ANS inclui exame para detecção de Coronavírus no rol de procedimentos obrigatórios

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou, na tarde desta quinta-feira (12), em reunião extraordinária, a inclusão do exame de detecção do Coronavírus no rol de procedimentos obrigatórios para beneficiários de planos de saúde. A Resolução Normativa foi encaminhada ao Diário Oficial da União e entra em vigor na data de sua publicação.

O teste será coberto para os beneficiários de planos de saúde com segmentação ambulatorial, hospitalar ou referência e será feito nos casos em que houver indicação médica, de acordo com o protocolo e as diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde.

A ANS orienta que o beneficiário não se dirija a hospitais ou outras unidades de saúde sem antes consultar sua operadora de plano de saúde, para informações sobre o local mais adequado para a realização de exame ou para esclarecimento de dúvidas sobre diagnóstico ou tratamento da doença.

Considerando que o conhecimento sobre a infecção pelo vírus SARS-CoV-2 (Covid-19) ainda está em construção, os protocolos e diretrizes podem ser revistos a qualquer tempo, o que poderá alterar a indicação dos casos para realização do exame com cobertura obrigatória.

A ANS esclarece que a cobertura do tratamento aos pacientes diagnosticados com o Covid-19 já é assegurada aos beneficiários de planos de saúde, de acordo com a segmentação de seus planos (ambulatorial, hospitalar).

Sobre o exame

O exame incluído no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS é o “SARS-CoV-2 (CORONAVÍRUS COVID-19) – pesquisa por RT – PCR (com diretriz de utilização).

A cobertura é obrigatória quando o paciente se enquadrar na definição de caso suspeito ou provável de doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19) definido pelo Ministério da Saúde. Ressalta-se novamente que, uma vez que o conhecimento da infecção pelo vírus SARS-CoV-2 (Covid-19) ainda está em processo de consolidação, à medida que novas evidências forem disponibilizadas, a tecnologia e sua diretriz poderão ser revistas, a qualquer tempo, seja por iniciativa da ANS ou por orientação do Ministério da Saúde.

Paulo Câmara reforça comitê de acompanhamento diário do Covid-19

O governador Paulo Câmara ampliou, nesta quinta-feira (12.03), o comitê que vem acompanhando diariamente os casos relacionados à Covid-19 em Pernambuco. O chefe do Executivo estadual determinou a integração de toda a equipe de governo à estrutura que já contava com os órgãos de saúde do estado. Hoje, Pernambuco registrou os primeiros casos confirmados da doença provocada pelo coronavírus.

“O novo coronavírus tem mobilizado o mundo inteiro. Desde as primeiras notícias, tornou-se prioridade absoluta no trabalho de pesquisa, orientação, monitoramento e cuidados. Em Pernambuco também, onde instalamos um comitê que eu comando pessoalmente. Continuaremos em ação permanente, inclusive adotando os encaminhamentos necessários, em casos suspeitos e confirmados”, garantiu Paulo Câmara.

O governador frisou, ainda, que é fundamental manter a serenidade e, principalmente, seguir as orientações dos especialistas. “Vamos manter a tranquilidade e agir com calma e cautela, para inibir a propagação do vírus e de outro mal, o boato. O esforço é coletivo para conter a Covid-19, em um ambiente favorável às medidas efetivas e às informações úteis. Assim vamos superar este difícil momento que o mundo atravessa”, concluiu.

O Governo de Pernambuco reforçou a rede de saúde ampliando as equipes em unidades de referência, convocando, na última segunda-feira, 132 profissionais de saúde de diversas categorias, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem para reforçar o quadro do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc). Desse total, 12 médicos infectologistas, aprovados em concurso público da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), foram nomeados, sendo sete para o Huoc e outros cinco para o Hospital Correia Picanço, referência no atendimento de casos suspeitos do novo coronavírus em crianças.

Petrobras corta preço da gasolina em 9,5%; diesel cai 6,5%

Cinco dias após os preços do petróleo começarem a derreter no mercado internacional, a Petrobras decidiu reduzir os preços dos combustíveis em suas refinarias. A partir desta sexta (13) a gasolina ficará 9,5% mais barata. O corte no preço do diesel será de 6,5%. A redução é de R$ 0,16 por litro na gasolina e de R$ 0,125 no diesel.

O movimento responde à queda abrupta nas cotações internacionais do petróleo, pressionadas pelo temor de paralisia na economia global pelo surto de coronavírus e pela guerra de preços entre Arábia Saudita e Rússia. É o quinto corte de preços nas refinarias da estatal em 2020 –a gasolina chegou a ter um reajuste positivo em meio aos cortes.

