Anatel apoia IBGE na realização da PNAD contínua

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) terá o apoio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para dar continuidade à realização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) durante a pandemia do coronavírus (Covid-19).

A PNAD Contínua é a maior operação estatística domiciliar empreendida regularmente pelo órgão, com mais de 200 mil domicílios pesquisados a cada trimestre. A expansão do quadro de pandemia associado ao Covid-19 nas últimas semanas no Brasil levou à suspensão temporária de todas as entrevistas e coletas de dados presenciais realizadas no âmbito das diferentes pesquisas do instituto.

Para possibilitar que a coleta seja feita por telefone, a Anatel compartilhou com o Instituto a base cadastral utilizada na Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida, realizada anualmente pela Agência desde 2015, na qual são entrevistados consumidores de banda larga fixa, telefonias fixa e móvel e TV por assinatura de todo o Brasil.

A disponibilização dos dados pela Agência está em conformidade com as disposições da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e demais normas e tem por finalidade específica a continuidade da PNAD durante a crise do Coronavirus.

A LGPD permite o uso compartilhado de dados pela administração pública, que deve atender a finalidades específicas de execução de políticas públicas e atribuição legal pelos órgãos e pelas entidades públicas, respeitados os princípios de proteção de dados pessoais.

No tratamento dos dados, o IBGE adotará todas as medidas de prevenção e segurança necessárias à preservação da confidencialidade, disponibilidade e integridade dos dados, bem como dos direitos à privacidade e à intimidade de seus titulares.

A PNAD Contínua, que em sua próxima edição deverá abrigar quesitos inéditos para investigação do tema Covid-19, é a fonte oficial de dados sobre desemprego (ocupação/desocupação) no país e de informações de base social e demográfica, úteis ao desenho e monitoramento de políticas públicas nos mais variados segmentos e níveis federativos.

Ministério da Saúde faz remanejamento de aparelhos respiratórios

Nesta semana, a capital Manaus (AM), recebeu o auxílio de 15 aparelhos respiratórios. Essencial para o tratamento de casos graves da Covid-19, o equipamento é utilizado quando o pulmão do paciente está muito comprometido e ele não consegue respirar sozinho.

Os equipamentos foram emprestados pela Rede D’Or São Luiz a pedido do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, o Brasil conta hoje com 65.411 respiradores, sendo 46.663 na rede pública e 18.748 disponíveis na rede privada de saúde. Segundo Mandetta, o objetivo da ação foi fortalecer toda a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS), no país.

“Tive que pegar respirador de um estado, mandar pela FAB e mandar para Manaus, para a gente tentar trabalhar o Brasil com um cenário. Porque se aumentar muito aqui, talvez a gente equipamentos de um local e transfira para ver se a gente consegue dá um ponto de equilíbrio para o nosso sistema de saúde que vai sim ser muito estressado”.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ressaltou ainda que neste momento é importante reforçar a assistência em locais que ainda não têm um grande número de casos confirmados da doença.

“O que a gente quer evitar é que nós tenhamos grandes centros como o Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, capitais na orla com surtos, fortes epidêmicos em paralelo ao mesmo tempo. Aí realmente seria muito difícil. Então, esse somatório de ações para diminuir a mobilidade é muito importante.”

O Governo Federal nesta semana destinou R$ 9,4 bilhões para fortalecer a rede pública de saúde no enfrentamento a Covid-19. O recurso vai ser destinado para aquisição de ventiladores pulmonares, novos testes diagnósticos, medicamentos e outros equipamentos para a rede hospitalar.

Para mais informações acesse saude.gov.br/coronavirus.

MPPE coloca no ar a campanha institucional #fiqueemcasa

Com o objetivo de conscientizar a sociedade pernambucana, bem como incentivar os cidadãos a seguirem as normas preconizadas pelo Decreto Lei expedido pelo Estado de Pernambuco e autoridades sanitárias, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) colocou no ar a campanha #fiqueemcasa.

Ela é composta por um Spot que será veiculado nas rádios locais e também um VT para veiculação nas emissoras de TV pernambucanas. As duas mídias elaboradas serão, ainda, distribuídas pelas redes sociais: Twitter (@mppe_noticias), Instagram (@mppeoficial) e no Facebook (www.facebook.com/MPPEoficial).

“Estamos atuando em diversas frentes para que todos possam atender as medidas que foram tomadas na esfera federal e também estadual. É certo que a vida é o bem maior a ser protegido pela ordem jurídica, devendo ser essa a prioridade neste momento em que estamos enfrentando a pandemia do novo coronavírus”, disse o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros.

