Artigo: Apropriação e Demonização

João Américo

A defesa das pautas da ecológica (direito ambiental) e dos direitos humanos são universais e não podem ser apropriadas por determinado campo político e ideológico, e demonizadas por outro, que vincula temas essências para o desenvolvimento humano individual e coletivo a uma corrente política.

A quem serve um meio ambiente equilibrado e sustentável? Serve, em regra, a todos, indistintamente, não há um grupo beneficiado, pessoas de esquerda e direita poderão fruir dos beneficios de recursos naturais equilibrados e sustentáveis. Estamos na mesma casa, e a própria palavra Ecológica deriva da junção do terno grego
Ökologie”, “oikos”, que significa casa , e “logos”, que quer dizer “estudo”, logo concluímos que a ecologia, como o nome sugere, diz respeito a todos os moradores dessa grande aldeia, que é nossa casa.

Do mesmo modo, ganha importância a defesa dos direitos humanos, que na verdade é a defesa do mínimo existencial para o ser humano. Direitos humanos dizem respeito, entre outras coisas ao trabalho digno, assistência social, saneamento básico, moradia, e demais aspectos culturais, econômicos, sociais e de saúde, enfim, direitos humanos tratam da dignidade da pessoa humana.

Em um espectro tão amplo e aberto, a defesa dos direitos humanos não pode ser posta à serviço de um determinado campo ideológico, político e partidário, não podemos vincular a apropriação dos fundamentos universais dos diretos humanas e da ecologia pelo campo ideológico, partidarizado das esquerdas. Do mesmo modo a demonização, ou não aceitação da visão de uma interconexão da ecologia e dos direitos humanos com todos, se mostra contraproducente.

Direito Ambiental (Ecologia) e Humanos não pertencem à esquerda, são de todos. A concretização da ecologia e dos direitos humanos não pode ser revestida de arquétipos retóricos que servem para inibir ou enaltecer determinado campo político ideológico.

O que existe é uma captura desses temas (meio ambiente e direitos humanos), para utilização para o bem e para o mal, moldurado em um discurso que construa sua narrativa argumentativa, contra ou a favor

Temos um presidente que tem uma ótica conservadora, liberal e de direita, esses vínculos ideológicos talvez faça o presidente enxergar a política ambiental como tema de esquerda, e diante dessa afetação de polarização burra o presidente cunhou a seguinte frase:

“Questão ambiental só importa ‘aos veganos que comem só vegetais”

Precisamos com urgência enxergar esses temas para além das fronteiras políticas ideológicas partidárias, pois, como dito, são universais, humanas e supra partidárias.

Viva a ecologia, os direitos humanos e ambientais e que morra toda forma de apropriação e demonização desses temas.

João Américo é advogado

Governadores do Nordeste se reúnem com embaixador da Rússia

O governador Paulo Câmara participou do encontro na embaixada da Rússia. Foto: Vinícius Borba/Divulgação
O governador Paulo Câmara participou do encontro na embaixada da Rússia. Foto: Vinícius Borba/Divulgação
Diário de Pernambuco
Os governadores do Nordeste, logo após a reunião que tratou da instalação do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste, participaram na noite desta segunda-feira (29), em Brasília, de um encontro com o embaixador da Rússia, Sergey Pogóssovitch Akopov. Os gestores conversaram sobre a Missão Internacional Brasil-Rússia e as possibilidades de comércio entre os dois países.
Na reunião, a governadora Fátima Bezerra destacou a recente visita oficial do representante de São Petersburgo ao Rio Grande do Norte, quando dialogaram sobre possibilidades empresariais em negócios junto ao estado.
Além disso, a governadora convidou o embaixador e sua comitiva oficial a visitarem os estados do Nordeste para apresentar aos empresários russos as potencialidades dos estados da região. Na sua conta no Twitter, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), destacou a reunião e divulgou que o embaixador revelou a iminente instalação do Novo Banco de Desenvolvimento, instituição financeira criada em 2015 pelo grupo formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África, o Brics. Ainda na agenda do consórcio, os governadores também estiveram com o Chanceler Francês Jean-Yves Le Drian, desta vez para tratar sobre a Missão Internacional Brasil-França.

