Prazo para eleitor regularizar título termina em maio

Os cidadãos que tiveram o título de eleitor cancelado têm até o dia 6 de maio para regularizar a situação. Após o prazo, quem não estiver em dia com o documento, não poderá votar nas eleições municipais de outubro, quando serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores nos 5.568 municípios do país.

No ano passado, 2,4 milhões de títulos foram cancelados porque os eleitores deixaram de votar e justificar ausência por três eleições seguidas. Para a Justiça Eleitoral, cada turno equivale a uma eleição.

Para regularizar o título, o cidadão deve comparecer ao cartório eleitoral próximo a sua residência, preencher o Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE) e apresentar um documento oficial com foto. Além disso, será cobrada uma multa de R$ 3,51 por turno que o eleitor deixou de comparecer. O prazo para fazer a solicitação termina no dia 6 de maio, último dia para emissão do título e alteração de domicílio eleitoral antes das eleições.

Além de ficar impedido de votar, o cidadão que teve o título cancelado fica impedido de tirar passaporte, tomar posse em cargos públicos, fazer matrícula em universidades públicas, entre outras restrições.

A situação de cada eleitor pode ser verificada no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O primeiro turno será realizado no dia 4 de outubro. Se necessário, o segundo turno será no dia 25 do mesmo mês. Cerca de 146 milhões de eleitores estarão aptos a votar.

Agência Brasil

Setor de TI já lida com falta de peças importadas da China

Sondagem da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) verificou que 57% do setor eletroeletrônico já lida com a falta de peças importadas da China que são necessárias para a montagem de produtos. O que tem provocado o desabastecimento, segundo a associação, é a paralisação da produção dos artigos, em razão do surto do coronavírus, considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.

Segundo a Abinee, quem mais tem tido dificuldades para encontrar materiais, insumos e componentes são os fabricantes de celulares, computadores e demais produtos de tecnologia da informação.

A Abinee ouviu cerca de 50 industriais, que apontaram o problema com mais ênfase do que no levantamento anterior, elaborado duas semanas antes, com o índice de 52% subindo cinco pontos percentuais.

A entidade esclarece que quase metade dos itens, 42%, é conseguida com fornecedores da China. Somente em 2019, o volume exportado do país asiático para o Brasil totalizou US$ 7,5 bilhões.

Outros países do continente respondem por 38,3% desse tipo de provimento. O fornecimento da Ásia garante 80,5% das peças utilizadas pelo setor.

Decisões
A sondagem da Abinee também possibilitou um diagnóstico sobre como a escassez de peças tem afetado as decisões dos industriais do segmento. A conclusão foi de que somente 4% deles já têm suspendido parcialmente suas atividades.

Além disso, outra parcela, de 15%, declarou que pretende pausar a produção nos próximos dias, com preferência pela interrupção parcial. A maioria (54%) sinalizou que ainda não planeja parar as esteiras, mas disse que a decisão dependerá de quanto tempo levará para o problema de abastecimento ser resolvido.

Desempenho
Metade dos fabricantes consultados pela Abinee avalia que o desempenho do setor no primeiro trimestre deste ano será mantido intacto, mesmo com a falta de peças. Para 33% deles, ainda não é possível prever como se sairão no período e, para 17%, a tendência é de que encerrem março com um resultado 22% inferior do que o projetado.

A expectativa dos empresários é de que normalizem o ritmo em dois meses, em média, após a retomada de remessas de peças da China.

O presidente executivo da Abinee, Humberto Barbato, disse que, ao que tudo indica, mais fábricas chinesas devem suspender suas operações. Todavia, Barbato considera que, por enquanto, não há risco para os industriais do Brasil, porque, segundo ele, a produção nacional de peças deve dar conta das demandas atuais.

Novas alíquotas da Previdência Social entram em vigor domingo

As novas alíquotas aprovadas na reforma da Previdência entram em vigor neste domingo (1º). Assim, as novas alíquotas de contribuição começam a ser aplicadas sobre o salário de março, pago geralmente em abril.

No Regime Geral de Previdência Social (RGPS), as novas alíquotas valerão para contribuintes empregados, inclusive para empregados domésticos, e para trabalhadores avulsos. Não haverá mudança, contudo, para os trabalhadores autônomos (contribuintes individuais), como prestadores de serviços a empresas e para os segurados facultativos.

Segundo a Secretaria de Previdência, as alíquotas progressivas incidirão sobre cada faixa de remuneração, de forma semelhante ao cálculo do Imposto de Renda.

