PE no Campus é uma parceria para que os jovens realizem seus sonhos, afirma Paulo Câmara

Ao lançar oficialmente a edição 2019 do Programa de Acesso ao Ensino Superior – o PE no Campus – na segunda-feira (14), no Palácio do Campo das Princesas, o governador Paulo Câmara reforçou seu compromisso com a educação em todos os níveis, frisando a importância dos estudos para a realização de sonhos. Segundo ele, o programa é uma das formas diretas de o Governo auxiliar jovens de baixa renda, que concluíram o Ensino Médio, a cursar universidades públicas em todo o Brasil. “O Estado, neste programa, é parceiro dos nossos alunos para a realização de seus sonhos”, comemorou.

De acordo com Paulo Câmara, levantamentos anteriores indicavam que apenas 40% dos alunos concluintes do ensino médio na rede pública conseguiam se inscrever em exames como o Enem e o Sistema Seriado de Avaliação (SSA) da UPE. A maioria desistia de tentar um curso superior por falta de condições financeiras de se manter em universidades longe da sua terra natal. Hoje, a realidade é outra. Segundo a Secretaria Estadual de Educação, o percentual de acesso às universidades públicas subiu para 70%, e de acordo com o secretário de Educação e Esportes, Fred Amâncio, a meta é elevar esse índice para 80%.

“Muitas vezes esses sonhos precisam de apoio. É aí que o Governo do Estado vai ajudar, para que os estudantes possam sonhar com uma escola de qualidade. Mas, acima de tudo, para que possam sonhar ainda mais alto. E que a gente possa, ao longo dos próximos anos, criar mais programas, mais projetos, para dar mais oportunidades aos nossos estudantes”, afirmou o secretário Fred Amâncio.

O Programa é voltado para estudantes de baixa renda da rede estadual aprovados em instituições públicas de ensino superior em Pernambuco ou nos demais Estados do território nacional, e atua com base em dois eixos: a preparação dos estudantes para os cursos e a oferta de apoio financeiro, com bolsas no valor de até R$ 950 no primeiro ano e de R$ 400 no segundo ano do curso. A quantia é destinada a ajudar nas despesas de manutenção dos estudantes longe de casa.

Para concorrer ao PE no Campus, o candidato precisa ter cursado todo o ensino médio na rede pública estadual e ter concluído os estudos no máximo há cinco anos; ser atendido pelo Bolsa Família ou comprovar renda familiar inferior a três salários mínimos; ter residência fixa com distância igual ou superior a 50 km da universidade; e ter sido admitido em curso de graduação numa instituição de ensino por meio do Enem ou SSA realizado em 2018, com previsão de ingresso para 2019. As inscrições para o Programa podem ser realizadas a partir desta terça-feira (15), até o dia 23 deste mês, exclusivamente pelo site: www.educacao.pe.gov.br.

A estudante do terceiro período do curso de Direito, Karoline Guerra, de 19 anos, é uma das beneficiadas pelo programa desde o primeiro edital, lançado no ano passado. Filha de uma costureira de Santa Cruz do Capibaribe, município do Agreste do Estado, Karol vê no programa mais que uma ajuda. “O Estado está investindo em mim, e eu vou devolver esse investimento em prestação de serviços para a sociedade quando eu me formar”, afirmou. Ela estudou na EREM Luiz Alves da Silva, e explica como se preparou para a seleção do programa, apesar das dificuldades.

“Eu passava o dia inteiro na escola, que é integral, e à noite eu assistia aulas por meio de vídeos na internet, fazia resumos do que passou e ia estudando, fazendo simulados. Mesmo passando no vestibular, eu não sabia se minha mãe poderia me ajudar com as despesas. Quando eu fui contemplada no programa, eu tive certeza de que estaria na faculdade, e hoje eu estou sobrevivendo com a bolsa”, explicou. A estudante fez questão de deixar um recado para todos os alunos da rede pública estadual com condições de pleitear uma bolsa com o apoio do Governo: “Estudem! Vocês vão conseguir, e quando passarem no vestibular, saibam que aqui vocês não estão sozinhos”.

