Artigo: Cristovam Buarque faz a autocrítica que outros não fizeram

Por Maurício Rands

Com a lucidez que tem marcado sua obra política e intelectual, Cristovam Buarque brinda-nos um novo livro – ‘Por que falhamos: o Brasil de 1992 a 2018’. Que acaba de ser publicado e pode ser acessado gratuitamente no site http://www.temaeditorial.com.br/tema/. Ele examina os erros cometidos pelas forças democráticas-progressistas que governaram o país por um quarto de século. Governos das forças que tinham liderado a resistência à ditadura de 1964 e feito a transição democrática. Governos de Itamar (PMDB), FHC (PSDB), Lula e Dilma (PT). Mais do que perguntar por que Bolsonaro ganhou, ele investiga as causas da derrota do campo político em que sempre militou.

Nessa obra-autocrítica, Cristovam fala genericamente das forças democráticas-progressistas que nos governaram no período. Comporta-se com generosidade ao fazer a narrativa na primeira pessoa do plural, quando se sabe que ele sempre foi voz crítica dos erros apontados no livro. Ao generalizar as responsabilidades pelo fracasso que levou a maioria do povo brasileiro a preferir as forças conservadoras de direita, ele não menciona a maior parcela de culpa de alguns. Dos que não viabilizaram as mudanças estruturais e culturais que poderiam ter retirado nosso povo do ciclo de pobreza e subdesenvolvimento. Por terem governado por mais tempo ou por terem se beneficiado de um maior capital político. Ou apenas por terem errado mais. Que as responsabilidades pelo fracasso podem ser de muitos, mas não são homogêneas. Sua generosidade ou cautela, nesse ponto, pode ter uma consequência positiva. Mesmo que inintencional. Ao não despertar os velhos rancores e disputas por hegemonia, ela facilita a articulação para a gestação de um novo rumo, um novo projeto. Ainda que difícil, dada a superficialidade do debate em curso nesse campo político. E dada a despreocupação com os fundamentos teóricos e empíricos que antes eram marca das forças progressistas e suas propostas transformadoras.

Ele aponta como a maior falha a de ‘não ter conseguido frear a monótona repetição secular da história da educação brasileira e, em consequência, ter mantido o círculo vicioso da pobreza/falta de educação/pobreza, sucedendo-se por décadas’. O texto aponta 24 erros básicos cometidos pelos atores e intelectuais progressistas. Entre eles, Cristovam mostra que nossos intelectuais se acomodaram e renunciaram ao pensar crítico que deve ser da sua essência. Houve uma partidarização do debate, com o partido surgindo quase como um fim em si. O objetivo prioritário de se manter no poder e no controle dos aparelhos e seus recursos. E, em muitos casos, visando ao enriquecimento pessoal. Sua crítica se estende à crença nas próprias narrativas criadas, geralmente com uso dos marqueteiros. Como no caso do Bolsa Família, como se antes não tivesse havido o Bolsa Escola. E como se realmente tivéssemos tirado 30 milhões da pobreza e os elevado à classe média. Ocorre que essas pessoas continuaram muito pobres, vivendo em péssimas condições de habitação, educação, saúde, saneamento e segurança. E, trágico, essas pessoas não acreditaram nas narrativas artificiais dos políticos e marqueteiros. As forças progressistas deixaram de se perguntar por que não conseguiram romper as causas estruturais da pobreza, da desigualdade e da ineficiência. Confundiu-se o estatal com o público e aí não se exploraram soluções criativas para melhorar a infraestrutura e os serviços públicos. No imaginário popular, essas forças tinham vindo para combater a corrupção. Quando descobertas suas práticas corruptas, nosso povo mergulhou numa desilusão política que acabou fazendo-os optar por qualquer outro que não representasse aquelas forças que fracassaram. Ademais, não se conseguiu superar o populismo, o culto à personalidade e a apropriação do estado por corporações, empresas e políticos. Ignorou-se que, para ter justiça social, é indispensável a condução responsável e eficiente da economia.