Como a incidência da contribuição será por faixas de renda, é preciso fazer um cálculo para saber qual será a alíquota efetiva. Quem recebe um salário mínimo por mês, por exemplo, terá alíquota de 7,5%. Já um trabalhador que ganha o teto do Regime Geral, também conhecido como o teto do INSS – atualmente R$ 6.101,06 –, pagará uma alíquota efetiva total de 11,69%, resultado da soma das diferentes alíquotas que incidirão sobre cada faixa da remuneração.

O governo disponibiliza na internet uma calculadora da alíquota efetiva, que mostra quanto era descontado do salário antes da reforma e quanto será deduzido com a entrada em vigor das novas regras.

Sem alteração
De acordo com a Secretaria de Previdência, contribuintes individuais e facultativos continuarão pagando as alíquotas atualmente existentes, cuja alíquota-base é de 20%, para salários de contribuição superiores ao salário mínimo.

Para salários de contribuição igual ao valor do salário mínimo, deverá ser observado:

I – para o contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado e o segurado facultativo, o recolhimento poderá ser mediante aplicação de alíquota de 11% sobre o valor do salário mínimo;

II – para o microempreendedor individual e para o segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), o recolhimento deverá ser feito mediante a aplicação de alíquota de 5% sobre o valor do salário mínimo;

III – o contribuinte individual que presta serviço a empresa ou equiparado terá retido pela empresa o percentual de 11% sobre o valor recebido pelo serviço prestado e estará obrigado a complementar, diretamente, a contribuição até o valor mínimo mensal do salário de contribuição, quando as remunerações recebidas no mês, por serviços prestados a empresas, forem inferiores ao salário mínimo.

A Secretaria destaca que o segurado, inclusive aquele com deficiência, que contribua mediante aplicação das alíquotas de 11% ou 5% e pretenda contar o respectivo tempo de contribuição para fins da aposentadoria por tempo de contribuição transitória ou para contagem recíproca do tempo correspondente em outro regime, deverá complementar a contribuição mensal sobre a diferença entre o percentual pago e o de 20%, com os devidos acréscimos legais.

Individuais e facultativos
O contribuinte individual é aquele que trabalha por conta própria (de forma autônoma) ou que presta serviços de natureza eventual a empresas, sem vínculo empregatício. São considerados contribuintes individuais, dentre outros, os sacerdotes, os diretores que recebem remuneração decorrente de atividade em empresa urbana ou rural, os síndicos remunerados, os motoristas de táxi e de aplicativos, os vendedores ambulantes, as diaristas, os pintores, os eletricistas e os associados de cooperativas de trabalho.

O contribuinte facultativo é a pessoa com mais de 16 anos que não possui renda própria, mas decide contribuir para a Previdência Social. São donas de casa, síndicos de condomínio não-remunerados, desempregados, presidiários não-remunerados e estudantes bolsistas, por exemplo.

Servidores da União
As novas alíquotas valerão também para os servidores públicos vinculados ao Regime Próprio da Previdência Social (RPPS) da União. No RPPS da União, contudo, as alíquotas progressivas não se limitarão ao teto do RGPS, pois haverá novas alíquotas incidindo também sobre as faixas salariais que ultrapassem o teto.

Agência Brasil

Sesc inicia atividades da Maratona Recreativa em Pesqueira

Estão abertas as inscrições do projeto Maratona Recreativa do Sesc, que tem como objetivo levar atividades recreativas e educativas para escolas públicas, particulares e instituições das cidades. Em Pesqueira, as inscrições gratuitas e o agendamento de horários podem ser feitos no Ponto de Atendimento do Sesc, localizado na Avenida Luiz de Almeida Maciel, s/n, no bairro Baixa Grande. Os horários disponíveis para a realização do projeto nas escolas e instituições são das 8h às 12h e das 13h às 17h, de segunda a sexta.

As atividades incluem jogos educativos e multidisciplinares, que estimulam a criatividade e o desenvolvimento motor e cognitivo das crianças. Todas as atividades são acompanhadas pela equipe de recreadores do Sesc. “Com esta ação que promove diversão e conhecimento, conseguimos atingir um número expressivo de crianças não só nas escolas, mas também em praças e na própria unidade”, afirma Ticiana Prudêncio, gerente do Sesc Pesqueira.

