Bancos de leite de Pernambuco precisam de doações

Com o período de férias e festas de fim de ano, os bancos de leite de Pernambuco estão com estoque reduzido e necessitando de doações. Atualmente, a situação mais crítica é do Hospital Dom Malan (HDM), em Petrolina. No estoque, há apenas 2 litros de leite, praticamente o consumo de um único dia. No Jesus Nazareno (HJN), em Caruaru, há 16 litros e o consumo diário é de 1 litro. No Recife, os hospitais Agamenon Magalhães (HAM) e Barão de Lucena (HBL) também necessitam de doações. O HBL está, atualmente, com 16 litros e o HAM com 25. Ambos têm um consumo diário de 1,2 litro.

O leite materno é considerado um dos alimentos mais importantes para o ser humano. A bebida tem todos os ingredientes necessários para o crescimento saudável da criança, além de funcionar como um fator de proteção para doenças. Ele também é um importante aliado na redução do óbito infantil, da fome, da desnutrição e dos quadros alérgicos que podem ser apresentados pela criança.

Para meninas e meninos prematuros ou de baixo peso, o leite materno se torna ainda mais indispensável. Por isso, os quatro hospitais estaduais que contam com bancos de leite convocam as mães para realizar esse gesto de solidariedade. É importante reforçar que não há quantidade mínima estabelecida para doação.

As mães interessadas em doarem seu leite excedente devem entrar em contato, via telefone, com as unidades de saúde: Hospital Agamenon Magalhães (3184.1690), Hospital Barão de Lucena (3184.6552), Hospital Jesus Nazareno (Caruaru – 3719.9338) e Hospital Dom Malan (Petrolina – 87 3202.7000). É possível retirar a bebida na própria unidade ou combinar a busca na casa da doadora. Outras instituições públicas e privadas também recebem doação. Para ver a lista completa, basta acessar o link https://bit.ly/2sfx9MM.

Para retirar o leite da mama, a indicação é que a mãe use um lenço para proteger a boca e a cabeça, além de higienizar as mãos antes de iniciar o processo. O produto deve ser armazenado em potes de vidro com tampa de plástico, como os de maionese ou café. O papel que vem na parte interna da tampa precisa ser retirado antes de todo o processo. Para higienizá-los, deve-se lavá-los em água corrente e com sabão neutro. Em seguida, colocá-los em uma panela com água e levá-los ao fogo. Após a água começar a ferver, deixa por mais 15 minutos.

Além das doações, as unidades estimulam as mães das crianças a fazerem a ordenha do insumo para os seus bebês. As unidades também apoiam as mulheres em suas dificuldades no processo de amamentação.

Diario de Pernambuco

Guedes: proposta de capitalização seguirá junto com reforma em fevereiro

O governo deve enviar ao Congresso em fevereiro uma proposta de reforma da Previdência mais robusta, com alterações sobre o atual regime das aposentadorias, mas também com a criação de um novo modelo capitalização para os trabalhadores que ainda entrarão no mercado de trabalho. Após quase 2h30 de reunião, os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e da Economia, Paulo Guedes, sinalizaram que a visão da equipe econômica de uma reforma mais duradoura deve prevalecer na versão que será apresentada ao presidente Jair Bolsonaro na próxima semana.

Bolsonaro ainda vai bater o martelo sobre o desenho final, e a equipe econômica ainda terá de convencê-lo de que o Congresso Nacional é capaz de digerir a proposta de uma reforma mais dura e de longo prazo. Na semana passada, o presidente havia acenado com uma proposta mais “light”, apenas para seu mandato, o que gerou apreensão entre economistas, uma vez que não representaria uma solução definitiva para o grave desequilíbrio nas contas públicas.

“O nosso objetivo é que não seja necessário falar sobre reforma da Previdência pelos próximos 20 anos”, disse Onyx ao deixar o Ministério da Economia. Já Paulo Guedes chegou a falar em um novo regime trabalhista e previdenciário. Os ministros, no entanto, não entraram em detalhes sobre as regras para idade mínima e para o período de transição para quem já está mais próximo de se aposentar. Questionado se a regra de transição será mais dura que a proposta do governo de Michel Temer, o ministro disse apenas que terá a “mesma profundidade”.

“Estamos fazendo simulações sobre a idade mínima e simulando a regra de transição”, respondeu. “É mais difícil, mas estamos tentando salvar o regime de Previdência que está aí e criar um novo regime para as novas gerações”, acrescentou.

