Ex-prefeita de Agrestina tem todas suas contas aprovadas pelo TCE

A ex-prefeita de Agrestina, Carmen Miriam (PSB), teve suas contas do seu último ano de gestão à frente do município aprovadas pelo Tribunal de Contas de Pernambuco na quarta-feira (04). Com essa aprovação, a líder política soma quatro aprovações em quatro anos de governo: anos de 2009, 2010, 2011 e 2012.

“Eu sou muito grata ao povo de Agrestina pela oportunidade de ter sido prefeita, e mais ainda fico feliz de ter honrado o nome de todos os agrestinenses, pois é dever de qualquer gestor público zelar pelo nome e pelo povo da sua cidade”, ressalta Carmen Miriam. A ex-prefeita afirma ainda que esta notícia pelo menos abrandará as diversas notícias de corrupção que envolve o nome de Agrestina.

Confira funcionamento do Caruaru Shopping no feriado da Independência

O Caruaru Shopping estará funcionando com horário especial no feriado de 7 de setembro (Independência do Brasil) que cai neste sábado e o horário será: Lojas e quiosques, das 10h às 20h; Alimentação e Lazer, das 11h às 21h; Hipermercado, das 9h às 21h; Academia, das 8h às 18h e o Rock & Bowl, das 12h às 21h. O cinema Centerplex estará aberto conforme horário de sessão. Já o dia de Nossa Senhora das Dores, padroeira de Caruaru, cai no domingo.

O Caruaru Shopping está localizado no Caruaru Shopping, na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

Fábio Júnior volta à Caruaru nesta sexta-feira (06)

Wagner Gil

No próximo dia 6 de setembro, uma sexta-feira, o público de Caruaru e da região terão um encontro marcado com o romantismo: Fábio Júnior e banda se apresentarão no Espaço Difusora, no Bairro Maurício de Nassau. Esta será a primeira vez em que o artista subirá ao palco caruaruense, depois de quase 20 anos sem se apresentar na Capital do Agreste.

A festa terá ainda as presenças da banda O Disco, que faz cover de Roupa Nova, e da cantora Dani Aguiar. “Estamos fazendo uma festa diferenciada com música de qualidade e um excelente serviço de bar. Vamos manter o mesmo padrão, que foi apresentado no show de Zé Ramalho!”, disse Josafá Almeida, um dos produtores do evento.

Nele, serão três áreas disponibilizadas: pista, cadeira e mesa. As mesas serão para seis pessoas e as cadeiras não serão numeradas. “Vamos montar uma mega-estrutura de som, luz e para o público. O detalhe é que Fábio Júnior trará o seu cenário de São Paulo. Será uma noite mágica e inesquecível!”, completou Josafá.

O SHOW

Em Caruaru, Fábio Júnior fará um show, que vai marcar a sua carreira. Sucessos como: “Alma Gêmea”, “Senta aqui”, “Pai”, “Sem limites pra sonhar”, “Quando gira o mundo”, “Caça e caçador”, “O que é que há” e “Só você” estarão no repertório.

Canções como “Sem limites pra sonhar”, “Fogo de Lenha” e “Quando gira o mundo”, também estão garantidas. “Pareço um menino” e “Essa tal liberdade”, também foram incluídas no show de Caruaru. “Ele também vai matar a saudade de Caruaru. Fábio fez muitos shows no Forrozão e no Palladium sempre com excelentes públicos. Chegou à hora de matar a saudade!”, finalizou o produtor.

O DISCO

A banda O Disco reúne a nata de músicos de Pernambuco e vai trazer as principais canções de Roupa Nova em sua apresentação. O grupo tem se destacado em várias apresentações no Nordeste e em festivais, entre eles, o FIG. O Disco também tem um público especial no Recife, onde suas apresentações costumam lotar.

Sucessos como “Linda demais”, “Volta pra mim”, “Anjo”, “Uísque a go go”, “Dona”, “Coração pirata”, “Chuva de prata”, “Seguindo o trem azul”, “Sapato velho”, vão dar uma toque especial à noite do dia 6 de setembro. O grupo ainda vai trazer no repertório “Meu universo é você”, “Um sonho a dois”, “Começo, meio e fim”, “Clarear”, “Show de rock and roll”, “Canção de verão” e “Tímida”, além de outros sucessos de Roupa Nova.

