Família pode economizar até 3 mil litros de água adquirindo serviço de lavanderia

Com o delicado momento econômico do Brasil, a população está cada vez mais à procura de medidas para a redução dos gastos familiares, para que essa redução possa acontecer serviços prestados às famílias ganharam destaque no novo cenário. As lavanderias, por exemplo, passaram a ser opção em redução de gastos para o brasileiro. A escolha pelo serviço vem trazendo benefícios visíveis aos consumidores. Para 2018, a expectativa é que com o aumento do PIB, o ano registre um aumento de 0,7% em serviços prestados às famílias.

Exemplo disso está na pesquisa realizada pela SABESP, que revela o resultado de que em uma casa com até quatro pessoas residentes a quantia utilizada mensalmente é de 5.400 litros de água, enquanto em lavanderias o número é muito menor, menos que o dobro, somente 2.160 litros de água são utilizados para a realização da lavagem. Segundo Fernando Martins, diretor da Lava e Leva, a escolha pela utilização dos serviços prestados por uma lavanderia, resultam em uma economia de três mil litros de água.

“É comprovado que lavar a roupa em lavanderia traz resultados positivos não só na economia de água mensal, mas também, no valor final da conta”, explica Fernando Martins. O diferencial está no modo de trabalho em que as lavanderias contribuem para a preservação do meio-ambiente e economia de água. Em uma lavanderia as máquinas estão sempre cheias e o número de roupas lavadas ao mesmo tempo é muito maior do que nas residências.

Mesmo em um ano de economia retraída, a Lava e Leva Lavanderias fechou 2017 com saldo positivo. O faturamento anual de toda a rede saltou de R$ 48 milhões em 2016 para R$ 57 milhões no ano que se encerrou. “Outro fator que também contribuiu para o crescimento, foi o fato de que o brasileiro está passando a ter o hábito de usar mais os serviços de lavanderia, também para roupas do dia a dia. Antes só era utilizado para roupas especiais como ternos e vestidos de festas ou peças que são difíceis de lavar em casa ou edredons e cortinas. As pessoas também estão morando em apartamentos cada vez menores e que muitas vezes não tem espaço para cuidar das roupas”, acrescenta Martins.

“Começamos o ano com 250 unidades e finalizamos com 340. Estamos extremamente felizes com os resultados alcançados e acreditamos que 2018 será ainda melhor, já que o país se recupera da crise econômica”, conta Fernando Martins, diretor da Lava e Lava. A rede, distribuída por todo o Brasil, oferece opções para toda família. Os planos são mensais e o cliente recebe todas as suas roupas lavadas e passadas uma vez por semana. As mensalidades são a partir de 119,90 e permitem praticidade e economia na hora de escolher qual serviço atende melhor sua necessidade.

Apenas 44% dos brasileiros falam com frequência sobre dinheiro dentro de casa, aponta estudo do SPC Brasil e CNDL

Dinheiro ainda é um tabu no ambiente familiar. Em muitos casos, ele só vira tema de conversa quando se transforma em um problema dentro de casa. Um levantamento realizado em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que somente 44% dos brasileiros falam frequentemente sobre dinheiro com os membros da família, ao passo que 39% só entram nesse assunto quando a situação financeira já não é boa ou imaginam que pode surgir um problema. Os que não costumam conversar sobre a gestão do orçamento com os moradores da residência somam 18% dos consumidores.

Na opinião do educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, falar naturalmente sobre o orçamento da casa é o primeiro passo para evitar problemas financeiros e também para traçar metas. “Famílias são grupos complexos, pois cada indivíduo pode ter necessidades, gostos e hábitos diferentes, e quando não há diálogo, a tendência é que surjam divergências e despesas que extrapolam o orçamento. A honestidade e a clareza são muito importantes e as conversas sobre dinheiro precisam ser regulares, diz o educador.

