Comdica prorroga inscrições para a eleição do Conselho Tutelar de 2019

O Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente de Caruaru (COMDICA) prorrogou o processo de escolha dos conselheiros tutelares para o quadriênio 2020-2023. Para concorrer, é necessário ser maior de 21 anos, ter experiência mínima de dois anos em trabalhos de garantia de direitos da criança e do adolescente, residir em Caruaru há pelo menos dois anos, dentre outros requisitos que estão especificados no edital. As inscrições são gratuitas e estarão abertas do dia 10 de junho até o dia 14 de junho de 2019, somente pelo site comdica.caruaru.pe.gov.br.

O processo de escolha dos conselheiros tutelares consistirá em três etapas: prova de conhecimentos, eleição e capacitação. Ao final do certame, serão eleitos 15 conselheiros titulares e 30 conselheiros suplentes, que serão igualmente distribuídos nas três unidades dos conselhos tutelares do município.

O edital da eleição está disponível nos sites comdica.caruaru.pe.gov.br e caruaru.pe.gov.br. Nele, estão disponíveis todas as informações como calendário de eventos, requisitos, etapas do processo, dentre outros.

Mercado Fitness é tema de debate em Caruaru

O Centro Universitário UniFavip|Wyden, em Caruaru, recebe, nesta sexta-feira, dia 07 de junho, às 19h, o workshop “Tendências do Mercado Fitness e Wellness”, voltado para estudantes, profissionais e interessados na área.

O evento contará com as palestras “A prescrição do relacionamento, indo além do exercício”, ministrada por Enoque Júnior, palestrante e consultor de academias, e “Habilidades do futuro para o mercado fitness”, com Neemias dos Santos, especialista em avaliação da performance humana e prescrição do exercício.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do link http://go.wyden.to/mercadofit.

Contingenciamento de verbas pode paralisar emissão de passaportes

A notícia de que o contingenciamento de verbas imposto à Polícia Federal poderá paralisar a emissão de passaportes a partir de agosto causa preocupação entre as entidades que representam os delegados federais e reforça a necessidade de dar andamento à votação de projetos que tratam da autonomia da PF e proíbem o contingenciamento de verbas do fundo Funapol.

A presidente do Sindicato dos delegados federais, falou sobre o assunto. “Como o órgão não dispõe de autonomia orçamentária, dependerá de proposta do governo e votação de verba suplementar pelo Legislativo, a exemplo do que ocorreu em 2017, quando os passaportes absurdamente deixaram de ser expedidos durante quase um mês”, afirmou a presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal do Estado de São Paulo (SINDPF/SP) e diretora regional da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Tania Prado.

Segundo notícia veiculada no jornal ‘O Estado de São Paulo’, a corporação só tem recursos para a emissão dos documentos até meados de agosto. E os pedidos de passaporte no Brasil subiram 10%. “Convém lembrar que, desde 2009, tramitam na Câmara a PEC 412 da autonomia da Polícia Federal e, desde 2014, o Projeto de Lei Complementar 424, que determina que a verba do Funapol, que recebe as taxas administrativas da PF, não pode ser contingenciada e deve ser utilizada pela instituição”, afirma Tania.

O Projeto de Lei Complementar 424/14, do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA), garante a aplicação exclusiva dos recursos do Funapol no custeio e na manutenção das atividades da Polícia Federal e proíbe o seu contingenciamento. A medida, que teve parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania ( CCJC ) da Câmara, está pronta para ser votada pelo Plenário, precisando ser aprovada por no mínimo 257 deputados para ser enviada ao Senado.

A PEC 412/2009, que dá autonomia financeira, administrativa e funcional à PF, está na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aguardando votação do parecer do relator Deputado João Campos.

Hoje, a PF é subordinada ao Ministério da Justiça. A proposta é que a instituição funcione nos mesmos moldes da Defensoria Pública, que é dotada de autonomia funcional, administrativa e orçamentária. Tramita ainda no Senado uma PEC para estabelecer mandato para o diretor-geral da PF, protegendo a instituição de ingerências.

A PEC 101/2015 determina que o Diretor-Geral da Polícia Federal tenha a designação de Delegado-Geral de Polícia Federal e estabelece que cabe ao Presidente da República nomear, após aprovação pelo Senado Federal, o Delegado-Geral de Polícia Federal a partir de lista tríplice dentre integrantes da última classe funcional. O cargo seria ocupado por mandato de três anos e prevê a permissão de recondução.

