A realidade difícil, mas resistente do Disque Denúncia Agreste

Pedro Augusto

Dois mil e dezenove já se encontra na reta final e o Disque Denúncia Agreste está em processo de balanço. Especialmente para o VANGUARDA, a coordenadoria do DD local levantou, no seu respectivo sistema de dados, os números correspondentes, ao intervalo de janeiro até a última quarta-feira (27), quando esta matéria foi produzida. De acordo com o levantamento, durante o período específico, 3.147 denúncias foram feitas, através dos canais disponibilizados pelo órgão, com informações sobre o consumo e o tráfico de drogas liderando o ranking de relatos, chegando, ao todo, a 814.

No topo das denúncias, ainda estiveram os crimes relacionados a perturbação de sossego, em segundo lugar com 408 registros, os crimes contra o patrimônio, na terceira posição com 397, a violência intrafamiliar com 323 informações, o homicídio com 207 relatos, além da posse ilegal de arma de fogo com 147 registros. Diante da realidade atual do órgão, que não vem mais operando de domingo a domingo e no período de 24 horas, as somas contabilizadas até que podem soar expressivas, mas nada comparadas aos números computados em 2015, quando o Disque Denúncia Agreste ainda encontrava-se num regime mais abrangente.

“Para se ter ideia da diferença de desempenho do órgão em relação aos anos citados, se até o dia 27 de novembro de 2019, pouco menos de 3.200 denúncias foram feitas, durante todo 2015, quase 11.300 informações foram repassadas. Ou seja, uma diferença muito grande, em se tratando de relatos que podem levar às resoluções de diversos tipos de crime e às prisões de vários criminosos. Infelizmente, após o término do convênio com o Governo do Estado, isso já no segundo semestre de 2016, passamos a operar não mais no sistema 24 horas e nos setes dias de semana, mas sim, apenas de segunda a sábado, das 7h até as 19h”, explicou a coordenadora Janeílda Rodrigues.

Tal redução obrigatória no expediente, como já era previsto, vem impossibilitando uma contribuição maior no combate à criminalidade por parte do DD local. Foi o que ressaltou o especialista em Segurança Pública, Adrielmo Moura. “Sabemos que vários tipos de crime ocorrem nos períodos da noite e da madrugada e na medida em que não se há mais a disponibilidade, nestes intervalos, de um canal tão essencial conforme representa o Disque Denúncia, a tendência é de uma diminuição drástica no tocante ao repasse de informações importantes. Haja vista que a partir desse órgão, os relatos chegam quase que de forma imediata, possibilitando a polícia a agir com uma maior rapidez na resolução dos crimes. Na prática, um prejuízo enorme para toda a população!”.

Embora exerça um papel imprescindível na sociedade pernambucana em relação à contenção da violência, o Disque Denúncia Agreste só não interrompeu de vez os seus canais de interação, graças, às parcerias firmadas com a Prefeitura de Caruaru e alguns contribuintes da iniciativa privada. Devido a redução significativa no que diz respeito aos recursos captados, hoje, o órgão dispõe de apenas quatro funcionários, exercendo mais funções. “Na época do convênio com o Governo do Estado, contávamos com 13 colaboradores, ou seja, um quantitativo nada parecido com o que dispomos hoje. Se não fosse o de Termo de Colaboração firmado com a Prefeitura, juntamente com as contribuições de alguns empresários, esse órgão já teria deixado de funcionar há algum tempo. Agradecemos, a continuidade”, acrescentou Janeílda.

Mas, o Disque Denúncia Agreste merece mais! Isso porque, na prática, não é de hoje, que ele vem prestando serviços direcionados apenas à demanda do Agreste, mas sim, a demais regiões de Pernambuco. “Registramos as denúncias e repassamos à polícia, as informações pertinentes também em relação ao Sertão e a Zona da Mata Sul. Sem falar que atendemos à diversas demandas provenientes da capital, que também conta com uma unidade do Disque Denúncia. Para se ter ideia das dificuldades as quais temos encarado, em vários momentos do expediente, temos operado apenas com um funcionário, ou seja, nem todas as ligações se encontram sendo atendidas, o que é lamentável!”, acrescentou a coordenadora.