Os repasses às bombas dependem de políticas comerciais de distribuidoras e postos. Segundo a Petrobras, a gasolina vendida pelas refinarias representa 29% do preço final do produto. No caso do diesel, são 48%. O restante são margens de lucro e impostos.
De acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o preço da gasolina nos postos praticamente não variou desde o início do ano -na semana passada, custava R$ 4,531 por litro, apenas 0,5% a menos do que os R$ 4,555 vigentes última semana de dezembro.

Já o diesel caiu 2,4%, de R$ 3,751 para R$ 3,661 por litro. Em fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro acusou os estados a dificultarem a queda dos preços ao não reduzir o ICMS cobrado sobre os produtos.

Folhapress

Casal do Recife são primeiros casos de coronavírus em Pernambuco

Pernambuco confirmou os dois primeiros casos importados do novo coronavírus (Sars-CoV-2) nesta quinta-feira (12). Os pacientes são um casal, uma mulher de 66 anos e um homem de 71 com viagem recente para Roma, na Itália, segundo país com mais casos do vírus no mundo. O casal reside no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Eles retornaram para o Brasil no último dia 29 de fevereiro e foram internados em 5 de março. As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa pelo secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo.

A mulher está internada no Hospital Português, que é privado e se localiza na capital pernambucana, e o homem, na UTI dessa mesma unidade de saúde. Segundo a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE), os sintomas relatados pelo casal foram febre, tosse e problemas respiratórios.

Em nota, o Hospital Português informou que “desde a admissão na emergência do hospital, os pacientes foram identificados como casos suspeitos e todas as medidas preconizadas pelo Ministério da Saúde para assistência médica e controle da infecção foram adotadas”. Ainda de acordo com o hospital, o quadro de saúde dos dois pacientes é considerado estável, mas ainda não há previsão de alta.

Além dos dois pacientes confirmados, um dos 17 casos suspeitos do novo coronavírus trata-se da empregada doméstica do casal, de 47 anos, moradora do bairro do Pina, também na Zona Sul. Essa paciente teve contato direto com os dois e está em tratamento domiciliar, aguardando o resultado do teste para covid-19. Caso seja positivo, será o primeiro registro de contaminação local do novo coronavírus.

“Os casos com sintomas mais leves estão ficando em acompanhamento domiciliar. Os dois casos confirmados estão internados por conta da idade e pelo risco de uma maior complicação. O casal também está tendo uma febre persistente e está fazendo um tratamento com antibióticos, mas, do ponto de vista clínico, eles estão bem e apresentam uma boa evolução”, afirmou o chefe do Setor de Infectologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, Demetrius Montenegro.

Com a confirmação dos casos, Pernambuco passa a ser o terceiro estado do Nordeste a registrar o vírus, acompanhado da Bahia, com três casos, e de Alagoas, com um caso.

Em balanço divulgado na tarde dessa quarta-feira (11), a SES-PE havia informado que havia subido para 17 o total de casos suspeitos no Estado. Outros 22 foram descartados, totalizando 39 notificações desde o dia 24 de fevereiro. Dos 17, três estão em isolamento hospitalar em unidades de saúde. Os demais foram encaminhados para isolamento domiciliar. Segundo a pasta, todos apresentavam quadros de saúde estáveis e com boa evolução clínica.

“No momento, as pessoas que têm sintomas como febre acompanhada de tosse, espirro e tem histórico de viagem ao exterior ou contato com pessoas suspeitas devem procurar as unidades de saúde. É importante lembrar que no Recife a porta de entrada para os atendimentos são as unidades de atenção primária, então a população deve procurar o posto de saúde mais próximo da sua casa”, declarou o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia.

Os laudos oficiais do Instituto Evandro Chagas (IEC), do Pará, ainda não foram oficialmente divulgados, mas o secretário André Longo adiantou, nesta quinta-feira, que mais sete casos foram descartados. Entre esses descartes, duas crianças.

O médico infectologista, Demetrius Montenegro, reforçou as medidas de prevenção que devem ser adotadas pela população. “A população deve manter a calma e principalmente prestar atenção nos seus atos de higiene com as mãos, isso é o que realmente vai proteger cada um de se contaminar com o coronavírus. Devemos evitar os hábitos de coçar os olhos, roer as unhas, colocar a mão no nariz e sempre lavar as mãos. É preciso criar um novo hábito de se perguntar todos os dias quantas vezes nós lavamos as mãos e pôr em prática sempre que possível”, disse.