Guedes afirmou ainda que a criação do regime de capitalização constará no mesmo texto que será enviado em fevereiro. Segundo ele, não haverá “fatiamento” no sentido de encaminhar mais de uma proposição ao Congresso Nacional – o que aumentaria o custo político de negociar várias votações com os parlamentares. O ministro Onyx também disse que tudo será tratado “no mesmo texto”.

Como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, é possível incluir a criação do regime de capitalização na proposta já em tramitação no Congresso porque existem emendas à reforma de Temer que podem ser aproveitadas, o que pouparia tempo de tramitação. Segundo Onyx, a ideia é propor uma reforma que tenha “bom trânsito” junto ao Parlamento.

Os ministros consideraram produtivas as reuniões técnicas realizadas ao longo do dia e afirmaram que pretendem levar a proposta de reforma para o aval de Bolsonaro na próxima semana. “A proposta de reforma só será conhecida após o término das simulações do ministro Guedes e só será revelada após a aprovação do presidente”, enfatizou Onyx. “Pedimos paciência, vamos falar mais sobre a proposta na próxima semana”, completou.

UNINABUCO São Lourenço da Mata seleciona docentes

A Faculdade UNINABUCO São Lourenço da Mata está com vagas abertas para contratação de professores dos cursos de Pedagogia e História. Os interessados em participar dos processos seletivos devem enviam Currículo Lattes, até o dia 13 de janeiro, para os e-mails listados nos editais.

Para concorrer às vagas, os candidatos devem possuir graduação na área de atuação, além de título de doutor, mestre ou especialista correlato à função. Ainda é preciso ter disponibilidade para ministrar aulas no período noturno e/ou diurno nos horários estabelecidos pela gerência do curso e Currículo Lattes atualizado e comprovado. A carga horária das disciplinas disponíveis é de 60 horas/aula.

A seleção será composta de quatro etapas, sendo elas: análise do Currículo Lattes; prova escrita elaborada sobre tema relevante pertinente ao assunto da disciplina; avaliação didático-pedagógica que constará de aula expositiva com duração de 20 minutos; e entrevista. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3525-5678. A UNINABUCO São Lourenço da Mata está localizada na Rua Almirante Tamandaré, 100, Centro. Confira abaixo os editais de cada curso:

PEDAGOGIA

HISTÓRIA

Projeto da TV Jornal Caruaru é sucesso na praia de Tamandaré

O projeto Verão Positivo da TV Jornal Caruaru, afiliada SBT, realizado em todas as edições na praia de Tamandaré, litoral Sul de Pernambuco, completa 12 anos em 2019. Nos dias 12 e 19 de janeiro, com apresentação de Marcela Calado, três programas serão gravados, os quais serão exibidos nos dias 19 e 26 de janeiro e 02 de fevereiro, sempre às 12h45.

O projeto é realizado numa casa para convidados, dentre eles empresários, publicitários, influencers e parceiros, que levam ações de ativação das marcas para o local. Os dois dias de evento terão cobertura nos telejornais e durante a programação da emissora, mostrando flashes, informes e entrevistas com tudo o que acontece durante o projeto.

A Casa Verão Positivo fica próximo ao Hotel Marinas e receberá, em média, 200 convidados por dia. Vão se apresentar os caruaruenses Kléver Lemos, PV Calado e Grupo Nuwe, além da cantora Michelle Melo, do cantor Sheldon e da banda Capim com Mel. Os shows começam a partir das 13h.

Dia 12
Kléver Lemos
PV Calado
Sheldon

Dia 19
Grupo Nuwe
Capim com Mel
Michelle Melo

Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru distribui mapa turístico para rede hoteleira

A Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru (FCTC) está distribuindo o mapa turístico do município em hotéis e pousadas da cidade. O material foi atualizado e reimpresso para ser entregue agora em 2019. A primeira edição impressa pela prefeitura foi distribuída no ano passado.

“É a primeira coisa que o turista pede quando se hospeda. Foi um pedido da rede hoteleira através do Conselho de Turismo”, destacou a gerente de Turismo de Caruaru, Kallyni Gomes.

Ao todo, 20 mil mapas foram impressos. Os proprietários de estabelecimentos de hospedagem que quiserem o material podem solicitar através do telefone (81) 3723-4010.

Brasil deixa Pacto Global de Migração da ONU

O Ministério das Relações Exteriores pediu, em telegrama emitido nesta terça-feira (8), a diplomatas brasileiros que comuniquem à Organização das Nações Unidas (ONU) que o Brasil saiu do Pacto Global para a Migração. O País tinha assumido o compromisso em dezembro, no fim do governo Michel Temer. O documento com a solicitação foi acessado pela BBC News Brasil.