Sesc – O Serviço Social do Comércio é uma instituição privada mantida pelos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 23 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo, e o Centro de Produção Cultural e Negócios do Sesc, em Garanhuns. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Projeto Maratona Recreativa em Pesqueira

Inscrições gratuitas no Ponto de Atendimento do Sesc – Av. Luiz de Almeida Maciel, s/n, Baixa Grande

Horários disponíveis para agendamento: de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h

Informações: (87) 3835-1164

ARTIGO —- Governo Mobile: um caminho eficiente e necessário para o Brasil

Por Gustavo Perez, Diretor Executivo da MTM Tecnologia

Com mais de um smartphone por habitante, o Brasil é hoje um dos países mais conectados do planeta no que se refere à quantidade de celulares. Estamos no topo dos rankings que avaliam o tempo de navegação na Internet e o número de aplicativos baixados em lojas on-line. Em síntese, estamos fazendo quase tudo com nossos dispositivos inteligentes: agendamos e consumimos serviços, agilizamos atendimentos, pagamos contas, estudamos, checamos notícias e muito mais. A comodidade oferecida pelas novas tecnologias tem facilitado inúmeros aspectos de nossas vidas e deve também simplificar nosso relacionamento com o governo.

A Transformação Digital dos processos governamentais, porém, ainda está bastante aquém do que seria recomendável e esperado. De acordo com dados do próprio Governo Federal, apenas 700 dos 1.800 serviços oferecidos no portal oficial, hoje, são totalmente digitais. A modernização do setor público, nesse quesito, tem enfrentado desafios como a burocratização dos processos e a óbvia dificuldade de se modernizar uma infraestrutura imensa e antiga, que se ramifica por todo o território nacional. Esses números são modestos quando avaliamos os serviços digitais oferecidos nas esferas estaduais e municipais.

A inclusão de ferramentas mais modernas e inteligentes é uma demanda urgente para nosso País. Em uma era cada vez mais marcada pela hiperconectividade, a adoção de aplicações móveis inovadoras pode ajudar muito no desenvolvimento social e econômico do Brasil – e não somente para alinhar as ações governamentais com as tendências mundiais.

O uso de soluções mobile pela área pública é uma questão necessária para modernizar e melhorar o relacionamento do governo com os cidadãos e ampliar o acesso aos serviços. Hoje, mais de 78% dos brasileiros conectados à Internet usam aplicativos móveis de forma regular durante o dia – e poderiam ser amplamente beneficiados com uma postura mais moderna e digital do governo. Estamos falando de inovações com o potencial de agilizar a entrega de serviços e informações essenciais para o dia a dia da população. As aplicações móveis diminuirão o tempo que as pessoas precisam esperar para terem o suporte público – e isso, por si só, já é um importante motivo para que os gestores públicos avancem nessa jornada.

Além disso, a inserção de apps públicos também representaria vantagens para a administração governamental. Do ponto de vista operacional, a implantação de novas formas de prestação de serviços, com ferramentas mais alinhadas ao panorama móvel de acesso à Internet, ajudaria o setor público a otimizar a integração das informações, gerar melhor controle de dados e, principalmente, reduziria o custo de atendimento ao público. Segundo estimativas divulgadas pelo Governo Federal, por exemplo, estudos internacionais realizados no Canadá, no Reino Unido, na Noruega e na Austrália demonstram que o custo de um serviço prestado de forma on-line é até 97% menor do que um atendimento presencial, além de contribuir para o aumento da percepção de qualidade por parte do cidadão.

A integração de aplicativos digitais também significa um avanço prático em relação à administração inteligente de dados, elevando a integração estratégica entre diferentes setores, agências e órgãos do governo. Em síntese, ao tornar o relacionamento com o cidadão mais digital e móvel, os gestores públicos passam a ter uma melhor condição para entender quais são as principais demandas das pessoas, quais áreas precisam de mais investimento e, sobretudo, como agilizar a realização das entregas para cada um dos indivíduos.

Toda essa demanda fez com que, nos últimos anos, o poder público acelerasse suas discussões sobre o tema, culminando com a elaboração, em 2018, do plano de “Estratégia Brasileira de Transformação Digital”, que listou 100 ações fundamentais para o futuro. Entre as ações previstas estão o compartilhamento de infraestrutura, inclusão de novos sistemas, serviços e dados e a implantação de uma cultura digital, capaz de garantir a segurança, a transparência e o acesso à informação.