Nesta quinta-feira (12), Pernambuco instituiu um Comitê de Operações de Emergências (COE) para coordenar os esforços em tempo real do combate ao novo coronavírus. O comitê vai realizar reuniões diárias para acompanhar o avanço do Covid-19 no estado e elaborar políticas de prevenção e assistência, com o objetivo de conter a transmissão da doença.

Questionado sobre as medidas de prevenção que serão tomadas a partir da confirmação dos casos, o secretário André Longo afirmou que Pernambuco segue as recomendações do Ministério da Saúde. “Neste momento, o grande foco ainda é na vigilância e na contenção dos casos. Na fase de incubação, provavelmente teremos que adotar outras medidas, mas, por enquanto, nós não podemos adiantar as etapas das ações. Vamos aguardar as instruções do Ministério da Saúde e, assim, lidar com esse problema de acordo com as recomendações”, disse.

Em relação a planos de suspensão de aulas e eventos, André Longo afirmou que não há nada previsto até o momento. “Ainda não há nenhuma restrição técnica por parte do Ministério da Saúde nem das secretarias municipais e estaduais para que a gente altere o calendário escolar ou cancele qualquer evento, mas essa é uma medida deste momento, não significa que futuramente isso não possa ser alterado”, afirmou o secretário.

Brasil
Até o fim da quarta-feira, o Brasil somava 69 casos confirmados do novo coronavírus. O Ministério da Saúde havia confirmado 52 casos à tarde. Em seguida, a Bahia registrou mais um e o hospital Albert Einstein, em São Paulo, divulgou a confirmação de 16 novos casos. Entre as novas confirmações, 11 ocorreram em São Paulo, cinco no Rio de Janeiro, uma no Rio Grande do Sul e outra no Distrito Federal. Com a atualização em Pernambuco, ao menos oito estados e o DF já têm registros do covid-19. .

Uma análise do Instituto Pensi, centro de pesquisa clínica em pediatria do Hospital Infantil Sabará, apontou que, a partir do momento em que o Brasil tiver 50 casos confirmados de coronavírus, o país poderá chegar a mais de 4 mil casos em 15 dias e cerca de 30 mil casos em 21 dias.

Pandemia
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nessa quarta que a covid-19, que infectou mais de 125 mil pessoas e matou quase 5 mil em todo o mundo, é uma pandemia.

O chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, estimou que, “nos próximos dias e semanas”, o número de casos, mortes e países afetados aumentará. A organização voltou a pedir aos países, porém, que atuem para “conter” a pandemia. “Devemos ser mais agressivos”, insistiu, , enfatizando que essa “pandemia” pode “ser controlada”.

Tudo o que você precisa saber sobre o novo coronavírus
O que é coronavírus?
É uma família de vírus que podem infectar animais e seres humanos e causar doenças respiratórias que variam de resfriados comuns até a Sars (síndrome respiratória aguda grave). Seu nome vem dos picos de suas membranas que lembram uma coroa.
O novo coronavírus foi batizado de Sars-CoV-2, e o nome da doença respiratória que ele causa é covid-19.

Como ele é transmitido?
O vírus é transmitido pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
gotículas de saliva;
espirro;
tosse;
catarro;
contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Segundo a OMS, a fonte primária do surto tem origem animal, e as autoridades de Wuhan disseram que o epicentro da epidemia era um mercado de peixes e animais vivos. Não se sabe qual bicho teria passado o vírus a humanos.

E quão facilmente ele é transmitido de pessoa para pessoa?
Ainda não está claro com que facilidade o Sars-CoV-2 é transmitido de pessoa para pessoa. Seu N0 (número de quantas novas pessoas, em média, são infectadas por cada doente) está numa faixa de 1,5 a 3,5, segundo as estimativas feitas até agora. Ele parece se equipar ao dos vírus da gripe e provavelmente supera o vírus da dengue, cujo número nunca chega a 2. O N0 do sarampo, por exemplo, é 20.

Qual é o período de transmissibilidade?
De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível que ocorra a transmissão apesar da ausência de sintomas, mas os pesquisadores ainda estudam esse aspecto em relação ao novo coronavírus.

Quais são os sintomas?
Os sintomas mais comuns são febre, cansaço e tosse seca. Algumas pessoas têm dores no corpo, congestão nasal, coriza, dor de garganta ou diarreia. Uma em cada seis pessoas desenvolve dificuldade para respirar. Outras não desenvolvem sintoma nenhum, segundo a OMS.

Pessoas mais velhas e com doenças de saúde como pressão alta, diabetes e doenças cardiovasculares têm mais chance de desenvolver um quadro grave da doença.

