MEC lança portal de monitoramento durante a pandemia

Larissa Lima, do Portal MEC

Em parceria com universidades, o Ministério da Educação (MEC) criou um portal para monitorar o funcionamento e as principais ações das universidades, dos institutos federais, dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e do Colégio Pedro II durante a pandemia do novo coronavírus. A atualização do painel é feita pelas próprias instituições.

O objetivo é verificar em tempo real as redes federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal para saber onde e como o governo pode agir de maneira mais efetiva, sempre em conjunto com os entes federativos, entidades representativas e as próprias instituições.

O MEC trabalha em conjunto com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Unimed) para lançar, em breve, outro painel de monitoramento, desta vez, da educação básica. “Com a ferramenta, será possível monitorar a quantidade de ações realizadas e o número de pessoas beneficiadas em todo o país durante a pandemia”, afirmou o secretário-adjunto de Educação Superior do MEC, Tomás Sant’Ana.

A plataforma vai proporcionar que as ações das instituições cheguem de maneira atualizada a milhões de brasileiros. Engajado no controle à pandemia, o sistema federal de ensino tem contribuído com testes para detecção do vírus, produção e distribuição de alimentos, de álcool em gel, de protetores faciais e de respiradores, além de pesquisa em desenvolvimento de vacina e assessoramento aos órgãos de saúde.

O portal é abastecido em uma dinâmica informatizada de cruzamento de informações. “Os dados coletados com a rede são processados em uma plataforma de Big Data, que relaciona informações da Plataforma Nilo Peçanha, Censo da Educação Superior, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Portal da Transparência para cálculo automático dos indicadores, construção de mapas interativos e visuais das ações das instituições”, afirmou o professor da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) e desenvolvedor do painel, Poty Lucena.

A ferramenta é fruto de parceria entre o MEC e a UFOB, a Universidade Federal do Cariri (UFCA), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e com a Universidade Federal de Viçosa (UFV).Conheça a plataforma – O painel tem um ícone de “Ações de enfrentamento”. Ao clicar nele, o usuário tem acesso a mais de 1,2 mil ações realizadas com um alcance, ao todo, para 75,4 milhões de pessoas. O portal lista trabalhos das instituições de ensino superior, como produção e distribuição de equipamentos de proteção individual.

Há também abas para verificar o funcionamento das universidades e dos institutos federais. O internauta, por meio de um mapa do Brasil e de gráficos, saberá se a instituição que pesquisa tem aulas parciais, remotas, normais ou suspensas. É possível verificar em qual data foi feita a última atualização das informações.No botão “Painel Geral”, está disponível um raio-X do sistema federal de ensino, com números dos docentes, discentes, técnicos e do percentual de funcionários com atividades suspensas das instituições.

Governo compra mais 3,3 mil respiradores fabricados no Brasil

O Ministério da Saúde assinou, nesta segunda-feira (20/04), contrato para aquisição de 3,3 mil respiradores da empresa brasileira KTK Indústria e Comércio Ltda. O investimento federal para a aquisição dos equipamentos é de R$ 78 milhões. Com esta nova compra, o Governo do Brasil totaliza 14.100 respiradores/ventiladores pulmonares para fortalecer a rede pública de saúde no enfrentamento da pandemia por coronavírus (COVID-19). Os equipamentos ajudam pacientes que não conseguem respirar sozinhos e seu uso é indicado nos casos graves da doença, que apresentem dificuldades respiratórias.

A primeira entrega dos respiradores pulmonares adquiridos da KTK está prevista para maio, com 1.150 aparelhos. A expectativa é de que os demais aparelhos sejam entregues em até 90 dias.

Este é o terceiro contrato de compra que o Ministério da Saúde assina com empresas nacionais para a fabricação dos aparelhos, totalizando um investimento de R$ 658,5 milhões na aquisição de respiradores pulmonares. As aquisições fazem parte do esforço do Ministério da Saúde para garantir assistência a pacientes graves atendidos na rede pública de saúde.