Bolsonaro defende militares e diz que grupo de esquerda matou pai de presidente da OAB

Foto: Evaristo Sa/AFP (Foto: Evaristo Sa/AFP)
Foto: Evaristo Sa/AFP
Diário de Pernambuco
O presidente Jair Bolsonaro tentou, na tarde desta segunda-feira (29), diminuir o tom de sua crítica e disse que não foram os militares quem desapareceram com o pai do presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz.

Em live nas redes sociais, feita enquanto cortava o cabelo em horário de expediente, ele disse que, pelos relatos que obteve durante a ditadura militar, foram integrantes da própria Ação Popular, grupo de esquerda do qual Fernando Augusto Santa Cruz de Oliveira fazia parte, que desapareceram com ele.

O militante de esquerda desapareceu em fevereiro de 1974, após ter sido preso junto de um amigo chamado Eduardo Collier por agentes do DOI-Codi, órgão de repressão da ditadura militar, no Rio de Janeiro.

“Não foram os militares que mataram, não. Muito fácil culpar os militares por tudo o que acontece”, disse. “Até porque ninguém duvida, todo mundo tem certeza, que havia justiçamento. As pessoas da própria esquerda, quando desconfiavam de alguém, simplesmente executavam”, acrescentou.

Após a repercussão negativa de sua declaração, de que sabia como ele havia desaparecido, Bolsonaro disse que não pretendia “mexer com os sentimentos” de Felipe e que não tem nenhum problema pessoal em relação a ele. O presidente, no entanto, acrescentou que ele está equivocado em acreditar apenas em uma versão.

“Não quero polemizar com ninguém, não quero mexer com os sentimentos do senhor Santa Cruz, porque não tenho nada pessoal no tocante a ele. Acho que ele está equivocado em acreditar em uma versão apenas do fato, mas ele tem todo o direito de me criticar”, disse.

Bolsonaro disse que recebeu detalhes de oficiais militares que atuavam nas regiões de fronteira sobre o desparecimento de Fernando. Segundo ele, a chegada do militante no Rio de Janeiro causou um mal-entendido na própria organização de esquerda.

“O pai dele, bastante jovem, foi ao Rio de Janeiro. Eu obtive essas informações com quem conversei na época, oras bolas. Eu conversava com muita gente na fronteira. E o pessoal da Ação Popular no Rio de Janeiro ficou estupefato. ‘Como pode esse cara vindo do Recife se encontrar conosco aqui?'”, questionou.

Fernando era estudante de direito, funcionário do Departamento de Águas e Energia Elétrica em São Paulo e integrante da Ação Popular Marxista-Leninista, dissidência do grupo de esquerda Ação Popular. Felipe tinha dois anos quando o pai desapareceu.

No relatório da Comissão Nacional da Verdade, responsável por investigar casos de mortos e desaparecidos na ditadura, não há registro de que Fernando tenha participado da luta armada.

O documento, inclusive, ressalta que Fernando à época do seu desaparecimento “tinha emprego e endereço fixos e, portanto, não estava clandestino ou foragido dos órgãos de segurança”.

Comissão reconhece que morte de Fernando Santa Cruz foi ‘causada pelo Estado’

Foto: REPRODUÇÃO/CNV
Foto: REPRODUÇÃO/CNV
A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, vinculada ao governo, emitiu uma retificação de atestado de óbito de Fernando Santa Cruz, na semana passada, na qual reconhece que sua morte ocorreu “em razão de morte não natural, violenta, causada pelo Estado Brasileiro”.
A retificação foi emitida apenas cinco dias antes de o presidente Jair Bolsonaro atacar o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, e colocar em dúvida a versão de que seu pai, Fernando, foi morto pelas Forças Armadas.
Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, ao qual a Comissão é vinculada, o atestado de óbito foi emitido pela Comissão e está “em trâmite o encaminhamento de petição da família ao cartório”. “Caso o assento seja retificado até a data de 26 de agosto de 2019, a Comissão planeja entregar a Certidão à família nesta data, na cidade de Recife/PE”, diz a nota da assessoria de imprensa da pasta.
No atestado de óbito, também consta que Fernando Santa Cruz morreu provavelmente no dia 23 de fevereiro de 1974, no Rio de Janeiro. “Conforme reconhecido às páginas 1.601/1.607, do Volume III, do Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade, instituída pela Lei nº 12.528, de 18 de novembro de 2011, faleceu provavelmente no dia 23 de fevereiro de 1974, no Rio de Janeiro/RJ, em razão de morte não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro, no contexto da perseguição sistemática e generalizada à população identificada como opositora política ao regime ditatorial de 1964 a 1985”, diz o documento.
O ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos também reforça que “Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira foi reconhecido como desaparecido político no ato de publicação da Lei 9.140, de 04 de dezembro de 1995, em seu Anexo I, linha 41” e que “sua família foi indenizada por meio do Decreto 2.081 de 26 de novembro de 1996”.