Crianças, idosos e pacientes com baixa imunidade podem apresentar manifestações mais graves. No caso do novo vírus, ainda não há relato de infecção sintomática em crianças ou adolescentes.

O que devo fazer se tenho esses sintomas?
Quem não viajou para lugares com muitos casos nem teve contato com um possível doente provavelmente tem um resfriado ou outro tipo de gripe. Segundo o infectologista da USP Esper Kallás, pessoas com quadros leves (pouca tosse, febre baixa, nariz escorrendo) deveriam receber orientações para ficar em casa com ​remédios para os sintomas, hidratação e repouso.

“A pessoa que vai para o hospital com dor de cabeça e um pouco de febre tem grande chance de pegar coronavírus na sala de espera do sujeito ao lado.” Já a falta de ar progressiva, a tosse intensa, catarro com pus, febre alta com calafrios e pontas dos dedos e lábios arroxeados são sinais de infecção grave pelo novo coronavírus. Nesse caso, é preciso ir a um hospital. Em caso de dúvida, consulte um médico para receber orientações sobre o que fazer.

Como prevenir a infecção pelo coronavírus?
Segundo a OMS, as medidas protetoras gerais são:

– Lave frequentemente as mãos usando água e sabão ou álcool em gel 70%, especialmente após contato com pessoas doentes, lugares muito movimentados (como transporte público) e antes de se alimentar

– Quando tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com as mãos (e lavá-las depois) ou com a dobra do cotovelo ou lenços descartáveis

– Mantenha pelo menos 2 metros de distância de quem estiver tossindo ou espirrando ou tenha febre

– Mantenha os ambientes ventilados

– Evite tocar nos olhos, nariz e boca

A OMS aconselha o uso racional de máscaras para evitar desperdício, ou seja, usá-las apenas em caso de sintomas respiratórios, suspeita de infecção por coronavírus ou em caso de profissionais que estejam cuidando de casos de suspeita.

Álcool em gel e máscaras estão em falta?
No início de março, a OMS mostrou-se preocupada com a escassez de equipamentos de proteção, como máscaras, em alguns países. A entidade destacou que tais itens são importantes para a proteção dos profissionais de saúde que lidam diariamente com a doença. Sem esses equipamentos, os profissionais ficam mais expostos ao risco e podem adoecer, o que complica ainda mais a situação do surto, considerando que a resposta de saúde fica comprometida.

Somente pessoas com o covid-19 (ou com sintomas sugestivos) têm orientação do uso de máscaras para evitar propagar a doença. Em farmácias de São Paulo já havia dificuldade para encontrar máscaras cirúrgicas desde o fim de janeiro. Quanto aos hospitais, principalmente do SUS, o Ministério da Saúde, em nota, afirma que “tem trabalhado para garantir insumos e medicamentos com diferentes fornecedores nacionais e internacionais para os pacientes atendidos”.

Qual é o tratamento?
Não há um medicamento específico para a infecção. Indica-se repouso e ingestão de líquidos, além de medidas para aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos.
Nos casos de maior gravidade com pneumonia e insuficiência respiratória, suplemento de oxigênio e mesmo ventilação mecânica podem ser necessários.

A OMS afirma que antibióticos não devem ser usados para prevenir ou tratar infecção por coronavírus. Os antibióticos funcionam apenas contra bactérias. Segundo a OMS, a maioria das pessoas (80%) se recupera sem precisar de tratamento especial.

Não são tratamentos contra a doença causada pelo coronavírus:
– Vitamina C
– Chás de ervas
– Antibióticos
– “Shots” de imunidade
– Ozonioterapia
– Água quente

Quão letal é o novo coronavírus e quem tem maior risco de morte?
É difícil avaliar a letalidade de um novo vírus com rapidez. Especialistas destacam que o balanço de mortos ainda é relativamente baixo. Pelos dados disponíveis até agora, a estimativa é de que a letalidade seja em torno de 3,5%.

É uma cifra pouco maior que a do sarampo -2,2%- , e bem menor que a do ebola -51%. Assim como nos casos de gripe e da Sars (síndrome respiratória aguda grave, também causada por um coronavírus), o novo coronavírus costuma vitimar pessoas que tenham moléstias como diabetes (quem tem a doença tem 8,1 vezes o risco de morrer em relação a uma pessoa sem problemas crônicos de saúde), hipertensão (6,7), doenças cardiovasculares (11,7) e doenças respiratórias crônicas (7,0).

Além disso, quanto mais velha a pessoa, maior o risco: aquelas com 80 anos ou mais infectadas pelo novo coronavírus têm 6,4 vezes a probabilidade do resto da população de morrer.