Esse livro de Cristovam é um brado pela reinvenção do pensamento progressista. Mas também pelo repensar do Brasil. Reproduz o clamor para um diálogo entre todas as tribos. Algo que hoje começa a ser percebido por alguns setores que não se sentem contemplados pela atual polarização e radicalização do nosso indigente debate político. É um chamamento à formulação de rumos alternativos para o Brasil. Nesse esforço de autocrítica, Cristovam aporta elementos criativos para a reinvenção de um novo projeto. Sempre centrado na utopia educacionista, que ele mostra poder se materializar através da federalização do ensino básico com gestão descentralizada. Basta que reunamos a vontade política da nação nessa direção. E que saibamos, com tolerância, humildade e espírito patriótico, forjar os diálogos e alianças com todos os setores que aceitem neles embarcar. Que saibam colocar em segundo plano seus anseios de poder e hegemonia que foram responsáveis pelo fracasso denunciado nesse livro vocacionado a provocar um grande debate.

Maurício Rands é advogado formado pela FDR da UFPE, PhD pela Universidade Oxford

 

Lei de integridade e combate às fraudes

Comemorando a sanção da lei que evita fraudes nos contratos de empresas com o Estado, o deputado Erick Lessa ressalta que o combate à corrupção é uma de suas principais bandeiras. “O governador sanciona uma lei que é fruto dos nossos esforços e colocará em prática o projeto que apresentamos. Os órgãos responsáveis terão mais condições de combater a corrupção, e é gratificante fazer parte deste processo de buscar reduzir a corrupção em nosso estado”, declara.

A assinatura ocorreu durante a abertura do seminário ‘Combate à Corrupção: Governança e Integridade no Estado de Pernambuco’, na segunda-feira 09, programação alusiva ao Dia Internacional contra a Corrupção.

A norma foi criada após a apresentação do Projeto de Lei nº 284/2019, de autoria do deputado Delegado Erick Lessa, apresentado em maio deste ano na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Enquanto a matéria ainda tramitava na Casa, o Poder Executivo apresentou o PL 446/2019, com conteúdo semelhante. Para unificar os projetos, foi criado um grupo de trabalho que discutiu questões técnicas sobre o assunto e formatou a redação da lei.

Ministério da Saúde terá retrato da saúde da população

O Ministério da Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística assinaram, ontem (9/12), uma cooperação para coletar informações importantes sobre a saúde da população e a capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS). O convênio contará com R$ 30,1 milhões do Ministério da Saúde e vai ajudar na realização de três pesquisas: a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) e a Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (AMS). O secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Erno Harzheim, explica que será um retrato da saúde dos brasileiros.

“Nós só vamos ter boa tomada de decisão, com boas informações. Acho que esse é m passo fundamental nesse caminho. Não só decisões em nível federal, como em decisões que sejam tomadas na natureza do nosso Sistema de Saúde, pelos estados e municípios, que, com os dados qualificados do IBGE podem chegar em um nível de desagregação, dependendo de cada método de pesquisa, lá no municípios, no setor censitário, e conseguir entender as suas diferenças intramunicipais, intermunicipais, os problemas que às vezes estão às vezes só em uma região do estado e não em outra. E, com isso a gente conseguir juntos, como a gente tem feito no ano todo, a união do Conass, Conasems e Ministério da Saúde. Não uma união chapa branca, mas uma união com foco”, explicou Erno.

A definição das pesquisas e dos conteúdos é uma parceria interministerial entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Cidadania. A presidente do IBGE, Suzana Cordeiro, ressaltou que essa colaboração trará resultados importantes para o país.