Sonhar alto não é mais problema para os estudantes selecionados pelo PE no Campus. O aluno da Universidade de São Paulo (USP), Luiz Lourenço, de 18 anos, saiu de Timbaúba, Mata Norte de Pernambuco, para a maior capital do País, e fala com orgulho dessa conquista. “Eu acho que foi a melhor decisão da minha vida. Eu poderia ter me acomodado, mas fui para São Paulo, o centro financeiro do Brasil, e não me arrependo em nada. Fui com muito medo, com nada planejado, não sabia nem onde eu ia morar quando cheguei lá, mas deu muito certo”, comemorou. Estudante de Direito, ele reforça que a ajuda financeira do programa tem sido fundamental para a concretização do seu sonho. “Sem dúvidas, se eu não estivesse no PE no Campus, estaria muito, muito apertado”, concluiu.

Estiveram presentes também na solenidade de lançamento da edição 2019 do PE no Campus, a vice-governadora, Luciana Santos, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aluísio Lessa, o chefe da Assessoria Especial, Antônio Figueira, os deputados João Campos (federal), Laura Gomes, Isaltino Nascimento, Paulo Dutra (estaduais) e representantes de instituições públicas estaduais e federais, entre outras autoridades.

Obra para implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Surubim está na reta final

Interiorizar o saneamento básico tem sido o grande desafio do Governo de Pernambuco, que vem realizando obras para implantação de sistemas de esgoto em vários municípios. Por isso, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) comemora o início da operação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Surubim, no Agreste, ainda em fase de testes, para coletar e tratar o esgoto nos primeiros bairros da cidade – Centro, São José, Salgado e Coqueiro – beneficiando 12 mil pessoas. A obra para construção do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Surubim está 90% concluída, e para finalizar todo projeto, ainda falta implantar sete mil metros de rede coletora e cinco mil ligações intradomiciliares.

Quando terminar essa fase, prevista para março, a Compesa irá ampliar o atendimento dos serviços de esgoto para mais 30 mil pessoas em Surubim. A obra já realizou a implantação de 60 mil metros de rede coletora e 110 mil metros de ramais de calçada, além de oito Estações Elevatórias (bombeamento) e a ETE, esta última, com a capacidade de tratar 50 litros de esgoto por segundo – suficiente para atender a população contemplada na primeira fase do projeto. Segundo o presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento- Compesa, Roberto Tavares, “Surubim é mais uma cidade que terá a realidade do saneamento básico transformada em Pernambuco, a partir dos investimentos conquistados pelo governador Paulo Câmara”.

O diretor Técnico e de Engenharia da Compesa, Rômulo Aurélio, aproveita para esclarecer que, ao longo da execução da obra, a companhia encontrou maior dificuldade nas ruas centrais da cidade onde se concentram o comércio, bancos, órgãos públicos, feira livre e, consequentemente, um maior fluxo de pessoas. “A infraestrutura dos bairros, com casas compartilhadas e a incidência de pisos dos mais diversos tipos dificulta um pouco a execução do serviço. Contamos com a colaboração da população para desempenhar o trabalho e preparar as residências para a coleta e o tratamento adequados dos resíduos domésticos”, explica.

De acordo com o diretor, a companhia tem recomendado à empresa executora da obra que as ações necessárias sejam planejadas e realizadas buscando minimizar os transtornos aos moradores. “Uma obra de engenharia sempre gera algum tipo de incômodo para a população, mas pedimos a compreensão de todos para essa fase temporária”, argumenta Rômulo Aurélio, pontuando que os moradores têm sido informados das ações através de um trabalho porta a porta desenvolvido pela equipe social da Compesa. O diretor também lembra a importância de uma obra de esgoto para a saúde das pessoas. O projeto recebe um investimento de R$ 93 milhões, recursos do Governo do Estado, Compesa e Banco Mundial e é uma das ações que integram o Programa de Despoluição do Rio Capibaribe.

Prefeitura de Caruaru lança seleção de estágio para Projeto Criança Feliz

A Prefeitura de Caruaru, através das secretarias de Administração e de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, deu início a mais uma seleção de estágio. Serão disponibilizadas 21 novas vagas no serviço público do município para os seguintes cursos: Serviço Social, com sete vagas; Psicologia, com uma vaga; e Pedagogia, com 13 vagas. Dentre o total de cargos disponibilizados, dois serão reservados a pessoas com deficiência (PCD).

O objetivo da seleção é dar continuidade ao Projeto Criança Feliz, um trabalho de sucesso da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos que está garantindo acompanhamento social, psicológico e pedagógico às famílias de Caruaru.

Todas as informações sobre a seleção de estágio estão disponíveis no edital, no site selecoes.caruaru.pe.gov.br.

