HMV registra dez mortes por Convid, após balanço

BOLETIM HOSPITAL MESTRE VITALINO – 05/05/2020

O Hospital Mestre Vitalino registrou mais 4 (quatro) pacientes POSITIVOS para o novo coronavírus (Covid – 19), totalizando até o momento 46 (quarenta e seis) pacientes com casos confirmados.

• 10 (dez) óbitos – quatro pacientes de Vitória de Santo Antão (37 anos, 49 anos, 42 anos e 53 anos), São Lourenço da Mata (58 anos), Custódia (55 anos), Arcoverde (35 anos), São Caetano (79 anos), Flores (82 anos), Sairé (43 anos);

• 03 (três) foram transferidos para uma unidade de saúde privada em Recife;

• 16 (dezesseis) receberam alta para isolamento domiciliar;

• 05 (cinco) deles estão internados na Clínica de Isolamento do HMV, das cidades de Caruaru (72 anos), Recife (70 anos), Jurema (67 anos), São José do Egito (78 anos) e Iguaraci (62 anos);

• 12 (doze) deles estão internados na Unidade de Terapia Intensiva do HMV, das cidades de João Alfredo (44 anos), Bonito (37 anos), Chã de Alegria (23 anos), Vitória de Santo Antão (55 anos), Recife (78 anos), Custódia (42 anos), Vicência (54 anos), Santa Maria do Cambucá (64 anos), Pesqueira (72 anos), Lagoa do Carro (43 anos), Bonito (68 anos), Caruaru (74 anos).

COVID-19 impacta na intenção de compras do Dia das Mães

As incertezas e inseguranças causadas pela pandemia da COVID-19 deverão afetar o comércio nas comemorações do Dia das Mães deste ano. Levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 68% dos brasileiros pretendem presentear nesta data. O número é o menor dos últimos três anos, 2017 (73%), 2018 (74%) e 2019 (78%), reflexo da crise econômica causada pela pandemia da COVID-19 e da queda da renda familiar.

Os que não devem presentear na data apontam principalmente o fato da mãe já ser falecida (62%), mas também o fato de não terem dinheiro (16%) e estarem desempregados (9%). Considerando apenas aqueles que vão deixar de presentear por estarem sem dinheiro, desempregados ou não poderem encontrar a mãe, 77% apontam a Covid-19 como principal motivadora.

A pesquisa aponta ainda que o consumidor brasileiro está cauteloso na hora de ir às compras. O percentual daqueles que esperam gastar mais ou a mesma quantia do último ano passou de 67% na pesquisa de 2019 para 40% em 2020, uma queda de 27 pontos percentuais.

Por outro lado, a fatia dos que pretendem gastar menos saltou de 24% para 45%. Os motivos mais citados para a redução dos gastos referem-se ao orçamento apertado (49%), às incertezas com relação ao cenário econômico (38%) e por motivos de economia de recursos (36%). O impacto da crise gerada pelo novo coronavírus impactou a decisão de 88% dos entrevistados como fator de retração de gastos.

Para o presidente da CNDL, José César da Costa, a crise financeira causada pela COVID-19 afeta a renda familiar do brasileiro, que também está inseguro com o cenário incerto dos próximos meses. “Quase 4 milhões de trabalhadores já fizeram acordo de redução de jornada e de salários, o que impacta diretamente na renda familiar. O cenário dos próximos meses traz insegurança para a manutenção das empresas e dos postos de trabalho. As pessoas ainda vão tentar presentear as mães, mas o gasto tende a ser menor do que nos anos anteriores”, afirma Costa.

Internet será o local de compra de mais da metade dos entrevistados 

Com os shoppings centers e a grande maioria dos comércios de rua fechados, ganham destaque as compras pela internet (53%), meio de compra mais citado pelos entrevistados; seguida das lojas de rua/bairro (49%) e supermercados (18%).

A pesquisa também detectou os fatores que mais influenciam na escolha do local de compra dos presentes: 48% vão optar por locais que ofereçam os melhores preços, 37% por locais que ofereçam boas promoções/descontos, 36% por lugares que tenham produtos de qualidade e 27% darão preferência a lojas que ofereçam frete grátis. 18% mencionaram a disponibilidade da loja que esteja funcionando / aberta devido ao Coronavírus.

Entre os entrevistados, 78% declararam intenção de presentear a própria mãe, 20% as esposas, 18% as sogras e 10% as irmãs. 62% acreditam que sua mãe espera ganhar presente(s) este ano.