Mas, se o número total de mortes assusta (cerca de 4.200 até o dia 10 de março), é preciso levar em conta que, todos os anos, gripes e pneumonias matam por ano 80 mil pessoas no Brasil. Nos EUA, 200 mil pessoas são internadas com gripe nos EUA e cerca de 35 mil morrem.

Folhape

Procon/PE realiza Mutirão dos Superendividados em Vitória

Os moradores de Vitória de Santo Antão, na Região Metropolitana do Recife (RMR), serão beneficiados nos dia 16, 17 e 18 /03, com o Mutirão dos Superendividados, realizado pelo Procon/PE, órgão da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), em parceria com a Prefeitura da cidade. O atendimento será feito no anexo da Câmara de Vereadores, na Rua Anísio Costa, 83. Bairro do Livramento.

Os atendimentos serão das 9h às 14h, onde os consumidores poderão renegociar débitos com a Compesa, Celpe, empresas de telefonia fixa e móvel, instituições bancárias e financeiras, bem como o IPTU e demais tributos municipais. As senhas serão limitadas. “Levar os serviços ofertados pelo Estado para mais perto da população é uma determinação expressa do governador Paulo Câmara. O mutirão já passou por diversas cidades de Pernambuco e este ano contemplaremos muito mais” explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Serviço: Mutirão dos Superendividados – Procon/PE – Vitória de Santo Antão

Data: 16,17 e 18 de março

Local: Anexo da Câmara de Vereadores – Rua Anísio Costa, 83. Bairro do Livramento. Por trás da Prefeitura.

Horário: 9h às 14h

Pernambuco tem 34 municípios com alto risco de dengue

Em Pernambuco, 34 municípios estão com alto risco de surto de dengue. A VI Gerência Regional de Saúde, no interior do estado, é a que concentra o maior número de cidades em risco. São elas: Brejo da Madre de Deus, Caruaru, Gravatá, Ibirajuba, Santa Cruz do Capibaribe, São Bento do Una, São Joaquim do Monte e Taquaritinga do Norte.

Ao todo, Pernambuco teve 611 notificações e 53 casos confirmados de dengue, até a quarta semana de janeiro deste ano, de acordo com dados da Secretaria estadual de Saúde.

E, na tentativa de evitar uma possível epidemia, em 2020, a Assessora Técnica da Gerência da Vigilância de Arboviroses da Secretaria de Saúde do Estado, Daniela Bandeira, revela que a Secretaria estadual está buscando intensificar as campanhas de educação em saúde.

“Não podemos abaixar a guarda, nem para quem está em situação satisfatória e muito menos para quem está em alerta ou risco. Agora, para esses municípios que estão em situação de risco, estamos acompanhando mais de perto as ações de combate.”

Em janeiro, o Ministério da Saúde declarou que 12 estados brasileiros correm o risco de sofrer surto de dengue. Além de toda a região Nordeste, a população do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, deve ficar atenta para o possível surto do sorotipo 2 da dengue.

Coordenador-Geral de Vigilância em Arbovirose, do Ministério da Saúde, Rodrigo Said, pede que a população dos estados siga as orientações e entre no enfrentamento ao Aedes aegypti.

“Hoje, mais de 80% dos criadouros do mosquito são domiciliares. Então, a ação de controle é necessária, integrada de atividades do poder público, tanto do Ministério da Saúde, como das secretarias estaduais e municipais, de saúde, aliado as ações de mobilização da população.”

E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.

Fonte: Agência da Rádio Mais

UNINASSAU leva serviços gratuitos para a 7ª Expo Beleza

A Faculdade UNINASSAU Caruaru leva diversos serviços e atividades para a 7ª Expo Beleza, que será realizada no Caruaru Shopping, de 11 a 15 de março. O horário de funcionamento do centro de compras e convivência: de quarta a sábado, das 10h às 22h, e, no domingo, das 11h às 21h.

Serão ofertados os serviços de Dermatofuncional, com auriculoterapia, massagens funcionais, limpeza de pele com máscara facial, Massagens biorelaxantes e biofaciais. Ainda será disponibilizada a máquina de bioimpedância (exame que mede a quantidade de água, gordura e massa magra do corpo, através de uma leve corrente elétrica), aferição de peso e altura e composição corporal de massa magra e massa gorda, orientações nutricionais especializadas.

A coordenadora acadêmica da UNINASSAU Caruaru, Ana Tereza Marques, destaca a importância da participação da unidade no evento. “Poder levar tantos serviços de saúde é oportunizar que os alunos aliem teoria e prática, ao mesmo tempo, que conscientizamos as pessoas sobre a importância de uma vida mais saudável, e possibilitamos a elas o acesso a serviços diferenciados”, afirma.

