Micro e pequenas empresas são as mais propensas a investir, indica pesquisa

Aumentou de 35% para 50% e de 38% para 53%, respectivamente, a perspectiva de realizar novos investimentos entre as micro e pequenas empresas, na comparação entre o 3º trimestre de 2019 com o mesmo período de 2018, segundo a Pesquisa Perspectiva Empresarial, feita trimestralmente pela Boa Vista, com cerca de mil empresários, em todo o país.

De acordo com a pesquisa, o percentual de micro e pequenos empresários que irão investir menos no próprio negócio caiu de 29% e 27% para 17% e 18%, respectivamente, na mesma base de comparação. As médias e as grandes empresas se mostraram mais otimistas. 56% e 53%, respectivamente, pretendem investir mais, contra 39% e 51% no mesmo período de 2018.

Onde serão os aportes

46% das micro e 49% das pequenas empresas pretendem investir em pessoal e força de trabalho até o fim de 2019, assim como a maioria das médias (56%) e das grandes (53%).

55% das micro e 49% das pequenas empresas pretendem investir em novos produtos e serviços até o fim de 2019, contra 61% das médias e 68 das grandes (68%).

Aproximadamente 50% das micro e pequenas empresas pretendem investir em tecnologia até o final de 2019. O percentual aumenta nas de maiores portes. 78% as médias e 63% as grandes.

Faturamento

A perspectiva de faturamento é positiva em todos os portes avaliados, e registra crescimento entre as micro e médias empresas: de 42% para 58% e de 42% para 62%, respectivamente.

Entre as médias empresas houve um aumento entre as que esperam um faturamento igual ao mesmo período do ano passado. Eram 27% no 3º Tri/18 e agora são 33%. Já entre as grandes empresas, caiu de 67% para 57%, na comparação interanual, as que esperam que o faturamento cresça.

Inadimplência e endividamento

A microempresas são as mais otimistas (33%) quanto à diminuição da inadimplência. Seguidas das médias (28%), das grandes (26%) e das pequenas (25%).

O endividamento do negócio deve ficar menor em 2019 para 40% das micro, 33% das pequenas, 28% das médias e 37% das grandes. No 3º trimestre de 2018, 38% das micro, 34% das pequenas, 43% das médias e 38% das grandes tinham essa percepção.

Demanda por crédito e taxas de juros

Chama a atenção a demanda por crédito nas empresas de pequeno porte. No 3ºTri18 20% tinham a intenção de buscar crédito para investir no próprio negócio. Já no 3ºTri19 41% delas têm essa intenção.

Independentemente do porte, empresas que demandarão mais crédito ainda em 2019 esperam pagar taxas de juros menores quando comparadas às taxas praticadas em 2018.

O principal motivo para aumentar a demanda por crédito concentra-se na pretensão de realizar novos investimentos, para empresas de todos os portes. Alavancar capital de giro e pagar dívidas são as outras opções.

Metodologia

A Pesquisa Perspectiva Empresarial, realizada no 3º trimestre de 2019, entrevistou cerca de mil empresários, em todo o país. A metodologia utilizada foi a quantitativa, por meio de consulta eletrônica via internet. O levantamento aponta o evolutivo 2018 e 2019. O universo é representado por empresas do Comércio (atacadista e varejista), de Serviços (instituições financeiras e construção civil) e Indústria. Para leitura geral dos resultados, deve-se considerar 95% de grau de confiança, e margem de erro de 3%, para mais ou para menos.

SOBRE A BOA VISTA

A Boa Vista é uma empresa brasileira que alia inteligência analítica à alta tecnologia para transformar os dados dos seus clientes em soluções para os desafios de empresas e consumidores.

Criada há mais de 60 anos como SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da atividade de crédito no Brasil, ajudando o País a estabelecer uma relação de consumo mais equilibrada entre empresas e consumidores.

A Boa Vista é precursora do Cadastro Positivo, banco de dados com informações sobre o histórico de pagamentos, que deixa a análise de crédito mais justa e acessível. Por isso, Cadastro Positivo é na Boa Vista.

Pioneira também em serviços ao consumidor, a Boa Vista responde por iniciativas que cooperam com a sustentabilidade econômica dos brasileiros, como a consulta do CPF com score, dicas de educação financeira e parcerias para negociação de dívidas. Tudo disponível de forma simples, rápida e segura no site www.consumidorpositivo.com.br

Atualmente a Boa Vista é referência no apoio à tomada de decisão em todas as fases do ciclo de negócios: prospecção, aquisição, gestão de carteiras e recuperação.