“De fato, essa parceria ela tem um aspecto que visa uma sinergia entre ministérios, entre instituições. E ela visa uma sinergia orçamentária muito interessante e que eu diria que é um exemplo de coordenação e colaboração entre instituições”.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, a PNAD Contínua, será iniciada no ano que vem, com visitas a 210 mil domicílios no país e abordará pontos como Atenção Primária à Saúde e o desenvolvimento infantil. Já a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), vai atualizar as informações sobre a saúde da mulher e da criança e será iniciada no primeiro semestre de 2021. E a Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (AMS), será por inquérito telefônico e atualizará o perfil da capacidade instalada do SUS.

Fonte: Rádio Mais

Sistema de Saúde dos Militares é tema de audiência pública

O atendimento médico prestado a policiais e bombeiros no Hospital da Polícia Militar foi tema de uma audiência pública realizada pela Frente Parlamentar de Segurança Pública na manhã desta segunda-feira, 09, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

A propositura para a realização do evento foi do deputado estadual Alberto Feitosa, que integra a Frente Parlamentar. Ele havia recebido um ofício da Diretoria de Apoio ao Sistema de Saúde (Difin/Dasis) relatando a suspensão da realização de exames e cirurgias feitos por clínicas conveniadas pelo Sistema de Saúde dos Militares de Pernambuco (Sismep). A situação tem sido motivo de preocupação para policiais militares e bombeiros, bem como para os familiares que utilizam o sistema.

Feitosa registra que, apesar das críticas apontadas ao sistema, foram sinalizadas possibilidades de melhorias. “Está sendo montado um Grupo de Trabalho formado por representantes da corporação, de associações e também por parlamentares, para formatar um novo modelo de gestão e, de fato, tornar esse sistema tão importante para a categoria em um serviço de excelência”, declarou o deputado. Entre as sugestões apresentadas, também está o fim da terceirização no setor, associado a um melhor aproveitamento do quadro de militares.

O coordenador-geral da Frente Parlamentar de Segurança Pública, deputado estadual Delegado Erick Lessa, reforça que o colegiado irá acompanhar de perto os encaminhamentos. “As principais demandas foram anotadas, e iremos articular junto aos órgãos competentes à procura de soluções para melhorar os serviços prestados aos pernambucanos militares”, pontuou.

A audiência contou com participação do coronel João Bosco; do tenente-coronel-médico Murilo Accioly e do tenente-coronel Jader Wanderley, que apresentaram esclarecimentos acerca dos números, dos investimentos e dos trabalhos desenvolvidos pelo Sistema de Saúde dos Militares. Além dos deputados Alberto Feitosa e Erick Lessa, estiveram presentes Fabrizio Ferraz (relator da Frente) e Joel da Harpa, que também é integrante do colegiado. Também estiveram presentes o sargento de reserva da PM, Horácio Freire de Sá Júnior; o coronel da PM Sebastião Gondim; o presidente do Clube dos Oficiais, Coronel Josué Limeira; o presidente da Associação dos Cabos e Soldados, Alberisson Carlos; o presidente da Associação dos Praças de Pernambuco, José Roberto Vieira; a vice-presidente do Sindicato dos Servidores Civis da PMPE, Edite Gomes de Assis Filha; o coronel dentista da PMPE Jair Carneiro; o advogado da Associação dos Cabos e Soldados da PM/BM, Pedro Henrique Macedo; e o coronel RR da PMPE, Juvã Fernandes, entre outras autoridades.

Secretário estadual entrega certificados de curso em Ibirajuba

A Prefeitura de Ibirajuba, através da Coordenadoria da Mulher, realizou, no dia 6, a entrega de certificados referentes ao curso de Tortas e Bolos. O curso teve duas fases, foi iniciado com o curso básico de três meses e em seguida o avançando, através do Projeto Ideia, numa parceria firmada entre a Prefeitura Municipal e secretaria de Emprego e Qualificação do Estado. O evento contou com a presença do secretário estadual, Alberes Lopes, que iniciou sua trajetória política na cidade, além do prefeito Sandro Arandas e outras autoridades municipais.