A 7ª Expo Beleza conta ainda com apresentações de danças em comemoração ao Mês da Mulher, limpeza de pele, spa dos pés, corte de cabelo e barba. Para usufruir dos serviços prestados nos estandes, o público deverá levar dois quilos de alimentos, que serão distribuídos para entidades carentes da cidade.

Curso sobre primeira infância chega a Pernambuco em abril

Operadores do direito nos estados de Mato Grosso do Sul, Sergipe, Rio Grande do Norte e Pernambuco já podem se inscrever no curso semipresencial “Marco Legal da Primeira Infância e suas Implicações Jurídicas”. A fase presencial nos quatro estados irá acontecer em abril.

Organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o curso foi formulado para apoiar magistrados, promotores de Justiça, defensores públicos, advogados, delegados, agentes de polícia e equipes psicossociais na aplicação da Lei 13.257/2016. A norma garante o desenvolvimento integral de crianças de zero a 6 anos nos campos psicológico, social, legal, administrativo e processual.

Em Mato Grosso do Sul, as aulas serão ministradas nos dias 2 e 3 de abril, na Escola Judicial do estado (EJUD-MS). Em Sergipe, os alunos serão recebidos na Escola Judicial do Estado do Sergipe (EJUSE), nos dias 14 e 15 de abril. O público do Rio Grande do Norte terá aulas nos dias 16 e 17 de abril, na Escola da Magistratura potiguar. Já nos dias 28 e 29 de abril, os inscritos em Pernambuco irão se reunir Escola Judicial estadual (Esmape) para a capacitação. As inscrições podem ser feitas em https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/pacto-nacional-pela-primeira-infancia/capacitacao/.

Após a fase presencial, que configura 16 horas/aula do programa, será iniciada a fase de treinamento à distância, que terá 24 horas/aula de conteúdo, mais 6 horas/aula dedicadas à elaboração de um plano de ação. Ao término, é emitido Certificado de Conclusão, que poderá ser usado pelos magistrados para fins de vitaliciamento e promoção.

A capacitação integra o Pacto Nacional pela Primeira Infância, coordenado pelo CNJ, que tem como objetivo fortalecer todas as instituições que atuam na área. O treinamento foi desenvolvido pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário (CEAJud) do CNJ, em parceria com a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamentos de Magistrados (Enfam). Também estão previstos cursos à distância direcionados a servidores públicos, psicólogos e assistentes sociais além de conteúdo virtual autoinstrucional a serem desenvolvidos nas plataformas de órgãos públicos.

Artigo – Caminhe na direção da felicidade

*Gustavo Arns

Celebrado em 193 países, o Dia Mundial da Felicidade será comemorado no próximo dia 20 de março, mas o que de fato esta data representa? Criado pelo filantropo, ativista, estadista e proeminente assessor especial da ONU, Jayme Illien, o dia foi escolhido para inspirar, mobilizar e promover o movimento global da felicidade e bem-estar da sociedade.

Tão difícil quanto definir o que é felicidade, é saber como atingir a idealização social que temos do que é ser feliz. A definição do termo pelo especialista em psicologia positiva e professor da aula mais concorrida de Harvard, Tal Bem Shahar, diz que a felicidade é, na verdade, a combinação de bem-estar físico, espiritual, intelectual, relacional e emocional. O equilíbrio entre esses aspectos é que irá definir se estamos caminhando em direção aos nossos objetivos.

Bem-estar físico: começamos a pensar em fatores como: qualidade do sono, hábitos alimentares, exercícios físicos. Esse tipo de cuidado básico que o corpo humano necessita para estar em harmonia, muitas vezes são deixados de lado no estilo de vida que vivemos hoje, com multitarefas e inúmeros afazeres que parecem nunca estarem concluídos. É necessário dar a atenção necessária ao bem-estar físico, pois ele será um dos grandes responsáveis pela nossa capacidade de concluir as nossas metas nos demais campos de ação.

Bem-estar intelectual: é também muito importante refletir a respeito do nosso bem-estar intelectual. Analisar se de fato estamos buscando conhecimento em áreas que gostaríamos de ter ou que já temos domínio, mesmo que não estejam necessariamente ligadas a um objetivo profissional. Sentir que o aprofundamento em algum tema está nos trazendo uma construção de sabedoria e conhecimento impacta diretamente na realização de felicidade.