Em 33% dos lares, despesas ficam concentradas em apenas um morador; 57% reconhecem que algum membro da família prejudica finanças da casa

O levantamento também descobriu que em parte significativa dos lares brasileiros não há uma divisão para o pagamento de contas entre os membros da casa: em 33% dos casos apenas um morador é responsável por arcar sozinho com todas as despesas da residência. Para 20%, as contas são divididas igualmente entre os moradores que possuem renda e para 17%, os compromissos são divididos de acordo com o salário de cada um.

De modo geral, 23% dos brasileiros disseram que os gastos familiares não são discutidos entre os membros da família, sendo que a decisão final cabe a apenas um morador ou, então, cada pessoa gasta seus recursos conforme sua própria necessidade. Para 52% as decisões sobre o que comprar são sempre tomadas em conjunto.

Para um quarto (25%) dos entrevistados, nunca há sobras no orçamento familiar, fazendo com que o dinheiro seja sempre direcionado para o pagamento de contas e compromissos fundamentais. Em 20% dos casos, quando há sobras, esse recurso fica guardado para gastos do mês seguinte.

A pesquisa revela ainda que, muitas vezes, o excesso de gastos de membros da família prejudica a saúde do orçamento da residência. Em cada dez brasileiros que residem com outros familiares, seis (57%) admitem que há moradores na casa que prejudicam o orçamento da família, percentual que aumenta para 62% entre as famílias das classes C, D e E. De acordo com o levantamento, as pessoas que mais criam problemas para a gestão das finanças da casa são o próprio entrevistado (20%), o cônjuge (15%) e os filhos (12%).

48% dos brasileiros casados brigam por causa do dinheiro. Gastos excessivos e discordância entre prioridades são principais causas

Para pessoas casadas ou que vivem em união estável, o tema dinheiro pode ser ainda mais delicado, especialmente se não houver um diálogo franco e transparente entre as partes. De acordo com a pesquisa, 48% dos consumidores que vivem com o companheiro já brigaram com a esposa ou o marido por causa de dinheiro, sendo que em 9% dos casos essa é uma atitude que acontece com frequência. Outros 52% disseram nunca ter vivenciado essa situação.

Os principais motivos para o conflito entre os casais são o fato de o companheiro gastar além das condições financeiras (46%), discordâncias entre prioridade de gastos dentro de casa (32%) e atraso no pagamento das contas (28%). Há ainda, 28% de entrevistados que citam a dificuldade em formar uma reserva financeira por gastar tudo o que ganha e 21% que mencionam a rigidez do companheiro no controle dos gastos.

De modo geral, 46% dos entrevistados acreditam que eles próprios são os que tem mais cuidado com o controle das finanças em casa, para 26% é o cônjuge e 27% consideram que os dois são controlados.

“Viver de forma saudável com outra pessoa requer compartilhar sonhos, expectativas e planos diversos, sem, necessariamente, ter de abrir mão de um certo grau de individualidade. É um exercício complexo e cada casal deve encontrar o melhor arranjo para sua realidade sobre os gastos pessoais e da família, com maior ou menor possiblidade de abertura”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Dois em cada dez casados acham que cônjuge tenta controlar sua vida financeira. Apenas 52% contam ao companheiro sobre todas as compras que faz

De acordo com a pesquisa, 23% dos casados têm a sensação de que o cônjuge fica incomodado com a forma com que eles gastam o dinheiro e 17% acham que a esposa ou o marido controla suas compras. O mesmo estudo identificou que 11% dos entrevistados não sabem o salário do cônjuge e 26% desconhecem se ele possui alguma reserva financeira.

Diante dessa dificuldade que muitos casais enfrentam para compartilhar decisões da vida financeira, 22% dos entrevistados disseram que não dividem com o cônjuge informações sobre suas contas particulares e 43% não falam sobre todas as compras que realizam. Outros 4% não dão qualquer satisfação sobre o que compram, enquanto 52% disseram ser totalmente transparentes nesse sentido. “Muitas pessoas não estão dispostas a revelar para o parceiro ou familiares todas as informações a respeito das despesas mensais para evitar, de certo modo, interferências na forma como gastam seu dinheiro”, afirma a economista Marcela Kawauti.