No texto consta solicitação às missões do Brasil na ONU e em Genebra a “informar, por nota, respectivamente ao Secretário-Geral das Nações Unidas e ao Diretor-Geral da Organização Internacional de Migração, ademais de quaisquer outros interlocutores considerados relevantes, que o Brasil se dissocia do Pacto Global para Migração Segura, Ordenada e Regular”.

O documento diz, ainda, que o Brasil não deverá “participar de qualquer atividade relacionada ao pacto ou à sua implementação”. Nas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, já haviam anunciado no Twitter que o País deixaria o pacto de migração.

Ernesto Araújo o classificou como um “instrumento inadequado para lidar com o problema (migratório)”, defendendo que “imigração não deve ser tratada como questão global, mas sim de acordo com a realidade e a soberania de cada país”.

Acordo
Negociado desde 2017, o pacto estabeleceu diretrizes para o acolhimento de imigrantes. Entre os pontos definidos estão a noção de que países devem dar uma resposta coordenada aos fluxos migratórios, de que a garantia de direitos humanos não deve estar atrelada a nacionalidades e de que restrições à imigração devem ser adotadas como um último recurso.

O documento foi chancelado por cerca de dois terços dos 193 países membros da ONU. Algumas nações – caso dos EUA, Itália, Austrália e Israel, entre outros – ficaram fora por avaliar que o pacto viola suas soberanias.

Folhape

Presidente deve flexibilizar posse de armas até 22 de janeiro

Como a primeira medida de impacto de seu mandato, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) pretende assinar nos próximos dias decreto para permitir a posse de arma de fogo a todas as pessoas sem ficha criminal do país.

A ideia é que a medida seja colocada em vigor antes da participação do presidente no Fórum Econômico Mundial, em Davos, que ocorrerá entre os dias 22 e 25.

“Ele deve implementar, com certeza, antes da viagem”, disse à reportagem o vice-presidente Hamilton Mourão.

Para a assinatura do decreto, o presidente deve promover uma cerimônia no Palácio do Planalto com a presença de parlamentares da bancada da bala, favoráveis à edição da medida.

A iniciativa deve incluir a anistia para pessoas que já possuem armas e perderam o prazo de renovação e o aumento do prazo de validade da autorização de posse de 5 para 10 anos.

O decreto foi discutido nesta terça-feira (8) em reunião ministerial. Segundo relatos, o ministro da Justiça, Sergio Moro, disse que o decreto está em fase final de elaboração.

Moro também disse no encontro que tem tido êxito o envio da Força Nacional para o Ceará para reprimir uma onda de violência estadual.

De acordo com presentes, Bolsonaro negou na reunião que será instalada uma base americana no Brasil durante seu mandato.

O presidente havia citado a possibilidade em entrevista, na semana passada, mas recuou após repercussão negativa.

Ele também orientou a equipe ministerial que seja clara e transparente nas informações repassadas, evitando mal-entendidos.

Na semana passada, os ministros Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil) tiveram um embate em torno da reforma previdenciária.

“Em um início de governo, com certeza, pode ter desconforto, mas isso já passou”, disse o ministro da Secretaria de Governo, Santos Cruz.

Onyx usou notas de empresa de amigo para receber verba de gabinete, diz jornal

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), usou 80 notas fiscais de uma empresa de consultoria pertencente a um amigo de longa data para receber RS 317 mil em verbas de gabinete da Câmara dos Deputados entre os anos de 2009 e 2018. As informações foram reveladas pelo jornal “Zero Hora” na manhã desta terça-feira (8). Entre as 80 notas, 29 foram emitidas em sequência, o que indica que Lorenzoni teria sido o único cliente da firma.

A empresa chamada Office RS Consultoria Sociedade Simples pertence a Cesar Augusto Ferrão Marques, técnico em contabilidade filiado ao DEM, o partido de Lorenzoni. Marques também trabalhou em campanhas políticas do parlamentar. O jornal gaúcho informa, ainda, que Marques não tem registro no Conselho Regional de Contabilidade. Ele é o responsável pela contabilidade do DEM no Rio Grande do Sul – e também trabalhou em campanhas políticas do parlamentar.