Cupira realiza o Primeiro Festival de Confecção

Semana com negócios, conhecimento e diversão no Primeiro Festival de Confecção em Cupira que será realizado de 26 a 29 de setembro na Praça de Eventos Mestre Zuza. O evento tem como objetivo promover o encontro entre indústria, comércio e clientes do setor de confecção. O Sebrae é um dos apoiadores do Festival. “Eventos como esse chamam a atenção, dão visibilidade ao setor que gera emprego e renda. Além de estar alinhado à missão do Sebrae de apoiar pequenos empreendedores, no surgimento e consolidação de seus negócios”, explicou o analista do Sebrae Francisco Braga.

A programação do Festival de Confecção em Cupira conta com palestras, shows, desfiles e um espaço para expositores, fabricantes e fornecedores de máquinas, matéria prima e serviços. O Sebrae levará duas palestras que serão realizadas no sábado (28): WhatsApp como ferramenta de vendas e Facebook e Instagram como ferramenta de negócios. A inscrição é gratuita e deve ser feita no local.

De acordo com dados da prefeitura, Cupira conta com mais de 500 fabricos que movimentam a economia, o que permite que o município ocupe o quarto lugar entre os cinco maiores produtores de confecção do polo têxtil do Agreste. Ainda segundo a prefeitura, a cidade se destaca pela produção de bolsas e enxovais de bebês que representam 60% da produção local, mas produz, também, fardamentos profissionais, esportivos e escolares, artigos de cama, mesa e banho, moda praia, íntima e fitness.

Serviço:

Primeiro Festival de Confecção e Cupira

De 26 a 29 de setembro

na Praça de Eventos Mestre Zuza

Palestras WhatsApp como ferramenta de vendas e Facebook e Instagram como ferramenta de negócios

Inscrições gratuitas no local

Serviços gratuitos de fisioterapia são ofertados na UNINASSAU

A Faculdade UNINASSAU Caruaru continua ofertando diversos serviços gratuitos à população da cidade e de municípios circunvizinhos, através da Clínica-Escola de Fisioterapia. O paciente deverá comparecer à Clínica (localizada no Bloco B da Faculdade) munido de documento de identificação com foto e comprovante de residência para serem apresentados na recepção para marcação. A Clínica funciona das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Entre os tratamentos estão: Tratamento para combater as dores na coluna, nos ombros, tratamento pré e pós-parto, tratamento para pacientes com sequelas de paralisia cerebral, tratamento pediátrico em crianças com atraso no desenvolvimento motor, tratamento para pacientes asmático.

Ainda serão ofertados o tratamento para pacientes com sequela de derrame, pós-cirúrgico imediato de reconstrução do ligamento cruzado anterior, condropatias (doença que acomete a cartilagem do osso anterior do joelho, entorses (Estiramento ou rompimento dos ligamentos), tratamento de pele devido a cicatrizes hipertróficas, incontinência urinária masculina e feminina, tratamento na recuperação do idoso.

De acordo com o coordenador das Clínicas, Ricardo Siqueira, “a clínica tem como preceito a educação do aluno e a interdisciplinaridade entre o estudo realizado em sala de aula e nos laboratórios da unidade com os atendimentos, realizado pelos alunos à comunidade”.

A Clínica-escola está localizada no Bloco B da UNINASSAU, na Rua do Entroncamento entre as BRs 104 e 232, 1215, bairro Agamenon.

Demanda da micro e pequena empresa por investimento avança 10,4 pontos em um ano

Com muitas empresas em fase de planejamento para o período de festas, a demanda por investimento tem mostrado reação. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Cré’dito (SPC Brasil) mostram que o Indicador de Propensão ao Investimento da micro e pequena empresa avançou 10,4 pontos no último mês de agosto na comparação com o mesmo período do ano passado e atingiu 49,6 pontos na escala. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100, mais dispostos a realizar investimentos estão os empresários. Quanto mais perto de zero, menor é essa propensão.

