Vasco estreia na Sul-Americana contra Oriente Petrolero, da Bolívia

Segundo time brasileiro a estrear em casa na Copa Sul-Americana, o Vasco entra em campo hoje (5), às 21h30, contra o Oriente Petrolero, da Bolívia, em busca da primeira vitória do ano no estádio de São Januário.

Após eliminação precoce na Taça Guanabara – primeiro turno do Campeonato Carioca – o time comando pelo técnico Abel Braga é considerado favorito diante do adversário, que ocupa a quarta posição no Campeonato Boliviano. A torcida cruzmaltina promete lotar o Caldeirão da Colina: mais de 19 mil ingressos já foram vendidos.

A última participação do Vasco no torneio continental foi em 2018, quando o clube carioca foi eliminado pelos equatorianos da LDU, na segunda fase da competição. Hoje (5) à noite o time deve entra em campo com Fernando Miguel, Yago Pikachu, Leandro Castán, Werley e Henrique; Bruno Gomes (Andrey), Raul e Gabriel Pec; Marrony (Vinícius), Talles Magno e German Cano.

Mega-Sena deve pagar hoje prêmio de R$ 80 milhões

Quem acertar as seis dezenas no concurso 2.231 da Mega-Sena, que será sorteado hoje (5) à noite em São Paulo, poderá levar R$ 80 milhões. A aposta simples, de seis números, custa R$ 4,50. Para esse tipo de aposta, a probabilidade de ganhar o prêmio é de 1 em 50.063.860.

As apostas podem ser feitas até as 19h em qualquer casa lotérica ou pela internet.

No calendário dos sorteios, a Mega-Sena tem dois concursos semanais, sempre às quartas e sábados. Nas Mega-Semanas, o apostador ganha uma oportunidade extra para concorrer aos prêmios milionários da Mega-Sena. Nessas semanas especiais, os sorteios são realizados às terças, quintas e sábados.

Arquitetura e Urbanismo: saiba mais sobre esse mercado em expansão

O profissional da Arquitetura e Urbanismo é um dos mais lembrados quando se pensa em organizar melhor o espaço de um prédio ou, ainda, em uma melhor organização dos espaços urbanos. Mas o campo de trabalho desses profissionais vai muito além. O coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Rogério Nascimento, explica sobre as principais áreas de atuação do profissional.

Segundo Nascimento, o arquiteto e urbanista atua na área de projetos arquitetônico e urbanístico. O profissional de arquitetura está habilitado em projeto arquitetônico, ofertando a sociedade a melhor resolução de projetos em termos de condicionantes ambientais.

“Mas deve haver, sempre, a preocupação em criarmos um profissional capaz de intervir na cidade para oferecer melhor qualidade de vida a sociedade. Um profissional que será capaz de lidar com prospecção de crescimento da cidade de forma sustentável buscando através das intervenções agregar qualidade de vida e melhoria para o meio ambiente, na busca de homem (sociedade) e meio ambiente tenham a capacidade de viver de formar amigável”, explica o coordenador.

Para Nascimento, a sustentabilidade, atualmente, é o tema de maior contribuição para área arquitetônico e urbanística, pois grande parte de tudo que planejado no mundo da arquitetura e urbanismo está atrelado a projetos sustentáveis e também ao urbanismo sustentável, o intuito é que possamos diminuir o impacto nas intervenções pelo crescimento das cidades.

O curso de Arquitetura e Urbanismo é uma das opções de bacharelado da Faculdade UNINASSAU Caruaru, que está com inscrições abertas para os processos seletivos referentes a este semestre letivo de 2020.1. A seleção está aberta através das opções de Vestibular Programado, nota do Enem, transferência ou para portadores de diploma. Outras informações e inscrição através do site da UNINASSAU. A UNINASSAU Caruaru fica localizada no Entroncamento das BRs 104 e 232, 1215, bairro Agamenon Magalhães.