O Ministério da Saúde já havia assinado contrato para a compra de 6,5 mil ventiladores pulmonares da empresa MagnaMed, no dia 7 de abril, e de 4,3 mil ventiladores da empresa brasileira Intermed Equipamento Médico Hospitalar, em 13 de abril. A empresa Magnamed já entregou 133 respiradores e a empresa Intermed outros 120, totalizando 253 entregues. Assim, o Ministério da Saúde já distribuiu 232 aparelhos para nove estados do país: Ceará (45), Pernambuco (20), Amazonas (35), Amapá (25), Pará (20), Paraná (20), Santa Catarina (17), Espírito Santo (10) e Rio de Janeiro (40).

Leitos volantes
O Ministério da Saúde iniciou em março deste ano a locação 3 mil leitos de UTI de instalação rápida, sendo que todos contam, cada um, com um respirador. Desse total, 540 leitos de UTI já foram distribuídos para os 26 estados e o Distrito Federais. Dos primeiros leitos distribuídos, 340 foram instalados em 11 estados (BA, MS, MG, PA, PR, PE, RJ, RN, RS, SC, SP) com maior demanda de casos, segundo curva epidemiológica.

Esses leitos são do pacote de leitos volantes de instalação rápida, na preparação para assistência aos pacientes que apresentem gravidade nos casos da COVID-19. As UTIs volantes são de instalação rápida, sem a necessidade de maiores reformas estruturantes. Bastam apenas ajustes como a adequação elétrica e tubulação de gases. Cada kit de 10 leitos possui oito equipamentos, desde ventilador pulmonar microprocessado (respirador) até desfibrilador/cadioversor com tecnologia bifásica. O prazo para montagem é de sete a 10 dias.

Ministério da Saúde amplia para 46,2 milhões aquisição de testes

O Ministério da Saúde ampliou de 23,9 milhões para 46,2 milhões a previsão de aquisição de testes, seja por compras diretas ou por meio de doações, para diagnóstico da COVID-19. Deste total, são 24,2 milhões de testes RT-PCR (biologia molecular) e 22 milhões de testes rápidos (sorologia). A iniciativa faz parte dos esforços do Ministério da Saúde na busca de novas compras no mercado nacional e internacional para ampliação da testagem do coronavírus no Brasil.

Até o momento, mais de 2 milhões de testes rápidos já foram distribuídos aos estados de todo o país. Eles foram doados pela mineradora Vale ao Ministério da Saúde para auxiliar o Brasil no enfrentamento ao coronavírus. Deste montante, 180 mil seguiu para uso em pesquisas e 247 mil para compor o estoque estratégico do Ministério da Saúde. No total, a Vale doou ao Ministério da Saúde 5 milhões de testes rápidos. Outros 5 milhões, adquiridos por bancos privados, devem ser doados à pasta.

Nesta segunda-feira (20), o Ministério da Saúde abriu edital de chamamento público para aquisição de mais 12 milhões de testes rápidos para diagnóstico da COVID-19. As propostas devem ser enviadas à pasta até às 23h59 desta quarta-feira (22/4), conforme orientações que constam no Aviso de Chamamento Público, divulgado no Diário Oficial da União (DOU).

Em relação aos testes RT-PCR (biologia molecular), o Ministério da Saúde já enviou 524.296 mil unidades aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs) de todo o país. O quantitativo faz parte das aquisições já entregues ao Ministério da Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz (161.704), Instituto de Biologia Molecular do Paraná – IBMP (62.592) e doação da Petrobrás (300 mil).

Além disso, o Ministério da Saúde adquiriu, via Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), 10 milhões de testes RT-PCR (biologia molecular) para COVID-19. A previsão é que cerca de 500 mil testes comecem a chegar na semana próxima semana e, depois, cerca de 800 mil a cada semana.

No último domingo, chegaram ao Brasil mais 1 milhão de testes rápidos doados pela Vale e outros 300 mil testes RT-PCR doados pela Petrobras, que começarão a ser distribuídos nos próximos dias.