As normas foram exaradas na Lei Federal nº 13.979/2020 e, por consequência, nos decretos Federal nº 10.282/2020 e Estadual nº 48.809/2020 e suas alterações.

No vídeo e no Spot, o cidadão tem acesso à principal orientação quanto à necessidade do isolamento social e também fica a par dos meios de acesso ao MPPE. O contato com o Ministério pode ser realizado pela Ouvidoria, no número 127, acessível no telefone fixo e celular; e também no (081) 98816.1901, aqui é possível enviar mensagens pelo aplicativo Whatsapp. Acessando o site do MPPE, no endereço eletrônico www.mppe.mp.br, o pernambucano pode realizar o preenchimento de formulário próprio.

A campanha foi desenvolvida em parceria com o Estado de Pernambuco a fim de garantir aderência às normas sanitárias que estão sendo tomadas.

Veja o vídeo: bit.ly/Vídeo-Campanha-fiqueemcasa

Ouça o áudio: cbit.ly/Audio-Campanha-Fiqueemcasa

Você conhece a origem do Carnaval e da Quaresma?

No dia 9 de abril, cristãos de todo o mundo encerrarão a quaresma, período de preparação para a Páscoa (ressurreição de Jesus) que inicia no Carnaval. Os adeptos desta prática geralmente praticam jejum, abstinência do consumo de carne e orações ao longo dos quarenta dias. Mas você conhece a origem do Carnaval e da Quaresma?

Existem várias explicações para a criação do carnaval. Uma delas é que o Papa Gregório (590-604) teria dado o nome “Cane Vake” ao último domingo antes da quaresma. “É uma expressão latina que significa ‘despedida da carne’, já que o período do carnaval compreende os últimos dias de consumo de carne antes da quaresma”, explica o professor Cícero Bezerra, coordenador do curso de Teologia Católica do Centro Universitário Internacional Uninter.

Já outros pesquisadores apontam a origem da palavra em práticas greco-romanas nas quais um pequeno cortejo carregava um barco dedicado ao deus Dionísio, ou deus Baco. Em latim, essa prática denominava-se currus navalis, o que é traduzido como carnevale para o português.

A festa da carne ou da extravagância data do século VI antes de Cristo. “Eram festividades, geralmente no início do ano, com a intenção de se despedir do inverno no hemisfério norte. Os praticantes buscavam expelir as faltas cometidas no ano anterior, pedindo perdão aos deuses e buscando bençãos de fecundidade e prosperidade para o novo ano”, diz.

A busca por perdão e remissão era encenada com a morte de um boneco, que era queimado e destruído depois de um festivo cortejo fúnebre.

Evolução das festividades

Com o tempo, as apresentações foram aperfeiçoadas com a inclusão de máscaras e fantasias. “Iniciou-se um comportamento de promiscuidade que prejudicava a ordem pública. Por isso, o Senado Romano, a partir do século II antes de Cristo, passou a combater essas práticas e seus adeptos”, explica.

Com a chegada do Cristianismo no Império Romano, a festa da carne já tinha se arraigado na população. Logo, a Igreja passou a oferecer alternativas religiosas para demonstração de alegria sem promiscuidade, como a Purificação de Maria, Epifania ao Senhor, Festa de Candelária, entre outros. As celebrações limitaram-se a três dias, encerrando-se na Quarta-Feira de Cinzas.

A quaresma então estabeleceu-se no século IV como o período de preparação para a Páscoa, remetendo ao jejum de Jesus Cristo no deserto. “A Quaresma serve para a penitência pública e para a preparação para o batismo, crisma e eucaristia, três sacramentos de iniciação cristã”, pontua o professor.

HMV agradece doações feitas em tempos de Covid-19

Nós últimos dias, o Hospital Mestre Vitalino tem recebido várias doações de equipamentos de proteção individual (EPI’s) para o enfrentamento deste período de pandemia do novo coronavírus (Covid – 19). O diretor do HMV, Dr. Marcelo Cavalcanti, em nome de todos os colaboradores externa gratidão a empresa Master Fardamentos, nas pessoas de Rodrigo Amorim e Madalena Bezerra, pela doação de máscaras; e aos voluntários de Santa Cruz do Capibaribe e região pela doação de máscaras e aventais.

Além disso, os profissionais de saúde envolvidos no enfrentamento da pandemia receberam alguns mimos para minimizar a batalha diária que estão enfrentando. A Domino´s, localizada no bairro do Maurício de Nassau, enviou pizzas para os colaboradores das Unidades de Terapia Intensiva (UTI´s) do HMV. 