Nichos de mercado

O arquiteto e urbanista tem grandes diversas ramificações de mercado para atuação, dentre as quais pode-se elencar: Projetos Arquitetônicos (residencial, comercial e industrial) Representação gráfica de maquete 3D, restauração, Consultorias de intervenções urbanas, Projeto de paisagismo, Projeto de Luminotécnica, Projeto de ambientação, etc.

Transforma Caruaru realiza reuniões com ONGs e associações

O Transforma Caruaru está recebendo nos últimos dias diversas ONGs, movimentos sociais e associações. Os encontros têm acontecido na sede do Transforma e tem objetivo de apresentar a plataforma e seus benefícios.

“Queremos conectar esses projetos, movimentos, ONGs e associações através da Plataforma Transforma Caruaru e do Movimento Transforma Brasil para explicar o funcionamento da plataforma e os benefícios conquistados através da ferramenta, como a emissão de certificados para os voluntários e do currículo social, que hoje é critério de desempate em concurso, oferecimento de palestras, cursos e workshops gratuitos”, destacou a coordenadora do Transforma Caruaru, Christianny Magalhães.

O próximo encontro está marcado para sexta-feira (7). Desta vez, grupos ligados aos esportes estarão no local para conhecer as possibilidades de voluntariado na área. O Transforma Caruaru fica localizado na Avenida José Rodrigues de Jesus, onde era a sementeira municipal. O site é o https://transformacaruaru.com.br.

Foto: Janaína Pepeu

Planos de saúde para pets, vale a pena ter um?

O gasto dos brasileiros com a saúde de seus animais de estimação ultrapassa 2 mil reais por ano.

São 132 milhões de animais de estimação no Brasil, segundo dados do IBGE. Sabendo que os pets são figuras cada vez mais presentes nas casas brasileiras, e o interessante potencial  desse mercado, empresas oferecem planos de saúde para pets com preços a partir de 27 reais. 

Muitos tutores desejam contratar esses planos, mas não sabem ao certo se vale a pena ou como escolher o mais adequado. Para ajudar nesse processo, a especialista Luana Sartori, veterinária responsável pela Monello Select, da Nutrire, separou algumas dicas importantes para esclarecer essas dúvidas.

“O primeiro passo é entender como esses planos funcionam e, claro, fazer a comparação entre eles levando em conta o custo e o benefício de cada um. Alguns oferecem atendimento rápido e eficaz por um valor mais em conta, por isso é tão importante a pesquisa”, diz.

Os planos de saúde para animais possuem a mesma lógica daqueles usados pelos humanos, ou seja, há uma taxa mensal para que haja atendimento, a qualquer hora do dia, com direito a exames, internação, entre outros benefícios. Os preços podem variar dependendo da raça, porte ou idade do pet.

Para a veterinária, os planos podem valer a pena para quem tem pets idosos ou com a saúde fragilizada. “A pessoa precisa avaliar a condição do cão ou gato, se ele precisa frequentemente realizar procedimentos, exames ou intervenções cirúrgicas”, explica. Vale lembrar que animais idosos devem ir com mais frequência ao médico veterinário.

“Algumas empresas vão além disso e oferecem vacinas, acupuntura, homeopatia, atendimento emergencial, cobertura de parto, implante de microchip e auxílio-funeral, tudo depende do tipo de plano que você deseja”, acrescenta Luana. Geralmente, com raras exceções, as empresas oferecem planos básicos, intermediários e de maior abrangência.

Antes de contratar um plano de saúde para seu animalzinho, converse com um veterinário e compreenda as necessidades do pet. Como os preços não são exorbitantes, em alguns casos vale a pena o investimento. Uma recente pesquisa, realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), divulgou que os gatos com a saúde de animais de estimação ultrapassam 2 mil reais por ano.

Porém, para Luana, os valores devem ser ainda maiores. “Animais mais velhos com doença renal podem necessitar de exames de imagem a cada seis meses para avaliação dos rins, por exemplo. Fora isso, há todas as necessidades que são emergenciais e surgem sem aviso”, alerta.

