Maioria dos brasileiros ainda tem dificuldade em adotar práticas de consumo consciente

Embora o brasileiro reconheça que o consumo inadequado de recursos naturais cause impactos ao meio ambiente, poucos são aqueles que realmente têm atitudes sustentáveis no dia a dia. Uma pesquisa, realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais do país, mostra que a maioria dos brasileiros (97%) possui alguma dificuldade em adotar práticas de consumo consciente.

Os principais entraves mencionados pelos entrevistados para a falta de hábitos mais responsáveis são alto preço dos produtos orgânicos (37%) e os obstáculos em separar o lixo para a reciclagem (32%). Além disso, 30% reconhecem não conseguir reduzir a quantidade de lixo gerado e outros 30% enfrentam barreiras em engajar os vizinhos nessa prática.

De acordo com o levantamento, o brasileiro ainda é considerado ‘consumidor em transição’, ou seja, mais da metade (58%) mantém práticas de consumo consciente, mas em frequência aquém da desejada. Já três em cada dez (29%) se encaixam como ‘consumidor consciente’, enquanto 13% somam os pouco ou nada conscientes.

Os dados fazem parte do Indicador de Consumo Consciente (ICC), que em 2019 atingiu 73%, mantendo-se estável em relação ao ano passado, ao registrar o mesmo percentual. O ICC pode variar de 0% a 100%: quanto mais próximo de 100% for o índice, maior é o nível de consumo consciente.
Sem título
41% associam o consumo consciente a atitudes que evitam o desperdício e as compras desnecessárias

O estudo também indica que no Brasil há uma visão de consumo consciente mais voltada ao aspecto financeiro: para 41%, ser sustentável significa adotar hábitos que evitem o desperdício e as compras desnecessárias. Ao mesmo tempo, 32% entendem a necessidade de se refletir sobre as consequências de uma compra antes de concretizá-la, sabendo que o consumo produz impactos sociais, ambientais e econômicos para todos. Outros 14%, por sua vez, pensam em atitudes que tem como foco economizar dinheiro, enquanto 11% correlacionam a ação de economizar com a preservação do meio ambiente.

Em uma escala de 1 a 10 de auto avaliação sobre a prática de consumo consciente no dia a dia — em que 1 corresponde a “nada consciente” e 10 significa “muito consciente” —, os entrevistados atribuíram a si mesmos a nota média de 7,7. “Embora muitos não consigam definir corretamente o que vem a ser o consumo consciente, a percepção em relação às próprias ações no dia a dia é positiva. Apesar disso, a pesquisa sugere que, sob alguns aspectos, essa autoimagem não corresponde totalmente à realidade”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Para 75% dos consumidores, produtos fabricados por empresas `socialmente responsáveis´ pesam na hora da compra

Há um consenso entre os consumidores brasileiros de que as consequências das mudanças climáticas e do consumo desenfreado são um problema que diz respeito a toda a sociedade. Para 98%, o consumo inadequado ou excessivo dos recursos naturais do planeta gera impactos no meio ambiente, entre os quais 50% mencionaram mudanças climáticas, 45% a falta de água e 42% a poluição e a baixa qualidade do ar.

Seis em cada dez entrevistados (60%) acreditam que o consumo não consciente deverá atingir a todos. Além disso, 92% acham que a preservação do planeta a partir de atitudes concretas de consumo consciente depende de toda a população. Já 46% consideram que a principal vantagem em adotar práticas sustentáveis é ter a satisfação em fazer algo positivo para o futuro das próximas gerações, enquanto 43% citaram a sensação de dever cumprido e de estar fazendo o que é correto.

Outro dado revela que para três em cada quatro consumidores ouvidos (75%) pesam na decisão de compra produtos fabricados por empresas que investem em projetos sociais ou ambientais. E para 89%, um aspecto bastante valorizado é conhecer a origem dos produtos que são consumidos, em especial os industrializados (45%), os animais (39%) e os orgânicos (37%). Considerando a importância da origem dos itens que vão à mesa do consumidor, mais da metade (53%) mencionou querer assegurar que os alimentos farão bem à saúde. Já 47% disseram buscar mais segurança sobre a qualidade dos produtos.