Por enquanto que o Governo de Pernambuco não restabelece os investimentos, a saída para a retomada de uma maior prestação de serviços por parte do DD local seria, de acordo com Janeílda Rodrigues, a firmação de mais Termos de Colaboração com outras prefeituras do Interior. “Já há alguns anos que dispomos apenas dos repasses dos parceiros citados, mas poderíamos contar com os recursos de outras prefeituras, haja vista que registramos as denúncias e damos os encaminhamentos necessários as mesmas à polícia também nessas áreas territoriais. Se tivéssemos condições ao menos de passar a funcionar até à meia-noite, já seria um avanço importante na nossa contribuição para com o combate á criminalidade no interior”, destacou a coordenadora.

Mesmo que atuando na forma que não é a ideal, ou seja, com o quadro de funcionários e horário reduzido, o DD segue sendo um aliado em tanto para o bom desenrolar dos trabalhos das polícias Civil e Militar. “Temos contribuído na resolução de casos de homicídio, no desencadear de operações, na manutenção de estatísticas, na busca por foragidos, dentre outros fatores que têm sido importantes para o desempenho das polícias. Nossas dificuldades são grandes, mas continuamos firmes e fortes no objetivo de garantir uma realidade maior de paz, segurança e tranquilidade à toda população não só de Caruaru, mas também de todo o interior de PE”, finalizou Janeílda.

Além do tradicional 3719-4545, o DD local ainda oferece como canais para o registro de denúncias os seguintes telefones: (081) 98256-4545 e 98170-2525. O anonimato é garantido.

É hoje: Tome Forró!

Calcinha Preta será uma das atrações do evento

Neste sábado (30), a Arena Caruaru recebe a segunda edição do “E Tome Forró”, evento que traz a Caruaru nomes que ajudaram a construir a história do ritmo Brasil afora. Irão passar pelo palco da festa, atrações de sucesso que marcaram gerações: Calcinha Preta, Cavaleiros do Forró, Magníficos, Batista Lima, Eliane, Brasas do Forró e Bonde do Brasil.

“O evento já se consolidou como um das mais esperados da cidade. Em 2019 o público pode apostar em uma experiência ainda mais surpreendente e uma estrutura de qualidade única na nossa região. Estamos preparando mais de dez horas de festa. Será uma noite para emocionar com os clássicos que marcaram a vida de muita gente”, afirma Luiz Gonzaga, um dos sócios da casa de show.

A Arena Caruaru dispõe de 12 camarotes climatizados e mobiliados, além dos banheiros também com ar-condicionado. O evento será dividido entre as áreas: Arena Gold com palco para show exclusivo, VIP, Pista, Camarote Especial, Camarote Simples e área exclusiva para Open Bar. Destaque para o estacionamento com capacidade para 2.500 veículos.

Os ingressos podem ser adquiridos no quiosque da Arena Caruaru no Shopping Difusora e também no próprio local da festa. Os preços variam de R$35,00 (Pista Social + 1kg de alimento não perecível) a R$180,00 (Open Bar). Camarotes a partir de R$1.200,00 para 10 pessoas.

Serviço:
Data: 30 de novembro
Horário: 17:00
Local: Arena Caruaru
Pontos de vendas: quiosque no Shopping Difusora (ao lado das Lojas Americanas, 1º piso) e Arena Caruaru (Rodovia BR 104, Km 64 – Nova Caruaru – Universitário Caruaru – PE BR)
Site: http://arenacaruaru.net/event/tome-forro/

Instagram: @arena_caruaru
Contato para informações: (81) 3721-7744
Áreas: Pista / Vip / Arena Gold (com show exclusivo) e Open Bar

Advocacia ilegal na mira de entidades

A OAB Caruaru firmou, na última terça-feira (26), Termo de Cooperação com a Polícia Civil de Pernambuco. O objetivo da parceria com a instituição é combater o exercício ilegal da advocacia na Capital do Agreste e em 15 cidades da região que compõem a subseccional da entidade. “A Polícia Civil sempre foi nossa parceira, mas nos reunimos para criar o Termo de Cooperação e, dessa maneira, formalizar a parceria e traçar metas para ambas as instituições, a fim de coibir a prática de atos criminosos por indivíduos que se apresentam como advogados, mas não têm habilitação legal para tal”, destacou o presidente da OAB Caruaru, Fernando Júnior.