Arena Doce Infância é atração no Caruaru Shopping

O Caruaru Shopping estará promovendo, de 17 a 31 de janeiro, a Arena Doce Infância. A programação acontecerá no lounge em frente à agência de viagens, de acordo com o horário de funcionamento do centro de compras e convivência, isto é, no sábado, das 10h às 22h, e, no domingo, das 11h às 21h.

A Arena Doce Infância contará com várias brincadeiras e jogos dos anos 80 e 90, a exemplo de amarelinha, pula corda, pescaria, tiro ao alvo, pega varetas, bambolê, entre outros. A decoração do espaço também se remeterá ao clima de nostalgia, trazendo para o público a sensação de realmente estar vivendo a época.

“O nosso objetivo com a Arena Doce Infância é trazer um pouco as lembranças dos anos 80 e 90, tão esquecidas hoje em dia devido à tecnologia e à falta de segurança em brincar nas ruas, praças. Em contrapartida, a geração de hoje poderá ainda conhecer essas brincadeiras e jogos que fizeram a alegria de seus pais, avós, tios…”, afirmou Walace Carvalho, gerente de Marketing do Caruaru Shopping.

O centro de compras e convivência está localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Indianópolis.

Contrato da Funai que Bolsonaro suspendeu não seguiu rito legal

Suspenso pelo governo Jair Bolsonaro (PSL), um contrato de R$ 44,9 milhões entre a Funai (Fundação Nacional do Índio) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) deixou de cumprir requisitos legais e foi contestado dentro do órgão indigenista, mostram documentos obtidos pela reportagem.

A vultosa quantia do acordo e os documentos que instruem o processo foram as razões alegadas pela ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, cuja pasta passou a abrigar a autarquia, para o pedido de suspensão, em 2 de janeiro. Dias depois, o próprio presidente afirmou que o contrato era um exemplo da caixa-preta dos órgãos federais.

Assinada em 28 de dezembro, a parceria foi formalizada por meio de um TED (Termo de Execução Descentralizada), modalidade de contratação direta entre dois entes federais que prescinde de licitação e concorrência. Seu objetivo era executar o Projeto de Fortalecimento Institucional da Fundação Nacional do Índio.

Em sua análise, datada de 27 de dezembro, o procurador-chefe da Procuradoria Especializada junto à Funai, Álvaro Chagas Castelo Branco, expôs o problema central do contrato.

“Verifica-se que não constam dos autos as manifestações técnicas nem da Fundação Nacional do Índio (órgão descentralizador) nem da Universidade Federal Fluminense (órgão descentralizado)”, escreve em sua decisão. Em seguida, o procurador-chefe recomenda a reunião desses documentos como condição prévia à celebração do acordo.

No dia seguinte, a Diretoria de Proteção Territorial (DPT) da Funai enviou despacho à presidência da entidade afirmando que “desde o início do processo (…) se posicionou contrária à proposta do TED, uma vez que não contemplava as ações prioritárias da mesma”.

Citando o parecer do procurador-geral, a DPT esclarece que “não nos foi solicitada a referida análise técnica no TED, no que se refere à execução de atividades/ações relacionadas a esta diretoria”. Mesmo assim, o contrato foi celebrado.

O motivo apontado pelo procurador-chefe foi suficiente para o Ministério Público Federal ingressar com uma ação civil pública em 3 de janeiro pedindo o bloqueio do uso ou do repasse de verbas da Funai para a UFF. Em sua decisão, a juíza federal Jaiza Maria Pinto Fraxe acolheu o pedido do MPF e determinou o imediato bloqueio do repasse de verbas por meio do contrato.

“O contrato não cumpre um dos princípios da administração público, o da motivação, já que as áreas técnicas não foram consultadas e, portanto, não puderam dizer se o projeto realmente interessava a elas”, diz Andrea Prado, presidente da INA (Indigenistas Associados), associação de servidores da Funai. Procurado, Wallace Bastos, não quis dar entrevista.

Mas qual o conteúdo do controverso acordo? Seus objetivos são bastante amplos.
Divididos em 16 produtos, o acordo vai da realização de um censo da autarquia até a elaboração de uma chamada criptomoeda indígena, passando pelo desenvolvimento de um centro de controle, monitoramento e fiscalização de áreas indígenas.
“Nem tudo ali é ruim”, diz Prado, “mas vários pontos são muito questionáveis”.

