Brasileira de Turismólogos e Profissionais do Turismo (ABBTUR), Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Uninassau, Sebrae PE, Instituto Federal Pernambucano e Universidade Federal de Pernambuco.

Apesar de desenvolver um trabalho em escalas municipais e estadual, a instituição não deixa de impactar de forma significativa em cadeia nacional, com o que, até então, era a atividade do setor terciário mais promissora do país. O turismo não é simplesmente o “viajar”, é um processo complexo que envolve muitos sonhos, empregabilidade, profissionalismo e tecnicismo.

Os 30 anos de luta da Astur, coincide, portanto, com o maior desafio para a indústria do turismo no país, a pandemia do novo Coronavírus, que será enfrentado, mais uma vez, com duas virtudes tipicamente pernambucanas, garra e bravura.

Trump anuncia ‘suspensão temporária’ de imigração aos EUA por coronavírus

O presidente americano, Donald Trump, informou nessa segunda-feira (20) que vai “suspender temporariamente” a imigração para os Estados Unidos, devido à pandemia do novo coronavírus. “Diante do ataque deste inimigo invisível e da necessidade de se proteger os empregos dos nossos grandiosos cidadãos americanos, vou firmar um decreto para suspender a imigração aos Estados Unidos”, escreveu o presidente no Twitter.

A pandemia – que já deixou 167 mil mortos no planeta, sendo 42 mil nos Estados Unidos – provoca um severo impacto econômico e desde meados de março levou à demissão de 22 milhões de americanos, segundo as solicitações de auxílio desemprego.

Esta situação de desaceleração global joga contra o planos de Trump, que tentará permanecer no cargo nas eleições de novembro.

Trump, que fez do combate à imigração ilegal uma de suas bandeiras, fechou um polêmico acordo com o México para que os solicitantes de asilo nos EUA permaneçam naquele país enquanto se analisa o pedido, e forçou acordos migratórios com El Salvador, Honduras e Guatemala.

Estes pactos com os países da América Central – muito criticados por organizações de defesa dos direitos humanos – conseguiram reduzir o número de pessoas detidas na fronteira de 144 mil em maio de 2019 para 33 mil em março passado.

O líder da Liga de Congressistas Latinos, Joaquín Castro, reagiu ao anúncio afirmando que “esta ação não é apenas uma tentativa de desviar a atenção do fracasso de Trump em deter a epidemia e salvar vidas, mas também um gesto autoritário que aproveita a crise para promover uma agenda contra a imigração”.

Além de sua linha dura contra a imigração irregular, Trump também busca limitar a entrada de imigrantes legais nos Estados Unidos.

ARTIGO — Coronavírus x Empresas

Por Milton Rui Jaworski

O impacto que o coronavírus está trazendo para a economia mundial é do conhecimento de todos. A recessão econômica mundial não é uma perspectiva. É uma realidade. Mas o empresário, seja pequeno, médio ou grande, não quer saber dos números macroeconômicos e sim da realidade de sua empresa, dos seus números.

A esmagadora maioria das empresas não suporta uma perda de 30% de vendas. É prejuízo certo. E com exceção daquelas que comercializam gêneros alimentícios e de higiene e limpeza, as demais já estão sendo duramente afetadas. Algumas, como lojas de shopping, restaurantes, bares, pontos turísticos, simplesmente serão temporariamente fechadas, ou seja, zero de receita no período.

Identificamos, nesse cenário, dois problemas sérios:

1 – Custos Fixos: são aqueles custos, que, independentemente de a empresa ter receita ou não, ele existe. Exemplos: folha de pagamento, encargos, aluguel, energia, telefone, honorários contábeis, entre inúmeros outros. Nesse caso não existe uma alternativa que não seja a negociação. Não recomendamos que o empresário queime as suas reservas. Negocie, protele.

2 – Pagamentos de fornecedores e financiamentos: é provável que a empresa tenha dificuldades em receber dos seus clientes, além de deixar de realizar a venda à vista, e, portanto, terá dificuldade para pagar os seus credores. Mais uma vez, a saída é a negociação e a preservação das reservas, afinal, sempre pode piorar.