Já Dani Aguiar vai trazer um show eclético com forró, sertanejo e música de barzinho. Dani Aguir vem se destacando como uma das principais revelações da música em Pernambuco. Sua voz e presença de palco vão deixar a festa ainda mais atraente para o público de Caruaru e região.

SERVIÇO: Fábio Júnior, O Disco e Dani Aguiar
Onde: Espaço Difusora
Quando: 6 de setembro (sexta-feira), às 21h
Vendas de ingressos: Quiosque Shopping Difusora e Banca Terceiro Mundo
Valor: Pista- R$100; Cadeira- R$ 160; Mesa para seis pessoas – R$ 1.200; Mesa para seis pessoas nas três primeiras filas: R$ 1.800
Reservas de mesas e informações: (81) 99631-9959

Mestre Zezinho de Tracunhaém morre aos 80 anos

Foto: Juliana Leitao/DP (27/10/2007)
Foto: Juliana Leitao/DP (27/10/2007)

Diário de Pernambuco

O ceramista José Joaquim da Silva, o Zezinho de Tracunhaém, faleceu na noite desta quarta-feira (04), aos 80 anos, em decorrência de um infarto. O artista estava internado desde o dia 15 de agosto no Hospital Pelópidas Silveira, no Curado, Zona Oeste do Recife. A morte foi confirmada às 20h10.
Segundo a nora dele, Cristina de Lima, o artesão já estava bastante debilitado e se locomovia com auxílio de cadeira de rodas. Os problemas cardíacos intensificaram e devido à baixa imunidade, ele acabou tendo uma infecção, ficando internado por quase um mês. “Ele fumava muito e foi o que prejudicou o estado de saúde dele. Estávamos esperando uma cirurgia de cateterismo, mas não deu tempo, devido a saúde debilitada”.
Foto: Juliana Leitao/DP (27/10/2007)
Foto: Juliana Leitao/DP (27/10/2007)

Mestre Zezinho nasceu no dia 5 de julho de 1939 na cidade de Vitória de Santo Antão. De origem humilde, viveu até os 21 anos trabalhando no corte da cana-de-açucar para sobreviver e sustentar a família nos engenhos da região. Ele foi morar em Tracunhaém no ano de 1968, onde ficou conhecido pelo pioneirismo no artesanato local. O artesão fez questão de ensinar a todos os filhos a arte do barro.

O filho dele, Cláudio Marques, mais conhecido como Dinho de Zezinho, prometeu dar continuidade ao legado deixado pelo pai. “Quando olho para trás, fico bastante emocionado ao lembrar da luta do meu pai para educar os filhos e ensinar o que ele sabia fazer de melhor. Iremos dar continuidade ao trabalho dele”. Bastante abalado, o outro filho dele, Josenildo Marques, falou que o pai sempre esteve ao lado da família. “Meu pai tem uma grande importância para a vida de toda a família e para a cidade também. Ele nos deu educação e nos deu uma profissão. Nos deu estudo e foi um exemplo. Sempre esteve ao nosso lado. Tudo o que eu e meus irmãos conquistaram, devemos a ele. Ele passou uma arte. Ele vai fazer uma falta danada”.

O sepultamento está previsto para acontecer às 16 horas desta quinta-feira (05), no Cemitério Público de Tracunhaém, localizado Rua Professora Ana Maria Vaz de Andrade, no bairro Dois.

Dilma chama Bolsonaro de ‘neofascista’ e critica governo em visita ao Congresso

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

Diário de Pernambuco

A ex-presidente Dilma Rousseff voltou ao Congresso, nesta quarta-feira, pela primeira vez pós impeachment. Ela participou de um ato contra as privatizações estatais e em defesa da “soberania nacional”, que foi organizado pela oposição do governo de Jair Bolsonaro.

