Brasileiros dormem em aeroporto de Lisboa para tentar volta para casa

Dezenas de cidadãos brasileiros estão há mais de 24 horas em frente ao aeroporto de Lisboa à espera de um voo de regresso ao Brasil. Como alguns aviões partiram nas últimas horas, muitos brasileiros foram até o terminal — sem serem convocados — com esperança de conseguir vaga e pedir socorro ao governo governo brasileiro. O próximo voo fretado ainda não tem data para decolar.

As portas do aeroporto estão fechadas para o público. O acesso ao terminal é liberado apenas para quem tem passagem marcada e confirmada. Com isso, os brasileiros tiveram que passar a noite nos arredores e a polícia de Lisboa foi acionada.

“Agora à noite, houve um pequeno confronto com a polícia. E ameaçaram separar as crianças das mães e levar para um abrigo. A sorte é que uma igreja foi lá e levou mães e filhos para um abrigo”, relata a advogada Rilaine Santos, que irá até o local para auxiliar o grupo de brasileiros.

Em entrevista a uma emissora portuguesa, o Cônsul-Geral Adjunto do Brasil em Lisboa, Eduardo Hosannah, disse que conseguiu hospedagem e alimentação para alguns dos que estão no aeroporto. “Gostaria de ter muito mais recursos para poder hospedar em hotéis e dar alimentação, pois muitos estão doentes”, afirma.

Sobre a ida dos brasileiros ao aeroporto, o consulado garante que só notificou as pessoas com voo já confirmado. “Tem pessoas que foram lá por e-mails, não se sabe de quem, dizendo que haveria voos, e isso causou mais tumulto”, diz Hosannah.

Correio Braziliense

Kim Jong-un está vivo e bem, diz porta-voz da Coreia do Sul

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, está “vivo e bem”, segundo afirmou um porta-voz sul-coreano ao canal americano Fox News no domingo (26).

“A posição de nosso governo é firme”, disse Chung-in Moon, conselheiro de política externa do presidente da vizinha Coreia do Sul, Moon Jae-in. “Kim está vivo e bem. Ele tem estado na área de Wonsan desde 13 de abril. Nenhum movimento suspeito foi detectado até agora.”

Rumores sobre a saúde e mesmo a possível morte do líder norte-coreano têm circulado na última semana, com base em sua ausência a eventos públicos importantes do país, como o aniversário de seu avô, Kim Il-sung, fundador da Coreia do Norte, no último dia 15.

Como o país é um dos mais fechados do mundo, há pouca certeza sobre os motivos do sumiço de Kim, mas não há tampouco qualquer confirmação de que ele tenha morrido, como se especula, por uma cirurgia malfeita no coração.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também tratou como falsos os rumores sobre a morte de Kim.

A última aparição do líder norte-coreano na mídia estatal foi em 11 de abril, há mais de duas semanas.

Folhapress

Delegados da PF apontam ‘crise de confiança’ com indicação ligada a Carlos Bolsonaro

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal divulgou no domingo (26) carta aberta com fortes críticas à interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no comando da PF. A entidade, que representa os delegados da PF, afirmou que há uma “crise de confiança” na indicação do novo diretor-geral.

O ex-juiz Sergio Moro pediu demissão do cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública na última sexta-feira (24) após Bolsonaro exonerar Maurício Valeixo da direção da PF. Segundo Moro, o presidente agia para interferir politicamente na atuação da polícia e tinha interesse em inquéritos em trâmite no Supremo Tribunal Federal.

Para o lugar de Valeixo, Bolsonaro nomeou Alexandre Ramagem, amigo de seu filho e vereador do Rio, Carlos Bolsonaro. O jornal Folha de S.Paulo revelou que a PF identificou Carlos Bolsonaro como um dos articulares de um esquema criminoso de fake news.

Em carta aberta endereçada ao presidente, a associação ressaltou que “a partir da nomeação e posse, manda o interesse público que o Presidente mantenha uma distância republicana” do nomeado, “de modo a evitar que qualquer ato seu seja interpretado pela sociedade como tentativa de intervir politicamente nos trabalhos do órgão”.