A presidente da INA dá como exemplo o item que trata do apoio em recursos humanos.
“A maior parte dos R$ 45 milhões é para pagar consultorias. E a justificativa disso é suprir mão de obra do órgão. Ora, temos lutado há mais de um ano para que servidores aprovados em concurso de 2016 sejam chamados”, afirma Prado.

Ela também é crítica da proposta de desenvolvimento de uma criptomoeda indígena -moeda virtual baseada na tecnologia blockchain.

“Dentro da Funai, as pessoas nem sabem o que significa blockchain nem como isso pode ajudar os povos indígenas. Qual o interesse público disso? Onde está a demanda dos povos indígenas por uma criptomoeda?”.

Para Rodrigo Junqueira, especialista em economia e microfinança indígena, o princípio da proposta, de resgatar as tradicionais moedas sociais indígenas (transações comerciais por meio de trocas), é interessante, mas o modo como ela é apresentada possui equívocos e aparentes ingenuidades quanto à realidade desses povos.

Segundo o projeto, com a moeda virtual seria possível resgatar a “tradicional Feira Indígena Moitará”, realizada entre os índios do parque do Xingu. “Na minha experiência de mais de 20 anos nunca ouvi falar dessa feira. O moitará é um evento de trocas que acontece em diversos momentos do ano, não uma ocasião única, como aparece no texto”, afirma Junqueira. Ele também considera contraditória a ideia de “uma” criptomoeda.

“Se a ideia é resgatar o conceito de moeda social, é importante lembrar que ela pressupõe uma territorialização. Uma moeda social que circula no Xingu é diferente daquela que circula entre os ianomâmis. O projeto, aparentemente, não leva em conta essa complexidade”.

Em nota, a UFF respondeu que a criptomoeda proposta é uma “ideia inovadora para criar uma moeda alternativa para os indígenas, que poderia transformar a realidade desses povos”.

Agronegócio – O meio ambiente como o melhor negócio

Armando Luiz Rovai

Não há dúvida de que o agronegócio tem enorme importância para a economia brasileira. Estima-se que mais de 20% de todo o PIB brasileiro seja oriundo dessa atividade, mesmo diante da crise que o país atravessa. É verdade, também, cada vez mais, o crescente incentivo e aprimoramento dos produtores rurais a práticas agrárias conscientes e ligadas à preservação do meio ambiente. Sabe-se que a sustentabilidade favorece e aumenta a produtividade e reduz os gastos futuros.

Dentre os diversos setores do agronegócio, a pecuária é um dos que está em maior relevância, principalmente, quando se discute a questão ambiental. Nesta seara, vale aqui tecer algumas ponderações sobre o atual momento histórico e político do Brasil, pois, desde o final das eleições majoritárias, o presidente Jair Bolsonaro, democraticamente eleito pelos brasileiros, vem apresentando seus ministros e suas metas administrativas.

Especificamente no âmbito do meio ambiente, infelizmente, tudo indica que teremos retrocessos inimagináveis, seja no que concerne às suas metas de preservação, quanto ao resgate de valores morais e éticos que estão sendo, absolutamente e reiteradamente, desconsiderados pelo novo governo.

Como exemplo, pode-se citar as últimas declarações do chefe da pasta ministerial acerca do aquecimento global. Trata-se de questão científica que faz recair dúvidas quanto à capacitação técnica do novo ministro, em razão dos inúmeros estudos que, categoricamente, constatam que o globo terrestre vem tendo um considerável aumento de temperatura nas últimas décadas, fruto principalmente do descaso com as práticas de zelo e cuidado com o planeta.

Não bastasse o desconhecimento técnico, ainda há o fato de que o recém empossado ministro foi condenado em primeira instância, por IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. A decisão foi da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital de São Paulo, que assim asseverou: “Além da violação de normas legais e regulamentares com a plena consciência de que tolhia a participação de outros setores que compunham o sistema ambiental e de que atendia a interesses econômicos de um grupo restrito em detrimento da defesa do meio ambiente escopo de sua pasta no Poder Executivo, o então secretário violou os princípios constitucionais administrativos da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade”. Neste diapasão, cumpre lembrar que o próprio então candidato a presidente, como promessa de campanha, disse que não teria em seus quadros condenados pela justiça – algo que no mínimo nos faz ter algumas dúvidas quanto à veracidade de suas afirmações.

