NOTA – No meio desse turbilhão de sentimentos e de muito trabalho que estamos passando, também é preciso parar um pouco para parabenizar quem ao logo dos últimos 100 anos vem desempenhando um papel fundamental em nossa cidade, a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic). Hoje a instituição comemora o seu primeiro centenário de vida e de grande importância para o nosso município e região, no que diz respeito ao desenvolvimento empresarial, sempre presente nas decisões mais importantes para Caruaru. Mais do que nunca, estamos juntos, defendendo a nossa terra e o nosso povo. Vida longa, Acic.
25% dos idosos brasileiros moram com três ou mais pessoas, diz IBGE
Idosos que moram com várias pessoas, ainda trabalham e representam grande parte da renda da família. Essas são faces da velhice que os números mostram não serem triviais diante da pandemia de coronavírus que ameaça sobretudo a eles.
Um levantamento dos dados mais recentes do IBGE sobre isso, de 2015, mostra que 25% dos brasileiros acima dos 60 anos (7 milhões de 29 milhões) vivem com outros três ou mais moradores, o que indica certo risco de contágio mesmo dentro de casa. Os demais moram com até duas pessoas (60%) ou sozinhos (15%).
As casas cheias são mais comuns entre os idosos pretos e partos, que ganham até um salário mínimo por mês e habitam o Norte ou Nordeste do país. A compilação foi feita para a Folha pelo recém criado Observatório Social da Covid-19, que reúne pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
O grupo decidiu estudar, entre outros assuntos, essa parcela da população que só cresce e está concentrada principalmente no Sudeste, onde a doença mais se espalhou até agora. “Nosso foco é mapear vulnerabilidades, que é a palavra central nessa epidemia. Estar na classe privilegiada é poder escolher. Se você quer morar sozinho, se quer ir para a casa de campo, se quer fazer home office. Para classes mais baixas essa escolha não existe”, diz o sociólogo Marden Campos, criador do Observatório.
É o caso do aposentado Helio Jesus de Moraes, 76, que divide o mesmo teto com uma de suas filhas, o genro e dois netos no Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro. Eles ajudaram a cuidar dele nos últimos cinco dias, quando começou a sentir sintomas de gripe.
Na quarta (1º), Helio teve falta de ar e foi levado por outra filha a uma unidade de pronto atendimento da região. Voltou para casa fazendo nebulização, mas a dificuldade para respirar não melhorou. Nesta sexta (3), ele acabou sendo internado no local, sem isolamento.
A família de Helio tem a sorte de morar em uma casa com quartos separados para o idoso, o casal e os dois netos, mas nem sempre é assim. No total, 372 mil idosos do país vivem em ambientes superlotados, com mais de três pessoas por dormitório, segundo dados de 2018.
Apesar de o número assustar, ele representa apenas 1% da terceira idade brasileira, uma parcela menor do que entre a média da população no total (6%). Os mais velhos também têm condições melhores de habitação quando se considera os barracos ou domicílios sem banheiros próprios.
Assim como Helio, muitos moram com crianças ou adolescentes, que durante a quarentena estão em casa sem aulas junto com eles. Voltando aos dados de 2015, entre os que vivem com idosos, 13% têm até 17 anos, 41% são adultos e 46% também são idosos.
Marden Campos, da UFMG, observou um fato curioso sobre isso num outro levantamento que fez. “A probabilidade de crianças de zero a três anos ficarem em casa, em vez de irem para a escola, era maior quando havia avós. E isso aumentava nas classes mais altas. Minha hipótese é que as avós de classes mais baixas ainda trabalham”, presume ele.
A questão do trabalho é outro ponto importante sob a ótica do coronavírus: 27% dos idosos ainda são economicamente ativos, percentual que sobe para 39% quando consideramos apenas os homens (que são minoria no universo da terceira idade).
As pessoas com mais de 60 anos são responsáveis por grande parte da renda do domicílio. Mensalmente, 45% delas enchem mais da metade do cofrinho da casa com o seu dinheiro. Eles também são os chefes da família em um quarto das moradias e ganham mais do que a média.
Enquanto quase metade da população brasileira recebia menos de um salário mínimo por mês em 2015 (o equivalente a R$ 946 atualizados), essa era a situação de apenas 13% dos idosos. A grande maioria deles (72%) ganhava de um a três mínimos, ou seja, até R$ 2.936.