Cabe aos cidadãos cobrar a modernização do estado, em busca de opções que satisfaçam seus interesses. O Governo, por sua vez, precisa construir planos e alianças que estimulem a inovação dos processos e garantam a instalação assertiva das aplicações. Para alcançar todas as oportunidades, o Governo Federal poderia contar com a experiência do setor privado. Muitas das alternativas que estão sendo buscadas com muito esforço e pouco sucesso pela iniciativa pública já existem há anos no mercado. Empresas privadas com sólida reputação e conhecimento podem ser parceiros como consultores técnicos e também como fornecedores de soluções avançadas já testadas, com a vantagem de oferecerem suporte constante e em tempo real.

A elaboração de parcerias entre o poder público e especialistas em tecnologia é um caminho essencial para que ao Governo diminua seu tempo de aprendizado e aplique rapidamente as melhorias para o atendimento ao cidadão.

O certo é que os resultados dessa jornada de digitalização dos serviços públicos seriam vantajosos para todos. Resta saber se as intenções de modernização do Governo se converterão em ações práticas para de fato agregar valor e retorno à população brasileira.

Número de assaltos em agências bancárias cai 30% em 2019

No ano passado foram identificados 119 assaltos e tentativas de assaltos a agências no Brasil, uma redução de 30% em relação ao ano de 2018, quando foram registradas 171 ocorrências. O total do ano passado foi 45% menor do que o número de casos registrados em 2017 (217) e muito inferior ao ano 2000, quando houve 1.903 ocorrências no país. O levantamento foi feito pela FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) com 17 instituições financeiras, que respondem por mais de 90% do mercado bancário.

A redução expressiva ao longo de quase vinte anos se deve ao investimento maciço do sistema financeiro, no aprimoramento da segurança bancária. Contribuiu para esse resultado a cooperação intensa entre os bancos brasileiros e as autoridades encarregadas da segurança pública, com o envio de informações necessárias à investigação dos crimes relacionados ao sistema financeiro.

Ações combinadas das instituições financeiras também explicam os bons resultados alcançados nas últimas duas décadas. “No montante de investimentos de segurança estão incluídos o sistema de capturas de imagens, as câmeras de visão noturna, as câmeras analíticas de análise facial, sensores, as câmeras externas e reforço físico”, detalha Pedro Oscar Viotto, diretor setorial de segurança bancária da FEBRABAN. Ele lembra que os grandes bancos também contam com centrais que monitoram as agências em tempo real, no esquema 24/7 (24 horas por dia, 7 dias da semana). No caso de alguma ocorrência, a Polícia Militar é acionada.

Viotto destaca, ainda, as ações da polícia na prisão de quadrilhas de criminosos e medidas que incluem desde o melhor uso dos recursos de segurança a melhorias de procedimentos e gerenciamento de risco. “O trabalho de inteligência é determinante nessas prisões, com a contribuição dos bancos, ao fornecer informações aos órgãos policiais.”

As instituições financeiras também contam com 68 mil vigilantes profissionais, uma média de três profissionais por agência bancária. Os serviços de segurança são fornecidos por empresas especializadas com autorização de funcionamento expedida pelo Departamento de Polícia Federal, em conformidade com a lei 7.102/83.

Tecnologia e canais digitais
A tecnologia também é uma grande aliada dos bancos no combate a ações criminosas. Os bancos investem anualmente cerca de R$ 19,6 bilhões em TI. A última edição da Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária, de 2018, mostrou que, cada vez mais, os clientes também pagam suas contas e fazem transferências de valores pelos canais digitais. Os aplicativos dos bancos tornaram-se o meio preferido dos brasileiros para estas operações. Cerca de 2,5 bilhões de pagamentos de contas e transferências, incluindo operações financeiras, por meio de DOC e TED, foram realizadas por este canal.

“A tecnologia permite que os bancos desenvolvam produtos e serviços que reduzam a necessidade de saques e manuseio de dinheiro nas agências, uma ferramenta importante no combate a crimes contra as instituições financeiras”, diz Viotto.

Caixas eletrônicos
Desde que foram implantados, nos anos 1980, os caixas eletrônicos são alvos de criminosos que desenvolvem técnicas para acesso ao equipamento e retirada do dinheiro, o que leva indústria a aperfeiçoar constantemente esses equipamentos.

Com o tempo, os terminais tornaram-se bastante robustos. Também foram adotadas medidas preventivas para contribuir com a redução dos assaltos, tais como instalação de cofres com dispositivo de tempo, ampliação dos sensores de alarmes e das centrais de monitoramento de alarmes, com a instalação de novos softwares de acompanhamento em tempo real das movimentações nas salas de autoatendimento e a instalação de novos circuitos de imagens digitais.