EUA pedem a solicitantes de visto detalhes sobre redes sociais

O Departamento de Estado americano passou a requerer de quase todos os solicitantes de visto que prestem informações sobre suas contas em redes sociais e outros detalhes pessoais.

As autoridades explicam que a nova exigência é uma medida antiterrorista, mas críticos manifestam sérias preocupações com a liberdade de expressão.

Solicitantes de visto para os Estados Unidos (EUA) precisam agora comunicar o nome das contas que tenham mantido em redes sociais, como Twitter e Facebook, nos últimos cinco anos.

O Departamento de Estado também pede o número de telefone e os endereços de e-mail do solicitante correspondentes ao mesmo período.

Cidadãos de 38 países e territórios são autorizados a viajar sem visto para os Estados Unidos a passeio ou negócios por até 90 dias.

No entanto, necessitam de visto solicitantes que planejem estadias mais longas, cidadãos de outros países e territórios e quem pretenda imigrar para os Estados Unidos.

Segundo órgãos de mídia americanos, estima-se que a cada ano 15 milhões de pessoas serão afetadas pela mudança — proposta no ano passado pelo governo Trump.

A União Americana de Liberdades Civis criticou a medida, com o argumento de que ela terá efeito desencorajador sobre a liberdade de expressão. Para a entidade, é muito provável que, cientes de serem observadas pelo governo, as pessoas passem a se autocensurar online.

Lava Jato denuncia Jucá e Sergio Machado por corrupção

A força-tarefa Lava Jato, do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR), denunciou o ex-senador Romero Jucá e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, por suposto envolvimento em esquema de corrupção na empresa subsidiária da Petrobras e responsável pelo transporte e logística de combustíveis.

Segundo os procuradores da força-tarefa, Jucá recebeu, em 2010, pelo menos R$ 1 milhão em propina paga pela Galvão Engenharia por contratos assinados irregularmente com a Transpetro. O valor citado não está corrigido.

Na denúncia, os procuradores narram que a prestadora de serviços de engenharia e construção pagou, em propina, o equivalente a 5% do total que receberia com a assinatura de quatro novos contratos, mais a prorrogação de sete acordos celebrados anteriormente. O suposto esquema também garantiria que a Galvão Engenharia continuasse recebendo convites para participar das licitações da estatal.

Os procuradores afirmam que, graças aos acordos de colaboração que Sérgio Machado e executivos da Galvão Engenharia assinaram, há provas de que 5% do valor de cada contrato assinado com a Transpetro eram pagos, na forma de propina, a integrantes do MDB que compunham o núcleo de sustentação de Sérgio Machado no cargo de presidente da Transpetro. Indicado e mantido no cargo por Romero Jucá e outros integrantes do MDB, Machado tinha, segundo os procuradores da força-tarefa Lava Jato, a função de arrecadar propinas para seus padrinhos políticos.

Segundo os procuradores, o dinheiro do suborno era “lavado” por meio de doação oficial para campanha eleitoral. “O repasse da vantagem indevida por meio de doação oficial para o Diretório Estadual do MDB em Roraima foi dissimulado para ocultar sua verdadeira finalidade e para dificultar a identificação do beneficiário final e sua origem ilícita”, afirmam os 14 procuradores que assinam a denúncia apresentada.

“Após aportarem no diretório estadual [do MDB], os valores oriundos dos crimes antecedentes, sob disponibilidade de Romero Jucá, foram direcionados a campanhas do próprio denunciado ao senado federal, bem como para as campanhas de Rodrigo Jucá e Maria Teresa Saenz Jucá, [respectivamente] filho e ex-esposa do então parlamentar, candidatos, à época, a deputado estadual e deputada federal”, acrescentam os procuradores.

Advogado de Jucá, Antônio Carlos de Almeida Castro afirma, em nota, que o objetivo da denúncia apresentada pela força-tarefa é “criminalizar a política”. Segundo o advogado, faltou “cuidado técnico” por parte dos procuradores. “O Ministério Público Federal tem a ousadia de apresentar o senhor Sérgio Machado como sendo uma pessoa que falava em nome do ex-Senador Jucá. Ora, Machado já deu provas de que sua palavra não tem nenhuma credibilidade”, sustenta Castro, lembrando que a própria Polícia Federal (PF) já indicou que o ex-presidente da Transpetro não merece os benefícios recebidos pela delação premiada que assinou.