Oito em cada dez entrevistados sentem-se prejudicados com falta de atitudes sustentáveis adotadas por outras pessoas

Para a grande maioria, comportamentos pouco sustentáveis adotados por terceiros fazem com que o consumidor se sinta pessoalmente afetado. Oito em cada dez entrevistados (79%) destacaram que ao ver outras pessoas desperdiçando água, energia ou mesmo comprando produtos sem se preocupar com o meio ambiente se sentem prejudicados. Em contrapartida, 15% não ligam para esse tipo de comportamento porque o mais importante é fazer a sua parte.

Ainda segundo a pesquisa, as boas práticas servem de estímulo para a maioria dos entrevistados. O exemplo de um colega, vizinho ou parente economizando água e energia, que pode evitar o consumo exagerado, deixa 70% felizes por perceberem que os outros estão fazendo a parte deles tanto quanto os entrevistados. Além disso, 21% se sentem estimulados a fazer a mesma coisa por serem inspirados a seguir boas atitudes. Por outro lado, 6% admiram quem faz a sua parte, mas reconhece não conseguir fazer o mesmo.

Praticamente a totalidade da amostra (98%) concorda que é importante adotar atitudes como forma de mudar o próprio estilo de vida e alcançar um mundo mais equilibrado e sustentável. E a principal ação que deve ser tomada é criar o hábito de se planejar financeiramente, fazendo listas para evitar as compras por impulso (45%). Na opinião dos entrevistados, também é preciso reutilizar e reciclar, dando novas utilidades a materiais que seriam descartados (45%), refletir antes de comprar, pensando bem nas necessidades (43%) e evitar adquirir produtos piratas ou contrabandeados (41%).

Apagar as luzes antes de sair de um ambiente e preferir produtos com embalagens recicladas estão entre hábitos mais recorrentes

O Indicador de Consumo Consciente (ICC) acompanha as mudanças nos hábitos de compra e outras ações cotidianas dos brasileiros ao longo do tempo, considerando os aspectos financeiros, ambientais e sociais. Quando se observa os principais comportamentos ligados à preservação do meio ambiente, com relação ao uso racional de energia elétrica, os hábitos mais presentes no cotidiano dos consumidores são apagar as luzes de ambientes que não estão sendo utilizados (96%) e controlar o valor das contas do mês (93%). Já considerando o meio ambiente de forma mais ampla, se destacam os hábitos de doar ou trocar algum item antes de jogá-lo fora (89%) e dar preferência a produtos cujas embalagens são recicláveis (83%).

Entre as práticas de uso consciente do dinheiro, o levantamento destaca a pesquisa de preços (90%) e uso de produtos antigos ou consertá-los em vez de comprar algum item novo (89%). Quanto ao pilar responsabilidade social, 92% dos entrevistados disseram incentivar as pessoas da casa a economizar água e luz, enquanto 88% mencionaram preferir passar o tempo livre com a família ou amigos do que passear em shoppings ou fazer compras.

“É possível notar que boas práticas já estão no radar do consumidor brasileiro, embora de forma ainda tímida. Um longo caminho ainda precisa ser percorrido para que as pessoas entendam que suas atitudes individuais produzem efeitos coletivos e, principalmente, cumulativos na sociedade. No dia a dia, o primeiro ponto a considerar deve ser a própria necessidade da compra, já que é comum o acúmulo de bens, muitos dos quais nem mesmo chegarão a ser utilizados”, orienta o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

Metodologia

Foram entrevistados 837 consumidores, nos meses de maio e junho, nas 27 capitais brasileiras, acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais para uma confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas
SPC Brasil – Há 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.

O Donatário é happy na hora mais esperado do dia

O tempo está propício para sair e curtir com os amigos? Nada melhor que o Happy do Donatário. São deliciosas especialidades gastronômicas que unem requinte e sabor aos petiscos, que vão tocar o paladar no momento mais animado do dia. O Happy do Donatário acontece todos os dias, de 02 de setembro a 30 de novembro de 2019.

Difícil imaginar uma ‘hora feliz’ sem um petisco especial. Por isso, o Happy do Donatário preparou um Bolinho de Bacalhau (300g) recheado com queijo e bacon, acompanhado de molho de mostarda e patê de azeitona. Pronto, bateu a vontade de pedir uma bebida gelada!