O curso trabalha o empoderamento da Mulher e sua autonomia financeira para o mercado de trabalho. Foram trabalhados tópicos como: manipulação de alimentos, fabricação de recheios, armazenamento e validade, variedades de recheios, receitas de massas e suas diversidades, tipos de recheios para bolos e tortas, temperatura, forma de armazenamento, decoração e tipos de chocolates

Mosquitos com bactéria são arma de combate à dengue

Combater o mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, Zika e chikungunya, é uma das prioridades do Governo do Brasil. Além de vigilância em saúde e pesquisas para produção de uma vacina, o Ministério da Saúde aposta no Método Wolbachia. A tecnologia inovadora permite inserir no próprio Aedes uma bactéria que impede que os vírus dessas doenças se desenvolvam nestes insetos. O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, explica como funciona a tecnologia.

“Essa bactéria, ela é transmitida no acasalamento. E isso daí faz com que a gente tenha sustentabilidade. Ela ocupa o local aonde o vírus sentaria, como se fosse o cockpitzinho ali, a cadeirinha do vírus, a wolbachia senta na caderirinha o vírus vem e não consegue sentar. E essa bactéria ela está presente no número enorme de mosquitos, nos invertebrados, é inerte para o ser humano. Então, por isso, é que a gente tem uma certa tranquilidade em fazer”, explica.

Mas, mesmo tendo a ciência como aliada, não devemos descuidar da prevenção. É preciso eliminar os criadouros e evitar o acúmulo de água, onde o mosquito se prolifera, alerta o ministro.

“Olhe a sua casa, o mosquito ele é sempre, peridomiciliar, o foco sempre vai estar ou perto do ambiente de trabalho ou perto da sua residência. Então, revejam sua casa, revejam vasos de planta, pneu, garrafa, não deixe a água parada, retira, uma retirada de um foco elimina milhares de casos”, ressalta.

O Ministério da Saúde já investiu R$ 31,5 milhões no desenvolvimento da tecnologia. Até o momento, o método Wolbachia já foi aplicado em 28 bairros do Rio de Janeiro e 33 de Niterói, beneficiando 1,3 milhão de pessoas. Para o ano que vem, o Ministério planeja soltar Aedes com a Wolbachia em Campo Grande (MS), Petrolina (PE), Belo Horizonte (MG), Fortaleza/CE, Foz do Iguaçu/PR e Manaus/AM.

Fonte: Agência Rádio Mais

Discutida no Congresso Nacional, abertura no mercado de energia poderá reduzir tarifas

O mercado livre e a portabilidade na conta de energia são temas de dois projetos semelhantes que voltaram a ter destaque no Congresso Nacional nas últimas semanas. O PL 1.917/2015, na Câmara dos Deputados, e o PLS 232/2016, no Senado Federal, debatem a possibilidade de o pequeno consumidor escolher de qual geradora comprar a energia consumida, como já é feito na telefonia.

Os textos preveem o chamado mercado livre de energia elétrica, realidade restrita, no Brasil, aos consumidores acima de 500 quilowatts – equivalente a uma fatura mensal igual ou superior a R$ 80 mil.

O relator da proposta na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), apresentou relatório favorável ao texto de autoria do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). Para o parlamentar, o projeto faz com que as pessoas passem a ter liberdade para escolher a melhor opção que os atendam.

“O projeto trata da portabilidade, da liberdade de escolha do consumidor da energia que ele vai comprar. Hoje nós temos um modelo que é baseado sobretudo no mercado cativo. O consumidor compra energia de uma empresa e não tem opção de escolher a fonte da energia e o preço que ele vai pagar”, pontua Rogério.

Com opinião semelhante, o deputado federal Lucio Mosquini (MDB-RO), um dos autores do projeto de lei na Câmara dos Deputados, também defende a portabilidade. “É importante porque dá essa liberdade para o consumidor. Além disso, a gente institui o princípio da livre concorrência, que é um princípio muito salutar para o mercado. Quando você coloca o princípio da livre concorrência em qualquer produto, ele tem as condições necessárias para reduzir o preço”, justifica.