Avaliar a situação é o primeiro passo. “Seu pet tem mais de 7 anos? Apresenta algum problema crônico? Quanto você gasta com a saúde dele em um ano? Responda e essas perguntas e ficará mais fácil decidir pelo plano ou não”, indica a especialista.

Uso da camisinha é ignorado por 36% dos jovens brasileiros

Ao passo que o contágio por Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) cresce no País, 36% dos jovens brasileiros, com idade entre 15 e 24 anos, não usam camisinha durante as relações sexuais. É o que aponta a última Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira, a PCAP, publicada pelo Ministério da Saúde em 2016.

Em dados específicos, o número de pessoas infectadas pelo HIV no Brasil aumentou em 21% nos últimos 10 anos. No entanto, entre jovens com idade de 15 a 24 anos, a porcentagem de aumento de casos da doença, no mesmo período, foi de 85%.

A coordenadora-geral de vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Angélica Espinosa Miranda, acredita que as ISTs não causam mais preocupação aos jovens. O uso da camisinha, por exemplo, deixou de ser uma prática constante, o que contribuiu, segundo ela, para o aumento de casos das Infecções Sexualmente Transmissíveis.

“As ISTs são doenças antigas e começaram a ter alguma repercussão maior no início da epidemia da Aids, que também é uma IST. Os números da epidemia da Aids, com a gravidade dos sintomas, fizeram com que as pessoas tivessem mais medo de pegar a doença ou de pegar qualquer outra IST. Só que essa geração mais jovem não teve contato com aqueles casos tão pesados da Aids do início da epidemia. Assim, você acaba sendo displicente no uso da prevenção. As pesquisas mostram que os jovens perderam o medo da contaminação por uma IST e acabam não usando tanto o preservativo.”

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os dias, um milhão de novos casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis são contabilizados no mundo.

Muitas vezes silenciosas, as ISTs podem ficar meses, ou até anos, sem apresentarem sinais e sintomas. Caso não sejam diagnosticadas e tratadas, podem trazer graves complicações para a saúde das pessoas, como infertilidade, câncer ou até mesmo a morte. É o que explica Artur Kalichman, médico sanitarista do Centro de Referência e Treinamento em IST/Aids de São Paulo.

“Muitas das Infecções Sexualmente Transmissíveis não têm sintomas, é como se a pessoa não sentisse nada. Não tem corrimento, não tem úlcera, não tem nada, ou seja, não tem doença. Mas, a pessoa foi infeccionada, foi infectada por alguma IST. A camisinha é a melhor estratégia que tem, porque ela protege praticamente de todas as ISTs, senão 100% delas, adiciona uma proteção enorme para as pessoas e protege da gravidez também, não tem efeito colateral.”

O Ministério da Saúde, junto às Secretarias de Estados e Municípios, distribui preservativos gratuitamente em todas as unidades do Serviço Único de Saúde, o SUS. Somente este ano já foram distribuídas quase 470 milhões de unidades de camisinhas masculinas e femininas.

Sem camisinha, você assume o risco. Use camisinha e proteja-se de todas as ISTs, como HIV e Hepatites. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/ist.

Fonte: Agência da Rádio Mais

Taxa de detecção de HIV em gestantes sobe 38% nos últimos 10 anos

Nos últimos dez anos, a taxa de detecção de HIV em gestantes subiu 38,1%. Entre 2008 e 2019, mais de 125 mil mulheres foram notificadas com infecção pelo vírus durante a gravidez, 8.621 delas apenas em 2018. O crescimento não significa necessariamente um aumento de contágios. O resultado pode ser dado, em parte, pela ampliação do diagnóstico durante o pré-natal, que identifica a condição de saúde da mulher e previne a transmissão vertical do HIV, quando o vírus passa da mãe para o filho durante a gravidez, parto ou amamentação.