Com essa melhora do indicador, o percentual de micros e pequenos empresários que pretendem investir em seus negócios pelos próximos três meses não apenas aumentou, como também ultrapassou aqueles que não querem investir. Em um ano, saiu de 33% para 41% o número de empresários de menor porte que vão investir, ao passo que os pessimistas nesse sentido saíram de 53% para 37%. Os que não sabem formam 23% da amostra.

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, à medida que a capacidade ociosa das empresas, ainda bastante elevada, for sendo utilizada, os indicadores de investimento deverão reagir de forma mais significativa. “Este é o momento em que muitas empresas começam a se mobilizar para as datas comemorativas, como Natal, Black Friday, Ano Novo e até mesmo o Dia das Crianças, que sempre movimentam o comércio. O desemprego continua elevado, mas vem caindo aos poucos. Outro fator positivo recente foi a pequena reação do PIB, que ao contrário das expectativas veio positivo. Para este segundo semestre, espera-se um desempenho melhor da atividade econômica, apesar dos sinais lentos de reação”, afirma Costa.

Maioria quer investir para ampliar vendas e 48% recorrem a capital próprio

Para quem vai investir pelos próximos 90 dias, a principal motivação é expandir as vendas, opção citada por 58% dos empresários consultados. Já 31% sentem necessidade de investir para atender ao aumento da demanda de clientes e 29% precisam adaptar seus negócios a uma nova tecnologia.

A aquisição de equipamentos e maquinário deverá ser o principal tipo de investimento (31%), seguida da ampliação de estoques (26%) e divulgação da empresa (21%). Há ainda 17% que farão alguma reforma em suas instalações. Já para quem não vai investir, 45% não veem necessidade no atual momento e 34% alegam o fato de o país ainda não ter se recuperado da crise. Outros 22% fizeram investimentos recentes e ainda aguardam retorno.

Indagados sobre a origem do dinheiro investido, o levantamento mostra que são poucos, contudo, os que irão recorrer a capital de terceiros, o que demonstra cautela dos empresários para se endividarem no longo prazo. Apenas 23% mencionam empréstimos em bancos e financeiras, ao passo que 48% usarão recursos de alguma reserva que possuem e 9% que venderão algum bem.

Demanda por Cré’dito avança para 24,9 pontos, mas mantém patamar modesto. Um terço dos micro e pequenos empresários considera difícil contrair cré’dito

Exemplo que confirma o comportamento cauteloso dos micro e pequenos empresários no momento de se endividar é que o Indicador de Demanda por Cré’dito se mantém moderado, apesar de uma pequena melhora em comparação ao cenário do ano passado. No último mês de agosto, o índice marcou 24,9 pontos, contra 19,5 pontos observados no mesmo mês do ano passado. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto maior o número, maior é a demanda dos empresários por cré’dito.

De modo geral, em cada dez micro e pequenos empresários, sete (70%) não pretendem tomar recursos emprestados para os seus negócios, o dado é pouco menor do que os 76% verificados no mesmo período de 2018. Apenas 14% estão dispostos a contrair cré’dito no período, enquanto 16% estão indecisos.

De acordo como levantamento, o fato de conseguirem manter os negócios com recursos próprios é a principal razão para aqueles que dizem não ter a intenção de contrair cré’dito, citado por 42% das pessoas ouvidas. Há ainda os que dizem que a empresa não tem necessidade no momento (40%) e os que avaliam como alta as taxas de juros (24%). Já 13% estão inseguros com a situação econômica do país e, portanto, preferem não se comprometer com empréstimos e financiamentos.

A dificuldade de ter acesso ao cré’dito é uma barreira. Um terço (33%) dos empresários de menor porte considera difícil contratar empréstimos e financiamentos, contra 22% que avaliam o processo de modo fácil. Para os que veem dificuldade na contratação, os principais motivos são o excesso de burocracia e exigências dos bancos (67%) e as altas taxas de juros (48%). Na opinião dos entrevistados, o cré’dito via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) é o mais complicado de se obter, com 26% de menções. Em seguida aparecem os empréstimos em instituições financeiras (8%) e cré’dito com fornecedores (5%).

Já entre os que consideram a contratação algo fácil, as justificativas mais citadas são o bom relacionamento com o banco (48%), estar com as contas em dia (43%) e encontrar-se com a documentação regularizada (32%).

Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, as micro e pequenas empresas nem sempre veem no cré’dito um meio para investir por conta da percepção de que o processo pode ser demorado, burocrático e custoso. “O micro e pequeno empresariado brasileiro é culturalmente condicionado a achar que contratar cré’dito é algo restrito aos grandes empresários. É preciso avançar em políticas públicas que democratizem o cré’dito e orientem os empresários sobre o seu processo de contratação. A recente lei da criação da Empresa Simples de Cré’dito é uma medida positiva nesse sentido, ao permitir linhas altrnativas para microempreendedores locais a taxa de juros menores”, afirma Costa.

Metodologia

Os Indicadores de Demanda por Cré’dito e Demanda por Investimento calculados pelo Serviço de Proteção ao Cré’dito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) levam em consideração 800 empreendimentos com até 49 funcionários, nas 27 unidades da federação, incluindo capitais e interior. As micro e pequenas empresas representam 39% e 35% do universo de empresas brasileiras nos segmentos de comércio e serviços, respectivamente. Acesse a íntegra do indicador em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos
SPC Brasil – Há 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.

SISMUC Regional e COMAE-Caruaru participam de encontro estadual da UNCME

Presidente do Sismuc Regional, Eduardo Mendonça e a Presidente do Conselho Municipal de Alimentação Escolar (COMAE), Rosineide Mota, participam nesses dias, 23 a 25 de setembro, na cidade do Recife, do Encontro Estadual da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME).

De acordo com Eduardo Mendonça, o objetivo do encontro é discutir o Plano Municipal de Educação (PME). ” Precisamos deste diálogo para debatermos o PME em todos os seus desafios e perspectivas num Cenário de Incertezas”, destacou Mendonça.

Para Rosineide Mota, o encontro traz a reflexão do papel do Conselheiro, que é fundamental na luta pelas garantias dos direitos. “Essa discussão é muito importante, pois está envolvendo docentes e discentes, e porque não dizer, toda a sociedade, tendo em vista a Educação ser um dever e um papel de todos”, apontou Rosineide.

Conheça o Blog do Alberto Alves: www.blogdoalbertoalves.com.br

Começa nesta terça-feira a 14ª edição da Super Mix

Com expectativa de movimentar R$1 bilhão em negócios, começa nesta terça-feira (24) e segue até a próxima quinta-feira (26), das 15h às 21h, no Centro de Convenções de Pernambuco, a 14ª edição da Super Mix.

Considerada a maior feira do setor atacadista, supermercadista e de food service do Norte e Nordeste, o grande destaque desta edição é o número de expositores, um total de 148. Expectativa é que 25 mil pessoas circulem pela feira durante os dias de realização do evento.

Além dos principais lançamentos nos estandes dos expositores, paralelo ao evento ocorre a ExpoBrasil, voltada aos lojistas do mercado de variedades, e o 1º Fórum de Segurança dos Alimentos. Neste último, o destaque fica por conta da participação da palestra do biomédico Roberto Figueiredo, mais conhecido como o Dr. Bactéria, do Fantástico, logo mais, às 17h, na abertura das palestras da feira.

“Todos os anos nos preocupamos em trazer o que há de mais novo em tendências do mercado para nossos expositores e visitantes. Teremos palestras sobre perdas e riscos, fóruns sobre segurança dos alimentos e o Varejo do Futuro, talkshow em que empresários de sucesso vão contar suas trajetórias. Teremos, sem dúvida, mais uma grande Super Mix para todos os atacadistas que prestigiarem nosso evento”, afirma o presidente da Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa), José Torres.

A entidade, em parceria com a Associação Pernambucana de Supermercados (Apes), são responsáveis pela promoção do evento. “Sem dúvidas, quem for conferir essa edição vai encontrar um espaço além de com muitas novidades, também repleto de informações técnicas para auxiliar na promoção do seu negócio, em especial, dos pequenos mercados de bairros”, completa a superintendente da Apes, Silvana Buarque.

A edição 2019 da feira está dividida em cinco espaços: Auditório Central, Sala Trend, Academia da Bunge, Cozinha da Mesa Brasil e Mercado Modelo. Neste último, o público poderá conferir as tendências em tecnologia e equipamentos para o setor supermercadista.