A pesquisa revela que 42% deve comprar um único presente para o Dia das Mães, comportamento não alterado em relação ao ano passado. Entretanto, 31% dos entrevistados pretendem comprar dois presentes e 12%, três presentes. De modo geral, a média declarada é de 1,6 presentes.

O gasto médio pretendido com todos os presentes em 2020 é de R$ 188, o que pode garantir a injeção de até R$ 20,2 bilhões na economia. Presentes mais procurados por quem vai presentear serão as roupas, calçados e acessórios. Maioria deve pagar à vista

A pesquisa mostra que os presentes mais procurados por quem vai presentear serão as roupas, calçados e acessórios (43%), perfumes (34%), cosméticos (26%) e chocolates (18%).

A maior parte dos entrevistados (47%) afirma que pretende fazer as compras na primeira semana de maio. 17% diz que fará as compras ainda no mês de abril e 14% deixarão para a última hora, indo às compras no final de semana do Dia das Mães.

Com relação à forma de pagamento, a maior parte dos entrevistados mostra preferência pelo pagamento à vista (68%), sendo que 47% afirmam que pretendem pagar em dinheiro e 28% pretendem utilizar o cartão de débito. Cinco em cada dez consumidores (49%) devem pagar as compras a prazo, sendo 32% no cartão de crédito parcelado, enquanto outros 15% também vão pagar no cartão de crédito, porém em uma única parcela.

Perguntados se pretendem fazer pesquisa de preço antes de irem às compras, a maioria dos entrevistados (81%) afirma que sim. Por outro lado, 12% não pretendem, seja porque vão comprar nos estabelecimentos que já têm costume (6%), por gostarem logo de comprar o que lhes agrada, sem fazer pesquisa de preço (5%) ou por não terem tempo (1%).

A maneira como as famílias comemoram a data também deve passar por mudanças, e os tradicionais almoços em família do segundo domingo de maio devem ser substituídos, em parte, pelas vídeo chamadas e telefonemas para uma parcela dos entrevistados: 10% disseram que irão comemorar desta forma, atrás apenas da comemoração na própria casa (39%, com aumento de 11 pontos percentuais frente a pesquisa do último ano) e da casa da mãe (33%).

38% dos que pretendem presentear admitem que possuem contas em atraso

Parte considerável dos entrevistados admite que costuma extrapolar os gastos com compra dos presentes. Dois em cada dez consumidores (24%, com queda de 10,6 p.p. em relação a 2019) admitem que costumam gastar mais do que podem com as compras do Dia das Mães.

De acordo com o estudo, 8% dos entrevistados afirmam que deixarão de pagar alguma conta para comprar o presente de Dia das Mães, sendo que a maioria (84%) assegura que não vai colocar as contas em risco para priorizar o presente.

Já 38% dos que pretendem presentear admitiram que possuem contas em atraso atualmente, sendo que destes, 58% estão com o nome incluído em cadastros de proteção ao crédito.

Segunda fase: 10 milhões do público-alvo ainda não se vacinou contra gripe

A segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe encerra no dia 8 de maio em todo o país, e apenas 36% (5,6 milhões) do público prioritário foi vacinado nesta etapa, faltando ainda cerca de 10 milhões de pessoas. O Ministério da Saúde alerta que a população deve ir até um posto de saúde para receber a vacina contra gripe, independente da pandemia da COVID-19. Os estados e municípios estão preparados para oferecer a vacina de forma segura aos grupos prioritários.

A meta é vacinar 90% de todos os públicos previstos para as três fases da campanha. A segunda fase da vacinação é direcionada aos povos indígenas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portuários, membros das forças de segurança e salvamento; pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Motoristas e cobradores, caminhoneiros e portuários devem buscar a vacinação, independente do seu estado ou município de residência, em qualquer serviço público de vacinação, fixo ou móvel, pois transitam em todo o país. Recomenda-se a apresentação de algum documento comprobatório, como carteira de trabalho, o contracheque com documento de identidade, a carteira de sócio (a) dos sindicatos de transportes, carteira de habilitação (categorias C, D ou E), registro no Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) ou declarações dos serviços onde atuam.

Até o momento, os profissionais de transporte coletivo (motoristas e cobradores), caminhoneiros e portuários registraram a menor procura na segunda fase da campanha. Foram 467 mil doses aplicadas, sendo que a estimativa é vacinar 2,6 milhões desses profissionais.