Na ocasião, a subseccional também lançou a campanha “Advogado Fake Não”, com o objetivo de orientação para que a prática seja denunciada pelos profissionais advogados e identificada pela sociedade, já que é a mais afetada com a prática criminosa.

O ato contou com a presença do presidente da OAB Caruaru, Fernando Júnior; o delegado regional da Polícia Civil, Bruno Vital; o presidente da Comissão de Combate ao Exercício Ilegal da Profissão, Weslley Nascimento, além de membros da referida comissão e conselheiros da subseccional.

Como identificar

Todos os advogados são cadastrados na OAB. Por isso, antes de contratar, é necessário consultar a inscrição no Cadastro Nacional dos Advogados, através do site www.cna.oab.org.br ou solicitar a carteira profissional.

Caruaruenses se destacam em competições

A equipe Máster Feminina de voleibol caruaruense participou, entre os dias 15 e 23 de novembro, em Saquarema, no Rio de Janeiro, do Campeonato Brasileiro de Voleibol Máster. A seleção de Caruaru participou na categoria 45 + e competiu com 21 equipes de várias regiões e estados brasileiros.

A equipe caruaruense é formada por dez atletas que são assistidas pela Prefeitura de Caruaru, através da Gerência de Esporte e Lazer da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH). Apesar de não conseguirem a classificação para a próxima fase, a seleção caruaruense se destacou por ser a única equipe do estado de Pernambuco a participar nessa categoria e naipe, levando o nome da cidade para a principal competição do país na modalidade.

Entre os dias 16 e 17 de novembro, teve também a Etapa Final do Campeonato Nordeste de Motocross 2019 – Arena Nordeste. Nessa competição, o atleta Gabriel Duarte se consagrou bicampeão. “Gabriel também é assistido pela gerência que o apoiou em quase todas as etapas, demonstrando o total empenho que a gestão Raquel Lyra tem em apoiar o esporte nas mais diversas modalidades”, destacou o gerente de Esportes e Lazer, Allyson Florêncio.

ARTIGO — A inclusão começa em casa

Ceres Costa Rosa

Depois de anos trabalhando em salas de aula, não foi surpresa para mim a constatação, por meio de pesquisa, de que uma das grandes barreiras enfrentadas no processo inclusivo de crianças com necessidades educativas especiais, era oriunda das próprias famílias. Pais simplesmente não aceitavam a condição dos filhos e não passavam informações para a escola. Eram frequentes os casos em que os pais omitiam questões sobre a saúde dos filhos. Eles conheciam as escolas no período de matrículas (sem as crianças), faziam muitas indagações acerca dos processos pedagógicos, mas apenas no primeiro dia de aula que a professora conhecia a criança e se deparava com a deficiência aparente. Casos evidentes, como a síndrome de Down, hidrocefalia ou até deficiência visual eram ignorados pelos pais no contato anterior com a escola.

Devido a observações realizadas acerca do comportamento e do baixo rendimento, quando a escola realizava a primeira reunião com os pais, trazendo relatos e solicitando auxílio de um pediatra, é que alguns casos eram desvendados: autismo, síndromes comportamentais, entre outros. Havia ainda relatos de que, mesmo diante dos dados levantados pela escola, os pais se posicionavam contra buscar ajuda pediátrica e diziam que seu filho era “normal”, que a escola anterior nunca disse o contrário. Quando, na verdade, a busca dessas famílias por novas escolas é dada justamente pelo fato de não aceitarem o posicionamento da escola anterior e de laudos já realizados por especialistas.

Ainda hoje recebo relatos de que, infelizmente, os dados da pesquisa, feita há mais de uma década, ainda são atuais e reais. Ainda que apresentemos progresso nas leis e que elas assegurem maior acessibilidade aos lugares sociais e às escolas, há muito ainda para avançar. Não bastam mudanças arquitetônicas: rampas com largura mínima de 80 cm, área de circulação nas salas permitindo rotação de 360 graus, lousas instaladas a uma distância de 90 cm do chão, elevadores. As mudanças precisam ser internas, de concepção, de paradigma, de reeducação, de convivência, de aceitação, de respeito.

É insuficiente oferecer capacitação somente aos gestores, professores e funcionários. Toda comunidade escolar deve ser preparada para essa realidade, inclusive alunos e seus familiares, com ou sem deficiência. A escola só é inclusiva quando todos caminham na mesma direção, respeitando e convivendo com as diferenças, dando o apoio e suporte necessários para que a comunidade escolar possa ter acesso às informações necessárias e contribua com essa caminhada.