“Da maneira como ocorreu, há uma crise de confiança instalada, tanto por parte de parcela considerável da sociedade, quanto por parte dos delegados de Polícia Federal, que prezam pela imagem da instituição”, diz a carta. “Nenhum delegado quer ver a PF questionada pela opinião pública a cada ação ou inação. Também não quer trabalhar sob clima de desconfianças internas.”

A entidade afirma que o contexto de exoneração de Valeixo e o pedido de demissão de Moro impõem um enorme desafio ao novo delegado-geral e um risco de instabilidade. “Demonstrar que não foi nomeado para cumprir missão política dentro do órgão. Assim, existe o risco de enfrentar uma instabilidade constante em sua gestão”.

Em publicação em sua conta oficial no Facebook também na noite deste domingo, Bolsonaro defendeu que a Polícia Federal é parte do Sistema Brasileiro de Inteligência, “que alimenta com informações o Presidente da República para tomada de decisões” estratégicas.

“Uma coisa é pedir informações sobre inquéritos sigilosos em curso (o que nunca houve) e outra coisa ter acesso a conhecimento de inteligência produzido nos termos da Lei (o que sempre me foi sonegado)”, escreveu Bolsonaro.

O texto da Associação relembra que a PF realiza investigações que esbarram em detentores do mais alto poder político e econômico, o que contempla o próprio presidente. “Suas atribuições constitucionais [incluem] exercer uma parcela do controle dos atos da administração pública federal, incluindo os da própria Presidência da República”.

Não há, segundo os delegados, qualquer previsão legal de comunicações pessoais, gerais e diárias ao mandatário em ações que não interessam à tomada de decisões por parte do governo.

“O Presidente da República é o chefe máximo do Poder Executivo, entretanto deve preservar a imagem da sua gestão e da própria instituição seguindo protocolos de conduta sensíveis no que se refere aos órgãos de Estado”, diz o texto.

Após o anúncio da saída de Moro e as denúncias de que o presidente tentava interferir politicamente na PF, Bolsonaro disse, em pronunciamento na última sexta-feira, que estava infeliz com a investigação sobre a facada de que foi vítima em Juiz de Fora (MG) durante a campanha eleitoral de 2018.

O agressor, Adélio Bispo de Oliveira, confessou o crime e laudos indicaram sua insanidade. A Associação Nacional de Delegados da Polícia Federal defende que o inquérito relacionado a Bolsonaro recebeu “total atenção” e seguiu em “caráter prioritário” em razão de ser um crime contra a segurança nacional e a própria democracia.

“As linhas investigativas continuam sendo exauridas, para que ao final a sociedade tenha a certeza absoluta de que a verdade foi alcançada ou foram esgotadas todas as possibilidades de apuração”, diz a carta. “Entretanto, não é possível produzir em uma investigação um resultado específico desejado”.

A carta pede que o presidente firme um compromisso público de que o novo diretor-geral terá total autonomia para formar sua equipe e conduzir a instituição de forma técnica e republicana, “sem obrigações de repassar informações ao governo federal” ou instaurar ou deixar de instaurar investigações por interesse político.

Para isso, a associação pede que o governo envie projetos para prever mandato para o cargo mediante lista apresentada pelos próprios delegados e uma emenda constitucional reforçando a autonomia da PF.

A associação ainda faz menção à nomeação de Fernando Segóvia ao cargo, por intervenção do então presidente Michel Temer (MDB). Segovia ficou três meses como diretor-geral.

“O último comandante da PF que assumiu o órgão em contexto semelhante teve um período de gestão muito curto”, diz a carta. “Qualquer eventual ordem de intervenção cumprida pelo novo DG, que acreditamos que nenhum delegado o fará, necessariamente o levará ao mesmo destino ou até a uma situação pior”.

Folhapress

Raquel Lyra publica Decreto sobre o uso de máscaras em Caruaru

Com o objetivo de ampliar ainda mais as ações de combate à Covid-19 no município, a Prefeitura de Caruaru publicou um novo decreto, nesta quinta-feira (23), definindo regras para o uso de máscaras individuais para todos os cidadãos que circulam na cidade. As novas medidas entrarão em vigor a partir de hoje, segunda-feira (27), permitindo que a população e empresas se adaptem às medidas.