“Esses números mostram a diversidade dos idosos. Não dá para tratá-los como uma coisa só. Eles também ajudam a criar as crianças, trabalham, são uma renda importante para a família, e alguns são muito vulneráveis”, diz Campos.
“Dado à urgência e à complexidade do problema, as políticas têm que considerar os dados. A ciência não pode ser negligenciada”, continua ele, que pretende criar junto ao grupo uma plataforma que mostre, em nível local, esse tipo de dado nacional. A intenção é disponibilizá-la a qualquer um que queira atuar ali, como empresas, prefeituras e hospitais.
Folhapress
Itália informa primeira redução de pacientes em UTIs por coronavírus
O número de pacientes em unidades de terapia intensiva (UTIs) diminuiu pela primeira vez, na Itália, desde a explosão da pandemia há mais de um mês – anunciou a Proteção Civil neste sábado (4).
De acordo com o chefe da Proteção Civil, Angelo Borrelli, o total de doentes de Covid-19 em UTIs nos hospitais italianos voltou a se situar abaixo de 4.000 (3.994, contra 4.068 da véspera).
AFP
Pernambuco fornece material técnico para Polo Têxtil produzir EPIs
O Governo de Pernambuco encontrou uma alternativa para movimentar a produção do polo de confecções do Agreste, fortemente impactado pela suspensão das atividades para combater o coronavírus. O Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco (NTCPE) produziu e passou a fornecer um caderno técnico com protótipos de equipamentos de proteção, como batas e máscaras, e que podem ser inseridos na linha industrial das fábricas. O documento descreve modelagens e insumos necessários para produzir cada produto. A medida tem como base dois pontos importantes: utilizar a base industrial já instalada e usar matéria-prima existente na região, inclusive com fornecedores locais. Cerca de 50 empresas já vêm cumprindo o protocolo para começar a produzir.
O setor têxtil e de confecções do Agreste movimenta, por ano, quase R$ 6 bilhões, além de ocupar cerca de 250 mil pessoas, entre empregos formais e informais em todo o Estado. Atualmente, é responsável por uma produção anual de mais de 225 milhões de peças. De acordo com o presidente do NTCPE, Wamberto Barbosa, trata-se de um projeto que prevê a reocupação de uma estrutura atualmente ociosa na região, devido ao coronavírus, e que pode aproveitar a demanda de atacadistas e do varejo que não tiveram impedimentos de continuar operando, como supermercados e farmácias. Outro canal de vendas no radar é o das redes sociais.
“O enfrentamento ao coronavírus impactou a economia global, mas a capacidade instalada do polo têxtil tem flexibilidade para atender essa nova demanda. A gente precisou pensar caminhos para reverter a situação e esse é um deles. Muita gente tem se reinventado nessa crise, então estudamos um modelo de produção que tivesse uma demanda que sustentasse a atividade e os empregos, mas que também permitisse aderência massiva do setor produtivo de confecções”, destacou.
O caderno técnico para produção de batas e máscaras pode ser solicitado aos gestores do NTCPE e também está disponível para download no site da instituição (https://www.ntcpe.org.br/). Vale ressaltar: em tempos de crise, a adaptação é uma medida positiva, porque não exige investimentos no ajuste da estrutura das fábricas e utiliza matéria-prima que já está nos estoques das empresas ou de fácil acesso, que são materiais com base no algodão (meia malha e moletinho). Atualmente, esse insumo é utilizado principalmente na produção de roupas de bebês.
Wamberto ressalta que esses produtos não têm os requisitos para atender os profissionais da saúde, mas estão aptos para a população em geral e, também, para serviços essenciais fora da área médica, como segurança pública (policiais e bombeiros), de coleta de lixo e outras atividades que não conseguiram parar totalmente. Segundo ele, as empresas já estão se sensibilizando para essa necessidade.
Selo de Qualidade
Apesar da alteração na produção e de ser uma novidade para boa parte das empresas, o padrão de qualidade seguirá sendo monitorado, reforça Maíra Fischer, secretária executiva de Políticas de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. “São manuais de produtos novos, de protótipos analisados e estudados para atender a população. Vamos acompanhar e, na medida em que as empresas forem se interessando, deverão passar os protótipos fabricados para o NTCPE, que vai emitir um selo de qualidade e liberar a produção em escala.” O governo também estuda uma linha de crédito para o setor, que será ofertada via Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE).