Com o aumento da identificação de gestantes soropositivo, a taxa de detecção de Aids em menores de 5 anos caiu. No período de 4 anos, houve redução de 26,9%, passando de 386 casos a cada mil habitantes para 265. Isso acontece porque, uma vez identificada a infecção, a gestante recebe o tratamento que impede a transmissão do vírus para a criança. É o que explica Artur Kalichman, médico sanitarista do Centro de Referência e Treinamento em IST/Aids de São Paulo. Ele ressalta, ainda, a importância de uma mulher grávida fazer o teste e, se confirmar o contágio, dar início ao tratamento.

“O HIV ainda não tem cura, mas, com o tratamento, a quantidade de vírus do corpo da pessoa fica tão pequena, que (o vírus) fica indetectável. Ou seja, os exames nem acham mais. Isso tem duas grandes vantagens. A primeira que a pessoa não evolui para a Aids – ela não fica doente – e a segunda que ela não transmite o HIV. Então, uma mulher gestante que vive com HIV, com a carga viral indetectável, não transmitirá o HIV para o seu filho.”

As regiões Norte e a Nordeste foram as que apresentaram maiores incrementos na taxa nos últimos dez anos, com 87,5% e 118,1% respectivamente. Em toda a série histórica, a região Sul apresentou as maiores taxas de detecção no País. Os dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que em 2018 a taxa observada nessa região foi de 5,8 casos a cada mil nascidos vivos, quase duas vezes superior à taxa nacional, de 2,9.

Entre as capitais, apenas sete mostraram uma taxa de detecção inferior a nacional. Brasília, Rio Branco, Goiânia, Belo Horizonte, João Pessoa, Natal e Teresinha compõe essa lista. A capital federal tem a taxa de detecção mais baixa, com apenas 1 caso em cada mil nascidos vivos. Porto Alegre tem a mais alta, apresentando 20,2 casos para cada mil nascidos vivos, uma taxa sete vezes maior que a nacional. Em relação à faixa etária, o maior número de gestantes infectadas com HIV está entre jovens com idade entre 20 e 24 anos. Elas representam 27,8% das grávidas infectadas.

Para o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, com o passar do tempo e graças ao tratamento oferecido a qualquer pessoal que viva com HIV, as novas gerações são cada vez menos afetadas pelas consequências do contágio pelo vírus.

“No início da epidemia da AIDS, ela foi muito impactante, porque muitas figuras públicas, ídolos (tiveram a doença). Então, para a minha geração, aquilo era suficiente para que a gente conversasse na universidade, nos bares, nas festas. Talvez o ápice do uso do preservativo tenha sido exatamente na primeira década do início da epidemia, porque não havia sequer uma possibilidade de tratamento. O tempo foi passando a geração atual entende uma prática de risco e, as práticas de risco precisam ser muito bem dialogadas para que eles entendam que isso tem consequências.”

O Brasil é signatário do compromisso mundial de eliminar a transmissão vertical do HIV e optou por adotar uma estratégia gradativa de certificação de municípios.

A eliminação da transmissão vertical é uma das seis prioridades do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

A certificação possibilita a verificação da qualidade da assistência ao pré-natal, do parto e do puerpério, além do acompanhamento da criança e do fortalecimento das intervenções preventivas.

Até agora, três municípios brasileiros já receberam a Certificação de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV. Curitiba e Umuarama, ambas no Paraná, receberam a certificação em 2017 e 2019, respectivamente. A cidade de São Paulo, com 12,1 milhões de habitantes, também foi certificada no ano passado. O município é o que possui a maior população no mundo a receber o título.

A camisinha é o único método que previne o contágio por todas as ISTs. Use camisinha e proteja-se do HIV e de outras ISTs, como Sífilis e Hepatites. Sem camisinha, você assume esse risco. Para mais informações, acesse: saúde.gov.br/ist.