UniFavip|Wyden divulga pesquisa do valor da cesta básica

Mais uma pesquisa mensal sobre o valor da cesta básica, realizada por alunos dos cursos de Ciências Contábeis e de Gestão Financeira do Centro Universitário UniFavip | Wyden, coordenada pela professora Eliane Alves, foi divulgada em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Segundo os dados levantados, houve um aumento de 12,68% no mês de março de 2020, sendo a quinta alta consecutiva e a maior dos últimos 14 meses. De acordo com a pesquisa, no terceiro mês deste ano, o valor da alimentação básica caruaruense passou de R$ 316,85 para R$ 357,02.

Foi constatado, segunda a professora Eliane Alves, em relação ao último mês, que o leite (6,04%) e a farinha (3,18%) foram os únicos itens que não registraram alta, enquanto o tomate (25%), a banana (30%), o feijão (15,52%), a carne (15,23%) e o arroz (5,26%) tiveram maior contribuição para o aumento do valor final da cesta, respectivamente.

De acordo com o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), responsável pela realização mensal da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, o valor da cesta básica, em março de 2020, aumentou em 15 das 17 capitais onde o departamento faz a pesquisa. Entre elas está Recife, que foi a quinta que mais acumulou aumentos em 2020, com (10,03%). A capital pernambucana fechou março com o valor da cesta em R$ 433,28. Se compararmos Caruaru e Recife, a alimentação básica da Capital do Agreste continua apresentando um valor inferior, com uma diferença de R$ 76,26 – excepcionalmente, para este mês, a pesquisa nacional foi baseada em dados coletados até 18 de março, devido à pandemia.

Baseado ainda na metodologia do DIEESE, a pesquisa levantou também as horas trabalhadas para a obtenção da cesta básica, além de qual seria o salário mínimo ideal para os caruaruenses diante deste panorama. Uma família de Caruaru deveria, então, receber, um salário mínimo em março de 2020, de R$ 2.999,30 para a aquisição dos gêneros alimentícios básicos que garantem a sobrevivência digna de um grupo familiar. Em relação as horas trabalhadas, ao considerarmos que a jornada oficial de trabalho é de 220 horas mensais, segundo o Ministério do Trabalho, o trabalhador de Caruaru em março utilizou 37,43% (82h 33min) de todo o seu tempo de trabalho só com as despesas de alimentação.

Caixa antecipa pagamento da segunda parcela de auxílio emergencial

Na quinta-feira (23), trabalhadores informais e pessoas inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal (CadÚnico) nascidas em janeiro e fevereiro receberão a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras). A antecipação foi anunciada há pouco pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

Na sexta-feira (24), será a vez de os beneficiários nascidos em março e abril receberem a segunda parcela. No sábado (25), o pagamento será feito aos beneficiários nascidos em maio e junho. Na segunda (27), receberão os nascidos em julho e agosto. Na terça (28), os nascidos em setembro e outubro, e na quarta-feira (29) os nascidos em novembro e dezembro.

Originalmente, o pagamento começaria na próxima segunda-feira (27) para nascidos de janeiro a março. A antecipação não afeta as pessoas inscritas no Bolsa Família, que continuarão a receber no calendário tradicional de pagamento do programa, nos últimos dez dias úteis de abril, de maio e de junho.

Segundo Guimarães, cerca de 5 milhões de brasileiros que ainda não tiveram a primeira parcela liberada receberão o pagamento inicial na quarta-feira (22) e a segunda parcela no dia seguinte.

Aplicativo
O presidente da Caixa anunciou que uma nova atualização do aplicativo Caixa Auxílio Emergencial, liberada hoje (20) para dispositivos móveis do sistema Android e amanhã (21) para o sistema iOS, permitirá que o usuário conteste benefícios negados e refaça o cadastro no aplicativo, com a correção de dados. A atualização do cadastro já está disponível para o aplicativo e o site auxilio.caixa.gov.br, não nas agências bancárias.