Os bancos também registraram redução de 45% no número de ataques a caixas eletrônicos no país no ano passado, na comparação com 2018. Grande parte da redução também se deu em função da instalação dos dispositivos de entintamento das notas pela rede bancária.

Preço da cesta básica registra aumento de 8,1% no mês de janeiro, em Caruaru

De acordo com a pesquisa mensal realizada por alunos dos cursos de Ciências Contábeis e de Gestão Financeira do Centro Universitário UniFavip | Wyden, e coordenada pela professora Eliane Alves, a cesta básica em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, sofreu um aumento de 8,1% no mês de janeiro de 2020, sendo a terceira alta seguida. Segundo os dados levantados pelos estudantes, no primeiro mês deste ano, o valor da alimentação básica caruaruense passou de R$ 282,95 para R$ 305,87.

Segunda a professora Eliane Alves, a pesquisa constatou ainda, em relação ao último mês, que o feijão foi o único item a registrar queda (4,24%), enquanto o tomate (71,89%), a banana (13,79%), o açúcar (4,78%) e o arroz (4,13%) tiveram maior contribuição para o aumento do valor final da cesta, respectivamente.

De acordo com o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), responsável pela realização mensal da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, o valor da cesta básica, em janeiro de 2020, aumentou em 11 das 17 capitais onde o departamento faz a pesquisa. Diferentemente do mês passado, Recife não está entre as três cidades onde houve um acréscimo mais expressivo.

A capital pernambucana fechou janeiro com o valor da cesta em R$ 395,93. Se compararmos Caruaru e Recife, a alimentação básica da Capital do Agreste continua apresentando um valor inferior, com uma diferença de R$ 90,06. Já se comparar com a média do Nordeste, esse valor cai para R$ 86,09, e com a nacional, fica R$ 140,08 mais barata.

Copa Rural de Futebol Amador chega ao seu segundo dia

A Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Desenvolvimento Social de Direitos Humanos (SDSDH), promove neste domingo (1°) mais uma rodada da Copa Rural de Futebol Amador. Desta vez, o evento irá para o 2º Distrito e acontecerá no Campo Palmatória a partir das 8h. Será o segundo dia de jogos da copa.

O projeto faz parte das ações do projeto “Caruaru em Movimento”, que tem como objetivo estimular o convívio social e coletivo, assim despertando os benefícios da atividade física que o futebol promove.

As equipes jogarão uma fase classificatória dentro dos seus respectivos distritos, não podendo conter atletas dos outros distritos. Sendo assim, passarão para a próxima etapa o campeão e vice-campeão de cada distrito. O evento espera cerca de 400 pessoas no local, sendo todos atletas, profissionais da educação física, árbitros e espectadores locais.

Todos os jogos serão em forma eliminatória, e, além das partidas, serão oferecidos jogos e brincadeiras paras as crianças e o público em geral.

Programa para fazer declaração já está disponível

IMPOSTO DE RENDA 201,Declaração IRPF 2019

O programa gerador da Declaração de Imposto de Renda (IR) de 2020, referente ao ano-base 2019, já está disponível para ser baixado na página da Receita Federal. O prazo de entrega da declaração começará às 8h de 2 de março e irá até as 23h59min59s de 30 de abril.

Deve entregar a declaração 2020 (ano-base 2019) o contribuinte que recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 no ano passado, o equivalente a R$ 2.196,90 por mês, incluído o décimo terceiro. Também deve apresentar o documento quem teve receita bruta de atividade rural superior a R$ 142.798,50; contribuintes com rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte de mais de R$ 40 mil, e contribuintes com patrimônio de mais de R$ 300 mil em 31 de dezembro.

Também deve entregar a declaração quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos ou fez operações na bolsa de valores; quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês no ano passado e quem optou pela isenção de Imposto de Renda incidente sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais e comprou outro imóvel até 180 dias depois da venda.

Deduções

Exceto no caso das contribuições de empregadas domésticas e de fundos para direitos de idosos, os valores de deduções não mudaram em relação a 2019. O limite de abatimentos na declaração simplificada continuará em R$ 16.754,30. As deduções por dependente, em R$ 2,275,08. As deduções de gastos com educação, em R$ 3.561,30.