Na tarde de quinta (02), o colunista Thiago Lagos, embaixador do McDonald’s no interior de PE, fez a entrega de uma doação de milkshakes para adoçar a vida de todos os profissionais envolvidos diretamente nos setores de atendimento do Covid – 19. A doação será feita também hoje (03), para contemplar os colaboradores de outro plantão.

“Como diretor do HMV eu estou extremamente grato por podermos contar com o apoio de tantas empresas, seja com EPI’s ou com a iniciativa dos restaurantes que é tão importante quanto, pois traz alegria e quebra um pouco o cansaço da rotina destes profissionais que fazem saúde neste momento”, ressaltou.

O Hospital Mestre Vitalino é referência para os atendimentos de pacientes com suspeita ou confirmados para o Covid – 19 nas 4ª e 5ª regionais de saúde e conta atualmente com 20 leitos de UTI e 25 leitos de enfermaria.

Acic completa 100 anos de fundação neste sábado (4)

A Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) celebra 100 anos de fundação neste sábado (4). Um momento histórico vivenciado em meio à delicada situação que aplaca o município, país e mundo com a pandemia da Covid-19 e os impactos dessa nos segmentos representados pela Associação: comércio, serviços, indústria e de profissionais liberais. Apesar de ter sido uma data tão esperada pela Comissão Especial do Centenário da Acic e todos os associados, as solenidades agendadas estão suspensas e o empenho redobrado para minimizar os impactos negativos da crise para as empresas e, assim, para o município e região.

Atualmente com mais de 1.500 associados, a Acic não só acompanhou, mas participa de forma atuante do fortalecimento do associativismo local e permanece à frente de importantes discussões e contribuições para o desenvolvimento econômico, social e cultural do município e é, sobretudo, em momentos de crise que cumpre a missão de auxiliar os associados. “Temos promovido reuniões com a prefeitura e o governo do Estad0 para contribuir com soluções que minimizem os impactos da pandemia. Entre as ações, a produção de equipamentos de proteção individual (EPIs), para auxílio aos profissionais da saúde, por empresas do Polo de Confecções do Agreste. Também estamos em busca de isenção ou redução tributária e já estamos discutindo como acontecerá a retomada das atividades, após a autorização das autoridades sanitárias, para que essa aconteça da forma mais segura possível”, destaca o presidente da Acic, Luverson Ferreira.

Para reforçar o auxílio aos associados e empreendedores em geral, para que mantenham a saúde financeira das empresas, nesse período de crise, a Acic também produziu e-books com as principais temáticas de interesse, no momento, para os segmentos que representa. “Continuamos firmes na nossa missão, que é a de continuar informando, orientando e fortalecendo os nossos associados e, com isso, a sociedade em geral. O nosso compromisso é defender os interesses do empresariado e continuamos a honrá-lo, mas sempre pensando na saúde das pessoas em primeiro lugar. Não temos dúvida do papel fundamental e da força e representatividade da Acic para os segmentos que está à frente, o que a faz ter um valor significativo para o desenvolvimento de Caruaru, ao longo de todos esses anos”, reforça Luverson Ferreira.

Sendo uma das mais atuantes associações comerciais do Norte e Nordeste do País, a Acic tem uma história que começou no dia 4 de abril de 1920, durante a qual tem unido e dado apoio ao setor empresarial em favor do desenvolvimento local e regional, como relata Bernardo Barbosa, sócio benemérito da Associação e presidente da Comissão Especial do Centenário da Acic. “A Acic tem contribuído para a capacitação da mão de obra local, empregabilidade e geração de renda do município e, ao longo desses 100 anos, participou de vários processos fundamentais para o desenvolvimento do município, a exemplo da implantação da rede elétrica e abastecimento de água e da consolidação da pujança dos segmentos de comércio e indústria locais”, conta Bernardo Barbosa.

O presidente da Comissão Especial do Centenário da Acic diz ainda que esse fator é imprescindível para a movimentação da economia do município e região. “Quando nem se pensava na existência da Sulanca, A ACC (originária Acic) já distribuía máquinas de costura para as mulheres do município prestar serviço às camisarias que existiam na época em Caruaru. O fator reforçava a economia local por disponibilizar mão de obra para o segmento e complementar a renda das famílias caruaruenses”, lembra Barbosa. É por isso que até hoje a Acic permanece firme em sua missão, com a oferta de serviços e grandes eventos como a Rodada de Negócios da Moda Pernambucana, o Salão Imobiliário de Caruaru, o Circuito do Café de Pernambuco, além de outros já consolidados.