Mercado
O Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia, é composto por duas usinas de grande porte. As usinas hidrelétricas de Jirau e a de Santo Antônio foram construídas entre 2008 e 2016 em Porto Velho, que ainda tem o potencial hidrelétrico pouco explorado. Juntas, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as hidrelétricas têm sistema de potência de mais de 6 mil megawatts – o equivalente a 6 milhões de quilowatts. Para se ter uma ideia, o consumo médio mensal de uma casa é 152 quilowatts.

Mesmo com tal potencial de geração, as contas de energia no estado ainda estão acima do esperado pelos consumidores. Em 2019, residências rondonienses chegaram a ter mais de 30% de aumento nas contas de energia, passando de uma média de R$ 280 para quase R$ 500. É como se em uma casa com quatro pessoas cada uma consumisse mais de R$ 100 por mês.

Especialistas do setor afirmam que a abertura de mercado pode trazer vantagens para o consumidor, dentre elas a redução na tarifa. “Você poderia negociar livremente com qualquer fornecedor de energia. Teria um benefício econômico, além de sustentável, porque você pode optar por comprar uma energia solar, eólica, ambientalmente limpa”, argumenta o sócio-diretor da Prime Energy, Leonardo Granada.

Oitenta e sete por cento dos consumidores ouvidos em pesquisa da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) consideraram a conta de energia muito cara e 79% gostariam de ter a liberdade de escolher o fornecedor de energia elétrica.

Para Juliana Raffo, advogada especialista no tema, fazer com o setor de energia o que já é feito no setor de telefonia seria uma forma de garantir preços mais em conta para o consumidor. “O projeto vai possibilitar que, aos poucos, o mercado da portabilidade, assim como aconteceu no setor de telefonia móvel alguns anos atrás, com as linhas telefônicas, permita que as pessoas possam optar pela empresa que vai vender energia elétrica para ela”.

Câmara
O projeto de lei 1.917/2015, em tramitação na Câmara dos Deputados, dispõe sobre a portabilidade da conta de luz, as concessões de geração e a comercialização de energia elétrica. Na Casa, o PL, de autoria de vários parlamentares, quer, também, abrir o mercado de energia e aumentar a competitividade entre fornecedores, de forma gradativa.

Se aprovado, entre outras medidas, o PL pretende, até janeiro de 2022, que os consumidores do grupo B (unidades consumidoras atendidas em tensão abaixo de 2.300 volts, como residências, lojas, agências bancárias, pequenas oficinas, edifícios residenciais etc.) possam contratar seu fornecimento, em todo ou em parte, com qualquer concessionário, permissionário ou autorizado de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Atualmente, o PL está sendo discutido em comissão especial, destinada especificamente para o tema. Por ter caráter conclusivo – ou seja, não precisa passar pelo Plenário da Casa, apenas pelas comissões designadas para análise –, caso seja aprovado na comissão, o PL vai direto para votação no Senado.

Senado
Já o PSL 232/2016, de autoria do senador Cássio Cunha Lima, dispõe sobre o modelo comercial do setor elétrico e as concessões de geração de energia elétrica. Além disso, a proposta estabelece que as concessões de geração de energia hidrelétrica deverão ser objeto de licitação, nas modalidades leilão ou concorrência, pelo prazo de até 30 anos, ressalvadas as destinadas à autoprodução e à produção independente com consumo próprio; e as concessões e autorizações de geração de energia hidrelétrica referentes a empreendimentos de potência igual ou inferior a 3 MW.

O PLS se encontra na Comissão de Serviços de Infraestrutura e no início de dezembro a matéria foi incluída na pauta da reunião.

Fonte: Agência Rádio Mais

Mega-Sena sorteia prêmio de R$ 25 milhões nesta quarta-feira

A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (11) um prêmio estimado em R$ 25 milhões. As seis dezenas serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O sorteio é aberto ao público.

De acordo com a Caixa, o valor do prêmio, caso aplicado na poupança, poderia render mais de R$ 71 mil por mês.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa, em todo o país. A cartela com seis dezenas marcadas custa R$ 4,50.