Bem-estar relacional e emocional: no aspecto relacional e emocional, é preciso refletir em como estão os relacionamentos, se o nosso círculo de amizades tem sido algo construtivo e importante, se são pessoas confiáveis e que existe um sentimento verdadeiro mútuo. Um ambiente seguro, onde se possa ser quem realmente é, sem a necessidade de performar um papel que não é seu. Avaliar se você está dedicando um tempo de qualidade para essas pessoas que são significativas na sua vida, estando presente de verdade e se importando com eles da forma correta. Como, por exemplo, desfrutar de uma boa companhia em um jantar agradável sem concentrar os pensamentos em alguma conta para pagar, uma situação estressante do dia ou em mensagens no celular.

Bem-estar espiritual: o bem-estar espiritual é uma avaliação sobre a sua real presença nas atividades que você se propôs a realizar. Estar focado no presente nem sempre é uma tarefa fácil, mas a concentração em desfrutar e aproveitar o momento fará toda a diferença na sua percepção do presente e afetará positivamente suas realizações para o futuro.

É preciso ter um olhar cuidadoso para as sensações do nosso corpo, a forma como você está se sentindo, a vitalidade que você tem tido para realizar as tarefas e demais sintomas que possam surgir e afetar seus objetivos. A partir daí, é possível construir boas metas pessoas e profissionais, focando na direção certa para você quer caminhar neste ano de 2019. Entenda qual é o seu grande objetivo a longo prazo e quais são as pequenas realizações que vão te fazer atingir ele. Traçar metas semestrais, mensais, semanais e diárias que te auxiliem a construir uma possibilidade factível de chegar onde você almeja.

Dentro disso, tem mais uma colocação da psicologia positiva que podemos acrescentar, que o aspecto profissional é uma das esferas humanas, mas que por diversas vezes podemos acabar depositando toda nossa esperança de ser feliz nisso e acabar nos frustrando constantemente. Claro que a realização material é importante e até linhas espirituais vem afirmando que não existe problema em galgar um caminho de conforto, para que tenha uma vida prazerosa e com condições de realizar os sonhos pessoais.

A necessidade de ser feliz que encaramos constantemente na nossa realidade, faz com que estejamos sempre em busca disso e não se pode deixar que os momentos de tristeza, amargura, raiva e sofrimento nos façam desistir do que buscamos. Compreender essas sensações e aceitá-las, faz com que possamos passar pelas dificuldades mais rápido e estejamos mais preparados para construir um futuro como planejado.

*Gustavo Arns é idealizador do congresso internacional da felicidade e coordenador do curso “GBA da Felicidade: Transformando pessoas e organizações”, promovido pelo ISAE Escola de Negócios (www.isaebrasil.com.br)

Desempregados estão, em média, há um ano e três meses sem trabalho

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com pessoas que estão sem trabalho, revela que os desempregados brasileiros já estão há um ano e três meses, em média, sem ocupação formal. O levantamento mostra ainda que 51% dos entrevistados estariam dispostos a receber menos que a remuneração do último emprego, sobretudo por que precisam voltar ao mercado de trabalho (19%). Outros 18% argumentam que o que importa neste momento é arranjar um emprego para pagar as despesas, enquanto 13% afirmam ser mais fácil procurar oportunidades melhores quando se está empregado.

A demora para se recolocar no mercado de trabalho tem feito com que essas pessoas busquem outras formas de sustento, como o trabalho informal. De acordo com a pesquisa, praticamente quatro em cada dez desempregados têm recorrido ao trabalho temporário para se sustentar (39%), principalmente com serviços gerais (19%), com revenda de produtos (14%) e com venda de comidas (13%).

Além dos trabalhos informais, 30% admitem que ao menos parte de suas despesas estão sendo pagas por pais, filhos, amigos ou outros familiares. Também há aqueles que utilizado o seguro-desemprego (8%) e do acerto recebido da empresa em que trabalhavam (7%).

“O desemprego muitas vezes obriga as pessoas a buscarem alternativas para constituir renda. O aumento da informalidade também está relacionado à chamada ‘gig economy’, ou ‘economia dos bicos’ – aquela que diz respeito aos motoristas e entregadores de aplicativos, por exemplo. As plataformas digitais facilitam a contratação de pessoas e oferecem oportunidade de geração de renda para milhões de desempregados. Por outro lado, esses trabalhadores não têm direitos assegurados e ou vínculo empregatício”, alerta o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), José César da Costa.

Somente 15% possuem reserva financeira para se manter até conseguirem novo emprego

A maioria (91%) dos desempregados que morava com outras pessoas contribuía financeiramente para as despesas da casa enquanto trabalhava, o que é um indicativo do impacto que o desemprego exerce sobre as famílias. Nesse caso, 29% não eram os principais responsáveis e agora não contribuem mais, enquanto 24% não eram os principais responsáveis e continuam contribuindo de alguma forma e 16% eram e ainda são os principais responsáveis no aspecto financeiro.