Fonte: Agência da Rádio Mais

Inadimplência das empresas cai 10,6% em 2019, diz Boa Vista

A inadimplência das empresas em todo o país caiu 10,6% em 2019, de acordo com dados nacionais coletados pela Boa Vista. O indicador é um somatório dos principais mecanismos de apontamento da inadimplência empresarial, isto é, cheques devolvidos, títulos protestados e registros de débitos realizados na base do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

Na comparação semestral, o 2º semestre de 2019 apresentou alta de 3,7% frente ao semestre imediatamente anterior, descontados os efeitos sazonais. Já na análise interanual, nos três últimos meses de 2019 o indicador aumentou 9,1% contra o mesmo trimestre do ano anterior.

Os últimos resultados indicam para a continuidade da manutenção dos baixos níveis de inadimplência das empresas, que no início de 2017 começaram a registrar queda no acumulado em quatro trimestres. Em um primeiro momento, esse movimento se deveu, principalmente, à restrição de crédito por parte das concedentes, mas com a gradual melhora na economia, as empresas registraram aumento nas receitas, com inflação menor e juros em queda, fatores que têm colaborado para a amenização dos fluxos de inadimplência.

E apesar da desaceleração da queda na análise em quatro trimestres, a tendência é que a inadimplência das empresas se mantenha baixa nos próximos meses, favorecida pela recuperação da economia e pela redução das taxas de juros. Um ponto de atenção, porém, é a mudança no mix da carteira de crédito, com crescimento mais significativo dos empréstimos para micro, pequenas e médias empresas, que, historicamente, apresentam índices de atraso superiores aos das grandes empresas.

Confiança do Consumidor encerra 2019 com 47,0 pontos, patamar acima de 2018

Ainda que não tenha deslanchado, a percepção dos consumidores brasileiros sobre o ambiente macroeconômico tem apresentado melhoras. O Indicador de Confiança do Consumidor mensurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) encerrou o ano de 2019 com 47,0 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto maior o número, mais confiantes estão os consumidores. O dado alcançado no último mês de dezembro supera os 45,8 pontos observados no mesmo período de 2018. Já com relação a novembro de 2019, o número ficou praticamente estável (47,2 pontos).

A percepção geral dos consumidores, tanto sobre a sua vida financeira quanto com a economia, permanece negativa, mas em um nível pouco mais otimista do que em períodos anteriores. Em cada dez brasileiros, seis (62%) avaliam como ‘ruim’ o atual momento econômico do país – há um ano, esse número era 10 pontos percentuais mais alto, alcançando 72% dos entrevistados. Já o percentual de brasileiros que consideram ‘bom’ o momento econômico atual avançou de 2% para 7%, um número ainda pequeno. Outros 30% consideram regular.

Observando a própria vida financeira, apenas 14% dos consumidores avaliam a condição como ‘boa’. A notícia positiva é que o percentual dos que avaliam a situação como ‘regular’ (47%) supera os que consideram a própria vida financeira ‘ruim’ (38%), que diminuiu dois pontos percentuais em 12 meses.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a melhora gradual da percepção dos consumidores é resultado da reação econômica do país, mas como essa evolução se dá a passos lentos, a percepção dos consumidores também cresce a um ritmo devagar e cauteloso. “Espera-se que com um cenário econômico mais estável, o brasileiro encontre razões para voltar ao consumo de forma mais confiante e comece a pagar suas dívidas”, avalia a economista.

Mesmo com inflação controlada, 55% dos brasileiros acham que custo de vida pesa no orçamento

Mesmo com a inflação abaixo da meta, 71% dos entrevistados que avaliam o quadro macroeconômico como ‘ruim’ atribuem essa percepção negativa à alta dos preços. Já o desemprego é responsável pela avaliação negativa para 62% das pessoas ouvidas. Os juros elevados são citados por um terço (33%) dos pessimistas com a economia.

Para 55% dos entrevistados, o custo de vida é o que mais tem pesado no seu orçamento, seguido do desemprego (20%). Na visão desses consumidores, as despesas que mais subiram nos últimos meses foram os produtos de supermercados (90%), conta de luz (88%), combustíveis (86%) e medicamentos (77%).