Entrementes, ainda que deixemos de lado o assunto sobre a escolha do nome do atual ministro, do ponto de vista ético, legal e moral, ainda, o tema “preservação do meio ambiente” não pode ser olvidado por este governo. Trata-se de algo extremamente caro para a vida no planeta e sua falta de cuidado acarretará consequências gravíssimas às futuras gerações, em especial em relação à queda da diversidade biológica.

Fica evidente a atual política de desrespeito às leis ambientais. Na prática, costumeiramente, no Brasil, verifica-se o fato de haver dificuldades em se punir algum tipo de crime ambiental. Aliás, quando isso acontece, as punições são relativamente brandas, as medidas de reparação exigidas não são postas efetivamente em prática ou não conseguem recuperar a área degradada. A questão ambiental está intrinsecamente ligada ao problema do “desmatamento” que está entre as principais consequências negativas da atividade agropecuária no país.

Enfim, não há dúvida de que o agronegócio é um dos setores mais relevantes para a economia e que deve ser incentivado, contribuindo com empregos e com o desenvolvimento do país, entretanto, se tudo continuar como está (e pior com a atual política ambiental, com a tendência de piorar), no futuro faltará água potável; terras livres de poluentes para o cultivo da agricultura e os animais pertencentes à cadeia alimentar humana se extinguirão, fazendo com que o ser humano passe dificuldades que pode até causar uma crise mundial.

Armando Luiz Rovai é professor de Direito Ambiental da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e doutor direito político e econômico em pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Sobre o Mackenzie
A Universidade Presbiteriana Mackenzie está entre as 100 melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.

Saúde abre seleção simplificada com 23 vagas para Regulação Estadual

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) inicia nesta segunda-feira (14.01), e segue até 28.01, as inscrições dos interessados em participar da seleção pública simplificada de Apoiadores Institucionais de Regulação. Ao todo, estão sendo ofertadas 23 vagas, sendo 18 para a Central de Regulação Ambulatorial e 5 para a Central de Regulação Hospitalar. Desse total, 5% são destinadas a pessoas com deficiência. O edital foi publicado no último sábado (12.01) no Diário Oficial do Estado (www.cepe.com.br) e também está disponível no portal.saude.pe.gov.br.

As vagas de apoiadores de Regulação Ambulatorial estão espalhadas por todas as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres). Já as para Regulação Hospitalar estão fixadas na I Geres, com sede no Recife. Todas as funções cumprirão uma carga horária semanal de 40 horas. O salário é de R$ 3,6 mil.

As inscrições podem ser realizadas via Sedex, com aviso de recebimento,  ou presencialmente, nos endereços descritos no edital. No Recife, as inscrições presenciais devem ser realizadas no Complexo Regulador do Estado, localizado na antiga sede da SES (Praça Oswaldo Cruz, S/N, Boa Vista).

A seleção será feita por meio de avaliação curricular, de caráter classificatório e eliminatório para todas as funções. O resultado preliminar da seleção será divulgado em 14.02. Os recursos poderão ser realizados nos dias 15.02, 18.02 e 19.02. Já o resultado final sairá em 12.03.

O prazo de validade da seleção será de 24 meses, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.

QUEM PODE PARTICIPAR: O apoiador de Regulação Ambulatorial precisa ter diploma ou declaração de conclusão de graduação superior em qualquer área, emitido por instituição oficialmente reconhecida, autorizada pelo órgão competente. Também é preciso ter certificado ou declaração de pós-graduação Lato Sensu ou Stricto Sensu em Saúde Pública ou Coletiva ou Regulação, emitido por Instituição oficialmente reconhecida, autorizada pelo órgão competente; ou diploma ou declaração de conclusão de graduação de bacharelado em Saúde Coletiva.

Já para Regulação Hospitalar há duas especificações. Em uma delas, é preciso ter diploma ou declaração de conclusão de graduação em Enfermagem, além de registro no conselho de classe e comprovante de experiência de, no mínimo, 12 meses em Central de Regulação Hospitalar. Também há vagas para quem tem diploma ou declaração de conclusão de graduação superior em qualquer área e comprovante de experiência de, no mínimo, 12 meses em Central de Regulação Hospitalar. As atribuições para cada cargo estão descritas no edital.

Estudantes sentem falta de feedback após processo seletivo para estágio

Participar de processos seletivos faz parte da rotina dos jovens que estão em busca de uma oportunidade de estágio, que muitas vezes representa a porta de entrada no mundo do trabalho. De acordo com um levantamento do Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, encomendado à Toledo e Associados, apontou que 31% dos jovens sentem falta de um feedback satisfatório do RH das empresas após um processo seletivo.