Presidente da OAB diz que vai à Justiça pedir esclarecimentos de Bolsonaro

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Diário de Pernambuco
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, informou, na noite desta segunda-feira (29), que vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir que o presidente Jair Bolsonaro diga o que sabe sobre o desaparecimento do seu pai, Fernando Santa Cruz, durante a ditadura militar.
“O presidente da OAB vai interpelar o presidente da República no STF para que o presidente esclareça as informações que diz ter sobre a morte de seu pai, reconhecido como desaparecido. As circunstâncias do seu desaparecimento nunca foram esclarecidas pelo Estado”, diz nota da assessoria de imprensa da OAB.
Mais cedo, Bolsonaro disse que pode “contar a verdade” sobre como o pai de Santa Cruz desapareceu na ditadura militar. “Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, eu conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade”, disse Bolsonaro a jornalistas.
Felipe é filho de Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, integrante do grupo Ação Popular (AP), organização contrária ao regime militar. Ele foi preso pelo governo em 1974 e nunca mais foi visto. Em 2012, no livro “Memórias de uma guerra suja”, o ex-delegado do Dops Cláudio Guerra revelou que o corpo de Fernando foi incinerado no forno de uma usina de açúcar em Campos.
Depois, Bolsonaro voltou a se manifestar, em transmissão ao vivo no Facebook, para dizer que Fernando fazia parte do “grupo terrorista mais sanguinário que tinha”. Ele também negou que o pai do presidente da OAB tenha sido morto pelas Forças Armadas.
“Ninguém duvida que havia ‘justiçamentos’ de pessoas da própria esquerda. Quando desconfiavam de alguém, simplesmente executavam”, afirmou o presidente. “Essa é a minha versão, do contato que tive com quem participou ativamente do nosso lado naquele momento para evitar que o Brasil se transformasse numa Cuba.”
No relatório da Comissão da Verdade, responsável por investigar casos de mortos e desaparecidos na ditadura, não há registro de que Fernando tenha participado de luta armada.

Chanceler e embaixador do Paraguai no Brasil pedem demissão

Uma crise política envolvendo a ata de um acordo entre o Brasil e o Paraguai, voltado para a compra de energia elétrica produzida pela Usina de Itaipu, resultou na renúncia do chanceler Luis Castiglioni e do embaixador paraguaio no Brasil Hugo Caballero. A queda foi motivada pela negociação da ata de um acordo bilateral referente ao cronograma de compra de energia elétrica da Itaipu, que pertence aos dois países.

A polêmica envolvendo a ata do acordo, aprovada em maio, também causou as demissões do presidente da Administração Nacional de Eletricidade (Ande), Alcides Jiménez, e do diretor paraguaio de Itaipú, Alberto Alderete. As demissões foram anunciadas ontem (29) pelo porta-voz da presidência do Paraguai, Hernán Hutteman, que disse terem sido aceitas pelo presidente Mario Abdo Benítez.

Pesou nas demissões a acusação de que a ata do acordo havia sido debatida e aprovada sem a devida transparência. Autoridades e congressistas afirmaram que o acordo negociado seria prejudicial ao país vizinho e que poderia causar um prejuízo de até US$ 300 milhões.

Nesta segunda-feria, o Congresso paraguaio aprovou um projeto para anular os termos da ata. O texto diz que o governo deve encarar toda negociação “com o Brasil sobre Itaipu na base da transparência, em particular da plena soberania hidrelétrica”. O projeto diz ainda que as negociações devem ocorrer com a ampla participação dos poderes do Estado.

A decisão foi ratificada pelo presidente paraguaio. Com a revogação, o acordo volta a ser renegociado, no nível técnico, disse comunicado oficial da Presidência paraguaia.