Em paralelo, o NTCPE vai buscar os canais de venda para movimentar essa produção nova, seja compras do governo ou o próprio atacado e o varejo que não foi impactado com a suspensão das atividades, que é o caso de supermercados e farmácias. “As empresas também devem reforçar a divulgação em seus canais próprios”, detalha Wamberto Barbosa.
Folhape
Pernambuco tem mais quatro mortes e confirma 40 novos casos da Covid-19
Pernambuco registrou mais 4 mortes causadas pelo novo coronavírus, na manhã deste sábado. A Secretaria Estadual de Saúde também notificou mais 40 casos da Covid-19, sendo 22 do sexo feminino e 18 do masculino. Com isso são 176 casos confirmados.
As 4 mortes confirmadas foram de 3 homens, de 65, 71 e 74 anos, e uma mulher de 95 anos, todos moradores do Recife. A senhora de 95 anos tinha fibrose cística e faleceu na última quinta-feira (2) em uma unidade de saúde privada do Recife. O homem de 65 anos, era um ex-tabagista, e veio a óbito nessa sexta-feira (3) no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc). A vítima de 71 anos, um homem cardiopata, diabético e hipertenso, faleceu na última terça-feira (31) em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Já o idoso de 74 anos, tinha uma doença cardiovascular crônica e faleceu no dia 31 de março em uma Upinha.
Os 40 novos casos confirmados da Covid-19 ocorrem em pacientes entre 21 e 95 anos. Até o momento, os casos confirmados estão distribuídos por 14 municípios de Pernambuco (Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Camaragibe, Cabo de Santo Agostinho, Paulista, São Lourenço da Mata, Palmares, Belo Jardim, Caruaru, Petrolina, Ipubi, Aliança e Goiana), além do Arquipélago de Fernando de Noronha e da ocorrência de pacientes em outros estados e países. No momento, 52 pacientes estão internados, sendo 18 em UTI/ UCI e 34 em leitos de isolamento. Outros 87 estão em isolamento domiciliar. São 23 casos de cura clínica.
Folhape
Advocacia-Geral obtém êxito em 3 de cada 4 liminares em ações relacionadas à Covid-19
A Advocacia-Geral da União (AGU) obteve êxito em 72,5% dos pedidos de liminares apreciados nas ações judiciais relacionadas à Covid-19 em que atuou. Foram 245 solicitações indeferidas e 93 concedidas no âmbito dos 338 processos em que os pedidos já foram apreciados pela Justiça (de um total de 392).
Os dados podem ser conferidos em painel informativo sobre as ações judiciais relacionadas à Covid-19 disponibilizado para o público nesta sexta-feira (03/04). A ferramenta foi desenvolvida pelo Departamento de Gestão Estratégica da AGU em conjunto com os órgãos da Advocacia-Geral que atuam nos tribunais. Ela será atualizada em tempo real pelos membros da AGU que trabalham nos casos.
Além do total do número de ações judiciais, o painel exibe, de forma simples e intuitiva, informações sobre quais são os objetos discutidos nos processos; o número de processos em cada estado e região do país; em qual tribunal os processos estão tramitando; e quais os órgãos e entidades públicas envolvidas nos casos, entre muitas outras.
O Advogado-Geral da União, André Mendonça, ressaltou a importância da iniciativa. “O painel mostra o compromisso da Advocacia-Geral da União com a transparência e a prestação de contas para o cidadão. Pela ferramenta, a sociedade pode acompanhar em tempo real e com riqueza de detalhes o trabalho da instituição. Além disso, ele revela como a Advocacia-Geral da União está preparada para prestar um serviço de excelência em defesa das políticas públicas mesmo em períodos de desafios extraordinários como os impostos pela epidemia atual, que exigem do poder público a adoção de medidas muitas vezes inéditas e de amplo alcance, mas fundamentais para o sucesso do combate à Covid-19 e suas consequências econômicas e sociais”, avaliou.
Um outro painel, que reunirá informações sobre o trabalho de assessoramento jurídico que a AGU está realizando para as medidas de combate à Covid-19, também está sendo elaborado e deve ficar pronto nos próximos dias.