Folhape

Estudo aponta que 40% das pessoas com esclerose múltipla estão fora do mercado

Pesquisa inédita apresentada em agosto pelo Centro de Inovação SESI Higiene Ocupacional, ligado à Firjan, com o apoio da Roche Farma Brasil, revela que 40% das pessoas com esclerose múltipla (EM) não estão trabalhando. Nos últimos quatro anos, foram concedidos 7.300 benefícios para pessoas com a doença no País, sendo 1.860 por invalidez – 3 em cada 4 delas se aposentaram antes dos 50 anos. A pesquisa analisou 1.049 artigos científicos de pesquisadores brasileiros e internacionais e bases públicas de 2014 a 2018.

O estudo também destaca que a média anual de afastamento do trabalho é de 128 dias e que, em 2020, o custo público estimado com aposentadorias e afastamentos relacionados à esclerose múltipla será de R$ 411 milhões.

A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica em que as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central. Afeta cerca de 35 mil pessoas no país², e não tem causa determinada nem cura. Os principais sintomas são fraqueza muscular, fadiga, dificuldade visual e, eventualmente, incapacitação.

A pesquisa ressalta que algumas adaptações simples facilitariam a manutenção dessas pessoas no mercado de trabalho, como trabalhar sentado, flexibilidade de horário, pausas durante o expediente e carga de trabalho previsível. Mas as principais medidas são manter a doença estabilizada (58%) e estar medicado (38%).

Entre os fatores que dificultam a permanência no trabalho, a falta de apoio ou discriminação dos colegas de trabalho representa 40%, seguida por carga de trabalho imprevisível, falta de tempo quando necessário, local de trabalho e até mesmo a própria postura do trabalhador com a doença.

“Como uma empresa focada em inovação, a Roche acredita na pesquisa e em todas suas vertentes científicas para elevar o grau de conhecimento da população. Ao apoiar a Firjan na produção desse estudo, comprovamos que investir em dados esclarecedores é investir em qualidade de vida para os brasileiros”, afirma Eduardo Calderari, diretor de Acesso ao Mercado, Operações Comerciais e Relações Governamentais da Roche Farma Brasil.

Outros destaques apresentados no estudo:

– Apenas 30% das pessoas com Esclerose Múltipla necessitam de cuidados de terceiros. Em comparação a outras doenças que exigem atenção, a EM tem como características a prevalência de cuidadores do sexo masculino (53% vs 35%); a maioria dos cuidadores vive com o paciente, os quais tendem a ser seus cônjuges; e o tempo de cuidado é três vezes maior do que nas demais patologias (13 anos vs 4 anos);

– Dados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), de 2014-2018, revelam que, entre os benefícios concedidos para EM, a maioria foi para auxílio doença previdenciário, correspondendo a 68.48%. O benefício é concedido àqueles trabalhadores em situação de incapacidade para o trabalho de caráter temporário, como na ocorrência de surtos na Esclerose Múltipla. O segundo mais concedido é o auxílio por invalidez previdenciária, 25,38%, quando a incapacidade é considerada permanente em perícia médica;

– Os dados obtidos também apontam para um padrão elevado de aposentadoria precoce na Esclerose Múltipla: entre as mulheres, 58,25%; já entre os homens, este percentual sobe para 74,30%. Do total de benefícios concedidos no período, 53,14% foram para pessoas com menos de 45 anos.

Sobre a esclerose múltipla

A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica que afeta cerca de 35 mil pessoas no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla – ABEM, para a qual não há cura. EM ocorre quando o sistema imunológico ataca anormalmente o isolamento em torno de células nervosas (bainha de mielina) no cérebro, medula espinhal e nervos ópticos, causando inflamação e danos consequentes. Este dano pode causar uma ampla gama de sintomas, incluindo fraqueza muscular, fadiga e dificuldade visual, e pode, eventualmente, levar à deficiência. A maioria das pessoas com EM são mulheres e experimentam seu primeiro sintoma entre 20 e 40 anos de idade, tornando a doença a principal causa de incapacidade não-traumática em adultos mais jovens.

A EM remitente recorrente é a forma mais comum da doença, aproximadamente 85% dos diagnosticados, e caracteriza-se por episódios de sinais ou sintomas novos ou agravados (recorrências), seguidos de períodos de recuperação. A maioria dos pacientes desta forma da doença irá, eventualmente, fazer transição para EM secundária progressiva, em que eles experimentam agravamento contínuo da deficiência ao longo do tempo.