Com base no que traz a Constituição Federal de 1988 e o estatuto da Criança e do Adolescente, o discurso entre escola e família precisa ser aberto e transparente. A indicação da escola deve ser sempre a busca pelo pediatra, e é esse profissional que fará a indicação para demais especialistas como neurologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, entre outros. Lembrando que somos educadores, não podemos opinar no achismo: “acho que é autista porque não brinca com outras crianças”. Deixemos os laudos para os profissionais da saúde. Podemos reunir dados que facilitarão o laudo, mas não podemos fazê-lo.

As escolas precisam se posicionar baseadas nas leis, sendo seu dever assegurar que qualquer diagnóstico seja realizado da forma mais precoce possível, a fim de que a criança tenha a assistência necessária para desenvolver habilidades e ter sua aprendizagem respeitada. Família e escola precisam estar de mãos dadas.

Aplicativo de transporte LEVA agora pode ser baixado também em Caruaru

Aplicativo de transporte LEVA agora pode ser baixado também em Caruaru. O sistema começa a funcionar no próximo dia 15 de dezembro e promete oferecer transporte com segurança, conforto, rapidez e preço justo. Os interessados em ser motorista do aplicativo já podem se cadastrar no site www.levataxi.com.br

Os aprovados na seleção passam a um treinamento com técnicas de atendimento. Todos os veículos são vistoriados e têm que estar dentro dos padrões e normas de segurança. Mais informações podem ser obtidas no site www.levataxi.com.br

O Lions Caruaru realiza, neste domingo (1º), o último bazar solidário do ano

O Lions Caruaru realiza, neste domingo (1º), o último bazar solidário do ano, das 8h30 às 13h, na Escola Dom Bernardino Marchió, no Residencial Luiz Bezerra Torres. O objetivo é vender produtos a preços populares para levantar dinheiro, necessário na realização do Natal Lions, que beneficia uma instituição de caridade no mês de dezembro.

No bazar são oferecidos produtos masculinos, femininos e infantis com valores a partir de R$ 2. Além de roupas, as pessoas podem encontrar acessórios, calçados e eletrodomésticos. O Bazar Solidário do Lions Caruaru tem uma parceria com a OAB Caruaru e a loja maçônica Dever e Humanidade. A festa de Natal acontece no dia 21 de dezembro com distribuição de presentes para as crianças, brincadeiras, guloseimas, parque e entrega de cestas básicas para os pais.

Livro conta a história de Manoel Eudócio

Jaciara Fernandes

Um momento especial para a arte figurativa produzida no Alto do Moura, em Caruaru. Será lançado o livro ‘Mestre Manuel Eudócio Rodrigues’ que conta a história de um dos maiores representantes da geração que criou a escola do barro, arte reconhecida internacionalmente. A noite de autógrafos acontece na próxima quinta-feira (05), no Sobrado 7 – Shopping RioMar, na Capital pernambucana. A obra é conta com textos do jornalista Bruno Albertim, também antropólogo e escritor membro da Associação Brasileira de Críticos de Artes (ABCA).

A concepção e curadoria levam as assinaturas de Lurdinha Vasconcelos e Ana Veloso, além de produção da 2AbadDesign e fotografias de Eudes Santana. Mestre Eudócio foi um dos principais expoentes da arte popular de sua época. É, inclusive, um dos mestres apresentados no Portal do Artesanato de Pernambuco. Seu valor enquanto artista e produtor de arte foi reconhecido ainda em vida. Em 2005, tornou-se Patrimônio Vivo de Pernambuco e, em 2008, a sua peça “Família de Retirantes” foi presenteada ao Papa Bento XVI pelo então presidente Lula.

Para Lourdinha Vasconcelos, que manteve uma amizade com o Mestre Manoel Eudócio ao longo de 30 anos, com a morte do artesão, aos 85 anos, em 2006, se fechou um ciclo iniciado por ele e por Mestre Vitalino e Mestre Zé Caboclo. “Eles formaram um tripé que deu o pontapé a tudo o que hoje é não só o Alto do Moura, mas a arte popular brasileira. A amizade, confiança e a cumplicidade entre eles era tanta que fizeram apenas um carimbo comunitário para ser usado nas peças do trio. O que nos alegra é que outras gerações seguem o legado deixado por eles”, ressaltou Lurdinha.