A empresa está inapta na Receita Federal por omissão de valores ao fisco e tem R$ 117 mil em dívidas tributárias. Entre janeiro de 2013 e agosto de 2018, não recolheu impostos, apesar de ter emitido 41 notas a Onyx Lorenzoni.

Ao “Zero Hora”, Marques confirmou que trabalha com Lorenzoni há quase 30 anos como consultor tributário. Segundo ele, o ministro não é o seu único cliente. Marques, que tem outra companhia, disse que emite parte das notas fiscais por uma empresa ou por outra devido a questões tributárias.

Defesa

Em nota, o ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro negou irregularidades na contratação da empresa de consultoria. “Trata-se de consultoria tributária – não apenas para projetos meus e sim aconselhamento para todos os projetos em destaque nesta questão. Além do contato telefônico sempre que necessário, são realizadas reuniões semanais em Porto Alegre”, diz o texto divulgado no Twitter do ministro.

Na nota, Lorenzoni alega, ainda, que a empresa faz acompanhamento da execução do orçamento geral da União para fins de emendas parlamentares indicadas por ele para centenas de municípios e entidades assistenciais gaúchas.

“Com relação aos recursos da campanha eleitoral, cabe esclarecer que a empresa prestou serviço para o partido e todos os candidatos. Desde a pré-campanha, incluindo treinamento jurídico e contábil. Todas as contas foram aprovadas sem apontamentos. Há um rígido acompanhamento sobre todas as questões.”

Diario de Pernambuco

Governo tem projeto para atacar domínio da Globo na publicidade

O governo Jair Bolsonaro (PSL) tem projeto de lei pronto visando proibir um instrumento de negociação comercial que, segundo críticos, garante o domínio da Rede Globo no mercado publicitário de TV aberta no Brasil.

O texto foi escrito sob inspiração de integrantes de agências de publicidade e executivos de concorrentes da Globo e será apresentado pelo deputado eleito Alexandre Frota (PSL-SP) quando o novo Congresso assumir em fevereiro.

“O projeto foi entregue a mim e a uma equipe de profissionais com autorização do Jair. Vou apresentar ao presidente e me reunirei com SBT, RedeTV!, TV Record e talvez a Band”, disse Frota.

Nesta segunda (7), enquanto reiterava críticas à distribuição de verbas oficiais do governo a veículos de mídia, Bolsonaro sinalizou sua intenção.

“Vamos buscar junto ao Parlamento brasileiro a questão do BV. Isso tem de deixar de existir. Eu aprendi há pouco o que é isso e fiquei surpreso e até mesmo assustado”, disse ao discursar em cerimônia de posse dos novos presidentes dos bancos públicos.

O BV em questão, alvo do novo projeto, é a sigla de Bonificação por Volume. O mecanismo foi introduzido pela Globo nos anos 1960 para, segundo a emissora, estimular o mercado publicitário e chamado de “câncer” por um de seus maiores adversários, o vice-presidente e sócio da RedeTV! Marcelo de Carvalho.

O funcionamento do BV é simples. Um anunciante contrata uma agência de publicidade para promover um produto. Os veículos de comunicação pagam uma comissão para as agências, o BV, para que elas os escolham como destinatários da verba.

Para os críticos, isso cria um ciclo vicioso em que o meio mais rico do Brasil, a TV aberta, mantém seu domínio sobre o bolo publicitário alimentado as agências com BVs.

Grandes contratos costumam ter um BV variando de 10% a 20% de seu valor.
O mecanismo levou agências grandes a reduzir ou mesmo deixar de cobrar as comissões regulares -que podem chegar a 20%, mas em média são de 5% por negócio.

“O BV está sendo tratado como um mito. É uma prática normal, feita por todos, para a qual se dá uma importância absurda. Queremos abrirmos um canal de comunicação com o novo governo para ensinar como é o dia a dia do mercado.

Somos liberais”, afirmou o presidente da Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), Mário D’ Andrea.

O BV foi regulamentado em 2010. Ela deu parâmetros a uma lei de 1965 e complementa outra de 2002. O BV existe em todos os meios e é usado por quase todos os veículos para atrair anunciantes.

Marcelo de Carvalho lembra que a lei de 2010 dizia respeito apenas à publicidade oficial. “O mercado tomou emprestado o texto legal, fingindo que lhe dizia respeito”, afirmou ele, que já se aproximara de Bolsonaro no ano passado.

D’ Andrea pondera que o texto “dá outras providências que tratam de matérias não públicas”. “Na prática, também regulamenta atividade como um todo”, afirmou.