Os novos dados serão analisados pela Dataprev, estatal federal de tecnologia, e pelo Ministério da Cidadania, que definirão se o benefício será liberado. A atualização do cadastro, no entanto, não estará liberada quando duas pessoas da mesma família estiverem recebendo o auxílio.

Balanço
Segundo Guimarães, a Caixa já pagou o auxílio emergencial a mais de 24,2 milhões de brasileiros, num total de R$ 16 bilhões. Mais de 10 milhões de contas poupança digitais foram abertas sem custo. “Nesta semana, vamos pagar a 26,3 milhões de brasileiros. Isso é mais que a população da Austrália, que tem 25 milhões de habitantes”, disse.

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse que, até o fim da semana, 42 milhões de pessoas deverão estar recebendo o auxílio emergencial. “Estaremos bancarizando mais de 20 milhões de brasileiros que nunca tiveram conta bancária e dando condições para que o estado brasileiro enxergue aqueles que eram invisíveis e agora são visíveis”, disse. “Nenhum país fez um movimento deste tamanho com tanta segurança, tanta rapidez e atingindo aqueles que verdadeiramente mais precisam.”

O ministro comentou a suspensão, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), da liminar que permitia a concessão do benefício a pessoas sem Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou com o CPF em situação irregular. Segundo Lorenzoni, o CPF é essencial para evitar fraudes no pagamento do auxílio emergencial.

“É importante lembrar que todo o sistema financeiro brasileiro é estruturado em cima dessa informação [o CPF], e é muito importante que pudéssemos manter a exigência. Só com o CPF, evitamos que mais de 70 mil prisioneiros recebessem o recurso que era direcionado para quem não precisa”, disse Lorenzoni.

Sanharó cria barreiras sanitárias contra o coronavírus

A Prefeitura de Sanharó intensificou o combate ao coronavírus, com a implantação de barreiras sanitárias educativas nos dois principais acessos da cidade. As ações começaram nesta segunda-feira (20) e contam com profissionais da Secretaria de Saúde, Defesa Civil e Guarda Municipal, que fazem panfletagem e orientam motoristas e pedestres sobre como se prevenir contra a Covid-19. Nesses locais, as pessoas podem fazer a higienização das mãos e aferir a temperatura com termômetros infravermelhos digitais. Essa é uma das várias medidas já adotadas pelo governo municipal desde o início da pandemia.

Sanharó foi uma das primeiras cidades da região a criar o Comitê Municipal de Resposta Rápida de Combate à Covid-19 e a lançar decretos com medidas de combate à disseminação do coronavírus. Além de restringir a abertura do comércio e proibir as as aglomerações, a Prefeitura de Sanharó já reorganizou a feira da cidade, que agora comercializa apenas hortifrúti, reforçou sua estrutura de saúde, instalou estruturas com pias e sabão em locais públicos, e realiza a higienização dos espaços públicos com produtos específicos. Também são desenvolvidas ações de assistência social, como a distribuição de cestas básicas.

“Estamos fazendo tudo o que podemos para impedir a disseminação do coronavírus no nosso município. A implantação de barreiras sanitárias é mais uma ação nessa guerra que estamos travando contra a pandemia. Vamos fazer tudo para cuidar dos sanharoenses”, disse o prefeito de Sanharó, Heraldo Oliveira.

Monitor de Secas aponta fim das áreas com seca grave em Pernambuco em março

Uma imagem contendo texto, mapa

Descrição gerada automaticamenteA última atualização do Monitor de Secas aponta que, em Pernambuco, as chuvas de março fizeram com que a severidade da seca no estado diminuísse em comparação a fevereiro. O estado deixou de ter áreas com seca grave e todo o território pernambucano ainda registra o fenômeno, sendo que áreas com seca fraca surgiram em Pernambuco em março.