ACIC Caruaru faz 100 anos neste sábado (04)

A Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) celebra 100 anos de fundação no próximo sábado (4). Um momento histórico vivenciado em meio à delicada situação que aplaca o município, país e mundo com a pandemia da Covid-19 e os impactos dessa nos segmentos representados pela Associação: comércio, serviços, indústria e de profissionais liberais. Apesar de ter sido uma data tão esperada pela Comissão Especial do Centenário da Acic e todos os associados, as solenidades agendadas estão suspensas e o empenho redobrado para minimizar os impactos negativos da crise para as empresas e, assim, para o município e região.

Atualmente com mais de 1.500 associados, a Acic não só acompanhou, mas participa de forma atuante do fortalecimento do associativismo local e permanece à frente de importantes discussões e contribuições para o desenvolvimento econômico, social e cultural do município e é, sobretudo, em momentos de crise que cumpre a missão de auxiliar os associados. “Temos promovido reuniões com a prefeitura e o governo do Estad0 para contribuir com soluções que minimizem os impactos da pandemia. Entre as ações, a produção de equipamentos de proteção individual (EPIs), para auxílio aos profissionais da saúde, por empresas do Polo de Confecções do Agreste. Também estamos em busca de isenção ou redução tributária e já estamos discutindo como acontecerá a retomada das atividades, após a autorização das autoridades sanitárias, para que essa aconteça da forma mais segura possível”, destaca o presidente da Acic, Luverson Ferreira.

Para reforçar o auxílio aos associados e empreendedores em geral, para que mantenham a saúde financeira das empresas, nesse período de crise, a Acic também produziu e-books com as principais temáticas de interesse, no momento, para os segmentos que representa. “Continuamos firmes na nossa missão, que é a de continuar informando, orientando e fortalecendo os nossos associados e, com isso, a sociedade em geral. O nosso compromisso é defender os interesses do empresariado e continuamos a honrá-lo, mas sempre pensando na saúde das pessoas em primeiro lugar. Não temos dúvida do papel fundamental e da força e representatividade da Acic para os segmentos que está à frente, o que a faz ter um valor significativo para o desenvolvimento de Caruaru, ao longo de todos esses anos”, reforça Luverson Ferreira.

Sendo uma das mais atuantes associações comerciais do Norte e Nordeste do País, a Acic tem uma história que começou no dia 4 de abril de 1920, durante a qual tem unido e dado apoio ao setor empresarial em favor do desenvolvimento local e regional, como relata Bernardo Barbosa, sócio benemérito da Associação e presidente da Comissão Especial do Centenário da Acic. “A Acic tem contribuído para a capacitação da mão de obra local, empregabilidade e geração de renda do município e, ao longo desses 100 anos, participou de vários processos fundamentais para o desenvolvimento do município, a exemplo da implantação da rede elétrica e abastecimento de água e da consolidação da pujança dos segmentos de comércio e indústria locais”, conta Bernardo Barbosa. 

O presidente da Comissão Especial do Centenário da Acic diz ainda que esse fator é imprescindível para a movimentação da economia do município e região. “Quando nem se pensava na existência da Sulanca, A ACC (originária Acic) já distribuía máquinas de costura para as mulheres do município prestar serviço às camisarias que existiam na época em Caruaru. O fator reforçava a economia local por disponibilizar mão de obra para o segmento e complementar a renda das famílias caruaruenses”, lembra Barbosa. É por isso que até hoje a Acic permanece firme em sua missão, com a oferta de serviços e grandes eventos como a Rodada de Negócios da Moda Pernambucana, o Salão Imobiliário de Caruaru, o Circuito do Café de Pernambuco, além de outros já consolidados.

Porto Digital em Caruaru lança serviço gratuito de suporte online de TI

O Armazém da Criatividade – unidade avançada do Porto Digital em Caruaru – lança o Plantão de Dúvidas de TI, uma solução gratuita que busca auxiliar os profissionais, empreendedores e estudantes durante o trabalho home office. Para os interessados, já é possível acessar um formulário – que estará disponível durante o período de quarentena – para enviar dúvidas e dificuldades para a equipe de TI do Armazém da Criatividade. Dentre os temas estão instalação de aplicativos, segurança online, melhores plataformas para tele-trabalho e outros assuntos gerais da área de TI de forma gratuita e online.

Um desafio para muitas áreas da economia que ainda não passaram pela transformação digital, a pandemia do novo coronavírus e a adaptação para o trabalho em esquema de home office trouxeram dificuldades para profissionais ao gerir o trabalho de casa, escolher as ferramentas corretas para reunião e realização dos processos corriqueiros online. O Plantão de Dúvidas de TI está disponível para todos os usuários, com prioridade de atendimento para serviços essenciais, idosos e profissionais da área médica.