Na semana passada, o ex-presidente da Ande, Pedro Ferreira, já havia renunciado após discordar dos termos do acordo e se recusar a assiná-lo. Nesta segunda-feira, o Congresso paraguaio aprovou ainda a criação de uma comissão com deputados e senadores para acompanhar as negociações. Caberá ainda ao colegiado, formado por cinco deputados e cinco senadores, investigar questões relacionadas ao tratado de Itaipu.

Assinado em 1973, ele prevê que em 2023 haverá revisão dos valores para a venda da energia produzida pela usina. Tanto o Brasil quanto o Paraguai tem direito a 50% da energia produzida, mas parte da eletricidade destinada ao país vizinho e vendida para o Brasil.

Bretas nega soltura a responsável por entrega de propina a Cabral

O juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, negou nesta segunda-feira (29) o pedido de soltura do economista Lineu Castilho Martins, preso na Operação C”est Fini, desdobramento da Lava Jato no Rio, que atuava como operador financeiro do ex-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ), Henrique Alberto Santos Ribeiro. Lineu era o responsável por entregar a propina que chegaria ao ex-governador Sérgio Cabral oriunda do esquema do DER-RJ.

A defesa de Lineu havia pedido a suspensão do processo ao qual responde com base na decisão recente do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que . determinou, com base no poder geral de cautela, a suspensão do processo de todos os inquéritos e procedimentos de investigação criminal (PIC’s) atinentes aos Ministérios Públicos Federal e estaduais, em trâmite no território nacional, que foram instaurados à míngua de supervisão do Poder Judiciário e de sua prévia autorização sobre os dados compartilhados pelos órgãos de fiscalização e controle, como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e o Banco Central, que vão além da identificação dos titulares das operações bancárias e dos montantes globais, decidido pela Corte Suprema.

O juiz Marcelo Bretas detalhou na decisão, que “ não havendo nestes autos qualquer discussão quanto à atuação da Receita Federal, entendo que a decisão do ministro Dias Toffoli a eles não se aplica. Por fim, esclareço que nenhuma das decisões proferidas, mormente na ação penal, teve como fundamento exclusivo o relatório do COAF”.

Em outro trecho da decisão, o juiz Bretas escreveu: “O MPF logrou trazer outros elementos, muitos dos quais obtidos de forma independente do trabalho do COAF, para corroborar suas alegações e, consequentemente, embasar as decisões. A título de ilustração, destaco que a denúncia foi instruída com 37 documentos, o que equivale dizer que a ausência ou a retirada do relatório do COAF não modificaria as decisões até agora tomadas.”

O juiz Bretas escreveu ainda na decisão que “finalmente, consigne-se que antes que qualquer medida invasiva contra os acusados, seja na esfera patrimonial, seja no tocante a sua liberdade, fosse efetivada, já havia esse juízo proferido decisões cautelares específicas, de forma que os direitos fundamentais dos envolvidos já estavam sob a devida e necessária tutela judicial. Todas estas situações demonstram que, no caso específico dos temas tratados nestes autos, não tem aplicabilidade a determinação de suspensão emanada pelo STF. Por tudo quanto exposto, indefiro o pedido formulado pela defesa de Lineu Castilho Martins e determino o prosseguimento da ação”.

Compesa retoma abastecimento do município de Pesqueira

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) retomou o abastecimento da cidade de Pesqueira nesta segunda-feira (29), após as barragens de Santana, Afetos e Pedra voltarem a acumular água com as últimas chuvas na região Agreste. Os bairros Centro, Xucurus e Prado já estão recebendo água nas torneiras e foram os primeiros beneficiados com a rápida ação da Compesa para aproveitar o volume armazenado nos mananciais. As localidades serão abastecidas até quarta-feira (31) quando a Companhia deve divulgar um novo calendário de abastecimento para o mês de agosto.

A barragem de Santana acumulou 12% da sua capacidade máxima que é de um milhão de m³, o que representa 120 mil m³. Já a barragem de Afetos está com 220 mil m³, 20% da sua capacidade total de 1,1 milhão m³. A barragem de Pedra D’ Água atingiu 100% e conseguiu alcançar seu volume máximo de 400 mil m³. Somando a captação dos três mananciais, a vazão atual corresponde a 40 litros de água por segundo. “Apesar de ser menor do que a vazão do Sistema Moxotó-Adutora do Agreste, que continua paralisado, estamos aproveitando essa água dos mananciais e já conseguimos abastecer esses três bairros de Pesqueira. A chuva tem sido providencial neste momento de suspensão do fornecimento de água pelo Velho Chico”, reforça o gerente da Unidade de Negócios da Compesa, Gilvandro Tito.