Todos estão no mesmo barco. A turbulência é igual para todos e a perda é certa. Resta manter a calma e ser racional. Estima-se que esse grande problema dure de 30 a 60 dias. Ele pode demorar, mas vai acabar. E quando acabar, é hora de o empresário rever os seus conceitos, identificar os seus pontos fracos e definir uma estratégia vencedora, mas com os pés no chão. Dessa forma, ele vai se recuperar de maneira mais rápida e eficiente.

Covid-19 segue o fluxo da BR-232 e invade o Interior de PE

Em entrevista virtual na tarde da segunda-feira (20), o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, chamou atenção para o fato de a epidemia do novo coronavírus em Pernambuco acompanhar o fluxo da BR-232. A afirmação foi para exemplificar o espalhamento do vírus pelo Interior do Estado.

Esse cenário é apontado também pelo o painel analítico da Covid-19 realizado pelo Centro Integrado de Estudos Georreferenciados (CIEG) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), que é atualizado constantemente desde o dia 17 de março e ajuda a cartografar a geografia da pandemia em Pernambuco. O monitoramento mostra como a doença se espalhou pelo território estadual em pouco mais de 30 dias, estando presente hoje em 86 dos 185 municípios pernambucanos. O conteúdo está disponível para o público no site: www.fundaj.gov.br.

“A análise desses mapas mostra que a pandemia tomou Recife, tornando a cidade seu epicentro, depois, espalhando-se pelos municípios que constituem a região metropolitana (RMR). Concentração urbana, proximidade geográfica e migração pendular são alguns dos motivos que explicam essa dispersão dos casos confirmados”, afirmou o pesquisador da Fundaj e coordenador responsável pelo painel, Neison Freire.

Ao analisar dados disponibilizados pelo painel, observa-se que a elipse de distribuição do dia 18 de abril, por exemplo, com um desvio padrão, mostra o alto grau de concentração dos casos na RMR. O Recife, por exemplo, atingiu nesta segunda-feira (20), a marca de 100 óbitos em decorrência da Covid-19. Já são mais de 1.550 casos de infecção pelo novo coronavírus na Capital.

As outras áreas mais atingidas também estão na RMR: Olinda (223), Jaboatão dos Guararapes (204), Paulista (153), Camaragibe (105) e São Lourenço da Mata (68). Mas está sendo cada vez maior o número de casos registrados em municípios mais distantes geograficamente do epicentro estadual, a exemplo de Ipubi, Poção e Jatobá.

“Já não há território nas porções setentrional e meridional da costa pernambucana que não tenha alguma densidade de casos. Entretanto, a forte concentração de casos persiste no aglomerado urbano, surgindo um outro aglomerado em torno de Caruaru”, pontuou Neison Freire.

À medida que o contágio se intensifica pelo modelo histórico de ocupação do território, a disseminação avança em direção ao Interior, pelo seu principal eixo rodoviário, a BR-232 (difusão hierárquica). Aos poucos, o sertão pernambucano vai sendo tomado pela pandemia, demonstrando a mudança no perfil de contaminação.

“A RMR concentra 80% dos casos, por isso se fala mais nela no momento. Mas é natural que haja uma expansão da doença para o Interior. E isso está seguindo o fluxo da BR-232”, apontou André Longo.

Folhape

Agronegócio ganha ferramenta que acompanha evolução da Covid-19

Produtores do agronegócio já podem acompanhar, de forma on-line, a evolução dos dados de notificações e óbitos decorrentes da Covid-19 em todo o Brasil.

O objetivo da ação é ampliar, para agricultores e produtores, o acesso a informações sobre a situação do novo coronavírus, a partir de painéis estratégicos. A ferramenta vai oferecer dados diários, além da situação espacial por estado, com base nos dados divulgados pelo Ministério da Saúde sobre a doença.

A iniciativa partiu da unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Territorial (Embrapa), localizada no município de Campinas, no estado de São Paulo.

A instituição pretende apoiar estratégias de inteligência, gestão e monitoramento territorial do Governo Federal na pandemia do coronavírus.

De acordo com a chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Territorial, Lucíola Magalhães, a ferramenta vai ajudar no planejamento de produção e venda dos produtores rurais.