A última vez que Dilma esteve no Congresso foi em 29 de agosto de 2016, para se defender da acusação de crime de responsabilidade fiscal. No entanto, ela foi considerada culpada e os parlamentares entenderam que a então presidente havia cometido irregularidades ao adotar “pedaladas fiscais”.
Em seu discurso, Dilma criticou “os três principais pontos do governo” de Jair Bolsonaro (PSL): a “venda picotada” da Petrobras, o desmonte da política ambiental e o programa Future-se do Ministério da Educação (MEC). Além disso, a ex-presidente chamou Bolsonaro de “neofascista para implantar o neoliberalismo”.

“Por que que é ‘neo’? Porque geralmente os partidos fascistas eram nacionalistas. E esse grupo que está no poder não tem o menor compromisso com a nação. Portanto, não tem compromisso com sua soberania. Porque a soberania tem necessariamente de dar respostas à questão nacional, à questão do seu país, do seu território, de suas riquezas e do seu povo”, declarou a ex-presidente.
Dilma também chamou atenção para as intenções de privatização de Jair Bolsonaro, que anunciou estudos para a desestatização de nove empresas públicas no mês passado. Segundo ela, “não é desestatização coisa nenhuma, é desnacionalização”.
A principal “preocupação” da petista, neste cenário, é a Petrobras. Segundo ela, o governo federal apoia uma ideia equivocada de que a empresa não tem capacidade de sustentar e seria melhor vendê-la aos poucos. “É horrivel continuar nesse processo de venda picotada”, afirmou Dilma.
Ela ainda citou em seu discurso a crise nacional que afeta a Amazônia após vários incêndios.“O fundo da Amazônia não foi um presente para o governo brasileiro e para o Brasil. Foi a contrapartida para uma política ambiental consequente de redução sistemática do desmatamento e da projeção que em 2020 nós chegaríamos a uma redução de 80%”, disse. “Ninguém segura a Amazônia se não tiver um gasto coibindo o desmatamento, coibindo o garimpo ilegal, a exploração ilegal de mineral, a morte de indígenas, o avanço em florestas nacionais”, completou.
No fim do discurso, Dilma citou o futuro da educação no país. Ela acredita que o programa Future-se vai enfraquecer as universidades federais. “Quando você destrói as universidades públicas, você destrói duas coisas, porque a forma de destruir também é solerte, é que nem a Petrobras, é que nem a Floresta Amazônica. Porque ela é solerte? Você cria uma OS SOS e vira uma forma de operação das empresas aparentemente, ela continua com uma faixa pública e costuma a ser minada por dois critérios: um critério de atuação ligados aos interesses das corporações educacionais que vão comprar e ser a sustenção da OS; e também pelo fato que os critérios se descolam do critérios do desenvolvimento do país.”
A ex-presidente terminou seu discurso dizendo ter “muita honra” pelo tempo que passou à frente da Presidência da República

Procuradores da Lava Jato na PGR deixam operação

Seis integrantes do grupo de procuradores da Lava Jato que atuam na Procuradoria-Geral da República (PGR) pediram exoneração da força-tarefa nesta quarta-feira (4). Em nota interna enviada aos colegas do Ministério Público Federal (MPF), a equipe disse que a saída foi provocada por “grave incompatibilidade de entendimento” com a procuradora Raquel Dodge.

No comunicado, os procuradores Raquel Branquinho, Hebert Mesquita, Maria Clara Noleto, Luana Vargas, Alessandro Oliveira e Victor Riccely disseram que discordaram de manifestação enviada ontem (3) ao Supremo Tribunal Federal (STF) por Raquel Dodge. Conforme apurado pela Agência Brasil, o documento, que está em segredo de Justiça, está relacionado com a delação do ex-executivo da empreiteira OAS, Léo Pinheiro, no âmbito da Operação Lava Jato.

O primeiro mandato de dois anos de Raquel Dodge termina no dia 17 de setembro. A renovação do mandato de Dodge pelo mesmo período ou a escolha de um novo procurador depende de uma indicação do presidente Jair Bolsonaro.

Irã liberta tripulantes de petroleiro capturado no Estreito de Ormuz

O Ministério do Exterior do Irã informou nessa quarta-feira (4) que o país libertou, por motivos humanitários, sete dos 23 tripulantes de um petroleiro britânico que foi capturado no Estreito de Ormuz em 19 de julho.