Futuro da economia divide opiniões, mas maioria está otimista com as próprias finanças

Olhando para os próximos seis meses, nota-se um equilíbrio entre as opiniões: 26% dos brasileiros estão otimistas com a situação do país no futuro e igual percentual (26%) está pessimista. Outros 44% se mantêm neutros.

Entre os otimistas com o futuro, o fator que mais pesa é a expectativa de que haverá mais estabilidade política do país (38%). Já 28% creem que coisas boas devem acontecer, embora não saibam apontar uma razão clara, enquanto 28% concordam com as medidas econômicas adotadas pelo governo. Já entre os pessimistas, a opinião é fundamentada, principalmente, pelo sentimento de que os preços continuam altos (56%), discordâncias com as medidas econômicas tomadas pelo governo (40%) e a percepção de que não há melhora no emprego (35%).

O otimismo é maior, contudo, quando os consumidores são indagados sobre o futuro da sua própria vida financeira. De acordo com o levantamento, 56% dos brasileiros possuem boas expectativas para o seu bolso nos próximos seis meses. A opinião é fundamentada, sobretudo, pela crença de que a economia do país irá melhorar (39%) e a esperança de conseguir um emprego ou aumento de renda (28%). Apenas 8% dos consumidores acreditam que a vida financeira estará ruim nos próximos seis meses e 32% pensam que ela continuará igual.

“Pode parecer contraditório observar uma expectativa maior com as próprias finanças do que com a economia brasileira. O fato é que por mais que a situação econômica do país impacte a vida financeira do consumidor no seu dia a dia, ele sabe que assumir um controle efetivo sobre seu bolso e fazer adaptações podem ajudar a enfrentar um ambiente adverso e se a desgarrar da crise”, explica a economista Marcela Kawauti.

Metodologia

Foram entrevistados 800 consumidores, a respeito de quatro questões principais: 1) a avaliação dos consumidores sobre o momento atual da economia; 2) a avaliação sobre a própria vida financeira; 3) a percepção sobre o futuro da economia e 4) a percepção sobre o futuro da própria vida financeira. O Indicador e suas aberturas mostram que há confiança quando estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica falta de confiança. Baixe a análise do Indicador de Confiança do Consumidor em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos
SPC Brasil – Há 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.

Estudantes da rede municipal de ensino voltam às aulas em Caruaru

Depois de curtir as férias, milhares de alunos das unidades de ensino municipais das áreas urbana e rural de Caruaru, matriculados nas escolas regulares, voltaram às aulas, nesta terça-feira (04). A data foi marcada por muita expectativa e alegria. Os estudantes chegaram logo cedo e prontos para aprender. “Não via a hora de voltar às aulas. Eu estou muito feliz em chegar a minha escola e ver que eu vou ter material escolar de qualidade, mochila, livros e farda nova”, comemorou Yasmim Vitória, aluna da Escola Municipal Josélia Florêncio.

A acolhida da escola citada pela estudante, contou com a presença da prefeita Raquel Lyra que presenteou os alunos com material escolar e fardamento. “Esse ano, nossos estudantes já começam as aulas recebendo todo o material necessário para garantir o desenvolvimento de suas habilidades. Todos os 45 mil alunos da rede serão beneficiados com kit de material escolar, livros didáticos e fardamento. A entrega está sendo realizada de forma gradativa, mas com toda certeza, chegaremos a todas as escolas contemplando nossos estudantes e assim vamos transformando Caruaru pela Educação”, assegurou a chefe do executivo.

Para a costureira Patrícia da Conceição, que tem dois filhos matriculados no município, a expectativa é grande e o momento é de agradecimento. “Meus filhos estão ansiosos para passar o ano estudando e eu estou grata a Prefeitura de Caruaru por dar a oportunidade aos nossos filhos de terem acesso a um ensino de qualidade, juntamente com todo material escolar e também a farda, pois no meu caso, que tenho dois filhos, fica difícil de comprar e de satisfazer as necessidades deles”, reconheceu.

As aulas das Escolas em Tempo Integral (ETIs) e dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) iniciarão no próximo dia 10.

Foto: Janaína Pepeu