Segundo o Decreto n° 040, de 23 de abril de 2020, ficou determinado o uso obrigatório de máscaras individuais, descartáveis ou artesanais, para todas as pessoas nas repartições públicas, em estabelecimentos comerciais e industriais, ou espaço em que seja explorado a atividade econômica. O documento também inclui o uso nos serviços de transporte individual e coletivo de passageiros.

Nos espaços públicos, como ruas e avenidas, a adoção das máscaras pela população é recomendado como forma de contribuir para evitar a disseminação do novo coronavírus. “Essas medidas chegam para reforçar todo o trabalho que a Prefeitura de Caruaru vem fazendo para reduzir a transmissão da doença na cidade. A colaboração das pessoas é fundamental para esse controle. Pedimos que não saiam de casa, mas, caso seja necessário, a máscara entra como item essencial”, esclareceu o secretário de Saúde do Município, Francisco Santos.

O Decreto também reforça que todos os profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia deverão utilizar as máscaras descartáveis de uso hospitalar, em conformidade com as Normas Regulamentadoras.

Em relação à fiscalização quanto ao cumprimento do Decreto, será realizada pela Vigilância Sanitária, Fiscais Tributários, Ambientais, Guardas Municipais, Agentes de Fiscalização de estacionamento rotativo, entre outros, no âmbito municipal. O descumprimento nos estabelecimentos comerciais, permitindo a circulação de pessoas sem máscaras, estará sujeito as sanções previstas no artigo 268 do Código Penal Brasileiro, suspensão do alvará de funcionamento e outras sanções previstas em lei. Em caso de reincidência, as empresas estarão sujeitas à cassação dos alvarás de funcionamento.

Pesquisas buscam entender coronavírus e apontar formas de combate

À medida que a pandemia do coronavírus se disseminou pelo mundo, espalhou-se também o esforço de pesquisadores para entender melhor o vírus, como ele é transmitido e o que pode ser feito para prevenir a infecção e tratar os pacientes que contraíram a doença decorrente dele, a covid-19.

Repositórios de instituições do Brasil e do exterior trazem diversos estudos, como o site da Organização Mundial da Saúde (OMS) que reúne pesquisas sobre o tema, ou de periódicos famosos, como a revista Science, que também criou uma seção específica para divulgar investigações voltadas à pandemia

Algumas universidades ganharam relevância mundial com o monitoramento do avanço da pandemia, como a Johns Hopkins, dos Estados Unidos. No Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), centro de pesquisa vinculado ao Ministério da Saúde, não só sistematiza informações como vem promovendo diversos estudos sobre o vírus.

Vários cientistas se dedicaram a tentar entender melhor o coronavírus, por se tratar de uma nova modalidade. Ainda em fevereiro, pesquisadoras da Universidade de São Paulo (USP) conseguiram sequenciar o gene em apenas 48 horas. Um equipamento menor que um celular foi conectado a um computador por cabo USB.

A amostra foi lida por poros em escala nanométrica, ou seja, um milímetro dividido por milhão. As informações foram analisadas por um software que decodifica os dados, traduzindo a estrutura do vírus.

Outra frente de pesquisa sobre o novo coronavírus busca identificar a letalidade da doença decorrente dela, a covid-19. Um dos métodos envolve testar pessoas para verificar o percentual que desenvolveu anticorpos e, assim, calcular o montante que teria tido contato real com o vírus.

Pesquisa conduzida pela Universidade de Bonn, na Alemanha, divulgada em 9 de abril, encontrou o anticorpo em 14% da amostra, estimando um índice de letalidade de 0,37%. Para comparar, a taxa de mortes por influenza é de 0,1%. O estudo, contudo, foi contestado por outros grupos de pesquisadores.

Outra investigação, do Hospital Geral de Massaschussets, na cidade de Boston, nos Estados Unidos, identificou anticorpos em 31% da amostra. Contudo, os pesquisadores admitiram que a sorologia tinha 90% de efetividade e os participantes foram recolhidos na rua, o que pode relativizar os resultados.

No Brasil, o Centro Epidemiológico da Universidade de Pelotas (UFPel), em parceria com o Ministério da Saúde, iniciou uma investigação também baseada no grau de imunização para mapear o avanço da pandemia no país.