O jornalista Bruno Albertim enxergava o artista como um cronista atento a cultura popular tradicional, mas sempre valorizando as mudanças com a contemporaneidade. “Ele foi o primeiro artista a confeccionar todos as figuras do bumba meu boi e a partir de aí os artesãos do Nordeste inteiro começaram a copiar suas peças, numa grande homenagem”, frisou Albertim.

Homens precisam fazer reposição hormonal?

Além de falar sobre a importância de diagnosticar precocemente o câncer de próstata, a campanha Novembro Azul também alerta para outros problemas que podem afetar a saúde do homem. A hiperplasia da próstata e a deficiência de testosterona estão entre eles e podem acometer homens com idade avançada.

O urologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Dr. Augusto Caparica explica que a deficiência de testosterona é uma síndrome com sinais e sintomas clínicos.

Segundo ele, a deficiência de testosterona é mais frequente na medida em que o homem envelhece, por isso é conhecida pela sigla DAEM (Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino).

Entenda a seguir mais sobre essa síndrome:

Quais os sintomas da DAEM?

Os sintomas da deficiência de testosterona são piora na vida sexual (queda na libido), perda de massa muscular, cansaço, obesidade central e irritabilidade.

Como a síndrome influencia a vida do homem?

O homem com deficiência de testosterona pode sofrer com alterações de humor, sensação de tristeza e desânimo, queda da libido e diminuição de energia e força muscular, influenciando seu bem-estar.

É possível reverter? Quais os tratamentos?

Há vários tratamentos disponíveis para reposição hormonal. Os mais usados são gel transdérmico ou injeção intramuscular trimestral.

O médico frisa que o acompanhamento é feito com dosagens regulares do nível hormonal no sangue.

Já a hiperplasia de próstata se caracteriza pelo crescimento do tecido glandular da próstata. Assim como a DAEM, a doença é mais comum com o avanço da idade.

Abaixo, o urologista explica quais são suas principais causas, sintomas e tratamentos:

Quais são as causas?

“É como se o ‘miolo’ da próstata aumentasse de tamanho, o que ocasiona obstrução da saída de urina da bexiga”, conta o especialista.

Estima-se que 80% dos homens aos 80 anos terão a doença. Não há causa estabelecida para o problema, mas acredita-se que a testosterona tenha um papel fundamental no desenvolvimento da doença.

Há sintomas?

Segundo o Dr. Caparica, os sintomas mais frequentes são aqueles associados ao ato da micção: urgência para urinar, aumento na frequência, jato miccional fraco e sensação de não esvaziar a bexiga completamente.

Casos mais graves podem apresentar infecções urinárias recorrentes, sangramento na urina e retenção urinária aguda.

Quais são os tratamentos para a hiperplasia de próstata?

O tratamento pode ser feito com medicações para auxiliar no esvaziamento da bexiga ou na diminuição do tamanho da próstata. Casos mais graves ou refratários às medicações são tratados com cirurgia.

“Dispomos de técnicas pouco invasivas e altamente eficazes para solucionar o problema e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes”, recomenda o especialista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Rede de Hospitais São Camilo

A Rede de Hospitais São Camilo é composta por três hospitais modernos em São Paulo, que ficam nos bairros da Pompeia, Santana e Ipiranga, capacitados para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, como transplantes de medula óssea.

Excelência médica, qualidade diferenciada no atendimento, segurança, humanização e expertise em gestão hospitalar são os principais pilares de atuação.

Hoje, a Rede de Hospitais São Camilo presta atendimento em mais de 60 especialidades, oferece ao todo 736 leitos e um quadro clínico de mais de 6,8 mil médicos qualificados. As unidades possuem importantes acreditações internacionais, como a Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmente no setor, e a Acreditação Internacional Canadense.

A Rede de Hospitais São Camilo faz parte da Sociedade Beneficente São Camilo, uma das entidades que compreende a Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), uma entidade religiosa presente em mais de 30 países, fundada pelo italiano Camilo de Lellis, há mais de 400 anos. No Brasil, desde 1928, a Rede conta com expertise e a tradição em saúde e gestão hospitalar.