Homens omitem mais saídas para bares e restaurantes e mulheres compras de acessórios; 32% dos casais não planejam finanças

Os tipos de compras que os entrevistados mais ‘escondem’ do marido ou da esposa são roupas (45%), acessórios, como bolsas, bijuterias etc (29%), maquiagens, perfumes e cremes (28%) e calçados (25%). Na comparação entre gêneros, as idas para bares, restaurantes e cinema são as compras mais omitidas entre os homens (33%, contra 9% entre as mulheres), enquanto compras de acessórios se destacam no universo feminino (44%, contra 5% entre os homens).

As justificativas para omitir compras do parceiro revelam uma preocupação em preservar a individualidade ao mesmo tempo em que alguns tentam evitar desentendimentos. Entre aqueles que não contam ao cônjuge sobre todas as compras que faz, a principal (25%) justificativa é considerar que o casal possui prioridades diferentes e, portanto, tentam conciliar interesses da família com desejos pessoais. Já 22% afirmaram que a esposa ou o marido não compreende suas necessidades e, por isso, não abrem mão de suas vontades pessoais. O mesmo percentual de 22% omite determinadas compras para evitar brigas.

Além de manter informações financeiras em segredo, muitos casais não se preparam para o futuro. Quase um terço (32%) dos brasileiros que vivem com o companheiro disse não ter um planejamento financeiro para o casal nos próximos cinco anos. E levando em conta os 68% que possuem planos, 30% não fazem nada de concreto para atingir a meta estabelecida com o companheiro.

“Quando a visão sobre o dinheiro e o modo de conduzir as finanças entre o casal é muito diferente, divergências podem surgir. Mas isso não significa que são questões insolucionáveis. Um bom planejamento matrimonial pode incluir objetivos e personalidades diversos. Isso exige diálogo aberto e cooperação para que ambos caminhem na mesma direção”, explica o educador Vignoli.

Metodologia

Foram entrevistados 805 consumidores acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Uruguai renovará os benefícios aos turistas estrangeiros a partir de maio

Liliam Kechichian, ministra de Turismo do Uruguai, anunciou que a partir de 1º de maio os turistas não residentes terão o benefício do retorno de 9% do IVA no pagamento de serviços de turismo com cartões de crédito ou débito emitidos no exterior, da mesma forma que os turistas residentes, de acordo com a Lei de dezembro de 2005.

A política de benefícios:

– Desconto de 9% do IVA, pagando com cartão de crédito e / ou débito ou dinheiro eletrônico em serviços gastronômicos (restaurantes, catering para eventos, etc.), serviços para festas e eventos (não gastronômicos), aluguel de veículos sem motorista e aluguel de imóveis com destino turístico;

– IVA Zero em hotéis. Válido para estrangeiros que apresentarem o documento de identidade emitido no exterior. Estando em ordem, esse consumo se fatura sem o imposto.

– TAX FREE para compras de produtos incluídos no regime realizadas nos estabelecimentos que aderiram ao sistema.

O turismo representa aproximadamente 7% do Produto Interno Bruto no impacto da atividade econômica uruguaia e 8% da força de trabalho está relacionada ao setor. E para manter esse segmento aquecido e garantir o constante crescimento é necessário a aplicação de novas estratégias de curto e longo prazo, que integrem e beneficiem população e empresas.

Como adquirir o benefício de Tax Free

Os impostos são devolvidos somente aos turistas estrangeiros, quando requerido pelo visitante nos postos comerciais autorizados pela Direção Geral Impositiva (DGI). Cada comércio deve preencher um formulário e entregar junto à nota fiscal da compra. Os documentos, quando os processos feitos manualmente, devem ser apresentados nos postos da Direção Nacional de Alfândegas. Ou então, atualmente, em terminais de autogestão do Tax Free existente no aeroporto de Carrasco e na fronteira de Salto.