Embora o navio tenha violado regulamentos locais, Teerã “não tem problemas com o capitão e a tripulação”, afirmou o porta-voz do ministério, Abbas Mousavi. “Eles estão livres e podem retornar aos seus países.”

Segundo Mousavi, os sete libertados foram selecionados pelo capitão do petroleiro Stena Impero. Eles são cidadãos da Índia, Rússia e Letônia. Os demais tripulantes ainda estão a bordo do petroleiro. Ao menos 16 deles devem permanecer na embarcação para operá-la com segurança.

Quanto ao navio em si, de propriedade de uma empresa sueca, Mousavi afirmou que um tribunal da cidade portuária de Bandar Abbas decidirá seu destino.

Em 19 de julho, a Guarda Revolucionária reteve no Estreito de Ormuz o petroleiro de bandeira britânica Stena Impero por descumprir as normas de navegação, algo que Londres e a companhia negam. No início de agosto, um navio-tanque com bandeira do Panamá foi capturado na mesma região.

O incidente com o Stena Impero ocorreu semanas depois de a Marinha britânica ter interceptado em Gibraltar o petroleiro iraniano Grace 1, por suspeitas de transportar petróleo à Síria, país sujeito a sanções da União Europeia. Há algumas semanas, o navio iraniano foi liberado.

A captura do Stena Impero agravou a crise no Golfo Pérsico e, em particular, no Estreito de Ormuz, para onde tanto os Estados Unidos quanto o Reino Unido propuseram enviar uma coalizão naval para escoltar as embarcações.

Em resposta, as autoridades iranianas advertiram que uma maior presença militar estrangeira aumentaria a tensão na região, onde ocorrem desde maio ataques a petroleiros e navios-cisterna, além de destruições de drones.

Trump diz que está aberto a negociações com o Irã

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, manifestou a disposição de melhorar as relações com o Irã, indicando que está aberto a negociações com o presidente Hassan Rouhani.

Ao ser perguntado, nessa quarta-feira (4), na Casa Branca, a respeito da possibilidade de se encontrar com o líder iraniano durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas neste mês, Trump respondeu que “tudo é possível”.

Mencionando a alta taxa de inflação no Irã, o presidente norte-americano disse: “Eles querem resolver o problema deles. Nós podemos solucioná-lo em 24 horas.”

Donald Trump declarou ainda que várias nações, incluindo o Japão, se ofereceram para mediar a situação, mas que ele mesmo vai negociar diretamente com o governo iraniano.

A declaração ocorreu depois de Teerã ter anunciado que vai adotar, em breve, novas medidas visando a suspender parte dos compromissos assumidos em seu acordo nuclear de 2015 com potências mundiais. A alegação é que não há perspectivas de conversações com a Europa para a concretização de um acordo em futuro próximo.

Câmara aprova mudanças nas regras eleitorais

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (4) novas regras ao sistema eleitoral. A proposta segue para apreciação do Senado. Para assegurar a validade da nova legislação nas eleições estaduais em 2020, o texto precisa ser publicado até um ano antes do primeiro turno (início de outubro).

O texto-base do PL 11.021/18 foi aprovado na sessão de ontem (3), por 263 votos a 144. A proposta altera a Lei Eleitoral (9.504/97) e a Lei dos Partidos (9.096/95).

O texto estabelece o fim do percentual fixo de 30% das emendas de bancada como referência para a destinação orçamentária ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o chamado Fundo Eleitoral. A proposta também restringe a aplicação de multa de 20% sobre o montante considerado irregular em contas de partido reprovadas pela Justiça Eleitoral apenas nos casos em que o agente teve a intenção de cometer a infração.

Na sessão desta quarta, parlamentares retiraram do texto a possibilidade de redistribuição de recursos do Fundo Eleitoral aos demais partidos da parcela eventualmente recusada por alguma legenda.

Registro de candidatura

O projeto define ainda parâmetros para avaliar se um candidato está elegível para disputar as eleições. A definição caberá à Justiça Eleitoral que deve considerar a data da posse e não a data do registro da candidatura, embora a condição continue a ser aferida nesse momento.

