Setor produtivo ainda espera posicionamento do Estado

O setor produtivo do Estado ainda aguarda medidas mais enérgicas do governador Paulo Câmara para minimizar os estragos causados pela Covid-19 às empresas, sobretudo para as micro e pequenas. O pedido de socorro ganha reforço um dia depois de o governador anunciar medidas pífias à imprensa e que, até o momento, não atendem substancialmente às emergências das mais afetadas pela pandemia.

Embora o Governo tivesse postergado a decisão com relação às medidas que envolvem o ICMS e o Refis Estadual para a reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), prevista para acontecer na próxima sexta-feira (3), havia uma expectativa do empresariado local de que, ao menos, esse primeiro decreto contasse com pontos primordiais à manutenção dos empregos e da sustentabilidade do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco.

Entre as medidas que não constam no decreto, e que poderiam ser tratadas na esfera estadual, estão a renegociação de débitos tributários, a ampliação, a flexibilização e a desburocratização das linhas de crédito disponibilizadas pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE); e a prorrogação de 90 dias para o pagamento de taxas de serviços essenciais para o setor produtivo, como gás e água.

Para o gerente de Relações Industriais da FIEPE, Maurício Laranjeira, agora, a saída é aguardar a discussão no Confaz e esperar que as pautas mais efetivas saiam de lá. “Sobretudo com relação ao diferimento do ICMS, que é fundamental para as empresas voltarem a crescer após essa crise sem precedente”, destacou.

Sistema de Transporte Público de Caruaru enfrenta dificuldades na operação

Essencial em todas as cidades do Brasil, o transporte público é o meio de transporte de mais de 80% dos brasileiros. Mas, devido às medidas de isolamento social, em função do Covid-19, o setor tem enfrentado dias difíceis.

Isso porque, com a restrição da abertura do comércio, suspensão das atividades escolares e fechamentos de estabelecimentos comerciais como shoppings a demanda caiu drasticamente. Como medida para evitar uma crise ainda maior no setor, a Associação das Empresas de Transporte de Passageiros de Caruaru (AETPC) solicitou a redução de frota a Autarquia de Defesa Social, Trânsito e Transporte ( Destra), visando preservar a saúde financeira das empresas de viação da cidade. Desde então, as empresas concessionárias do Sistema de Transporte Público de Passageiros de Caruaru (STPPC) passaram a operar com frota mínima de 20% (de acordo com a demanda por linha) mas garantindo o direito de ir e vir dos usuários de ônibus.

Com a demanda em declínio, as empresas temem não aguentar manter a operação por muito tempo por não ter receita suficiente para custear despesas básicas como diesel e pagamento da folha de centenas de funcionários mantidos pelo setor e por não terem aporte financeiro por parte do governo municipal para subsidiar o sistema.

Diferente de cidades como São Paulo onde o prefeito, Bruno Covas, enviou à Câmara Municipal um projeto de lei com uma série de medidas excepcionais de cunho financeiro e voltadas a contratos públicos diante da situação de emergência e estado de calamidade pública por causa do avanço da pandemia do coronavírus no Brasil, em Caruaru, não há benefícios fiscais para as empresas concessionárias do STTPC.

Lá, entre as propostas enviadas está a possibilidade de a prefeitura conceder subvenções por quatro meses para pagar parte dos salários de motoristas e cobradores de ônibus ou de outros trabalhadores do transporte coletivo.

“Da Subvenção para Evitar Desemprego dos Trabalhadores de Transportes Art. 7º Em função das restrições de circulação de pessoas por força da situação de emergência e estado de calamidade pública em vigor no Município de São Paulo, fica o Poder Executivo autorizado a conceder subvenções econômicas, pelo período de até quatro meses, para cobertura de despesas relativas ao pagamento de ajuda compensatória mensal e/ ou parte dos salários dos funcionários das empresas de transporte urbano de passageiros contratados pela prefeitura, em decorrência da diminuição da frota em circulação, na forma e condições estabelecidas em regulamento.”

Porém, a realidade de empresas de outras cidades brasileiras, assim como Caruaru, é bem diferente de São Paulo.