De forma geral, predominaram chuvas acima da média no estado em março, exceto em parte da Zona da Mata (região leste), onde ocorreram precipitações abaixo da média. Em algumas localidades do Sertão e Agreste, os desvios positivos foram de mais de 300mm acima da normalidade, o que refletiu em uma melhora nos indicadores de seca de curto e longo prazo e no índice de saúde da vegetação. Nessa área houve diminuição da intensidade da seca, que passou de grave a moderada. Na porção noroeste do estado (divisa com Piauí, Ceará e Paraíba) a seca regrediu de moderada para fraca. Os impactos permanecem de curto prazo no leste do estado. Nas demais áreas os impactos são de longo prazo.

Em março deste ano aconteceram chuvas acima da média no Nordeste, com acumulados superiores a 100mm em relação à média em grande parte dos estados nordestinos. No Espírito Santo, Minas Gerais e Tocantins as chuvas variaram de normal a um pouco acima da média histórica para o mês. Como resultado das precipitações, os 12 estados acompanhados pelo Monitor de Secas tiveram redução da gravidade e/ou das áreas com seca.

Por outro lado, em alguns pontos do noroeste e centro do Maranhão, sudeste do Piauí, litoral e Zona da Mata de Pernambuco, além do litoral sul da Bahia foram registradas chuvas abaixo do esperado para o mês. O mesmo aconteceu em março no centro de Tocantins, Triângulo Mineiro e sul de Minas Gerais.

Com as chuvas de março, o Monitor de Secas registrou uma redução das áreas com seca no Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte e Tocantins. No caso do Espírito Santo, o estado não registra nenhuma área com seca. Também houve a redução da gravidade das secas que acontecem em Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.

 

O Monitor de Secas tem uma presença cada vez mais nacional, abrangendo os nove estados do Nordeste, Espírito Santo, Minas Gerais e Tocantins. Os próximos estados a se juntarem ao Monitor serão Goiás e Rio de Janeiro, que já estão em fase de testes e treinamento de pessoal. Esta ferramenta realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores de seca e nos impactos causados pelo fenômeno em curto e/ou longo prazos. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes nos últimos 1 a 6 meses. Para secas acima de 12 meses, os impactos são de longo prazo.

 

O Monitor vem sendo utilizado para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessado tanto no site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos Android e iOS. Clique aqui para verificar a situação de fevereiro de 2020 em todos os estados com o Monitor de Secas.

O Monitor de Secas

 

O Monitor de Secas é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos. Em Pernambuco, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) é o órgão que atua no Monitor de Secas. Por meio da ferramenta é possível comparar a evolução das secas nos 12 estados a cada mês vencido.

O serviço tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração.

Em operação desde 2014, o Monitor de Secas iniciou suas atividades pelo Nordeste, historicamente a região mais afetada por este tipo de fenômeno climático. No fim de 2018, com a metodologia já consolidada e entendendo que todas as regiões do País são afetadas em maior ou menor grau por secas, foi iniciada a expansão da ferramenta para a inclusão de estados de outras regiões. Em novembro de 2018 e em junho de 2019, Minas Gerais e Espírito Santo foram incorporados.

O Monitor de Secas foi concebido com base o no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação do mapa final. A metodologia utilizada no processo faz com que o mapa do Monitor indique uma seca relativa, ou seja, as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região.

Praias e parques permanecerão fechados até o dia 30 de abril em Pernambuco

Em um novo Decreto assinado na sexta, o governador Paulo Câmara prorroga o fechamento dos parques públicos e praias, além dos calçadões, até o dia 30 de abril. Com essa medida, o Governo reforça, no âmbito do Estado, as medidas de isolamento social, evitando a expansão da epidemia do novo coronavírus.

Esse Decreto, bem como as medidas anteriores, tem o objetivo de evitar a concentração e a aglomeração de pessoas nesses espaços. Permanece vedado ao público o acesso às praias e ao calçadão das avenidas situadas nas faixas de beira-mar e de beira-rio em Pernambuco, bem como aos parques públicos localizados no Estado, para a prática de qualquer atividade.

A proibição do acesso a essas localidades foi decretada inicialmente no dia 03 de abril. Com o avanço da pandemia, o Governo decidiu estender ainda mais o prazo de fechamento, agora para o dia 30 de abril.