“O produtor pode ter, por exemplo, ideia do mercado consumidor e definir para onde manda aquela produção dele. “Eu mando a minha produção para um estado vizinho que está com casos de Covid-19 altos e números. Qual que é a minha logística, a minha organização, está permitindo que eu acesse esse mercado, ou não. Importante até para fazer planejamento sobre como vai tratar a comercialização da produção”.

Além dos dados estaduais, a instituição pretende oferecer dados da doença por município. A chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Territorial, Lucíola Magalhães, informou, ainda, que a Embrapa está ofertando cursos online de graça para que esses agricultores e pecuaristas fiquem e se preparem para atuar e se prevenir contra a Covid- 19.

“Além de dados estatísticos, tem informações sobre cursos on-line oferecidos gratuitamente para os produtores: assistência técnica em geral, cuidados na prevenção para algumas categorias especificas, para o suinocultor e para o agricultor, por exemplo. Quais são os impactos da Covid-19 na caprinocultura e na ovinocultura. Na pecuária de corte também tem orientações. Então, é um conjunto de informações que a gente está reunindo para informar os nossos clientes, os nossos parceiros”.

Para acessar as análises territoriais e os dados sobre a Covid-19 no país, basta o produtor acessar o portal www.embrapa.br

Estudantes paraenses criam aplicativos voltados para deficientes visuais

O estado do Pará possui dois representantes como finalistas da 8ª edição do Campus Mobile, concurso de inovação e empreendedorismo, realizado pela Associação do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), com patrocínio do Instituto Claro e apoio da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), que busca estimular os estudantes universitários e jovens recém-formados a desenvolverem soluções por meio de aplicativos, produtos e serviços do segmento mobile que promovam impacto social e benefícios à população.

O aplicativo ChartVision, finalista na categoria Diversidade, tem como objetivo integrar estudantes com deficiências visuais em interações com gráficos de dados. A proposta é um aplicativo totalmente voltado para deficientes visuais no qual elas possam carregar dados de um gráfico em um formato específico (como a Vega-Lite) ou digitalizar um gráfico usando a câmera. O aplicativo permite que o usuário explore os elementos visuais do gráfico por meio do toque, deslizando sobre a tela, com respostas ao tato sobre cada elemento. A solução foi desenvolvida pelo estudante Alan Trindade De Almeida Silva, da Universidade Federal do Pará.

Concorrendo na categoria Smart Farm, o aplicativo FARM.GO – Agricultura Familiar em um Click visa conectar produtos da agricultura familiar a pessoas da cidade em que o app está sendo utilizado e que procuram por alimentos saudáveis sem sair de casa. Além disso, o aplicativo conta com entregadores parceiros e que podem se cadastrar na plataforma e receber por horas trabalhadas.A plataforma foi desenvolvida por Mauricio Pantoja, estudante na Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará.

Oportunidade de conhecer o Vale do Silício – Cada aplicativo concorre com outros dois projetos em suas respectivas categorias do Campus Mobile. Ao todo são 18 projetos finalistas divididos em seis categorias: Saúde, Diversidade, Smart Cities, Smart Farms, Educação e Games. Os vencedores do concurso serão premiados pelo Instituto Claro com uma viagem ao Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, para uma imersão nas principais empresas de tecnologia do mundo. O resultado, com a indicação dos vencedores, será divulgado no mês de maio.

Conheça todos os finalistas no portal https://www.institutonetclaroembratel.org.br/nossas-novidades/conheca-os-projetos-selecionados-para-a-8a-edicao-do-programa-campus-mobile/

SOBRE O INSTITUTO CLARO

A área de Responsabilidade Social da Claro investe continuamente em ações relacionadas à Educação e à Cidadania, por meio do Instituto Claro, com o objetivo de atuar em frentes sociais que integram a tecnologia e a informação como fonte de desenvolvimento e conhecimento. Desta forma, realiza e apoia projetos como o Campus Mobile, o Educonex@o, o Programa Dupla Escola, entre outros. O Instituto Claro é qualificado como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) pelo Ministério da Justiça, e é reconhecido pelo Departamento de Informação Pública das Nações Unidas (DPI/ONU) como uma organização não governamental corporativa que promove os ideais e princípios sustentados pela Carta das Nações Unidas.