“Acreditar, a esta altura, que Machado falava em nome do ex-senador só pode ser imputado a esta sanha punitiva que tem desmoralizado o trabalho da Operação Lava Jato nos últimos tempos. Afirmar que a contrapartida para a corrupção foi a indicação deste senhor para o cargo de presidente da Transpetro é, mais uma vez, a clara tentativa de criminalizar a política”, acrescenta o advogado, ponderando que a denúncia, baseada em raciocínio que, segundo ele, “não é verdadeiro”, deveria ser apresentada à Justiça Eleitoral, conforme já decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por se tratar de acusações referentes a doações de campanha. “A Defesa se reserva o direito de fazer os questionamentos técnicos no processo reiterando a absoluta confiança no Poder Judiciário e lamentando, mais uma vez, a ânsia abusiva de poder por parte do Ministério Público”.

A defesa de Sérgio Machado entende que a denúncia apresentada pelo MPF corrobora o acordo de colaboração assinado por seu cliente e que, portanto, já era aguardada. Advogado de Machado, Antonio Sérgio Pitombo não fez comentários da defesa de Jucá a respeito do teor da delação do ex-presidente da Transpetro. A reportagem não conseguiu contatar representantes do diretório do MDB em Roraima. O diretório nacional do partido não se pronunciou sobre a denúncia.

Governadores pedem manutenção de Estados e municípios na reforma da Previdência

Os Governadores João Doria (SP), Eduardo Leite (RS) e Reinaldo Azambuja (MS) reforçaram, nesta segunda-feira (3), a defesa da manutenção de Estados e municípios no projeto de reforma de Previdência, em tramitação no Congresso Nacional. O pronunciamento conjunto foi feito durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

“Os três governadores do PSDB manifestam de maneira clara e objetiva o apoio de maneira integral à Reforma da Previdência e à manutenção de estados e municípios. Os governadores entendem de que não há o menor cabimento em destacar estados e municípios da reforma”, afirmou João Doria. “Não tem plano B, é plano A de aprovação. Não há outra perspectiva, na nossa avaliação”, acrescentou.

Também participaram do encontro o relator do projeto de lei da reforma na Câmara dos Deputados, Samuel Moreira (PSDB-SP), e o líder de bancada do PSDB, Carlos Sampaio (SP). Os dois parlamentares encabeçam as articulações da bancada tucana para que o regime previdenciário de servidores estaduais e municipais não seja retirado do texto proposto pelo Governo Federal.

O posicionamento conjunto dos governadores vem um dia após o Presidente Jair Bolsonaro revelar preocupação em relação à possível retirada de Estados e prefeituras da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que altera as regras previdenciárias. A possibilidade foi admitida na semana passada pelo Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“Precisamos solucionar a questão previdenciária nos Estados e municípios. No Rio Grande do Sul, metade da receita líquida de ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] está sendo consumida pelo déficit previdenciário. Por isso é tão importante que a reforma tenha influência sob Estados e municípios, para o bem do Brasil”, declarou Eduardo Leite.

Alinhado aos colegas do Rio Grande do Sul e de São Paulo, o Governador do Mato Grosso do Sul declarou que um possível fatiamento da reforma vai dificultar ainda mais o custeio de serviços públicos mantidos por Estados e prefeituras. “É preciso construir uma lógica previdenciária no país e distribuir melhor as riquezas pagas pelos brasileiros. É muito importante construir uma previdência equânime a todos”, disse Reinaldo Azambuja

Em 2018, o rombo da Previdência foi recorde e atingiu R$ 290 bilhões. Em valores absolutos, o déficit aumentou R$ 21,5 bilhões em relação a 2017. Para os Governadores, a retirada de Estados e municípios das regras gerais vai atrasar substancialmente a recuperação fiscal dos demais entes federativos.

Uma das principais fontes de problemas das folhas dos Governos Estaduais hoje está nos servidores aposentados. Dos 27 Estados, apenas quatro não têm déficit previdenciário, de acordo com estudos da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro). Segundo o deputado Samuel Moreira, o relatório final da PEC deverá ser apresentado à Presidência da Câmara em, no máximo, uma semana.

Documentários sobre Eduardo Coutinho, Alceu Valença e Woodstock brasileiro são apresentados em festivais de cinema

O canal Curta! já viabilizou mais de 100 filmes por meio do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), da Ancine. Todos eles ganham estreia exclusiva na TV nessa emissora, e alguns também são selecionados para festivais de cinema. Em junho, três novidades do canal ganharão projeção em eventos desse tipo: “Banquete Coutinho” será exibido no Olhar de Cinema — Festival Internacional de Curitiba (de 5 a 13 de junho), enquanto “O Barato de Iacanga” e “Alceu Valença — Na Embolada do Tempo” estarão no Festival In-Edit (12 a 23 de junho).