Mega da Virada
Os apostadores podem também preencher suas cartelas para a Mega da Virada. O sorteio será realizado no dia 31 de dezembro e o prêmio está estimado em mais de R$ 300 milhões. O prêmio não acumulas, ou seja, não havendo apostas premiadas com seis dezenas, ele será rateado entre os acertadores de cinco números e assim sucessivamente.

Agência Brasil

Copom inicia nesta terça última reunião de 2019

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje (10), em Brasília, a última reunião de 2019 para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 5% ao ano. Amanhã (11), quarta-feira, após a segunda parte da reunião, será anunciada a taxa.

Instituições financeiras consultadas pelo BC preveem uma redução de 0,5 ponto percentual, para 4,5% ao ano, o menor nível da história. No entanto, parte dos analistas acredita que a recente alta do dólar e do preço da carne pode fazer o BC manter a taxa em 5% ao ano e adiar a queda para o início de 2020.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro.

No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.

A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).

Ao definir a Selic, Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC.

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Entretanto, as taxas de juros do crédito não caem na mesma proporção da Selic. Segundo o BC, isso acontece porque a Selic é apenas uma parte do custo do crédito.

Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.

Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Histórico
De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa Selic foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% em julho de 2015. Nas reuniões seguintes, a taxa foi mantida nesse nível.

Em outubro de 2016, foi iniciado um longo ciclo de cortes na Selic, quando a taxa caiu 0,25 ponto percentual para 14% ao ano.

Esse processo durou até março de 2018, quando a Selic chegou ao seu mínimo histórico, 6,5% ao ano, e depois disso foi mantida pelo Copom até julho deste ano. De lá para cá, o comitê reduziu os juros básicos três vezes, até a taxa chegar aos atuais 5% ao ano.

Agência Brasil

Whatsapp é principal fonte de informação do brasileiro, diz pesquisa

Os beneficiários do Bolsa Família começarão a receber nesta terça-feira (10) o abono natalino, equivalente ao décimo terceiro do benefício. Instituído pela Medida Provisória 898, editada em outubro, o abono consiste no benefício pago em dobro em dezembro.

Segundo a Caixa Econômica Federal, que administra os pagamentos, 13,1 milhões de famílias estão sendo atendidas pelo Bolsa Família em dezembro. Neste mês, o governo desembolsará R$ 2,5 bilhões com o pagamento do benefício deste mês, mais R$ 2,5 bilhões com o décimo terceiro. Com a inclusão do pagamento extra, o programa atinge R$ 5.051.492.014,00, o maior repasse já registrado no Bolsa Família. 

O benefício extra será pago com o mesmo cartão, nas mesmas datas e por meio dos mesmos canais pelos quais os beneficiários recebem as parcelas regulares do Bolsa Família. Os beneficiários que recebem por meio de crédito em conta poupança ou na conta Caixa Fácil terão o valor do abono natalino creditado nas mesmas contas.

O calendário de pagamentos seguirá o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS) do responsável familiar apresentado no cartão do programa.

Beneficiários com o final 1 serão pagos nesta terça-feira. O cronograma segue com o pagamento aos beneficiários com final 2 na quarta (11); final 3, dia 12; final 4, dia 13; final 5, dia 16; final 6, dia 17; final 7, dia 18; final 8, dia 19; final 9, dia 20, e final 0, dia 23.

Benefício por região

Segundo a Caixa Econômica Federal, o abono natalino tem sua maior concentração na região Nordeste, com R$ 2.650.379.512,00, ou seja 52,46% do valor total. A região Sudeste fica em segundo lugar, com 23,91% e R$ 1.208.038.684,00. A região Norte tem 14,32% e recebe 723.590.174,00. A região Sul abrange 5,22%, que representa R$ 263.956.582,00. Já o Centro-Oeste embolsa 4,06% do valor total, R$ 205.527.062,00.

Agência Brasil