Dessa forma, poderá concorrer um político cuja penalidade de não poder ser eleito acabar antes da posse, mas depois das eleições. Para o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), a regra não se trata de “dar qualquer possibilidade de burlar a lei”.

“O que se está fazendo aqui é estabelecer um prazo para que a Justiça Eleitoral julgue a possibilidade de a pessoa ser ou não candidata, impedindo assim que se faça campanha e, no fim, o candidato seja declarado inelegível. A Justiça tem que dizer logo, imediatamente, se o candidato é ou não elegível. O que estamos fazendo aqui é simplesmente dar segurança jurídica ao pleito e a possibilidade de o eleitor saber se está votando num candidato elegível”, argumentou.

Contrário à medida, o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) criticou a aprovação do trecho pelo Câmara dos Deputados.

“É necessário que o culpado cumpra sua pena ou nós estaremos estimulando ainda mais a impunidade neste país. Após ter cumprido a pena, nada mais legítimo do que ele poder voltar às urnas e colocar o seu nome, submeter a sua biografia a um sufrágio para a sociedade então decidir. Mas, antes que essa pena seja cumprida, não é viável — e digo até que é um absurdo — o parlamento aprovar um item como esse”, defendeu.

Propaganda partidária semestral

O texto aprovado pelos deputados prevê a volta da propaganda partidária semestral e exceções aos limites de gastos de campanhas eleitorais. A obrigação dessa veiculação em rede nacional e estadual foi extinta pela última reforma eleitoral em virtude da criação do fundo eleitoral.

O PL estabelece que o partido com mais de 20 deputados federais eleitos terá 20 minutos de tempo, por semestre, para inserções nas redes nacionais e o mesmo tempo nas redes estaduais. A sigla que eleger de 10 a 19 deputados terá assegurado o tempo de 15 minutos a cada seis meses – tanto nas redes nacionais quanto estaduais. Já os partidos que tenham eleitos até nove deputados terão o tempo de 10 minutos assegurados (redes nacionais e estaduais – cada).

Alcolumbre cogita votação da reforma da Previdência na próxima semana

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, trabalha com a possibilidade de o plenário da Casa votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência na quarta-feira da próxima semana, dia 11 de setembro. “Há alguma divergência em relação a prazos, mas se não houver objeção de líderes partidários ou partidos políticos, a gente vai tentar botar na quarta-feira da semana que vem, em primeiro turno. Se dentro do entendimento e do acordo estabelecido não prejudicar o calendário, a gente pode adiar para a outra semana para tentar cumprir o acordo de procedimento”, disse o senador a jornalistas.

Após cerca de dez horas de sessão, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência e as emendas na tarde desta quarta-feira (4). Agora, a proposta segue para o plenário, onde correrá o prazo de cinco sessões de discussão para votação em primeiro turno.

A votação em segundo turno está marcada para 10 de outubro. O presidente do Senado está otimista quanto à aprovação no próximo mês. “Nosso prazo é ainda o que estabelecemos no acordo, que é de votar em 10 de outubro a PEC número 6 e marcarmos uma sessão para promulgarmos”.

Das emendas votadas individualmente, apenas uma foi aprovada. Essa emenda, de autoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM) estipula que pensionistas não vão poder receber valor inferior a um salário-mínimo.

As demais emendas foram rejeitadas. Em todas haveria queda de receita para a União, conforme argumentou o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE). Algumas emendas tiveram votação apertada, como a que sugeria a manutenção da regra atual para recebimento do abono salarial. A presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), desempatou, rejeitando. Com a rejeição, a PEC mantém a previsão de que o pagamento do benefício só será feito para aqueles que recebem até R$ 1.364 por mês, e não R$ 2 mil, como ocorre atualmente.

Dentre as outras emendas rejeitadas, estão aquelas que sugeriam a redução da idade mínima para aposentadoria no regime geral, a redução da idade mínima para profissões que envolvem exposição a materiais nocivos à saúde e as que determinavam pagamento de pensão integral à mãe após os filhos atingirem a maioridade.