Já a EM primária progressiva, a forma mais debilitante da doença, é marcada por sintomas que se agravam de forma constante, mas tipicamente sem recorrências distintas ou períodos de remissão. Aproximadamente 15% dos pacientes com esclerose múltipla diagnosticada, têm a forma progressiva da doença e, até agora, não havia nenhuma terapia aprovada.

A atividade da doença consiste em inflamação no sistema nervoso e perda permanente de células nervosas no cérebro e medula espinhal, mesmo quando seus sintomas clínicos não são aparentes ou não parecem estar piorando. O objetivo do tratamento é reduzir a atividade da doença para impedir que a incapacidade progrida.

Primeira etapa de obras da requalificação do Centro chega à etapa final

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Obras, informa que, na segunda (23) e terça (24), serão realizados os últimos serviços da primeira etapa de obras da requalificação das ruas XV de Novembro e 7 de Setembro. Para finalização do recapeamento asfáltico, a via será interditada para execução do serviço.

A interdição será realizada a partir das 23h até às 5h do dia seguinte. Para auxiliar e orientar o trânsito, um carro da Destra será deslocado para o local. As rotas de ônibus não serão alteradas com as execuções.

A previsão é que o recapeamento asfáltico seja finalizado até a quarta-feira (25), que faz parte da primeira etapa de obras, que consistiu em serviços realizados ao longo da via, com drenagem, recapeamento asfáltico e construção de três novos pontos de ônibus.

Vendas Online crescem 12% no primeiro semestre, segundo pesquisa

O comércio eletrônico registrou um crescimento de 12% nas vendas online no primeiro semestre de 2019, segundo levantamento realizado pela Ebit/Nilsen. Somente nos últimos seis meses, o faturamento do setor chegou a 26,4 bilhões de reais. De acordo com o relatório, mais de 5,3 milhões de pessoas fizeram compras online pela primeira vez nos últimos seis meses, alavancando os dados do setor.

O aumento gradativo do comércio eletrônico também está atrelado a uma nova tendência chamada “bico virtual” que fez muitos brasileiros procurarem alternativas para sair da crise, devido ao desemprego no País que registrou mais de 13 milhões de desempregados somente no primeiro trimestre do ano, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Atualmente, o Brasil possui mais de 930 mil e-commerces, sendo que 88,8% são de pequeno porte e mais de 44% não possuem funcionários, segundo pesquisa do PayPal.

Para João Paulo Gonçalves, especialista em tecnologia e CEO da Lista Mais – plataforma de busca de pequenas empresas e profissionais liberais locais, que oferece o serviço de criação de loja virtual – vender pela internet se tornou uma alternativa para as pessoas fugirem do desemprego e realizarem o sonho de abrir o próprio negócio. “Ter uma loja virtual tem muitas vantagens, como a redução de despesas de investimento em infraestrutura, como aluguel, além de grande potencial de divulgação no ambiente digital”, comenta.

A empresa já oferecia serviços como criação de anúncios patrocinados na plataforma, desenvolvimento de websites e elaboração de vídeos institucionais, mas passou a criar lojas virtuais no início de 2019, após notar a alta demanda dos serviços por seus clientes. “Atendemos micro, pequenas e médias empresas, que não queriam apenas divulgar seus produtos na internet, mas também comercializá-los”, conta Gonçalves. O custo para o desenvolvimento de uma loja virtual pela Lista Mais é a partir de 249 reais.

A Lista Mais recebe mais de 30 milhões de visitas anualmente de pessoas que estão em busca de algum produto ou serviço. “O comportamento do consumidor mudou, hoje em dia as pessoas compram mais pela internet por causa da comodidade dos serviços oferecidos e preços mais atrativos”, comenta Gonçalves. Atualmente, a empresa conta com mais de 3 mil clientes e uma base de 3 milhões de empresas cadastradas. Com os novos serviços, a empresa prevê crescer 20% no próximo ano.

Sobre a Lista Mais – plataforma que conecta consumidores com empresas e profissionais locais no momento da busca. Oferece serviços como produção de conteúdo, fotos e vídeos, criação de sites, e posicionamento das empresas em sites de busca. A Lista Mais conta com mais de 3 milhões de empresas cadastradas e unidades em Presidente Prudente e Araçatuba. Somente nos últimos 12 meses, a audiência da plataforma alcançou 30 milhões de acessos, formada por pessoas que estão procurando informações para entrar em contato com empresas que estão no site.