Serviço

Plantão de Dúvidas de TI – Armazém da Criatividade

Envio de dúvidas: http://bit.ly/duvidasdeti

Respostas dentro do horário comercial 8h-18h através do e-mail informado.

Pipeiros recebem orientações de higiene para evitar disseminação do coronavírus

Mais de quatro mil pipeiros que integram a Operação Carro-Pipa federal estão recebendo orientações de higiene para evitar o contágio e a transmissão do coronavírus nas zonas rurais do semiárido brasileiro. As medidas preventivas estão sendo adotadas pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), e têm apoio do Ministério da Defesa, por meio do Exército Brasileiro.

Logo que é acessado pelo computador ou pelo celular, o Sistema de Monitoramento da Logística de Entrega de Água (GPIPABRASIL) destaca aos pipeiros as medidas para a proteção contra o coronavírus. A higienização das mãos e dos equipamentos em contato com os beneficiários e a distância mínima de 1,5 metro entre os fornecedores e os moradores atendidos são as principais recomendações do Governo Federal.

Operação Carro-Pipa

Atualmente, 1,9 milhão de brasileiros dependem da logística dos carros-pipa para receber água potável. A Operação tem como objetivo auxiliar populações rurais atingidas pela seca e estiagem. Realizada a partir de cooperação técnica e financeira entre o MDR e o Ministério da Defesa, a ação federal atende famílias no semiárido nordestino e nas regiões Norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. A atuação é, prioritariamente, em áreas rurais.

Pernambuco é o Estado mais transparente do Brasil no combate à Covid-19

O enfrentamento ao novo coronavírus também precisa ser feito no campo da comunicação. Com esse foco, a Open Knowledge Internacional (OKBR) – organização não-governamental presente hoje em 66 países, com atuação nas áreas de transparência das gestões e abertura de dados públicos – analisou os portais oficiais dos Estados brasileiros e do governo federal para estabelecer um ranking de transparência na divulgação das informações à população sobre a pandemia da Covid-19, e Pernambuco foi o único Estado brasileiro a apresentar um resultado considerado “de alto nível de transparência”.

De acordo com o levantamento, 90% dos Estados não publicam dados suficientes para que a população acompanhe com detalhes a disseminação do novo coronavírus. Em primeiro lugar no ranking, Pernambuco recebeu 81, de um total de 100 pontos, adotados como critério de avaliação. Em seguida, a uma distância razoável, aparecem o Ceará na segunda posição, com 69 pontos, e o Rio de Janeiro em terceiro, com 64. Estes, porém, são citados na lista como apresentando “bom nível de transparência”. A partir da quarta colocação, a classificação cai para “médio nível”, depois “baixo” e, entre os últimos, “opaco”.

A avaliação levou em conta três questões essenciais: o conteúdo dos dados repassados – como idade, sexo e hospitalização de pacientes confirmados e informações sobre a infraestrutura de saúde – a granularidade, que leva em conta se os casos confirmados foram divulgados publicamente respeitando a individualidade e o anonimato dos pacientes, e o formato da divulgação, com painéis analíticos, planilhas e séries históricas de casos.

De acordo com Fernanda Campagnucci, diretora-executiva da OKBR, é preciso reconhecer os esforços dos gestores públicos de cada Estado, uma vez que a transparência dos dados informados é fundamental para que pesquisadores e jornalistas possam ajudar os governos a monitorar a crise e mesmo contribuir com soluções.

“Esta avaliação busca apoiar os Estados e o governo federal na melhoria da transparência. Como o Ministério da Saúde publica dados muito agregados, e os Estados não observam os mesmos parâmetros de publicação, há muita variação entre eles, o que pode prejudicar a comparação e dificultar o planejamento da infraestrutura de saúde necessária para lidar com a crise”, afirma Fernanda Campagnucci. A avaliação da OKBR incidiu sobre os dados colhidos na manhã do dia 2 de abril, deverão ser atualizados semanalmente.

OPACOS – Ainda de acordo com a pesquisa, 11 dos 27 Estados e o Distrito Federal não avançaram na divulgação de informações. Estes são considerados como “opacos” em relação à Covid-19. Entre os dados não informados pelo grupo está a quantidade de testes disponíveis, além da taxa de ocupação de leitos. Nos boletins epidemiológicos divulgados, segundo a OKBR, os Estados têm feito um alerta em comum sobre as dificuldades enfrentadas junto ao Ministério da Saúde desde o dia 27 de março, quando foi modificado o sistema nacional de registro de notificações, dificultando o detalhamento de dados.