De acordo com o diretor institucional da AETPC, Ricardo Henrique, a situação é delicada e requer intervenções urgentes do poder público. “As empresas de ônibus de Caruaru estão operando hoje com a redução de 80% dos passageiros (obedecendo os critérios de IPK – Índice de Passageiros por KM) desde o início das medidas de isolamento social, o que afetou duramente a receita do setor. Com o baixíssimo número de pessoas embarcando e sem nenhuma ajuda das autoridades, as empresas estão preocupados em manter a empregabilidade do setor”, disse.

“Se levarmos em consideração que, somando as frotas das três empresas concessionárias, temos hoje 165 veículos. Aplicando o coeficiente de seis empregos diretos por veículos, teremos 990 pessoas empregadas. Considerando ainda que essas pessoas têm famílias (média três pessoas por colaborador), teremos 2.970 pessoas dependendo diretamente do setor. A situação dessas pessoas é algo que nos preocupa muito”, explica Ricardo.

Caruaru: obras públicas municipais devem voltar na próxima segunda-feira

Dezenas de obras permanecem paralisadas na Capital do Agreste, devido à pandemia do novo coronavírus. Algumas delas fundamentais para o dia a dia da vida dos caruaruenses, como a construção de creches e escolas, no centro da cidade, e as duas últimas etapas da Via Parque. Nossa reportagem ouviu o secretário de Obras, Rodrigo Miranda. “Nós paralisamos tudo, exceto as obras urgentes e alguns reparos devido às fortes chuvas. Essa paralisação atende também uma solicitação do sindicato da categoria, que sugeriu duas semanas de suspensão”, explicou Miranda.

Ele disse que a requalificação do centro da cidade será retomada já na próxima segunda-feira (07), mas admitiu que, durante esse período de quarentena, os ‘becos’ da Pequena de Ouro e do Mercado de Farinha foram concluídos. “São locais fundamentais para a circulação de milhares de pessoas. Aproveitamos esse período praticamente sem fluxo para fazer novos pisos e calçadas. Também adiantamos o serviço na Rua São Sebastião”, informou o secretário.

Duas obras que são aguardadas com muita expectativa pela população é a conclusão da Via Parque e a Nova Feira da Boa Vista. Em relação à Via Parque, a situação é a seguinte: a segunda etapa é chamada de setor Oeste e compreende a intersecção com a BR-104 até o Bairro Vila do Aeroporto. Neste espaço, a população poderá desfrutar ainda de diversos parques infantis integrando a uma paisagem que já tem bastante árvores e praças. Esse setor está orçado em mais de R$ 4 milhões, com previsão de conclusão para as próximas duas ou três semanas. Já a terceira etapa vai do Pátio de Eventos Luiz Gonzaga ao Bairro das Rendeiras, orçado em mais de R$ 6 milhões. O dinheiro para obra vem através de uma parceria entre a PMC e a Caixa Econômica, através do Finisa.

Projeto

Dividido em três etapas, a Via Parque é uma promessa de campanha da prefeita Raquel Lyra, que observou no trecho da linha férrea, que corta Caruaru, uma oportunidade de lazer e qualidade de vida para os caruaruenses.

O projeto contempla um total de sete mil metros de intervenção, dividido em três eixos: Centro (já concluído), Leste (em fase de conclusão) e Oeste (com obras já iniciadas). “Nós idealizamos a Via Parque desde 2016 e como o único município do Estado a conseguir recursos do Finisa, colocamos esse projeto em prática. Ele conecta os territórios da Zona Oeste com os territórios do Centro e do Leste, trazendo mais qualidade de vida e mobilidade para a população de Caruaru”, afirmou a prefeita Raquel Lyra.