E se o momento pede frutos do mar, então, o Happy entra com a sempre adorável Casquinha de Caranguejo (300g). A deleitável carne do crustáceo é servida na cestinha de parmesão sobre cama de farofa de dendê e cheiro verde. A iguaria torna-se inesquecível.

Muito saborosa e convidativa, a Brusqueta de Camarão (300g) também faz parte do Happy do Donatário. A larga torrada de pão, montada ao alho, tomate concassê, manjericão e queijo, recebe um recheio de camarão que deixa o toque marcante do encantador petisco.

A utilização de ingredientes nobres, o rigor e a padronização no preparo dos pratos firmam o Donatário como opção gastronômica de alto nível. Na cozinha do Donatário, os alimentos são sempre frescos e preparados in loco, com guarnições e molhos produzidos diariamente. E todos os insumos são fornecidos com alto padrão de garantia e qualidade. “Especialista em camarão, o Donatário apresenta uma culinária elaborada, que utiliza ingredientes nada convencionais, mas extremamente saborosas. Oferecemos novas experiências com refeições gostosas e preço justo. Impossível resistir a tanta qualidade, sabor e contemporaneidade nos nossos pratos”, garante o CEO do Grupo Bonaparte, Leonardo Lamartine.

Grupo – Com mais de 20 anos de credibilidade no mercado, o Grupo Bonaparte concentra um rede de franquias como as marcas dos restaurantes Donatário e Bonaparte, conceituadas companhias gastronômicas que ditam tendências no setor. No portfólio do Grupo constam empreendimentos distribuídos entre 08 Estados do Brasil, reunindo alta gastronomia e um centro integrado de gestão. Com menu diversificado, os restaurantes oferecem um serviço sempre ágil, com ingredientes nobres, rigor no preparo de pratos, cozinha planejada com visibilidade, design moderno e funcionários comprometidos com a satisfação do cliente. Tudo para oferecer sempre o melhor serviço e as melhores refeições.

Quer saber mais sobre o Donatário e as lojas participantes do festival Happy do Donatário? Siga as redes sociais em facebook.com/ DonatarioRestaurante/ e @rest_donatario, no Instagram. Acesse também www.donatario.com.br e conheça nosso cardápio, preparos e as unidades da rede.

Combine a pasta, um molho, a bebida e desfrute do Festival de Massas do Donatário

Que tal combinar uma massa, um molho, escolher uma bebida e desfrutar de uma excelente refeição? No Festival de Massas do Donatário Capitania dos Camarões, o cliente monta o prato e aproveita verdadeiras experiências gastronômicas, por apenas R$15,90. A promoção acontece de 02 de setembro a 15 de novembro de 2019, em todas as unidades da rede.

Para aproveitar o Festival de Massas do Donatário basta iniciar pela massa, com as opções de nhoque de batata-doce, fettuccine, ravióli com recheio de queijos ou espaguete. Em seguida, adicione um dos molhos (150ml) ragú de costela, quatro queijos, putanesca ou carbonara. Depois é só escolher a bebida de preferência (suco de laranja natural, sucos em lata, refrigerantes ou água mineral). E pronto! Uma refeição rápida, sofisticada e por um preço justo.

A utilização de ingredientes nobres, o rigor e a padronização no preparo dos pratos firmam o Donatário como opção gastronômica de alto nível. Na cozinha do Donatário, os alimentos são sempre frescos e preparados in loco, com guarnições e molhos produzidos diariamente. E todos os insumos são fornecidos com alto padrão de garantia e qualidade. “Especialista em camarão, o Donatário apresenta uma culinária elaborada, que utiliza ingredientes nada convencionais, mas extremamente saborosas. Oferecemos novas experiências com refeições gostosas e preço justo. Impossível resistir a tanta qualidade, sabor e contemporaneidade nos nossos pratos”, garante o CEO do Grupo Bonaparte, Leonardo Lamartine.

Grupo – Com mais de 20 anos de credibilidade no mercado, o Grupo Bonaparte concentra um rede de franquias como as marcas dos restaurantes Donatário e Bonaparte, conceituadas companhias gastronômicas que ditam tendências no setor. No portfólio do Grupo constam empreendimentos distribuídos em 08 Estados do Brasil, reunindo alta gastronomia e um centro integrado de gestão. Com menu diversificado, os restaurantes oferecem um serviço sempre ágil, com ingredientes nobres, rigor no preparo de pratos, cozinha planejada com visibilidade, design moderno e funcionários comprometidos com a satisfação do cliente. Tudo para oferecer sempre o melhor serviço e as melhores refeições.