Cerca de 33 mil pessoas, de 133 municípios brasileiros, serão submetidas ao teste rápido que detecta a presença de anticorpos IgM (de infecção mais recente) e IgC (de infecção mais antiga) a partir de amostras de sangue coletadas. De acordo com o ministério, o trabalho deve esclarecer três questões sobre o vírus no Brasil: o número de infectados, a velocidade com que o vírus tem se espalhado e a taxa de letalidade da covid-19 na região.

Diagnóstico e prevenção

O Ministério da Saúde reuniu informações sobre evidências de estudos em um documento denominado “Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da Covid-19”, que reúne as análises sobre a pandemia e seu combate, consideradas referências para o órgão.

No que se refere a medidas de prevenção, o texto reafirma recomendações já conhecidas, como lavar as mãos com desinfetante e álcool 70%, praticar etiqueta respiratória (como cobrir espirros) e evitar contato com outras pessoas, como medidas gerais de prevenção. O documento também recoloca a indicação de procurar atendimento médico se a pessoa apresentar sintomas como febre, tosse e dificuldade de respirar.

Sobre diagnóstico, outra frente tem sido o desenvolvimento de testes que possam ser mais baratos e rápido do que os disponíveis. Um exemplo é a investigação do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Teranóstica e Nanobiotecnologia (INCT TeraNano), sediado na Universidade Federal de Uberlândia (MG), que desenvolveu uma solução para testagem rápida de casos de covid-19 usando tecnologia que pode apresentar o resultado em 1 minuto.

A expectativa dos pesquisadores é que essa solução fique pronta até o início de maio. Ela utiliza laser para decompor a saliva em grupos químicos. A análise é processada por meio de um sistema de inteligência artificial, fornecendo resultado rápido. Os testes rápidos utilizados no Brasil levam cerca de 30 minutos para dar o diagnóstico.

Tratamentos

Até a última atualização, a OMS tinha 614 estudos registrados. A organização disponibiliza uma plataforma interativa na qual qualquer interessado pode conhecer as pesquisas por país ou tipo de droga avaliada.

O maior deles é a “Solidarity Clinic Trial”. Nela, são avaliadas quatro opções de tratamento contra a covid para avaliar se as drogas analisadas contribuem para mitigar a evolução da enfermidade ou ampliar as condições de sobrevivência. A orientação da OMS é que até a existência de evidências, associações médicas e autoridades devem ter cuidado ao recomendar algum desses tratamentos.

São avaliadas na pesquisas quatro remédios. Remdesevir é um droga utilizada no tratamento do vírus ebola. Ele já teve resultados promissores com outros tipos de vírus que causam Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O Lopinavir é empregado no tratamento do vírus da aids. Até o momento, os estudos com ele foram inconclusivos.

O interferon beta-1ª é um medicamento adotado para tratar esclerose múltipla. Por fim, o medicamento que ganhou notoriedade no Brasil, a cloroquina, também é analisada pela pesquisa. Segundo a OMS, possíveis benefícios ainda demandam confirmações por novos testes.

Na plataforma da OMS eram registradas, na última semana, 17 pesquisas envolvendo o Brasil. Dessas, 13 são realizadas somente no país e quatro são pesquisas internacionais, que abrangem outras nações. Uma delas é a Solidarity Clinic Trial, da OMS. A Fiocruz é a responsável pela representação da iniciativa aqui.

Cloroquina

A cloroquina também ganhou visibilidade. Pesquisadores da Fundação de Medicina Tropical e da Universidade Estadual do Amazonas iniciaram um estudo para analisar a eficácia da aplicação do produto no tratamento da covid-19. Os resultados preliminares apontaram riscos à vida dos pacientes que receberam altas doses da substância.

Os pesquisadores analisam o emprego de cloroquina em 81 pacientes em estado grave. A investigação envolveu a identificação das doses mais adequadas. No estudo, os pesquisadores viram que a aplicação de doses mais altas (600 miligramas), duas vezes ao dia por dez dias, teve efeito agressivo e gerou efeitos colaterais, como arritmia cardíaca ou até mesmo a morte.

Outro estudo, realizado por sete pesquisadores da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, avaliou 386 pacientes e concluiu que as taxas de morte de pacientes que receberam a cloroquina e essa substância combinada com azitromicina foram maiores do que para os que não receberam.

Outras drogas

O Centro de Pesquisa em Energias e Materiais (CNPEM), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, iniciou uma pesquisa para avaliar mais de 2 mil medicamentos para verificar a eficácia contra a covid-19, todos eles já registrados no Brasil.