Restituição

A partir deste ano, a Receita Federal antecipará o pagamento dos lotes de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física. Tradicionalmente paga em sete lotes, de junho a dezembro, a restituição será paga em cinco lotes, do fim de maio ao fim de setembro.

O primeiro lote será pago em 29 de maio. Os lotes seguintes serão pagos em 30 de junho, 31 de julho, 31 de agosto e 30 de setembro.
Fonte: AB

Caixa anuncia financiamento com juros fixos

Brasília – Agências da Caixa Econômica Federal do Distrito Federal e entorno estão abertas de 9h às 15h para atendimento exclusivo sobre contas inativas do FGTS neste sábado (18) (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A Caixa Econômica Federal anunciou o lançamento de uma nova linha de crédito habitacional com taxa fixa. As contratações já estão sendo feitas desde o último dia 21 com juros de 8% a 9,75% ao ano, dependendo do tempo de financiamento e do relacionamento do cliente com o banco. “Vamos permitir que as pessoas tomem empréstimos por 20 anos, 30 anos, sabendo desde o primeiro dia quanto elas vão pagar”, disse o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, durante cerimônia de lançamento da nova linha de crédito, no Palácio do Planalto.

As condições são válidas para imóveis residenciais novos e usados, com quota de financiamento de até 80% do valor do imóvel. O cliente poderá escolher entre os sistemas de amortização SAC (com parcelas decrescentes), para contratos de até 360 meses, ou Price (parcelas fixas), para financiamento de até 240 meses.

No ano passado, o presidente da Caixa havia adiantado a intenção do banco em adotar o crédito habitacional pré-fixado. Na semana passada, ele explicou que agora, os clientes têm três opções de contratação: com correção pela Taxa Referencial (TR), definida pelo Banco Central; pela inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA); ou sem correção.

“O que nós queremos oferecer para a sociedade? Opções. Nós não queremos dizer para o cliente o que ele tem que fazer. Então, nós oferecemos o crédito por TR, oferecemos pela inflação, que neste governo está no nível mais baixo, e agora oferecemos sem inflação e sem TR”, disse. O crédito habitacional com contratos corrigidos pela inflação foi adotada em agosto do ano passado pela Caixa. Nessa modalidade, os juros variam de 2,95% a 4,95%. Já pela TR, as taxas vão de 6,5% a 8,5%.

Durante seu discurso, o presidente Jair Bolsonaro comentou as facilidades atuais do financiamento habitacional. “Quem podia pensar um dia alguém falar em credito imobiliário com taxa fixa? Meu pai morou em 20 imóveis de aluguel. Não precisa falar que ficou inadimplente para mudar tanto assim. Hoje em dia não teria esse problema”, brincou.

Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, uma medida como esta anunciada pela Caixa mostra que o governo está democratizando o acesso ao crédito, ao incluir “os brasileiros das camadas mais humildes no financiamento imobiliário”. E isso só é possível, segundo ele, porque as “reformas estruturantes que estão sendo implementadas estão permitindo que os juros desçam e a economia comece a girar. Hoje, a taxa básica de juros, a Selic, está em 4,25% ao ano, o menor nível da história”.

“Quando fazemos política econômica estamos pensando em todos os brasileiros e particularmente nos mais humildes. O modelo antigo, com juros lá em cima, transformava os empresários, os empreendedores brasileiros, em rentistas, em vez de fazerem investimentos e criarem empregos. E justamente as famílias mais humildes, empregadas domésticas inclusive, a quem eu peço desculpa se puder ter ofendido, dizendo que a mãe do meu pai foi empregada doméstica. Qual o problema de fazer uma referência como essa, mostrando que os preços estão empurrando a população em direções equivocadas? Um Brasil cheio de belezas naturais e as pessoas pensando em não viajar para o Nordeste, por exemplo, porque estava 50% mais caro ir para o Nordeste brasileiro do que ir para o exterior”, acrescentou Guedes.

Esta última fala do ministro foi uma referência ao discurso que ele fez na semana passada dizendo que o dólar mais alto desestimula a viagem de brasileiros ao exterior. Na ocasião, ele aconselhou os turistas que deixem de ir para outros países todos os anos e conheçam mais o Brasil.

SBPE

Em 2019, a Caixa concedeu R$ 26,6 bilhões em crédito imobiliário pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), que têm recursos captados, principalmente, dos depósitos de poupança pelos bancos e outras instituições financeiras. Os clientes podem fazer simulações e saber mais sobre as modalidades de financiamento no site da Caixa.
Fonte: Agência Brasil