Os casos
De acordo com os dados reunidos até o momento, o maior número de processos (81) envolve o programa Mais Médicos. São, em sua grande maioria, pedidos de particulares para que possam participar das seleções emergenciais abertas pelo Ministério da Saúde para reforçar o atendimento da população durante a epidemia.
Em seguida, aparecem questionamentos a campanhas publicitárias do governo (45) e casos discutindo a restrição de transporte e a implantação de barreiras sanitárias em aeroportos, portos e rodovias (34).
Acesse aqui o painel informativo.
Anatel apoia IBGE na realização da PNAD contínua
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) terá o apoio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para dar continuidade à realização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) durante a pandemia do coronavírus (Covid-19).
A PNAD Contínua é a maior operação estatística domiciliar empreendida regularmente pelo órgão, com mais de 200 mil domicílios pesquisados a cada trimestre. A expansão do quadro de pandemia associado ao Covid-19 nas últimas semanas no Brasil levou à suspensão temporária de todas as entrevistas e coletas de dados presenciais realizadas no âmbito das diferentes pesquisas do instituto.
Para possibilitar que a coleta seja feita por telefone, a Anatel compartilhou com o Instituto a base cadastral utilizada na Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida, realizada anualmente pela Agência desde 2015, na qual são entrevistados consumidores de banda larga fixa, telefonias fixa e móvel e TV por assinatura de todo o Brasil.
A disponibilização dos dados pela Agência está em conformidade com as disposições da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e demais normas e tem por finalidade específica a continuidade da PNAD durante a crise do Coronavirus.
A LGPD permite o uso compartilhado de dados pela administração pública, que deve atender a finalidades específicas de execução de políticas públicas e atribuição legal pelos órgãos e pelas entidades públicas, respeitados os princípios de proteção de dados pessoais.
No tratamento dos dados, o IBGE adotará todas as medidas de prevenção e segurança necessárias à preservação da confidencialidade, disponibilidade e integridade dos dados, bem como dos direitos à privacidade e à intimidade de seus titulares.
A PNAD Contínua, que em sua próxima edição deverá abrigar quesitos inéditos para investigação do tema Covid-19, é a fonte oficial de dados sobre desemprego (ocupação/desocupação) no país e de informações de base social e demográfica, úteis ao desenho e monitoramento de políticas públicas nos mais variados segmentos e níveis federativos.
Ministério da Saúde faz remanejamento de aparelhos respiratórios
Nesta semana, a capital Manaus (AM), recebeu o auxílio de 15 aparelhos respiratórios. Essencial para o tratamento de casos graves da Covid-19, o equipamento é utilizado quando o pulmão do paciente está muito comprometido e ele não consegue respirar sozinho.
Os equipamentos foram emprestados pela Rede D’Or São Luiz a pedido do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, o Brasil conta hoje com 65.411 respiradores, sendo 46.663 na rede pública e 18.748 disponíveis na rede privada de saúde. Segundo Mandetta, o objetivo da ação foi fortalecer toda a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS), no país.
“Tive que pegar respirador de um estado, mandar pela FAB e mandar para Manaus, para a gente tentar trabalhar o Brasil com um cenário. Porque se aumentar muito aqui, talvez a gente equipamentos de um local e transfira para ver se a gente consegue dá um ponto de equilíbrio para o nosso sistema de saúde que vai sim ser muito estressado”.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ressaltou ainda que neste momento é importante reforçar a assistência em locais que ainda não têm um grande número de casos confirmados da doença.
“O que a gente quer evitar é que nós tenhamos grandes centros como o Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, capitais na orla com surtos, fortes epidêmicos em paralelo ao mesmo tempo. Aí realmente seria muito difícil. Então, esse somatório de ações para diminuir a mobilidade é muito importante.”
O Governo Federal nesta semana destinou R$ 9,4 bilhões para fortalecer a rede pública de saúde no enfrentamento a Covid-19. O recurso vai ser destinado para aquisição de ventiladores pulmonares, novos testes diagnósticos, medicamentos e outros equipamentos para a rede hospitalar.
Para mais informações acesse saude.gov.br/coronavirus.
MPPE coloca no ar a campanha institucional #fiqueemcasa
Com o objetivo de conscientizar a sociedade pernambucana, bem como incentivar os cidadãos a seguirem as normas preconizadas pelo Decreto Lei expedido pelo Estado de Pernambuco e autoridades sanitárias, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) colocou no ar a campanha #fiqueemcasa.