A devolução do dinheiro do IVA não é realizada na hora, mas sim em até cinco dias uteis após a informação do número de cartão de crédito na aduana, em caso de aceite da solicitação realizada pelo fiscal alfandegário.

A devolução do IVA ocorre somente para compras de produtos com valores superiores a 600 pesos uruguaios (aproximadamente 21 dólares).

Pontos de saídas que praticam a devolução de impostos

Os pontos de saída do Uruguai que podem realizar a devolução de impostos são: Aeroporto Internacional de Carrasco, Aeroporto de Laguna Del Sauce, Puerto de Montevidéu, Puerto de Colônia Del Sacramento, Terminal de Arribos de Cruceros de Punta Del Este, Ponte Salto-Concordia, Ponte Paysandú-Colón, Ponte Fray Bentos – Porto Unzué e Chuy.

Mais de 125 mil pessoas já pediram isenção da taxa de inscrição no Enem

Até as 19h30 de desta segunda-feira (02), 125.766 mil pessoas apresentaram requerimentos de isenção na taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Outros 6.781 candidatos acessaram o sistema para justificar a ausência no Enem do ano passado e assim garantir a gratuidade neste ano. O sistema para pedir a isenção e justificar a ausência foi aberto às 10h desta segunda-feira.

Neste ano, pela primeira vez o pedido de isenção da taxa de inscrição será feito antes do período de inscrição. Até o ano passado, os dois atos eram simultâneos. Também pela primeira vez os candidatos que tiveram a isenção no ano passado e faltaram aos dois dias de prova terão de justificar a ausência para ter a gratuidade novamente.

Tanto o pedido de isenção quanto a justificativa de ausência devem ser feitas na Página do Enem 2018. Todos os interessados em fazer o Enem 2018, isentos ou não, deverão fazer a inscrição entre 7 e 18 de maio.

O resultado da solicitação de isenção será divulgado no dia 23 de abril. Caso o pedido seja negado, a partir deste mesmo dia e até o dia 29 de abril o interessado poderá apresentar novos documentos. O resultado do recurso será divulgado no dia 5 de maio e, se for negado, o interessado ainda terá a opção de fazer a inscrição e pagar a taxa de R$ 82.

Isenção

Serão isentos os estudantes que estejam cursando a última série do ensino médio neste ano em escola da rede pública, que tenha cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada e tenha renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio.

Também poderá ficar isendo o participante que declarar situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Neste ano, também são isentos os participantes do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) do ano passado, que tenham atingido a nota mínima do exame.

Justiça manda pagar abonos do PIS/Pasep não sacados nos últimos 5 anos

A Justiça Federal em São Paulo determinou que a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil convoquem todos os trabalhadores que não receberam abonos salarias do PIS (Programa de Integração Social) e do Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) nos últimos cinco anos para sacar o dinheiro. A decisão, proferida pela 2ª Vara Cível Federal da capital paulista, é resultado de uma ação civil pública ajuizada pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, órgão vinculado ao Ministério Público Federal em São Paulo (MPF/SP).

A ordem judicial estende-se aos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, que compõem a 3ª Região da Justiça Federal. Trabalhadores que ganham até dois salários mínimos mensais têm direito a receber o abono equivalente a um salário mínimo anual, mas, segundo o MPF, “nem todos sabem disso”. De acordo com a procuradoria, os bancos públicos “têm não só deixado de divulgar amplamente a disponibilidade dos recursos aos beneficiários, como também se baseado em prazos inconstitucionais para dificultar os saques”.

Os prazos são estipulados em resoluções da União, editadas anualmente, por meio do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). O MPF explica que a Constituição garante o direito ao abono sem condicioná-lo a datas para saque.