Saúde avalia comportamento dos brasileiros no combate à Covid-19

Pesquisa telefônica ‘Vigitel Covid-19’ está ouvindo pessoas com 18 anos ou mais de todas as capitais do país. A medida irá auxiliar a pasta no planejamento de ações e programas de saúde

Diante da pandemia da Covid-19, o Ministério da Saúde vai avaliar as práticas de prevenção e condições de saúde da população brasileira. A pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel Covid-19) teve início nesta quarta-feira (1º de abril) por telefone celular com pessoas de 18 anos ou mais em todas as capitais do país. O estudo irá auxiliar o Ministério da Saúde no planejamento de ações e de programas de saúde para reduzir os casos e o agravamento da infecção pelo coronavírus.

Estão sendo questionados comportamentos adotados ou não pela população, como forma de prevenção à doença, meios de comunicação utilizados para obtenção de informações, presença de sintomas, busca por serviço de saúde, presença de doenças crônicas, entre outras informações.

As ligações são feitas em diferentes dias e horários da semana, incluindo sábados e domingos e, no período noturno, até 21h, durante o mês de abril. Os números de telefones são definidos aleatoriamente, por meio de sorteio garantindo, desta forma, a representatividade de toda a população brasileira.

Na pesquisa são perguntadas apenas informações sobre idade, sexo, escolaridade, estado civil, raça/cor que serão utilizadas nos procedimentos metodológicos para que os resultados reflitam a distribuição sociodemográfica da população total. Não são perguntadas informações sobre CPF, RG ou dados bancários.

O Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) faz parte das ações do Ministério da Saúde para estruturar a vigilância de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no país. Realizada desde 2006, é a pesquisa mais sustentável dentre todas as pesquisas já realizadas pela saúde pública no país.

Clubes decidem pela continuação do Campeonato Carioca

A Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) decidiu que o vencedor do Campeonato Carioca será definido conforme o regulamento, ou seja, não haverá qualquer manobra para eleger quem ficará com o título. A resolução, publicada na noite de ontem (1º) no site da entidade, ocorreu após reunião virtual para decidir o futuro da competição. O encontro por videoconferência contou com a presença do presidente da Ferj, Rubens Lopes, e representantes dos 16 clubes que disputam o Estadual, além dos sindicatos dos atletas e treinadores de futebol. O Carioca está suspenso desde o último dia 16, por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Porém, ainda segue sem resposta se o Estadual será disputado simultâneamente com o Campeonato Brasileiro, ou se o torneio prosseguirá em outro período no ano. Desta forma, os dirigentes e entidades de classe se comprometeram a manter diálogo constante com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que ocorra o ajuste de calendário.

O clubes também concordaram que as partidas só deverão retornar com segurança sanitária, seguindo as recomendações dos órgãos de saúde. A paralisação do Estadual seguirá, pelo menos, até 30 de abril.

TV Globo suspende cota dos clubes

Se não bastasse a dificuldade financeira, somada a paralisação do futebol brasileiro, os clubes cariocas se deparam com outro obstáculo: a suspensão Reunião virtual reafirma que regulamento será seguido à risca.

Em documento, a ser enviado à empresa de comunicação, representantes de todos os clubes assinaram um solicitação para contornar a situação.

No Carioca, somente o Flamengo não tem contrato com a TV Globo, por divergências de valores. Por outro lado, os outros 15 participantes tem contrato com o canal de televisão, entre eles, Botafogo, Vasco e Fluminense.

Mortes por coronavírus na Espanha passam de 10 mil

O número de mortos pelo coronavírus na Espanha superou a marca de 10 mil após um recorde de 950 mortes nas últimas 24 horas, informou hoje (2) o Ministério da Saúde.

O total de casos registrou alta de cerca de 8% em relação a esta quarta-feira, indo para 110.238, disse o governo. O aumento diário proporcional vem desacelerando nos últimos dias.

O número de mortes alcançou 10.003, aumentando em pouco mais de 10%, taxa similar registrada no dia anterior. Mais de seis mil pessoas estão em cuidados intensivos.

Entidades que fiscalizam prisões apoiam recomendação do CNJ

Uma semana após a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) recomendar aos países do continente a adoção do protocolo de prevenção à Covid-19 nas prisões lançado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais (Condege) e a Associação para a Prevenção da Tortura (APT) manifestaram apoio à Recomendação CNJ 62/2020. Nela, o CNJ orienta tribunais sobre quais procedimentos seguir no sistema prisional e no sistema socioeducativo em relação à pandemia causada pelo novo coronavírus.