São analisadas substâncias diversas, como analgésicos, antibióticos ou anti-hipertensivos. Em resultados preliminares, dois tratamentos revelaram resultados promissores. Contudo, o CNPEM não revelou os nomes para evitar automedicação, como ocorre no caso da cloroquina.

Uma investigação da Fiocruz, divulgada no dia 6 de abril na plataforma internacional BiorXiv, avaliou a eficácia do atanazavir, utilizado para o tratamento de portadores do vírus da aids. Segundo resultados preliminares, a aplicação do remédio reduziu o ritmo de reprodução do vírus e ajudou a dificultar o avanço da doença.

“A análise de fármacos já aprovados para outros usos é a estratégia mais rápida que a ciência pode fornecer para ajudar no combate à covid-19, juntamente com a adoção dos protocolos de distanciamento social já em curso”, defende Thiago Moreno, pesquisador da Fiocruz.

Caruaru Shopping está funcionando com três operações

O Caruaru Shopping, nesta época de pandemia devido ao coronavírus, está com apenas algumas operações funcionando. São elas: Big Bompreço, Lojas Americanas e agência da Caixa Econômica Federal.

O Big Bompreço está aberto todos os dias, das 8h às 20h. A Lojas Americanas funciona de segunda-feira a sábado, das 9h às 20h, e domingos e feriados, das 12h às 20h. Já a Caixa recebe os clientes de segunda a sexta, das 9h às 14h.

“A entrada para quem deseja utilizar um desses serviços é diferenciada. Para ter acesso ao Big Bompreço, o centro e compras e convivência disponibiliza dois acessos exclusivos. Um é pelo corredor da entrada social próxima a academia e o outro acesso é pela lateral do hipermercado.Dispondo também de hig contam com entradas identificadas na parte posterior do shopping. Em caso de dúvidas o shopping dispõe de seguranças e porteiros próximo as estes espaços para orientar os clientes. “, explicou Walace Carvalho, gerente de Marketing do centro de compras e convivência.

O Caruaru Shopping está localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

Em 24 horas, PRF apreende uma tonelada de cocaína em MT

A cocaína estava escondida em um compartimento sob o assoalho de um caminhão

Policiais rodoviários federais (PRF) fizeram, em 24 horas, duas apreensões de cocaína que totalizaram uma tonelada da droga. As apreensões foram feitas no último fim de semana, no estado de Mato Grosso.

De acordo com a PRF, a primeira apreensão ocorreu em Campo Verde, onde os agentes encontraram 510 quilos de cloridrato de cocaína (a droga em pó), no fundo falso de um caminhão, na manhã de sábado (25).

Ontem (26) de manhã, uma nova apreensão de cerca de 500 quilos de cloridrato de cocaína foi feita na cidade de Nova Mutum, em parceria com a Polícia Militar, também no fundo falso de um caminhão.

Os dois carregamentos foram trazidos da Bolívia, um dos três países produtores de cocaína na América do Sul, e seriam levados para a Região Sudeste, para serem redistri

Internacional Wuhan, epicentro da covid-19 na China, não registra novos casos

Uma mulher usando uma máscara passa pela sede do Banco Popular da China, o banco central, em Pequim, na China, quando o país é atingido por um surto do novo coronavírus, em 3 de fevereiro de 2020. REUTERS / Jason Lee

A cidade chinesa a que se atribui o início da pandemia de covid-19, não registrou qualquer novo caso de infeção, informaram as autoridades sanitárias nesse domingo (26). Os receios voltam-se agora à possibilidade de uma segunda onda de infeções, em meio às novas medidas para conter o vírus e a reabertura da economia.

Em toda a China continental foram notificados apenas três novos casos, revelou a Comissão Nacional de Saúde na China, referindo-se às últimas 24 horas. Em Wuhan, o epicentro inicial da pandemia, não se registrou nenhum novo caso, a primeira vez que isso acontece em vários meses, e não houve registro de morte. Todos os pacientes que estavam internados já tiveram alta.

Mi Feng, porta-voz da comissão, destacou os “esforços conjuntos de Wuhan e dos profissionais de saúde de todo o país”.