O levantamento foi realizado com estudantes de um grupo de universidades de São Paulo, entre os meses de julho e agosto de 2018. Para os jovens, poucas empresas deram retorno, enquanto outras demoraram ou apenas mandaram respostas padrão, que não puderam ser usadas para seu crescimento profissional.

“Segundo a pesquisa, 67% dos estudantes buscaram melhorar seus conhecimentos após participarem de um processo seletivo em que não foram aprovados. Um feedback completo da empresa pode ser usado para o jovem focar nas áreas que precisam ser melhoradas”, explica Marcelo Gallo, superintendente Nacional de Operações do CIEE.

Sobre o CIEE

Desde sua fundação, há 54 anos, o CIEE se dedica à capacitação profissional de estudantes por meio de programas de estágio. Em 2003, abriu uma nova frente socioassistencial com a aprendizagem. Atualmente, administra o estágio de 200 mil estudantes e a aprendizagem de 100 mil adolescentes e jovens. Em paralelo, mantém uma série de ações socioassistenciais voltadas à promoção do conhecimento e fortalecimento de vínculos de populações vulneráveis.

Acompanhe o CIEE pelas mídias sociais: Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Linkedin e www.ciee.org.br

5 FATOS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O CIEE

1 – É uma entidade de assistência social, de caráter filantrópico, sem fins lucrativos e não tem qualquer vinculação com os governos, Sistema S (Sesi, Sesc, Senai) ou entidades de classe.

2 – Promove o acesso e a integração ao mundo do trabalho a adolescentes e jovens por meio da oferta de programas de estágio e aprendizagem.

3 – É uma entidade qualificada para ministrar os encontros de capacitação socioprofissional a aprendizes.

4 – É mantida por contribuições de empresas e órgãos públicos parceiros nos programas ofertados. Nada é cobrado dos jovens e adolescentes beneficiados.

5 – É dirigido com um conselho composto por educadores, profissionais liberais e empresários, todos voluntários.

Cinco tendências mundiais que vão impactar a educação brasileira em 2019

Diante de um cenário incerto, complexo e ambíguo, a educação pode fazer a diferença no futuro. De acordo com o levantamento internacional a longo prazo Educação 2030, feito pela OECD (Organisation for Economic Co-operation and Development), serão necessárias novas soluções educacionais já que o mundo está em constante mudança social, econômica e ambiental. Deverão ser traçados objetivos mais amplos na educação, como o bem-estar individual e coletivo; e certamente será desenvolvido um novo conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores nos estudantes.

A curto prazo, segundo Elton Ivan Schneider, diretor da Escola de Negócios do Centro Universitário Internacional Uninter, já em 2019 o uso da tecnologia será ainda mais necessário, incluindo o surgimento de novas profissões nesse segmento, como profissionais para atuar em Gestão de Startups, Varejo Digital, E-commerce, Blockchain, Finanças Digitais, Fintechs, Global Trading (Negócios Globais), jogos digitais, segurança cibernética, Coaching, entre outros. “Além disso, a otimização do tempo é cada vez mais valorizada por quem procura cursos superiores”, explica o professor.

Schneider selecionou cinco tendências relevantes para o mercado brasileiro. Confira:

1. Blended Learning

Também conhecido como ‘aprendizado híbrido’ ou ‘modelo semipresencial’, essa metodologia combina sala de aula e educação on-line. O foco é na integração de ferramentas digitais, técnicas e materiais virtuais com a sala física. O modelo semipresencial também surge como alternativa para reduzir a evasão no ensino superior, já que os estudantes podem conciliar a vida acadêmica, profissional e pessoal com mais tranquilidade e a preços mais acessíveis. Na Uninter, o sistema já é utilizado desde 2014.

2. Gamification

A gamificação é uma técnica de aprendizagem que trabalha a dinâmica de jogos lúdicos para criar mais engajamento dos estudantes no ensino e facilitar a absorção de conteúdo. Apelando para os adeptos do futebol, o LearnMatch, por exemplo, utiliza sessões de treino e friendly games para tornar o aprendizado divertido para os estudantes. Já a Phonics, da Oxford University Press, usa cantos, músicas e jogos para ajudar a desenvolver a consciência fonológica de crianças em idade pré-escolar.