Bolsonaro já prometeu cortar verba da Secretaria de Comunicação de veículos que considera parciais contra ele, como a Folha de S.Paulo e a Rede Globo. Usa sua conta no Twitter para acusar a imprensa de criar “fake news”, à moda de seu ídolo americano, Donald Trump.

No caso da emissora, afirma que ela concentra verbas não tendo mais tanta audiência. Em 2017 e 2018, a emissora ficou com cerca de 50% do bolo publicitário estatal, tendo cerca de 36% do mercado.

A diferença agora é que ele quer mexer com uma instância privada -a regra da Secom sobre publicidade é clara a respeito de critérios técnicos para uso de verba, embora possa ser revogada.

Sua fala sobre o BV veio após dois expoentes da Globo, os apresentadores Luciano Huck e Fausto Silva, serem associados a críticas a seu governo.

No primeiro caso, Huck ironizou a polêmica do “menino veste azul, menina veste rosa”, levantada pela ministra Damares Alves. Depois, desejou sucesso ao presidente.

No segundo, Faustão falou em seu programa no domingo (6) sobre “um idiota” e “imbecil” no poder, mas disse depois tratar-se de uma generalização sobre políticos.

No cerne da disputa está o predomínio da Globo no mercado publicitário da TV aberta, que responde por quase 70% do gasto brasileiro com propaganda. Procurada, a emissora afirmou que sua posição sobre o assunto é a mesma da Abap.

Os números desse setor são sigilosos. A reportagem ouviu um especialista no tema, que estima um faturamento publicitário na casa dos R$ 12 bilhões em 2018 para a Globo.

Segundo Carvalho e Frota, isso dá 90% do mercado de publicidade em TV aberta, mas o dado não é aferível.

Segundo balanço do instituto Kantar Ibope, a Globo teve no ano passado 35,9% do “share” (a audiência medida em TVs ligadas).

Já a Record, com 13,9% de “share”, recebeu R$ 1,5 bilhão nas contas desse agente de mercado. O SBT, com 15%, teria na estimativa R$ 1 bilhão. A Band, com 3,2% de share, ganhou R$ 400 milhões e a RedeTV!, cerca de 1% de share e R$ 250 milhões, sempre segundo essas projeções.

A discussão tem nuances. Audiência não é parâmetro único: há público-alvo a ser definido por ferramentas de mídia que hoje são a segunda maior despesa das agências depois de salários.

A autorregulamentação do setor é considerada eficaz, o que coibiria distorções.
Na sexta (4), Bolsonaro celebrou ter divulgado a nova logomarca do governo via internet, o que teria economizado R$ 1,4 milhão. Sempre comemora seu número de seguidores nas redes -nesta segunda, postou ter 10 milhões no Facebook.

Folhapress

Presidente deve flexibilizar porte de armas até 22 de janeiro

Como a primeira medida de impacto de seu mandato, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) pretende assinar nos próximos dias decreto para permitir a posse de arma de fogo a todas as pessoas sem ficha criminal do país.

A ideia é que a medida seja colocada em vigor antes da participação do presidente no Fórum Econômico Mundial, em Davos, que ocorrerá entre os dias 22 e 25.

“Ele deve implementar, com certeza, antes da viagem”, disse à reportagem o vice-presidente Hamilton Mourão.

Para a assinatura do decreto, o presidente deve promover uma cerimônia no Palácio do Planalto com a presença de parlamentares da bancada da bala, favoráveis à edição da medida.

A iniciativa deve incluir a anistia para pessoas que já possuem armas e perderam o prazo de renovação e o aumento do prazo de validade da autorização de posse de 5 para 10 anos.

O decreto foi discutido nesta terça-feira (8) em reunião ministerial. Segundo relatos, o ministro da Justiça, Sergio Moro, disse que o decreto está em fase final de elaboração.

Moro também disse no encontro que tem tido êxito o envio da Força Nacional para o Ceará para reprimir uma onda de violência estadual.

De acordo com presentes, Bolsonaro negou na reunião que será instalada uma base americana no Brasil durante seu mandato.

O presidente havia citado a possibilidade em entrevista, na semana passada, mas recuou após repercussão negativa.

Ele também orientou a equipe ministerial que seja clara e transparente nas informações repassadas, evitando mal-entendidos.

Na semana passada, os ministros Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil) tiveram um embate em torno da reforma previdenciária.

“Em um início de governo, com certeza, pode ter desconforto, mas isso já passou”, disse o ministro da Secretaria de Governo, Santos Cruz.

Folhapress