Ela é composta por um Spot que será veiculado nas rádios locais e também um VT para veiculação nas emissoras de TV pernambucanas. As duas mídias elaboradas serão, ainda, distribuídas pelas redes sociais: Twitter (@mppe_noticias), Instagram (@mppeoficial) e no Facebook (www.facebook.com/MPPEoficial).
“Estamos atuando em diversas frentes para que todos possam atender as medidas que foram tomadas na esfera federal e também estadual. É certo que a vida é o bem maior a ser protegido pela ordem jurídica, devendo ser essa a prioridade neste momento em que estamos enfrentando a pandemia do novo coronavírus”, disse o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros.
As normas foram exaradas na Lei Federal nº 13.979/2020 e, por consequência, nos decretos Federal nº 10.282/2020 e Estadual nº 48.809/2020 e suas alterações.
No vídeo e no Spot, o cidadão tem acesso à principal orientação quanto à necessidade do isolamento social e também fica a par dos meios de acesso ao MPPE. O contato com o Ministério pode ser realizado pela Ouvidoria, no número 127, acessível no telefone fixo e celular; e também no (081) 98816.1901, aqui é possível enviar mensagens pelo aplicativo Whatsapp. Acessando o site do MPPE, no endereço eletrônico www.mppe.mp.br, o pernambucano pode realizar o preenchimento de formulário próprio.
A campanha foi desenvolvida em parceria com o Estado de Pernambuco a fim de garantir aderência às normas sanitárias que estão sendo tomadas.
Veja o vídeo: bit.ly/Vídeo-Campanha-fiqueemcasa
Ouça o áudio: cbit.ly/Audio-Campanha-Fiqueemcasa
Você conhece a origem do Carnaval e da Quaresma?
No dia 9 de abril, cristãos de todo o mundo encerrarão a quaresma, período de preparação para a Páscoa (ressurreição de Jesus) que inicia no Carnaval. Os adeptos desta prática geralmente praticam jejum, abstinência do consumo de carne e orações ao longo dos quarenta dias. Mas você conhece a origem do Carnaval e da Quaresma?
Existem várias explicações para a criação do carnaval. Uma delas é que o Papa Gregório (590-604) teria dado o nome “Cane Vake” ao último domingo antes da quaresma. “É uma expressão latina que significa ‘despedida da carne’, já que o período do carnaval compreende os últimos dias de consumo de carne antes da quaresma”, explica o professor Cícero Bezerra, coordenador do curso de Teologia Católica do Centro Universitário Internacional Uninter.
Já outros pesquisadores apontam a origem da palavra em práticas greco-romanas nas quais um pequeno cortejo carregava um barco dedicado ao deus Dionísio, ou deus Baco. Em latim, essa prática denominava-se currus navalis, o que é traduzido como carnevale para o português.
A festa da carne ou da extravagância data do século VI antes de Cristo. “Eram festividades, geralmente no início do ano, com a intenção de se despedir do inverno no hemisfério norte. Os praticantes buscavam expelir as faltas cometidas no ano anterior, pedindo perdão aos deuses e buscando bençãos de fecundidade e prosperidade para o novo ano”, diz.
A busca por perdão e remissão era encenada com a morte de um boneco, que era queimado e destruído depois de um festivo cortejo fúnebre.
Evolução das festividades
Com o tempo, as apresentações foram aperfeiçoadas com a inclusão de máscaras e fantasias. “Iniciou-se um comportamento de promiscuidade que prejudicava a ordem pública. Por isso, o Senado Romano, a partir do século II antes de Cristo, passou a combater essas práticas e seus adeptos”, explica.
Com a chegada do Cristianismo no Império Romano, a festa da carne já tinha se arraigado na população. Logo, a Igreja passou a oferecer alternativas religiosas para demonstração de alegria sem promiscuidade, como a Purificação de Maria, Epifania ao Senhor, Festa de Candelária, entre outros. As celebrações limitaram-se a três dias, encerrando-se na Quarta-Feira de Cinzas.
A quaresma então estabeleceu-se no século IV como o período de preparação para a Páscoa, remetendo ao jejum de Jesus Cristo no deserto. “A Quaresma serve para a penitência pública e para a preparação para o batismo, crisma e eucaristia, três sacramentos de iniciação cristã”, pontua o professor.