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Produtores rurais poderão refinanciar dívidas com juros de 8% ao ano

Produtores rurais e cooperativas de produção que tiveram problemas climáticos ou de comercialização poderão ter acesso a uma nova linha de crédito para refinanciar a dívida. Em reunião extraordinária nessa terça-feira (15), o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu as condições para o novo financiamento.

Nessa modalidade, chamada de composição de dívidas, os bancos concedem novo crédito para a liquidação integral de débitos. Ao todo, o governo vai oferecer até R$ 1 bilhão para a composição de dívidas de empréstimos de custeio e investimento rural contratadas até 28 de dezembro de 2017.

Cada produtor só poderá contrair até R$ 3 milhões para a composição de dívidas, com juros efetivos de 8% ao ano e prazo de pagamento de até 12 anos. O beneficiário terá 36 meses de carência, só começando a pagar a nova linha de crédito três anos depois da contratação.

Em nota, o Ministério da Economia informou que a composição de dívidas pretende permitir que os produtores e as cooperativas alonguem os prazos financiamentos contratados anteriormente, cujo cronograma original de pagamento foi dificultado por imprevistos climáticos ou problemas na venda da produção.

Agência Brasil

Porta-voz: Bolsonaro não vê em operação da PF ‘justa causa’ para deixar PSL

O porta-voz da Presidência da República, general Otávio do Rêgo Barros, disse na terça-feira (15), que o presidente Jair Bolsonaro não considera a operação da Polícia Federal contra o presidente do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PE), “justa causa” para deixar a sigla.

“O presidente não entende como ‘justa causa’ (a operação da PF). Até porque seria como antever o futuro. E nenhum de nós é vidente em situações políticas”, disse Rêgo Barros.

Ainda segundo o general, Bolsonaro não sabia que a operação seria realizada hoje. Na terça-feira passada, Bolsonaro externou a crise ao pedir a um militante que “esquecesse o PSL” e dizer que Bivar estava “queimado para caramba”. No dia seguinte, Bolsonaro recebeu o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o diretor-geral da PF, Maurício Leite Valeixo.

Para o porta-voz, não há contradição em Bolsonaro atacar Bivar e fazer movimentos para a saída do PSL, mas manter no cargo de ministro do Turismo o deputado Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), denunciado por suposto caso de candidaturas laranjas na legenda.

“O presidente tem dado apoio ao ministro do Turismo e aguarda solução. No caso específico e pontual de hoje, Bolsonaro não há de comentar”, disse Rêgo Barros.

Segundo o porta-voz, Bolsonaro não decidiu se deixará o PSL. “Neste momento, o presidente avalia todas as possibilidades”, disse.

Rêgo Barros afirmou ainda que não há anormalidade em movimento do líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), de se unir à oposição para tentar obstruir votação da medida provisória que trata sobre a reformulação da estrutura do Poder Executivo.

“Entendemos que o que sai daqui do Poder Executivo é o melhor a ser apresentado aquela Casa, que caminha com as suas próprias pernas. Inclusive a parcela do partido que eventualmente possa não estar, num ponto específico, alinhado com as preferências de governo do presidente”, declarou o porta-voz.

Agência Estado

Mulher é puxada pelo mar e se afoga na Praia de Boa Viagem

Uma mulher de 20 anos se afogou na Praia de Boa Viagem. O susto aconteceu na tarde desta terça-feira (15), no Posto 6, perto do Edifício Acaiaca. De acordo com relatos de testemunhas, a moça estava tomando banho normalmente, a 200 metros da areia, quando sentiu o mar puxá-la para baixo. De imediato, guarda-vidas do Corpo de Bombeiros entraram na água para resgatá-la. Em terra, a mãe e a filha da vítima observavam angustiadas.

De acordo com os Bombeiros, ela foi retirada do mar apresentando grau 2 de afogamento, mas consciente. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para auxiliar no socorro à vítima. De lá, ela foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, onde ficará em observação. Ela está em estado estável, sem risco de vida, segundo a equipe da UPA.