O registro e monitoramento das doses aplicadas no sistema de informação é de grande importância. Até o momento, cinco municípios dos estados de Rondônia, Amazonas e Pará ainda não registraram nenhuma dose aplicada no sistema de Informação.

As pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de apresentação de prescrição médica.

TERCEIRA FASE DA CAMPANHA

A terceira fase da campanha terá início no dia 11 de maio e será dividida em duas etapas. A primeira ocorre no período de 11 a 17 de maio com foco nas pessoas com deficiência; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes; mães no pós-parto até 45 dias. A segunda etapa ocorre entre 18 de maio a 5 de junho e estão incluídos os professores das escolas públicas e privadas e os adultos de 55 a 59 anos de idade.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe segue até o dia 5 de junho e a meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada um desses grupos.

Brasil registra 114.715 casos de coronavírus e 7.921 mortes pela doença

O Ministério da Saúde registrou 114.715 casos de coronavírus e 7.921 mortes provocadas pela doença no Brasil até as 20h desta terça-feira (5), segundo informações foram atualizadas e repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde todo o país. São consideradas recuperadas após contraírem a doença 48.221 pessoas, o que representa 42% do total de casos confirmados. Atualmente, estão em acompanhamento outras 58.573 pessoas (51,1%) e 1.579 óbitos permanecem em investigação.

Nas últimas 24 horas foram 6.935 casos novos e 600 novos óbitos, sendo que a maior parte é referente a outros períodos, mas foi inscrita de ontem para hoje. Assim, nas últimas 24h ocorreram, de fato, 76 óbitos.

Apesar de muitos municípios do país ainda não registrarem casos da doença, de forma geral, o coronavírus está presente em todos os estados do país. Atualmente, São Paulo concentra a maior parte das notificações, com 34.053 casos e 2.851 mortes. Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 12.391 casos e 1.123 óbitos. O estado que registra menos notificações é Mato Grosso do Sul, com 283 confirmações de casos e dez mortes. Tocantins, agora, tem 303 casos e sete mortes.

Situação dos casos de coronavírus até hoje – 05/05/2020
▶️ 114.715 diagnosticados com COVID-19
▶️ 7.921 óbitos (6,9%)
▶️ 58.573 em acompanhamento* (51,1%)
▶️ 48.221 recuperados* (42,0%)
▶️ 1.579 óbitos em investigação
*estimativas sujeitas a revisão.

Não haverá São João nos moldes tradicionais em Caruaru

Pedro Augusto

Durante live com o jornalista Magno Martins, na noite desta terça-feira, a prefeita Raquel Lyra, confirmou que não haverá São João nos moldes tradicionais, em junho, na Capital do Forró. A medida se dá em decorrência do alastramento do novo coronavírus, que tem sido responsável pela morte de centenas de pessoas em Pernambuco.

“Não há condições de fazer uma festa do tamanho do São João de Caruaru num ambiente de pandemia que estamos vivendo. Não vai ter São João, mas estamos pensando num outro modelo que iremos anunciar nesta sexta-feira”, afirmou a prefeita ao jornalista.

Segundo ainda Raquel, sem a realização da maior festa do município, que atrai turistas do país inteiro e até do exterior, a cidade deixa de movimentar algo em torno de R$ 200 milhões em 30 dias.

Confira os principais pontos do depoimento de Moro sobre Bolsonaro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, fala à imprensa

O depoimento dado pelo ex-ministro Sergio Moro à Polícia Federal, no último sábado (2), veio a público nesta terça-feira (5), com a revelação de que o ex-titular da Justiça ouviu em março deste ano o pedido do presidente Jair Bolsonaro para trocar o chefe da corporação no Rio de Janeiro.

Moro permitiu no sábado que a PF copiasse dados de seu telefone.

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, é responsável pelo inquérito que apura se o presidente tentou interferir indevidamente em investigações da PF. Nesta segunda-feira (4), o magistrado decidiu liberar a divulgação do depoimento prestado por Moro.

A narrativa do ex-ministro é considerada um dos principais elementos do inquérito que pode levar à apresentação de denúncia contra o próprio Moro ou contra o presidente Bolsonaro.

Veja a seguir os principais pontos do depoimento do ex-titular da Justiça.