A norma do CNJ se baseia nos direitos e nas liberdades fundamentais das pessoas mantidas em privação de liberdade pelo Estado brasileiro, conforme previsto na Constituição Federal, na legislação da área e nos tratados internacionais firmados pelo Brasil. A orientação considera o elevado risco de contágio da doença para todos que trabalham nos sistemas da justiça penal e da juvenil, sem deixar de observar o devido processo legal.

A nota pública datada de 31 de março e assinada pelo presidente do Condege e Defensor Público-Geral de Pernambuco, José Fabrício Silva de Lima, ressalta a pertinência de se recomendar aos juízes reavaliar todas as prisões preventivas que já tenham durado mais de 90 dias ou que tenham sido decretadas por crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa.

Além disso, o CNJ orienta os magistrados a somente decretar novas prisões preventivas em situação de “máxima excepcionalidade”, observados os protocolos das autoridades sanitárias. Até o último dia de março, o novo coronavírus havia contaminado pelo menos 5,7 mil pessoas no território nacional, de acordo com o Ministério da Saúde.

O presidente do Condege ainda menciona a possibilidade de antecipar, sempre que o caso for pertinente, a saída do regime fechado e do semiaberto. “Entendemos que tais medidas são fundamentais para evitar que a pandemia se alastre entre a população carcerária, sabidamente formada por inúmeros membros dos chamados grupos de risco, tais como idosos e tuberculosos”, afirmou.

Superlotação

No sistema carcerário brasileiro, os cerca de 9,7 mil homens e mulheres maiores de 60 anos representam o triplo do número de vagas destinadas a esse público, 2.919. Outros grupos de risco incluem 8,8 mil tuberculosos e 7,7 mil portadores do vírus HIV, além de 13,6 mil doentes de outras enfermidades contagiosas, como sífilis e hepatite.

“É notório o problema da superlotação dos presídios, o que expõe não apenas os presos, mas também profissionais que ali trabalham, como carcereiros e prestadores de serviço, aos piores riscos da pandemia”, disse o defensor público geral. De acordo com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), além de 758 mil presos, o sistema prisional possui 82 mil trabalhadores, entre servidores e funcionários terceirizados.

Emergência mundial

O documento encaminhado pela APT ao presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, aponta que outros países já adotaram estratégias sugeridas pelo CNJ na Recomendação 62/2020 para enfrentar a emergência mundial de saúde. Medidas visando reduzir a população carcerária vêm sendo adotadas em diversos países, seja por meio da redução da porta de entrada (por exemplo, na França no que tange a penas curtas), ou por meio de saídas antecipadas ou medidas alternativas à detenção.

Na Polônia, medidas convertendo o sistema fechado em prisão domiciliar ou monitoramento eletrônico estão sendo ampliadas e beneficiarão em torno de 12.000 pessoas. “Na Índia, 3.000 pessoas presas, estão sendo colocadas em liberdade, seja com liberdade condicional ou fiança; na Califórnia, Estados Unidos, a saída antecipada está sendo concedida a aproximadamente 3.500 pessoas custodiadas, num esforço para reduzir a aglomeração”, afirmou na declaração de apoio a secretária-geral da entidade, Barbara Bernath.

De acordo com a APT, medidas propostas pelo CNJ se alinham a declarações recentes da alta comissariada dos Direitos Humanos das Nações Unidas, a ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, e do Subcomitê para a Prevenção da Tortura das Nações Unidas. Bachelet observou que a precariedade das condições sanitárias e a aglomeração inerente ao ambiente prisional agravam a vulnerabilidade da saúde dos presos neste momento de pandemia, ainda mais se considerando a superlotação verificada no Brasil. O Subcomitê para a Prevenção da Tortura das Nações Unidas apontou as medidas não privativas de liberdade previstas nas Regras de Tóquio (protocolo da ONU para tratamento de presos) como alternativa à manutenção de pessoas custodiadas sem que ameacem a sociedade.