Terceiro caso
O susto em Boa Viagem é o terceiro afogamento menos de uma semana. Na manhã do domingo (13), dois homens morreram na Praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana. Com 33 e 50 anos, as vítimas foram retiradas da água com parada cardiorrespiratória. Apesar dos esforços, morreram.

No mesmo dia, por volta das 11h30, um homem de 28 sumiu enquanto se banhava perto do Hotel Marinas, na Praia de Tamandaré, Mata Sul do estado. Os Bombeiros realizaram duas buscas – uma no domingo e outra na segunda-feira (14) -, mas somente no dia seguinte o corpo foi encontrado, com ajuda de banhistas.

Diario de Pernambuco

Ministro da Economia, Paulo Guedes cancela participação na reunião anual do FMI

O ministro da Economia, Paulo Guedes, cancelou sua participação na reunião anual do FMI (Fundo Monetário Internacional), que acontece esta semana em Washington, nos Estados Unidos.

A previsão era de que o ministro chegasse à capital americana na noite desta quarta-feira (16) para as reuniões do Fundo de quinta (17) a sábado (19), mas integrantes do governo brasileiro afirmam que o representante da equipe econômica será agora o secretário de Comércio Exterior, Marcos Troyjo. Ainda não há detalhes, porém, sobre a desistência de Guedes de participar dos encontros.

Aliados do Planalto afirmam que, de última hora, o ministro “sempre pode” mudar de ideia novamente, mas em sua agenda pública desta quarta já constam outros eventos e reuniões com senadores em Brasília. A última delas, no Palácio do Planalto, com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, às 18h30.

Em Washington, Guedes faria o discurso de abertura de um evento na sexta-feira (18), na Câmara de Comércio Brasil-EUA, onde falaria a empresários e investidores. Intitulado “Brazil Economic Conference”, a reunião acontece há vinte anos e coincide com o encontro anual de outubro do FMI.

Estava marcada ainda uma recepção em homenagem a Guedes na residência oficial da Embaixada do Brasil em Washington.

Além de Troyjo, viajam aos EUA o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, e o do Banco Central, Roberto Campos Neto. Eles já estavam previstos na comitiva brasileira mesmo quando a presença de Guedes ainda era prevista.

Nesta terça (15), o FMI divulgou relatório em que elevou a projeção do PIB brasileiro em 2019, mas afirmou que “mais precisa ser feito” em termos de reformas fiscais e estruturais para que o país entre de vez em uma rota de crescimento econômico.

A economista-chefe do FMI, Gita Gopinath, afirmou que o Brasil “registrou alguma recuperação e melhora” nos índices econômicos este ano, com destaque para o avanço da reforma da Previdência no Congresso. No entanto, ponderou que as incertezas políticas que envolveram a negociação do projeto refletem de forma negativa nos números do país e que é preciso concluir as reformas para superar a crise.

“A reforma da Previdência está em progresso. Isso é bom mas, isso posto, mais precisa ser feito”, disse Gopinath em coletiva à imprensa em Washington. “Esperamos que, com mais reformas, as perspectivas melhorem.”

Folhapress

FMI reduz para 3% previsão de crescimento da economia mundial em 2019

O Fundo Monetário Internacional (FMI) rebaixou para 3% a previsão de crescimento da economia global este ano — o menor índice desde a crise financeira de 2008. O FMI explicou que a revisão da projeção é necessária porque são maiores do que os efeitos da disputa comercial entre os Estados Unidos (EUA) e a China.

É o quinto trimestre seguido em que o FMI reduz a projeção do crescimento mundial. Desta vez, a diminuição é de dois décimos de ponto percentual em relação à previsão anterior, divulgada em julho.

Para a China, o fundo diz que o crescimento este ano será de 6,1%. Para o próximo ano, segundo o FMI, a economia chinesa crescerá 5,8%.

Pequim e Washington continuam a impor tarifas recíprocas, embora tenham feito um acordo de comércio parcial em negociações ministeriais na semana passada.

Quanto à economia do Japão, o Fundo Monetário Internacional antecipa um crescimento de 0,9% para este ano. Além disso, prevê que a redução dos gastos privados, em consequência do aumento este mês do imposto de consumo, limitará em 0,5% o crescimento em 2020.