Ainda não há uma previsão para o retorno do funcionamento do Sistema Adutor do Moxotó/Adutora do Agreste que continua paralisado em função da suspensão do bombeamento da água do Eixo Leste da Transposição do São Francisco para a Barragem do Moxotó, em Sertânia. A Compesa segue monitorando o enchimento da Barragem do Moxotó, operação que é comandada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

Asces-Unita oferece vagas para turmas a iniciar no segundo semestre

Oportunidade para quem quer estudar na Asces-Unita ainda este ano. A Instituição está com vagas disponíveis para formação de turmas do 1º período nos cursos de Direito, Educação Física (Bacharelado), Enfermagem, Farmácia e Odontologia.

Podem se inscrever os interessados que sejam portadores de diploma, que estejam estudando em outra instituição ou aqueles que tenham nota do ENEM. As inscrições devem ser feitas até o dia 31 de julho, diretamente na Secretaria Acadêmica da IES, que funciona na Avenida Portugal, 584, Bairro Universitário.

As aulas iniciam no dia 05 de agosto de 2019. Mais informações podem ser conferidas no site www.asces-unita.edu.br.

Bolsas disponíveis

Também estão disponíveis bolsas por meio dos programas Educa+ Brasil e no Quero Bolsa. Quem quiser concorrer, basta acessar os sites www.educamaisbrasil.com.br e www.querobolsa.com.br para conferir os descontos oferecidos e demais condições.

Governadores definem Plano de Trabalho do Consórcio Nordeste

O Plano de Trabalho do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Nordeste foi definido nesta segunda-feira (29), durante encontro, na Bahia, que reuniu governadores que compõem o colegiado. O documento, que apresenta o planejamento estratégico da ferramenta, aponta as primeiras ações que serão realizadas nos próximos 12 meses pela associação dos Estados, como a criação de uma central única de compras. O pernambucano Paulo Câmara pontuou que a atuação consorciada contribuirá para a aceleração do crescimento da região.

“A criação do Consórcio e a sua instrumentalização em favor de políticas públicas e de serviços de qualidade vai ajudar muito todos os Estados. E isso vai fazer a Região Nordeste ter condições de crescer mais rápido, diminuir desigualdade e melhorar o que é oferecido à população”, destacou Paulo Câmara.

A formalização do Consórcio Nordeste e o lançamento do seu Plano de Trabalho também permitirão a integração de dados estaduais e sistemas de informação para organizar indicadores para planejamento e ações do consórcio, em sintonia com o Plano Nacional de Desenvolvimento do Nordeste; a construção de uma agenda internacional buscando parcerias institucionais e financiamentos de projetos com outros países e a elaboração de estudos para criação de um fundo de investimentos que estimulem a atração e ampliação de empresas no Nordeste, funcionando como uma agência de fomento.

“O Consórcio vem justamente para melhorar a qualidade da gestão pública e proporcionar aos Estados um instrumento para que se possa fazer mais com menos, gastando menos recursos, mas podendo aproveitar o que há de cada vez mais bem-feito por parte dos Estados e que possa ser compartilhado”, completou o governador de Pernambuco.

Também está presente na agenda da associação estadual a apresentação do Nordeste Conectado, um projeto que visa interligar a região por meio de fibra óptica. Esse projeto será detalhado e apresentado de forma mais concreta nos encontros posteriores do Consórcio.

As diretrizes do Plano de Trabalho foram divulgadas em uma carta, escrita conjuntamente pelos governadores. Também consta no documento pontos referentes à segurança pública, considerados emergenciais para os Estados nordestinos, a liberação imediata de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e a implementação das ações asseguradas no Sistema Único de Segurança Pública (SUSP).

Além de Paulo Câmara, assinaram o documento os governadores Rui Costa (BA), Flavio Dino (MA), João Azevedo (PB), Wellington Dias (PI), Fátima Bezerra (RN), e Belivaldo Chagas (SE); e os vice-governadores Luciano Barbosa (AL) e Izolda Cela (CE), representando Renan Filho e Camilo Santana, respectivamente. Segue, em anexo, a carta assinada pelos governadores do Nordeste.