Somente 15% dos desempregados possuem reserva financeira para se manter até conseguirem um emprego, ao passo em que 76% não possuem. Dentre os ainda têm alguma quantia guardada, 59% possuem dinheiro na poupança ou outro investimento, 33% mencionam o FGTS e 21% outras fontes. Com o dinheiro, 18% conseguiriam pagar todas as despesas e contas essenciais pelos próximos três meses, outros 18% pelos próximos seis meses, 11% apenas até o próximo mês e outros 11% durante um ano.

Emprego com carteira assinada é o preferido por quem procura trabalho; 52% dos desempregados não têm participado nem de entrevistas

O emprego com carteira assinada é o preferido por aqueles que procuram trabalho (51%), seguido daqueles que aceitariam qualquer oportunidade, independente do formato (28%) e dos que buscam trabalho como autônomos, por conta própria (8%).

A procura pelo novo posto de trabalho exige esforço considerável, pois os entrevistados dedicam, em média, três horas por dia à tarefa. Nesse caso, vale acrescentar que 60% não sabem precisar o tempo diário empregado na busca.

A pesquisa revela que 48% dos entrevistados foram chamados para entrevistas de emprego, sendo que a maioria foi chamada para poucas (43%) e somente 5% para um volume grande de entrevistas. Por outro lado, outros 52% não têm sido chamados para entrevistas.

Considerando apenas aqueles que têm sido chamados para entrevistas, 43% já recusaram alguma proposta de emprego, principalmente por ser muito longe de casa (12%) e oferecer remuneração ou benefícios ruins (9%).

78% não estão fazendo nenhum tipo de curso de capacitação profissional para conseguir oportunidades de trabalho melhores

A pesquisa indica que a maioria dos desempregados brasileiros não investe, atualmente, no aprimoramento pessoal como meio de ampliar as chances de contratação: 78% não estão fazendo nenhum tipo de curso de capacitação profissional para conseguir oportunidades de trabalho melhores. Em contrapartida, 18% estão fazendo, sendo 12% cursos gratuitos e 6% cursos pagos.

Para o presidente da CNDL, o problema do desemprego deve ser abordado com políticas públicas capazes de contribuir para a qualificação profissional. “O desemprego não ocorre apenas pela falta de oportunidades e pela economia adversa. As empresas costumam ter muita dificuldade em encontrar pessoas capazes de preencher vagas que exijam conhecimento técnico e especializado. Nesse sentido, os governos e a iniciativa privada devem fazer uma análise setorial para investir em cursos preparatórios atualizados, e que estejam em sintonia com as novas necessidades do universo profissional. Além disto, é preciso que o trabalhador seja proativo ao lidar com o problema do desemprego, aproveitando o tempo livre para analisar e reavaliar as próprias competências. Embora algumas pessoas não disponham de recursos financeiros para investir em cursos, lembramos que a internet está repleta de oportunidades gratuitas e com fontes confiáveis de aprendizado”, completa Costa.

Desemprego atinge principalmente os mais pobres, do sexo feminino, jovens e que possuem o ensino médio

A pesquisa mostra que o desemprego vem afetando, em grande medida, as camadas mais vulneráveis da população: seis em cada dez desempregados são mulheres (61%), enquanto 39% são homens. A média de idade é de 33 anos, sendo que a maior parte corresponde aos jovens de 18 a 24 anos (34%) e à faixa etária de 25 a 34 anos (24%).

Considerando o nível de renda, verifica-se que nove em cada dez brasileiros sem ocupação pertencem às classes C, D e E (95%), enquanto apenas 5% estão nas Classe A e B.

Em relação à escolaridade, 59% possuem entre o ensino médio completo e ensino superior incompleto, ao passo em que 31% têm o 2º grau incompleto e 10% o ensino superior completo. Apenas 8% falam outro idioma. Tendo em vista o estado civil, 55% são solteiros e 26% correspondem aos casados; pouco mais da metade dos entrevistados possui filhos (52%).

75% esperam conseguir novo emprego em até seis meses

Embora estejam há um tempo considerável sem emprego, 75% das pessoas ouvidas esperam conseguir uma recolocação em até seis meses. Além disso, 72% acreditam que estão preparados para conseguir um novo emprego, especialmente por ter uma boa experiência profissional (43%).

Tendo em vista o contexto do desemprego em 2020, 33% acreditam que o percentual da população desocupada diminuirá, enquanto 33% acreditam que permanecerá estável e 19% julgam que vai aumentar.