Agência Brasil

Senado aprova partilha de recursos do megaleilão do pré-sal

O Senado Federal aprovou na terça-feira (15), por 68 votos a zero, o projeto que distribui entre a União, estados e municípios os recursos do megaleilão do pré-sal de novembro, uma medida que representa um alívio para os cofres dos entes subnacionais.

Os senadores votaram o texto principal da medida e agora analisarão uma emenda que visa aumentar os valores destinados aos estados do Norte, Nordeste e ao Distrito Federal.

Após a votação dessa emenda, o projeto segue para a sanção do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

O aval do Legislativo para a partilha dos recursos do leilão do pré-sal é considerado no Senado como fundamental para possibilitar a aprovação do segundo turno da reforma da Previdência na próxima semana.

O Congresso já havia aprovado uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), em 26 de setembro, para permitir que os recursos fossem repartidos entre União e os demais entes subnacionais. Agora, o projeto avalizado define os critérios dessa divisão.

As regras de partilha do dinheiro do leilão foram definidas em uma longa negociação entre deputados, que atuaram para ampliar a fatia dos municípios, e senadores, que trabalharam para beneficiar os estados. O entendimento levou à aprovação da proposição na Câmara em 9 de outubro.

O bônus de assinatura do leilão que definirá o direito de produzir em quatro reservas descobertas pela Petrobras na Bacia de Campos é de aproximadamente R$ 106,5 bilhões. Uma fatia (R$ 33,6 bilhões) ficará com a Petrobras, sendo que o restante será compartilhado entre União e os entes subnacionais.

Pelo texto aprovado, 30% do montante deve ser dividido igualmente entre estados e municípios.

O acordo prevê que a parcela destinada aos municípios (cerca de R$ 10,9 bilhões) será repartida respeitando as normas do FPM (Fundo de Participação dos Municípios).

Já no caso dos estados a divisão dos outros R$ 10,9 bilhões deve ocorrer segundo a seguinte composição: 10% pelos critérios do FPE (Fundo de Participação dos Estados), 2,5% do Fex (Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações) e 2,5% da Lei Kandir.

A Lei Kandir prevê compensação a estados pela isenção de ICMS sobre as exportações. Uma parte dos recursos é distribuída com base em percentuais definidos em 2002, de acordo com as exportações à época, mas outra parte leva em consideração uma tabela definida pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) e que é alterada anualmente.

Ficou estabelecido ainda que o Rio de Janeiro receberá 3% do bolo da União, a título de estado produtor.

Cálculos da Consultoria de Orçamento do Senado indicam, por exemplo, que o estado de São Paulo terá direito a cerca de R$ 632,6 milhões. O Rio de Janeiro, por sua vez, receberá R$ 178,2 milhões, além dos quase R$ 2,2 bilhões na qualidade de estado produtor.

Na sessão desta terça, alguns senadores do Norte e Nordeste se queixaram que o acordo de divisão dos recursos alcançado na Câmara privilegia as unidades da federação do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Essa foi a razão que levou esses parlamentares a patrocinar a emenda que ainda será apreciada a noite desta terça.

No entanto, existe resistência no Plenário à emenda uma vez que qualquer alteração na redação devolveria o projeto à Câmara dos Deputados, o que colocaria em risco a sanção da lei antes da data do leilão (6 de novembro).

“Se eu tivesse que fazer um relatório e tivesse tempo para aprovarmos, teria algumas emendas a fazer”, disse o senador Omar Aziz (PSD-AM), relator da matéria. “Mas nós não temos tempo para fazer essas mudanças”.

Aziz também elogiou o presidente Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes (Economia), ao alegar que é a primeira vez que a União aceita abrir mão de parcela de recursos de um leilão de petróleo para ajudar estados e municípios.

“Eu estou colocando aqui, senadores, a defesa desse projeto, porque nunca aconteceu, na história do Brasil, de você ter uma distribuição de recursos do jeito que está sendo feita. Nós temos que ser verdadeiros”, concluiu.

O texto pactuado permite ainda que municípios possam destinar os recursos para investimento ou para cobrir dívida previdenciária parcelada ou para a criação de reserva financeira para pagamento de despesa com fundos previdenciários de servidores públicos. Já os estados poderão usar os recursos para pagar dívidas previdenciárias e para investir.