PRESSÃO POR MUDANÇAS
O ex-ministro disse que o presidente cobrou dele, em reunião do conselho de ministros, ocorrida em 22 de abril, a substituição da Superintendência do Rio e do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. Bolsonaro teria insistido no pedido de relatórios de inteligência e informação da PF.

“O presidente lhe relatou [a Moro] verbalmente no Palácio do Planalto que precisava de pessoas de sua confiança, para que pudesse interagir, telefonar e obter relatórios de inteligência”, de acordo com o depoimento.

TROCAS NO RJ E EM PE
Segundo Moro, o então diretor da PF, Maurício Valeixo, “declarou que estava cansado da pressão para a sua substituição e para a troca do SR/RJ” (superintendente regional do Rio de Janeiro). “Que, por esse motivo e também para evitar conflito entre o presidente e o ministro, o diretor Valeixo disse que concordaria em sair”, afirmou o ex-ministro.

De acordo com o ex-juiz da Lava Jato, depois da afirmação de Valeixo de que aceitaria deixar o posto, o presidente Bolsonaro “passou a reclamar da indicação da superintendência de Pernambuco”. Segundo o ex-ministro, “os motivos da reclamação devem ser indagados ao presidente da República”.

De acordo com Moro, o presidente afirmou que iria interferir em todos os ministérios e, quanto ao Ministério da Justiça, se não pudesse trocar o superintendente do Rio de Janeiro, “trocaria o diretor-geral [da PF] e o próprio ministro da Justiça”.

RELATÓRIOS
Moro disse ainda que a versão que o presidente de que não recebia informações ou relatórios de inteligência da Polícia Federal “não era verdadeira”. “Em relação ao trabalho da Polícia Federal, informava as ações realizadas, resguardado o sigilo das investigações.”

“Fazia como ministros do passado e comunicava operações sensíveis da Polícia Federal, após a deflagração das operações com buscas e prisões”, explicou.

Segundo o ex-ministro da Justiça, “o presidente lhe relatou verbalmente no Palácio do Planalto que precisava de pessoas de sua confiança, para que pudesse interagir, telefonar e obter relatórios de inteligência”.

O NOME DE RAMAGEM
Moro afirmou que a pressão para substituir Valeixo “retornou com força em janeiro de 2020, quando o presidente disse que gostaria de nomear Alexandre Ramagem [diretor da Agência Brasileira de Inteligência] no cargo de diretor-geral da Polícia Federal.”

O ex-ministro disse que a cobrança foi dita verbalmente no Palácio do Planalto e “eventualmente” na presença do ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). “Esse assunto era conhecido no Palácio do Planalto por várias pessoas”, narrou.

O ex-ministro afirmou que chegou a pensar em concordar com a substituição “para evitar um conflito desnecessário, mas que chegou à conclusão que não poderia trocar o diretor-geral sem que houvesse uma causa”.

RAMAGEM E A FAMÍLIA BOLSONARO
“Como Ramagem tinha ligações próximas com a família do presidente isso afetaria a credibilidade da Polícia Federal e do próprio governo, prejudicando até o presidente”, disse o ex-ministro.

“Essas ligações são notórias, iniciadas quando Ramagem trabalhou na organização da segurança pessoal do presidente durante a campanha eleitoral.”

INDICAÇÕES AOS POSTOS
Moro ressaltou que todas as indicações feitas às superintendências da PF passavam pelo crivo da Casa Civil. E que em nenhum momento nomes indicados pelo ex-diretor-geral da PF Maurício Valeixo foram questionados pela pasta.

Ele explicou que Bolsonaro não tinha o mesmo interesse em mudanças de outros postos dentro do Ministério da Justiça. “O presidente não interferiu, ou interferia, ou solicitava mudanças em chefias de outras secretarias ou órgãos vinculados ao Ministério da Justiça, como, por exemplo, a Polícia Rodoviária Federal, Depen, Força Nacional”, disse.

ENTORNO DO PRESIDENTE
Moro foi questionado pelos investigadores se via relação entre as trocas solicitadas pelo presidente com a deflagração de operações policiais contra pessoas próximas a Bolsonaro e ao seu grupo político. O ex-ministro disse que desconhecia relação e que não tinha acesso às investigações em curso.

O novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando de Souza, em um de seus primeiros atos, decidiu trocar a chefia da superintendência da PF no Rio, como revelou o Painel. O novo superintendente do Rio ainda não foi definido.