Outras entidades

Nesta quarta-feira (1º/4), a Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep) também manifestou apoio à Recomendação. A entidade destacou a importância do adequado enfrentamento da emergência de saúde pública “para a garantia da ordem interna e da segurança nos estabelecimentos prisionais e socioeducativos, de modo a evitar conflitos, motins e rebeliões e preservar a integridades das pessoas custodiadas e dos agentes públicos que atuam nessas instituições”. Especialistas na área criminal e penal e entidades como o Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) e Conectas Direitos Humanos, também avaliaram positivamente as orientações dadas aos tribunais pelo CNJ.

MRV lança campanha de cuidado com seus públicos

Diante da pandemia global do novo coronavírus (COVID-19), a MRV – empresa líder em soluções habitacionais – reforça seus cuidados com colaboradores e outros públicos. Desde o dia 31 de março, vem realizando campanha nas mídias socias e canal do Youtube que demonstra que a empresa está tomando uma série de medidas em prol da sociedade, desde implementações de processos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde que visam a segurança e o bem-estar de seus mais de 30 mil colaboradores, com destaque para aqueles que fazem parte do grupo de risco, até doações ao Governo de Minas Gerais e a entidades carentes.

“A saúde é a nossa prioridade número 1, não temos poupado esforços para garantir primeiramente a saúde de todos os colaboradores. Isso vale para os escritórios, para os plantões de venda e para os nossos canteiros de obra”, diz Rafael Menin, copresidente da MRV.

Respeitando rigorosamente as recomendações, a MRV reafirma que continuará realizando os sonhos dos brasileiros de ter sua casa própria. “São mais de 3.000 novas famílias que, todos os meses, recebem as chaves da MRV.
Isso significa cerca de 10.000 pessoas que passam a ter seus lares, com condições de segurança e saúde – o que é muito importante para o momento em que estamos vivendo”, reforça Rafael.
Para assistir o vídeo, clique em https://www.youtube.com/watch?v=Hk0_FTkquIs

Sobre a MRV

Ao longo de 40 anos de história transformando a vida de milhares de pessoas por meio da casa própria, a MRV, maior construtora da América Latina, se tornou uma plataforma de soluções habitacionais capaz de fornecer a opção de moradia que melhor se adapte ao momento na vida dos brasileiros, seja com a aquisição de apartamentos prontos ou na planta, pela compra de um terreno em loteamentos completamente urbanizados pela Urba, ou mesmo alugando imóveis especialmente pensados, com inúmeros serviços, pela sua startup Luggo, totalmente digital e sem burocracia.

Como bares e restaurantes podem sobreviver à crise do coronavírus

A chegada do coronavírus (COVID-19) ao Brasil lançou um desafio extra para as empresas nacionais. Um dos setores que sentiu mais rapidamente os problemas gerados pelo novo vírus foi o da alimentação fora do lar. Devido às medidas de prevenção da doença, que incluem isolamento social, as pessoas estão deixando de sair de casa e mudando gradualmente seus hábitos de consumo: ao invés de ir até um restaurante ou bar para realizar suas principais refeições, a nova rotina inclui colocar a mão na massa e preparar os próprios alimentos e, às vezes, pedir comida em casa.

Milhares de empreendimentos gastronômicos em todo país já suspenderam suas operações tradicionais ou alteraram seus expedientes, mas isso não está sendo o suficiente para que eles possam “sair com vida” deste momento de crise. Segundo o empresário José Araújo Netto, um dos grandes nomes do mercado nacional, fundador das redes Mr. Hoppy e Porks – Porco & Chope, que contam com mais de 50 unidades espalhadas pelo país, é preciso que os empresários, antes de tudo, entendam seu local na economia para traçar estratégias que beneficiem a si mesmo e toda a comunidade.

Em um panorama que estabelece três meses de isolamento, com baixo – ou baixíssimo – faturamento para bares e restaurantes, José Araújo Neto aponta a existência de três níveis de empresas: as “verdes”, que possuem alto poder aquisitivo, ou seja, podem atuar sem grande fluxo de caixa e conseguem retomar ao mercado tranquilamente após a crise; as “amarelas”, que contam com um caixa razoável para manter as contas em dia, mas sem fluxo diário vão entrar no negativo e, consequentemente, ter dificuldade para se estabilizar novamente; e as “vermelhas”, que já estão com capital de giro zerado e não sabem nem como vão pagar o aluguel no final deste mês.