Apesar de o texto principal ter recebido amplo apoio no Plenário por ser de interesse dos estados e municípios, houve críticas à equipe econômica. O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), criticou o fato de o governo ter comunicado senadores de que não haverá mais um repasse que havia sido prometido a estados e municípios, relacionado à lei Kandir, da ordem de R$ 4 bilhões.

“Nós fomos engambelados pelo governo. Inclusive com o argumento de que era claramente uma retaliação porque o Congresso não aprovou a reforma da Previdência do jeito que o ministro da Economia queria. Já que não votaram como eu queria, eu vou retirar esses R$ 4 bilhões que iriam atender os estados”, disse o senador.

Exposição “O Grito da Natureza” ocorre nesta quarta

Nesta quarta-feira (16), às 15h30, no Marco Zero de Caruaru, será encerrada a Exposição “O Grito da Natureza”, com a Performance BarroEco, uma construção coletiva dos artistas visuais caruaruenses, artesãos em barro, moradores de Alto do Moura e produtores culturais, apoiada pela Associação de Artesãos em Barro e Moradores do Alto do Moura – ABMAM.

A exposição coletiva em cerâmica “O Grito da Natureza”, teve início em 17 de setembro, montada a céu aberto em frente à Associação de Artesãos em Barro Moradores do Alto do Moura – ABAMAM. Foi uma iniciativa idealizada e coordenada pelas artesãs Cleonice Otilia e Ivonete Soares, estabeleceu um diálogo entre arte e preservação ambiental, denunciando os crimes ambientais cometidos contra a flora e fauna brasileira. Reuniu 40 obras em cerâmica dos artesãos em barro do Alto do Moura: Aliene, Carmélia Rodrigues, Cícera Otília, Cícero José, Cleonice Otília, Drielle Silva, Edineide Vitalino, Emanoel Vitalino, Gilliard Gonzaga, Horácio Rodrigues, Humberto Botão, Ivanise da Silva, Ivonete Soares, João de Barro, Margarida, Nerice Otília, Ratinho, Raul.78, Rosário de Carvalho, Shivo Araújo, Socorro Rodrigues, Socorro Vitalino, Teresinha Gonzaga e Vera Diana, além de fotografia em lambe “Amazônia Vermelha”, da artista visual Ana Luz.

Durante o mês de exposição, aconteceram diversas atividades culturais como parte da programação, na música se apresentara, as cantoras Renilda Cardoso, Adelmar Soraes e a banda Massa Bruta, além do poeta urbano Bradock. Essa iniciativa parte da compreensão de democratização da arte, que reconhece a arte como um direito de todos e para todos. “Nós queremos difundir a arte para todas a pessoas, independente de classe social. Além disso, precisamos clamar pela nossa natureza, pelos nossos rios, matas e animais, que estão morrendo. A natureza é nossa moradia, temos que lutar por ela e a arte é um caminho para falar a respeito”, destacou uma das organizadoras, Cleonice Otília.

BARROECO

A performance é um suporte da arte contemporânea, que valoriza mais o conceito, a atitude e a ideia da obra do que necessariamente o objeto final. A intenção é refletir de modo subjetivo sobre a peça artística, não apenas contempla-la pela sua natureza estética. Nela, os artistas utilizam seu próprio corpo como instrumento de arte, para difundir sua mensagem. A performance BarroEco é uma construção coletiva, idealizada e executada por Amanda Samara (Produtora cultural e assessora de imprensa), Ana Luz (Artista Visual), Cleonice Otília (Ceramista), Daniele Guerreiro (Artista Plástica), Driele Silva (Ceramista), Emanuel Vitalino (Ceramista), Emanuela Vitalino (Ceramista), Héctor Luis (Artista plástico), Hugo Ciancio (Escultor), Humberto Botão (Artista visual), Helton Rodrigues (Presidente da ABMAM), Ivonete Soares (Ceramista), Margarida (Ceramista), Nicinha Otília (Ceramista), Ratinho (Ceramista), Shivo Araújo (Artista visual), Valéria Cristina (Secretaria da ABMAM) e Valéria Sabóia (Produtora cultural).