SAÍDA DO GOVERNO
O pedido de demissão de Moro foi revelado pela Folha de S.Paulo no dia 23 de abril. No depoimento, Moro contou que avisou Bolsonaro que sairia do governo com a confirmação da saída de Valeixo.

Segundo ele, Bolsonaro “lamentou, mas disse que a decisão estava tomada”. Moro disse que, em seguida, reuniu-se com os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Heleno (GSI) e Braga Netto (Casa Civil).

Ele disse à PF que informou então “os motivos pelos quais não podia aceitar a substituição e também declarou que sairia do governo e seria obrigado a falar a verdade​”.

CRIME DE BOLSONARO
Os investigadores perguntaram a Moro se ele identificava nos fatos apresentados em sua entrevista coletiva alguma prática de crime por parte de Bolsonaro. O ex-ministro disse que os fatos narrados por ele são verdadeiros, mas não afirmou se o presidente teria cometido algum crime.

“Quem falou em crime foi a Procuradoria-Geral da República na requisição de abertura de inquérito”, disse Moro, segundo o relatório do inquérito. O ex-ministro “agora entende que essa avaliação, quanto à prática de crime, cabe às instituições competentes”.

ENTENDA O CASO EM DEZ PONTOS
1. Em agosto de 2019, Bolsonaro passa a cobrar a troca do superintendente da PF no Rio
2. A troca ocorre à época, mas não a que ele queria. O nome é indicado pelo então chefe da PF, Maurício Valeixo
3. Bolsonaro volta a cobrar Moro para essa troca em março passado, segundo o ex-ministro disse à PF
4. Bolsonaro também insiste na troca da direção-geral da PF, e, por isso, Moro pede demissão
5. Em pronunciamento, Moro alega interferência de Bolsonaro, e PGR pede abertura de investigação
6. Supremo autoriza apuração em torno das declarações de Moro e de Bolsonaro sobre a PF
7. Bolsonaro troca comando da PF, mas sua primeira opção é barrada pelo STF
8. Bolsonaro então escolhe Rolando de Souza para a direção da PF
9. Em sua primeira ação, o novo chefe da PF retira do cargo o atual superintendente da PF do Rio
10. Em fala à imprensa, Bolsonaro admite a troca no Rio, mas nega interferência na PF

Folhapress

Como estará o sistema de saúde pós-pandemia?

Neste exato instante, estamos pensando no sistema de saúde atual, em que os hospitais tanto da rede pública quanto da privada estão no limite do seu gargalo — ou seja, próximos a sua última respiração: alguns com suas portas fechadas por estarem com sua capacidade de ocupação máxima; pacientes à espera de uma vaga em leito de unidade de terapia intensiva (UTI) enquanto agonizam para conseguir respirar sem auxílio de equipamentos; municípios onde não existem leitos de UTI; profissionais de saúde sobrecarregados e cansados de exaustivas jornadas, que muitas vezes são duplicadas, e ainda desfalcados, pois colegas adoeceram e em algumas situações foram a óbito pela gravidade que o vírus da COVID-19 causa nos sistemas corporais. Sim, o sistema de saúde em muitas regiões do Brasil está em colapso e, em outras, prestes a entrar nos próximos dias ou semanas.

Esse aumento desordenado na demanda de atendimento faz com que o Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Ministério da Saúde, amplie a rede de modo emergencial, para que haja atendimento a demanda. Aliado à rede SUS, tem-se também a rede privada, que precisa expandir para atender aos seus segurados, o que em ambas as situações faz com que ocorra o aumento das despesas e requer um reforço de caixa para as operadoras de saúde por parte dos órgãos públicos.

Os reflexos da atual pandemia, quando analisados de 6 a 12 meses a posteriori, faz com que ocorram altas variações nas mensalidades dos planos de saúde, pois há um maior volume de procedimentos médicos que foram realizados. Dessa forma, o bolso do usuário, que é assegurado pela saúde suplementar, sentirá o peso no reajuste. Ainda o SUS sofrerá forte impacto, pois necessitará reordenar os investimentos, que poderão ser verbas cortadas de outros setores para a manutenção da saúde.

Outro ponto de importante reflexão é a força de trabalho. Se mantida com as condições atuais, com carência de equipamentos de proteção individual, falta de isolamento para os trabalhadores de saúde, ambientes insalubres e sem as mínimas condições para o atendimento necessário que esta pandemia requer. Sim, são eles que estão na linha de frente de atendimento e quem mais tem risco a exposição ao vírus, podendo contaminar-se e até mesmo contaminar os seus familiares, e o maior padecimento é a perda da sua própria vida, reduzindo assim também o número de profissionais de saúde em todo o território nacional.