Essa técnica é muito utilizada nos cursos de Engenharia da Uninter. Os laboratórios de simulação virtual atendem a esta perspectiva e permitem ao aluno a simulação de laboratórios de física, química e materiais, em modo on-line, em qualquer lugar do Brasil, desde que conectados à internet.

3. Segurança no mundo on-line

A maioria das instituições de ensino têm refletido sobre como manter fora dos seus portões ameaças de violência armada, agressões e bullying. No entanto, o ambiente digital também exige essa preocupação relacionada à segurança. Quanto mais comum for o acesso à tecnologia, mais necessário será manter os estudantes a salvo de perigos cibernéticos. As instituições de ensino brasileira precisam investir mais em proteção de dados, ciberbullying e falsificações, já que o ambiente on-line pode facilitar a ocorrência de plágios e crimes ligados à produção autoral.

Pensando em formar profissionais capazes de prevenir tais ocorrências, a Uninter lança em 2019 um curso superior de Tecnologia em Segurança Cibernética.

4. Mestrado e doutorado a distância

No relatório do eLearning Inside News, o Massachussets Institute of Technology (MIT) divulgou que conquistou resultados excelentes em seu mais recente programa de mestrado on-line. O programa permitiu que uma equipe de alunos concluísse um ano de curso on-line pelo seu programa MITx. Os alunos que concluíram a primeira parte do programa de mestrado on-line foram considerados tão preparados quanto seus colegas no campus.

No Brasil, já há debates intensos sobre a oferta de programas de mestrado e doutorado no modelo a distância. Com a entrada do novo governo, é possível que outros avanços sejam conquistados ao longo de 2019 em relação ao tema.

5. Dispositivos integrados de ensino

Com mais alunos usando vários dispositivos entre a casa e a instituição de ensino, programas que permitam a “malha de dispositivos”, ou seja, que funcionem em smartphones, tablets e computadores, serão fundamentais no processo de educação continuada. Essa tendência em relação a ferramentas que funcionam em plataformas – geralmente via nuvem – foi refletida em vários produtos da conferência da Sociedade Internacional para Tecnologia em Educação (ISTE) 2018.

Além da plataforma on-line do AVA Univirtus, os alunos da Uninter dispõem de um aplicativo para celular com acesso às aulas e materiais didáticos digitais. Pacotes de softwares, como o Creative Cloud Adobe, são disponibilizados aos estudantes de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Marketing Digital, por exemplo.

Sobre o Grupo Uninter

O Grupo UNINTER é o maior centro universitário do país, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Sediado em Curitiba – PR, já formou mais de 500 mil alunos e, hoje, tem mais de 200 mil alunos ativos nos mais de 200 cursos ofertados entre graduação, pós-graduação, mestrado e extensão, nas modalidades presencial, semipresencial e a distância. Com mais de 700 polos de apoio presencial, estrategicamente localizados em todo o território brasileiro, mantém quatro campi no coração de Curitiba. São 2 mil funcionários trabalhando todos os dias para transformar a educação brasileira em realidade. Para saber mais acesse uninter.com.

Posse solene do procurador-geral de Justiça acontece hoje (14)

Após a recondução do promotor de Justiça, Francisco Dirceu Barros, para o cargo de procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o Colégio de Procuradores de Justiça do órgão dá posse ao promotor nesta segunda-feira, 14 de janeiro, às 14h, em sessão solene, fechada somente à participação dos membros da instituição.

Francisco Dirceu Barros foi reconduzido ao cargo maior do MPPE, no biênio 2019-2021, após ter sido escolhido pelo governador do Estado, Paulo Câmara, dentre os nomes da lista tríplice composta por votação dos membros do MPPE.

Biografia – Natural do Crato (CE) e com 52 anos de idade, Dirceu Barros ingressou no MPPE em primeiro de outubro de 1999, como promotor de Justiça na Comarca de Exu. Passou como titular ou por cumulação pelos municípios de Correntes, Moreilândia, Ouricuri, Trindade, Bodocó, Panelas, Águas Belas, Lagoa do Ouro, Angelim, Jurema, Bom Conselho e Garanhuns. Em fevereiro de 2014, foi promovido para a 2ª Promotoria Criminal de Garanhuns. Conhecido por ser professor, ele é mestre em Direito e especialista em Direito Penal e Processo Penal, sendo escritor de mais de 60 títulos.

Foto: Roberto Pereira