Dos três novos casos registrados, dois foram importados de outros países.

Desde o início da epidemia, a China registrou um total de 82.830 infetados e 4.633 mortos. Até o momento, 77.474 pessoas tiveram alta.

As autoridades estão flexibilizando gradualmente as regras de isolamento. Nesta segunda-feira (27), voltaram às aulas quase 50 mil alunos do último ano de escolas secundárias de Pequim, o mais importante para o acesso à universidade. Outras cidades já anunciaram datas para a volta à escola.

O receio de uma segunda onda de infeções não está, no entanto, afastado. Nesse domingo, Pequim anunciou novas regras para “promover um comportamento civilizado”. Uma delas é que as pessoas cubram a boca e o nariz quando tossem, não comam em transportes públicos e usem máscara na rua quando doentes.

Aos restaurantes, é pedido que apresentem porções separadas para almoços familiares, conforme novas regras que entram em vigor em 1º de junho.

Pequim acrescentou agora sete dias de “observação clínica” para aqueles que completam 14 dias de quarentena, o tempo em que se deve permanecer em casa.

ARTIGO: A ROLETA RUSSA DE BOLSONARO.

Por João Américo

Bolsonaro joga roleta russa com a democracia e a saúde do povo. Vamos arriscar que, a cada giro do tambor do tempo, o Presidente não tenha aspirações e ações antidemocráticas e que o governo vai nos proteger e criar as condições sanitárias para que as pessoas não sejam infectadas pelo Covid-19 e morram.

O único político Brasileiro de relevância nacional que rompeu as amarras do carcereiro invisível, coronavírus, foi o Presidente. Sem limites, e com a retórica dissociada da realidade, negando a ciência, criando tensões com outros poderes, governadores e prefeitos e congresso nacional, as atitudes erráticas do Presidente põem em risco a saúde e a democracia do país. Bolsonaro, a todo instante, cria divisões socias maniqueístas. No começo da crise do Covid-19 o alvo eram os Governadores, depois o Presidente da Câmara dos Deputados e, por fim, seus auxiliares e ministros mais próximos.

Na vida e, principalmente, na política, buscamos sempre símbolos que expressam nossa maneira de pensar, de ser, de sentir e, principalmente, agir. Ir a um evento pressupõem que concordamos com a sua finalidade. Na política ninguém sai de casa sem saber para onde vai e que mensagem quer transmitir. A ida do Presidente ao evento promovido por incautos amantes da barbárie, no dia do Exército, a uma manifestação em frente ao Quartel General do Exército, onde os manifestantes pediam a intervenção militar e fechamento de instituições democráticas tais como STF e Congresso Nacional, invocando o IA-5, representa um ato atentatório ao Estado Democrático de Direito. A atitude do Presidente ao ir ao evento, discursar e dizer à horda transloucada “eu acredito em vocês” gerou grande repercussão e uma onda de críticas que fizeram o Presidente recuar.

O Presidente pendular vai, da ida à manifestação de cunho antidemocrático e anticivilizatório e em desacordo com a nossa Constituição, para, no dia seguinte apresentar respeito à democracia e dizer que não irá fechar nada. Quem é o verdadeiro Bolsonaro?

Estamos jogando roleta russa com a democracia. Vamos apostar que o retrocesso e medidas autoritárias não serão praticadas por Bolsonaro. Apesar da fala do Presidente, seu governo apresenta clara vinculação aos anos de chumbo. No site do Ministério da Defesa existe uma louvação ao golpe de 1964, fato que foi reparado pela justiça; a juíza Moniky Mayara Costa Fonseca, da 5ª Vara Federal do Rio Grande do Norte, determinou que o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, retire do site do ministério a nota publicada no dia 30 de março em defesa do golpe de 1964. Consta da decisão que o ato “é nitidamente incompatível com os valores democráticos insertos na Constituição de 1988”.

Outro fator que tensiona o Governo Federal e os insufladores do caos é a saída de Ex-tudo Sérgio Moro, que, por nós, deverá ser melhor deglutida e depois de feita a correta digestão, para que, no futuro próximo, possamos abordar esse tema com a profundidade que lhe cabe, sem precipitações ou impressões, que podem ser modificadas ao sabor dos ventos imprevisíveis da política.