“Banquete Coutinho”, dirigido por Josafá Veloso, foi desenvolvido a partir de um encontro filmado com o diretor Eduardo Coutinho em 2012, dois anos antes da morte dele. O depoimento é complementado por um vasto material de arquivo, com objetivo de manter acesas as inquietações do cineasta e discutir sua obra. Será o filme de abertura do Olhar de Cinema — Festival Internacional de Curitiba, com exibição no Espaço Itaú no dia 5 de junho, às 20h30.

Já o público do festival In-Edit, em Belém do Pará, verá os filmes “O Barato de Iacanga” e “Alceu Valença — Na Embolada do Tempo”. O primeiro é um documentário do jovem cineasta Thiago Mattar, com produção da BigBonsai. Fala do “Woodstock brasileiro”, o Festival de Águas Claras, realizado em 1975, 1981, 1983 e 1984. O evento foi realizado nos mesmos moldes do americano em uma cidade do interior de São Paulo, chamada Iacanga. O documentário é composto por imagens das quatro edições do festival — como a apresentação de João Gilberto cantando “Wave”, de Tom Jobim, em 1983 — e por depoimentos de produtores e artistas que participaram da festa. Será apresentado nos dias: 15/6, no CineSesc, às 17h; 18/6, no Spcine Olido, às 15h; e 20/6, na Cinemateca Brasileira, às 16h.

Já “Alceu Valença — Na Embolada do Tempo”, dirigido por Paola Vieira e com produção da TVZero, faz uma viagem pelos mais de 45 anos de carreira do cantor e compositor Alceu Valença, personagem único da música brasileira. Sua obra e reflexões são apresentadas através da costura de músicas, depoimentos, vasto material de arquivo e registros de viagens feitas pela equipe do documentário com Alceu e sua equipe ao longo de 2018. Será exibido em 14/6 às 21h, no CineSesc, com a presença da diretora e de Alceu Valença; 15/6, no Spcine Olido, às 19h, com a presença da diretora, e em 19/6, no Lima Barreto CCSP, às 16h.

Estudantes podem se inscrever no Sisu a partir de hoje

Começam hoje (3) as inscrições para a segunda edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) deste ano. Ao todo, serão ofertadas 59.028 vagas em 76 instituições públicas de ensino em todo o país. As inscrições podem ser feitas até sexta-feira (7), na página do programa.

Podem participar do Sisu os estudantes que fizeram prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2018 e obtiveram nota na redação acima de zero.

O resultado da chamada regular será divulgado no próximo dia 10. As matrículas devem ser realizadas de 12 a 17 de junho. Aqueles que não forem selecionados poderão participar da lista de espera de 11 a 17 de junho. A convocação desses estudantes ocorrerá após o dia 19 deste mês.

O candidato do Sisu pode solicitar até duas opções de vaga, especificando, em ordem de preferência, as suas opções em instituição de educação superior participante, com local de oferta, curso e turno, e a modalidade de concorrência.

Nota de corte
Durante o período de inscrição, uma vez por dia, o Sisu calcula a nota de corte, que é a menor para o candidato ficar entre os potencialmente selecionados.

As notas de corte para cada curso são baseadas no número de vagas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o cálculo é usado apenas com uma referência para auxiliar o candidato no monitoramento de sua inscrição e não garante a seleção para a vaga ofertada.

Até o fim do período de inscrição, os candidatos podem alterar as opções de curso. Será válida a última opção confirmada.

MPPE abre inscrições para estágio em nível universitário

Estão sendo ofertadas 41 vagas para estudantes a partir do 5º período dos cursos de Administração (10 vagas na RMR e 2 vagas em Serra Talhada), Arquitetura (2), Ciências Contábeis (6 vagas na RMR e 1 em Palmares), Jornalismo (3), Publicidade e Propaganda (2), Engenharia Civil (3), Engenharia Eletrotécnica (1), Engenharia Eletrônica (2), Estatística (1), Nutrição (1), Psicologia (3), Serviço Social (3) e Sistemas de Informação (1). Também haverá provas para estudantes de Engenharia de Telecomunicações, Tecnologia em Redes e Rádio, TV e Internet, com cadastro reserva para esses cursos.