É importante pensarmos em um sistema de saúde pós-pandemia desde o momento atual, para que melhores medidas “profiláticas” possam ser tomadas.

Autor: Cristiano Caveião é enfermeiro, doutor em Enfermagem e coordenador da área da saúde do Centro Universitário Internacional Uninter.

Pesquisadores opinam sobre realização de testes rápidos para a Covid-19 em farmácias

COVID19 test for diagnosis new corona virus

Com a autorização da Anvisa para que as farmácias possam fazer o teste rápido de identificação da Covid-19, muitas discussões já foram estabelecidas sobre a eficácia do procedimento e se esses estabelecimentos têm condições de realiza-lo. Isso porque esse tipo de testagem não tem finalidade comprobatória, sendo, assim, apenas auxiliares no diagnóstico, já que podem conceder resultados falso-negativos no estágio inicial da doença (considerando os sete primeiros dias). Pesquisadores da área têm orientado a população sobre qual a melhor maneira de obter um diagnóstico mais preciso da doença.

Em geral, esse tipo de exame, chamado sorológico, é feito em minutos e usam uma pequena amostra de sangue, buscando os anticorpos que podem combater o vírus. Para o Biomédico e professor da Asces-Unita, Fabrício Andrade, ele deve ser considerado como uma das etapas do diagnóstico. “Caso o resultado seja reagente, a conduta é que seja feito um exame mais específico, neste caso o molecular, para dizer se a reação foi causada pelo Coronavírus ou não”, frisa.

De acordo com a professora do curso de Farmácia da Asces-Unita, Ana Catarina Simonetti Monteiro, o laboratório de análises clínicas permanece sendo a melhor opção. “Recomendo que a população priorize os Laboratórios de Análises Clínicas para a realização do teste confirmatório baseado na Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), tanto pelo fato da técnica ser mais específica, em decorrência da amplificação do material genômico viral, como pelo tipo de amostra que é utilizada, nesses estabelecimentos, como o soro ou plasma, que nos concedem resultados mais fidedignos”, explicou.

Ela destaca, porém, que alguns requisitos devem ser observados para as farmácias e drogarias realizem o teste rápido. “Em casos de não atendimento e/ou não suprimento da demanda vigente, por parte dos laboratórios de Análises Clínicas, a população pode ser atendida pelas Farmácias e Drogarias, desde que as mesmas possuam licença sanitária, autorização de funcionamento, sigam às Boas Práticas Farmacêuticas, e possuam um Profissional Farmacêutico habilitado para a realização dos testes rápidos. Esse farmacêutico habilitado deverá garantir o registro e a rastreabilidade dos resultados, para posterior sinalização às autoridades de saúde, assim como delimitar o fluxo de pessoal nas áreas de espera e de pagamento nas Farmácias, a fim de que aglomerações sejam evitadas”, frisou.

Caruaru chega a 80 casos de Covid-19

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa, nesta terça-feira (05), mais 04 casos positivos de Covid-19.

Pacientes:
– 42 anos, com comorbidades, mas apresenta quadro de saúde estável e está em isolamento domiciliar;
– 67 anos, encontra-se internado em unidade hospitalar de Caruaru;
– 73 anos, encontra-se internado em uma unidade hospitalar de Caruaru;
– 75 anos, encontra-se internado em uma unidade hospitalar de Caruaru.

Caruaru conta, agora, com 80 casos confirmados de Covid-19, incluindo oito óbitos.

Covid-19 – Boletim Unimed

O Hospital Unimed Caruaru (HUC) informa que, até o momento, registrou
quarenta e quatro (44) casos confirmados para a COVID-19. Destes, quatro
pacientes das cidades de Caruaru, São Caetano, Cortês e Satuba – AL estão
internados na unidade, vinte e sete encontram-se em isolamento
domiciliar, onze obtiveram a cura da doença e dois vieram a óbito.

Além desses, há na instituição quatro pacientes com suspeita de
COVID-19 em acompanhamento médico e aguardando o resultado do exame
laboratorial.

Em respeito à privacidade dos pacientes, a Unimed Caruaru esclarece que não
divulga outros detalhes. A informação é fornecida apenas para os órgãos de
autoridade de saúde.