Bancários recorrem ao ministro da Saúde para que garanta medidas contra coronavírus nas agências

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) encaminharam carta ao novo ministro da Saúde, Nelson Teich, em que manifestam preocupação com o avanço da pandemia do coronavírus no país. No documento, as entidades cobram do ministério medidas mais efetivas para proteger a população e os bancários.

“Apesar da disseminação de informações sobre a necessidade de prevenção e a recomendação explícita do Ministério da Saúde para a população evitar aglomerações, o que temos visto nas agências bancárias pelo país afora, em especial da Caixa, é exatamente o contrário. Relatos sobre uma verdadeira corrida às agências da Caixa chegam ao conhecimento das entidades representativas dos bancários. Uma grande quantidade de pessoas permanece durante horas de pé, próximas umas das outras e sem máscara de proteção, como pode ser constatado em matérias veiculadas na imprensa nacional”, destacam a Fenae e a Contraf na carta, encaminhada nesta última sexta-feira (17).

As entidades sindicais e associativas, atentas à situação dos trabalhadores, pressionaram a Caixa e outros bancos para que adotassem medidas para a proteção à saúde dos empregados e da população. Após as cobranças, algumas ações foram colocadas em prática, mas não consideradas suficientes para dar segurança aos usuários e trabalhadores. Os empregados ainda em atividade temem contrair o vírus.

“Precisamos preservar a saúde e a vida da população e dos trabalhadores bancários”, ressalta o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

Na carta ao ministro da Saúde, as representações dos bancários destacam a importância da distribuição do auxílio emergencial às famílias carentes afetadas pela pandemia. “A atuação do Estado na economia e a defesa do papel social dos bancos públicos para fomentar o desenvolvimento econômico e social do país são pilares amplamente defendidos pela Contraf e a Fenae, sobretudo neste momento de agravamento da recessão. O acesso à Renda Básica Emergencial, contudo, deve ser garantido de forma segura, tanto para a população quanto para os trabalhadores dos bancos”, defendem a Fenae e a Contraf/CUT.

CAMPANHA — As entidades reivindicam ao Ministério da Saúde a realização de ampla campanha para conscientizar a população de que não há necessidade de comparecer às agências bancárias, uma vez que o processo para o pagamento do auxílio emergencial é digital; maior acompanhamento da situação das unidades bancárias e das condições de trabalho da categoria; e intermediação para estimular a ajuda ao poder público para a organização das filas nas agências bancárias, que extrapolam as portas e têm gerado aglomeração nas ruas das cidades de todas as regiões do país.

Brasil registra 40.581 casos de coronavírus e 2.575 mortes

Subiu para 40.581 o número de casos confirmados de coronavírus no Brasil. Nas últimas 24 horas, foram 1.927 novas confirmações. O número de mortes também subiu, agora são 2.575. Em relação ao dia anterior, foram 113 novos óbitos por coronavírus em todo o Brasil. Os números foram atualizados pelas Secretarias Estaduais de Saúde até as 14h desta segunda-feira (20).

Atualmente, todos os estados registram casos e mortes confirmadas por coronavírus. A maior parte das notificações do Brasil está em São Paulo, que concentra 14.580 casos confirmados e 1.037 mortes. O segundo estado com mais casos é o Rio de Janeiro, que tem 4.899 confirmações e 422 óbitos. A taxa de letalidade da doença está em 7%.

Dos 40.581 casos, existem 8.318 pessoas internadas e das 2.575 mortes já foi possível concluir a investigação de 2.082 casos, ou seja, 81% do total, o que permite traçar um perfil de óbitos causados pela doença: 7 de cada 10 pessoas tinham mais do que 60 anos de idade e apresentavam pelo menor um fator de risco, como doenças do coração ou do pulmão e diabetes. Além disso, a maioria eram homens (60%) e de cor branca (56,6%).

Grupos de risco

Pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado. Além disso, pessoas de qualquer idade que tenham comobirdades, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma e puérperas, entre outras, também precisam redobrar os cuidados nas medidas de prevenção ao coronavírus.