Todos os estagiários de nível superior do MPPE têm uma carga horária de 20 horas semanais e recebem uma bolsa estágio no valor de um salário mínimo, além de auxílio-transporte. O contrato de estágio tem vigência de um ano, podendo ser prorrogado por igual período.

De acordo com o Edital nº01/2019, publicado no Diário Oficial do dia 15 de maio de 2019, os estudantes farão as provas no dia 21 de julho, no Recife, e poderão optar por estagiar nas sedes do MPPE na Capital, Região Metropolitana, Palmares e Serra Talhada. A prova terá um total de 30 questões de múltipla escolha, sendo 15 de língua portuguesa, dez de raciocínio lógico e cinco de informática, com valor total de 10 pontos. Todos os candidatos que obtiverem uma nota igual ou superior a cinco pontos serão considerados aprovados, com a classificação dos candidatos de acordo com as notas finais .

Ainda segundo o edital, está assegurada uma reserva de 20% das vagas para pessoas negras nas localidades que tiverem um número de vagas superior a três; 5% das vagas para indígenas nas localidades de estágio com mais de dez vagas; e também para pessoas com deficiência. Vale ressaltar que os candidatos que se inscreverem no sistema de cotas concorrem a todas as vagas e, caso obtenham nota suficiente para ocupar uma vaga do cadastro geral, não ocupam uma vaga de cotista.

Fernando Rodolfo negocia e seu parecer por adicional de professor volta à pauta amanhã

Contra a oposição do TCU (Tribunal de Contas da União) e do Ministério da Educação, o deputado federal Fernando Rodolfo (PL-PE) negociou a recolocação na pauta da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC), amanhã (quarta, 5), do seu parecer a projeto de leibeneficiando os professores da rede pública. O relatório de Rodolfo destina como adicional ao salário do magistério 60% dos precatóriosdo governo federal (valores devidos após condenação judicial definitiva) no Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental).

“Contra tudo e contra todos, lutarei pelo rateio dos precatóriosaos professores”, declarou Rodolfo nesta terça-feira (4), em entrevista a uma emissora de rádio. Na sessão da CFFC da semana passada, por solicitação do TCU e do MEC, a deputada Carla Zambelli (PLS-SP),com quem o deputado pernambucano discutiu acaloradamente, pediu,primeiro, a retirada de pauta do parecer, sem sucesso, diante da firme resistência de Rodolfo, e depois solicitou vistas (adiamento).

O TCU proibiu o repasse como adicional salarial dos 60%dos precatórios no Fundef emjunho passado, por liminar, transformada em decisão emdezembro.Segundo Rodolfo, as prefeituras vinham aplicando 60% dos precatórios em adicionais salariais dos professores, seguindo determinação da Lei 11.464/2007, que regulamenta o Fundef, até que em junho de 2018 a liminar do TCU suspendeu a destinação. Ocorreu, então, na visão do deputado pernambucano, uma divisão “inaceitável” entre professores que receberam e aqueles que não tiveram direito ao adicional.

“Não é justo que, por um simples entendimento do TCU, uma parte dos professores tenha recebido e outra, não”, enfatiza Rodolfo. Exemplifica entre os que não receberam osprofessores de Ibirajuba, no agreste de Pernambuco, cuja prefeitura possui R$ 4 milhões de precatórios do governo federal no Fundef para usar como adicional salarial e está impedida de aplicá-los em benefício do magistério local.

Pressão – Na sessão da CFFC da semana passada, Rodolfo declarou que “a Câmara dos Deputados não vai baixar a cabeça para o TCU, que é um órgão de assessoramento do Poder Legislativo e está fazendo pressão, nesse plenário, para retirar de pauta o parecer”. Relatou ter sido procurado pelo TCU e pelo MEC para votar contra os professores. “Eles perderam tempo”, afirmou, na ocasião.

Fernando Rodolfo é relator na CFFC da Proposta de Fiscalização e Controle (PFC) 181/2018,que estabelece a obrigatoriedade. Seu parecerinforma que R$ 90 bilhõesforam depositados pelo governo federal no Fundef como resultado de ação judicial das prefeituras que reconheceu não tera União repassado tal quantia ao Fundo entre 1996 e 2007.

Desse total, sublinha o parecer,cerca de R$ 54 bilhões – equivalentes a 60% – têm de ser destinados “ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica”, conforme determina a lei que regulamenta o Fundef.“O adicional é um reforço providencial em salários normalmente baixos e uma justíssima reivindicação dos professores”, concluio parecer que retorna amanhã (quarta, 5) à pauta da Comissão.