Empresas classificadas como “verdes”

“Empresas verdes podem e devem criar oportunidades neste momento de crise”, aponta o empresário. Ele explica que, como o foco desses empreendimentos não é sobreviver, é preciso continuar aparecendo na mídia de forma positiva. “Este é o momento de investir no próprio marketing e pensar no futuro da organização”, explica. “Além de criar ações que beneficiem os clientes e gerem engajamento à marca, é preciso observar os pequenos negócios ao redor, principalmente aqueles essenciais para o funcionamento futuro da sua empresa, como fornecedores, e ajudá-los”. Araújo Netto aponta que o momento não é de quebra de contratos, mas sim de auxílio e solidariedade com aqueles que tem risco de fechar as portas.

Empresas classificadas como “amarelas”

Para José Araújo Neto, o mais importante é cuidar dos funcionários e colaboradores. “Nenhuma empresa, seja um restaurante ou uma fábrica, funciona sem mão de abra, por isso o mais importante é manter os salários em dia, mesmo que seja necessário estabelecer uma redução de carga horária ou adiantar as férias coletivas”, diz.

Mas como manter os pagamentos em dia sem o faturamento que já estava planejado? Antecipar os recebíveis, como valores de cartão de crédito ou de aplicativos de delivery, é a primeira opção. “Mesmo que signifique perder um pouco, devido às taxas de adiantamento, esse dinheiro em mãos pode salvar a receita do estabelecimento”, diz. E nada impede que sejam feitas negociações! O empresário indica conversar com os aplicativos para propor um adiantamento facilitado e se beneficiar das reduções de taxas que vários bancos já se propuseram a fazer.

Como nem sempre apenas adiantar valores é suficiente, economizar também se faz necessário. “Este é o momento de rever sua cadeia de suprimentos, procurar preços mais acessíveis e negociar com fornecedores, principalmente com aqueles de produtos perecíveis”, conta. “Se você conseguir subsídios mais baratos, também poderá diminuir os preços do seu cardápio e fazer promoções para atrair mais clientes. Desta forma, todos saem ganhando”, complementa ele.

Por fim, a dica é procurar se manter ativo nas redes sociais, gerando conteúdo relevante para manter seus clientes entrosados e falando sobre o seu negócio. “Para as próximas semanas, minha equipe já estabeleceu uma rotina de vídeos que ensinam nossas principais receitas, desde como montar o hambúrguer x até preparar o molho y”. O empresário reforça a ideia de que não precisa ter medo de abrir a cozinha do seu estabelecimento para o cliente. “Isso vai aproximar as relações e criar um sentimento positivo do cliente em relação a sua empresa, fazendo com que ele volte a consumir seus produtos após a crise”.

Empresas classificadas como “vermelhas”

Para as empresas vermelhas que já iniciaram a crise com pouco fluxo de caixa, as dicas vão além de antecipar receitas, renegociar prazos e manter as redes sociais ativas. Estes pequenos comerciantes devem buscar apoio profissional em amigos e, principalmente, consultores. “Neste momento existem diversos profissionais oferecendo apoio gratuito ou no modelo ‘pague mediante bons resultados’”, conta. “Também é possível pedir ajudar ao contador ou advogado da empresa, assim como para outros donos de restaurantes”, complementa ele. Para Araújo Neto, o importante é não ter vergonha de procurar ajuda!

Aproveitando que a taxa básica de juros está reduzida no momento, consultar linhas de crédito pode ser também uma excelente saída. “Emprestar R$ 50 mil do banco e dividir em 48 vezes pode dar um fôlego ao negócio, sem pesar tanto no bolso do empresário”, afirma. Além disso, Araújo Netto aconselha que bares e restaurantes com pouco caixa foquem apenas em seus carros-chefes. “Não gaste dinheiro com suprimentos que não são vendidos com facilidade, invista apenas nos produtos que mais saem da sua loja”, explica.