Voltando à roleta russa, agora no campo da saúde, Bolsonaro pede, faz tempo, que tudo volte ao normal. Vamos apostar que podemos voltar para as nossas atividades diárias – trabalho, compras, escola, viagem – sem o coronavírus representar uma ameaça para todos nós. Vamos mais além, nessa roleta russa, vamos apostar que o COVID-19 não vai nos matar.

Nosso Presidente, sem criar as condições de um sistema adequado de testes, rastreamento de infectados e expansão da rede de saúde, pede que a população que pegue o ônibus lotado, vá ao metrô, ao trabalho, use o elevador, frequente bancos, envie seus filhos para a escola. Em resumo, Bolsonaro pede que a população participe de uma roleta russa social
Se ao final você permanecer vivo, estará sujeito, todo dia, a uma nova rodada, que poderá atingir você e seus parentes e amigos.

A vida institucional do país e a sua vida são muito importantes para serem decididas na sorte.

João Américo é advogado e analista político

Moro e Bolsonaro continuam troca de farpas pelas redes sociais

 (Foto: Marcos Corrêa/PR)
Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Justiça Sergio Moro continuaram a trocar farpas neste sábado (25/4), um dia após o pedido de demissão de Moro, por meio das redes sociais.

O primeiro a se manifestar foi Bolsonaro, com um tuíte que parece ter a intenção de passar a imagem de Moro como um traidor ou que, ao menos, agiu de maneira ingrata. Na mensagem, o presidente postou uma foto em que aparece caminhando ao lado de Moro, com a mão no ombro do então ministro.

A imagem é acompanhada do seguinte texto: “A VazaJato começou em junho de 2019. Foram vazamentos sistemáticos de conversas de Sergio Moro com membros do MPF. Buscavam anular processos e acabar com a reputação do ex-juiz. Em julho, PT e PDT pediram prisão dele. Em setembro, cobravam o STF. Bolsonaro no desfile do dia 7 fez isso”.

A Vaza Jato foi uma série de matérias publicadas pelo site The Intercept e, mais tarde, vários outros veículos, sobre trocas de mensagens entre Moro e procuradores que colocaram sob suspeita a imparcialidade de Moro ao julgar os precessos relacionados à Vaza-Jato, que acabaram, entre outras consequências, levando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à prisão e o impedindo de concorrer nas eleições de 2018.

A resposta de Moro

Depois da postagem de Bolsonaro, Moro respondeu, usando a mesma rede social. “Sobre reclamação na rede social do Sr.Presidente quanto à suposta ingratidão: também apoiei o PR quando ele foi injustamente atacado. Mas preservar a PF de interferência política é uma questão institucional, de Estado de Direito, e não de relacionamento pessoal”, afirmou Moro.

À mensagem, Moro anexou uma matéria jornalística cujo título é “Moro pede que PGR e PF investiguem depoimento de porteiro”. Em seu discurso na sexta-feira, Bolsonaro se queixou de a Polícia Federal sob comando de Moro ter se empenhado mais em descobrir quem mandou matar a vereadora carioca Marielle Franco do que quem mandou matá-lo. Bolsonaro também se queixou de omissão de Moro no episódio em que o depoimento de um porteiro sugeria um encontro de Bolsonaro com um dos presos pelo assassinato da vereadora.

Antes, também neste sábado, Moro compartilhou uma campanha do Ministério da Justiça. “Faça a coisa certa, pelos motivos certos e do jeito certo” foi o lema de campanha de integridade que fizemos logo no início no MJSP”, afirmou.

Acusações

Ao anunciar a saída do cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública, Moro acusou o presidente de tentar interferir politicamente no comando da Polícia Federal para obter acesso a informações sigilosas e relatórios de inteligência. “O presidente me quer fora do cargo”, disse Moro, ao deixar claro que a saída foi motivada por decisão de Bolsonaro.

Em um pronunciamento de cerca de 40 minutos, o presidente Jair Bolsonaro rebateu o ex-ministro. Na fala, no entanto, Bolsonaro reconheceu que deseja um contato mais direto com o diretor-geral da instituição e evidenciou ter interesse pessoal em investigações da PF, como o caso da facada que sofreu em 2018. Bolsonaro disse que, se Moro queria independência para fazer nomeações, deveria ter disputado a eleição à Presidência.