Se nada disso der certo, é preciso entrar em um processo de congelamento de gastos. Barganhar o não pagamento do imóvel com o proprietário do seu ponto comercial – neste caso, é possível pedir um parcelamento da dívida quando o bar ou restaurante voltar a atuar normalmente; negociar o pagamento dos fornecedores conforme a venda dos produtos ou, caso o estabelecimento feche, propor um pagamento mínimo apenas para que o outro não se prejudique; e estabelecer uma conversa franca com seus funcionários – se houver a necessidade de demissões, é imprescindível abrir as contas da empresa para os colaboradores e, se possível, prometer uma recontratação assim que o mercado se estabilizar. “Neste momento, precisamos ser solidários uns com os outros”, afirma. “Não adianta falar pros funcionários que está sem dinheiro e continuar aparecendo com carro novo e vivendo uma vida de abundância”, complementa o empresário.

Unimed Caruaru monta estrutura extra no HUC para atender pacientes com o novo coronavírus

Levando em conta a situação de pandemia do novo coronavírus que o Brasil e o mundo vivenciam atualmente, a preocupação com a saúde fica cada vez mais intensa e necessária. Diante disso, e tendo em vista o aumento no número de pacientes que possam vir a necessitar de cuidados médicos específicos, a Unimed Caruaru montou uma estrutura extra para ampliar os atendimentos. Trata-se da Unidade de Gripe, uma área de suporte ao atendimento de pacientes com sintomas gripais que já está finalizada e equipada para iniciar os serviços no Hospital Unimed Caruaru (HUC).

A estrutura conta com 200 m² e foi montada de frente ao HUC em caráter emergencial, diante da necessidade de atendimento aos pacientes que procuram o hospital com sintomas suspeitos da Covid-19. No local foram instalados três consultórios 24 horas, sala de recepção com totem de atendimento digital e nove cadeiras para os pacientes, obedecendo a distância segura de um metro e meio entre elas, assim como na sala de observação que tem mais seis poltronas dispostas da mesma maneira. A estrutura servirá de suporte para a área que foi reservada dentro do hospital com Unidade de Estabilização, leitos de isolamento e leitos da UTI exclusiva para os atendimentos da COVID-19, equipados com aparelhos respiratórios.

O objetivo é evitar que pacientes de outras patologias tenham contato com casos suspeitos de Covid-19. “A Unimed Caruaru está consciente das suas responsabilidades em relação aos pacientes, familiares e todo corpo de colaboradores, se estruturando cada vez mais”, destaca a diretora-presidente da Unimed Caruaru, Drª Nadyvan Queiroz.

Além da estrutura, toda a equipe médica foi treinada para lidar com o coronavírus. Seja com relação aos sintomas, prevenção ou tratamento, os profissionais estão aptos para realizar procedimentos que tiveram eficácia comprovada em outros países. Para garantir atendimento com segurança, todos os membros da equipe estão utilizando equipamentos de proteção nos procedimentos.

Serviço 24 horas

Conforme recomendação do Ministério da Saúde e reconhecendo a importância do isolamento social para a contenção do coronavírus, a Unimed Caruaru adotou um Serviço de Orientação em Saúde 24 horas para que os clientes possam fazer solicitações ou tirar dúvidas sem sair de casa pelo número 0800 772 3772. O canal de atendimento busca ampliar o acesso à informação sobre o coronavírus e outros assuntos relacionados.

Também estão disponíveis outros canais para buscar atendimento sem sair de casa. Quem precisa falar sobre serviços financeiros, como 2ª via de boleto e renegociação de pendências, os números para contato são (81) 9 8284-0365 / (81) 9 9954-0040 / (81) 9 8211-0053.

Os clientes também podem acompanhar as redes sociais da Unimed Caruaru que estão sendo atualizadas com informações a todo o momento, através do Instagram, no endereço @unimedcaruaru, pela página do Facebook Unimed Caruaru, e através do site unimedcaruaru.com.br .