Os atos normativos, no entanto, restringem o período em que os beneficiários podem retirar as quantias ao longo do ano. Além disso, autorizam que valores não sacados de acordo com o calendário sejam automaticamente revertidos para as outras finalidades do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O pedido do MPF era para que pagamento fosse efetuado independentemente de datas previstas em resoluções, o que foi acolhido na sentença. Os cinco anos retroativos referem-se ao prazo máximo que a Fazenda Pública tem para fazer cobranças. Os valores que os trabalhadores terão direito de sacar serão reajustados com juros e correção monetária com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-e).

“A decisão impõe também que valores não retirados sejam mantidos pelo mesmo período nas instituições bancárias, em vez de revertidos ao FAT, facilitando o acesso às parcelas por quem as requeira”, explicou a procuradoria.

A sentença prevê ainda a condenação da União por danos morais coletivos, cabendo pagamento de R$ 477 mil, que deverão ser depositados no Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

Transexuais e travestis podem incluir nome social no título de eleitor, diz TSE

A Justiça Eleitoral decidiu nesta segunda-feira (02) autorizar transexuais e travestis a pedirem a inclusão do nome social no título de eleitor. Com a medida, também será possível atualizar a identidade de gênero no cadastro eleitoral.

A partir de amanhã (3), e até o dia 9 de maio, o interessado deve procurar o cartório eleitoral de sua localidade para solicitar a mudança, que será feita por autodeclaração. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para ficar aptos a votar nas eleições de outubro, os interessados devem fazer os pedidos dentro do prazo.

Atualmente, transexuais já podem adotar o nome social em identificações não oficiais, como crachás, matrículas escolares e na inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), por exemplo. A administração pública federal também autoriza o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de travestis e transexuais desde abril do ano passado.

Mais de 7 milhões de pessoas já fizeram declaração do IR

Decorrido um mês da abertura de prazo para entrega das declarações, quase um quarto dos contribuintes acertaram as contas com o Fisco. Até as 17h de hoje (2), a Receita Federal recebeu 7.042.282 declarações do Imposto de Renda Pessoa Física. O total equivale a 24,5% dos 28,8 milhões de documentos esperados para este ano.

O programa de preenchimento da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física de 2018, ano base 2017, está disponível no site da Receita Federal <http://www.receita.fazenda.gov.br/>. O prazo para a entrega da declaração começou em 1º de março e vai até as 23h59min59s de 30 de abril.

Está obrigado a declarar quem recebeu rendimentos tributáveis, em 2017, em valores superiores a R$ 28.559,70. No caso da atividade rural, deve declarar quem teve receita bruta acima R$ 142.798,50.

A declaração poderá ser preenchida por meio do programa baixado no computador ou do aplicativo Meu Imposto de Renda para tablets e celulares. Por meio do aplicativo, é possível ainda fazer retificações depois do envio da declaração.

Outra opção é mediante acesso ao serviço Meu Imposto de Renda, disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) <https://cav.receita.fazenda.gov.br/>, no site da Receita, com uso de certificado digital.

Também estão obrigadas a declarar as pessoas físicas residentes no Brasil que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil; que obtiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens e direitos, sujeito à incidência do imposto ou que realizaram operações em bolsas de valores; que pretendem compensar prejuízos com a atividade rural; que tiveram, em 31 de dezembro de 2017, a posse ou a propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil; que passaram à condição de residentes no Brasil em qualquer mês e assim se encontravam em 31 de dezembro; ou que optaram pela isenção do IR incidente sobre o ganho de capital com a venda de imóveis residenciais para a compra de outro imóvel no país, no prazo de 180 dias contados do contrato de venda.

Multa por atraso

A multa para quem apresentar a declaração depois do prazo é de 1% por mês de atraso, com valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% sobre o imposto devido.

Cinco mil juízes e promotores pedem ao STF que mantenha prisão em 2ª instância

Brasília - Juízes e promotores protocolam no STF cinco mil assinaturas em defesa da manutenção da prisão em 2 instância (Valter Campanato/Agência Brasil)
Juízes e promotores protocolam no STF documento com 5 mil assinaturas em defesa da manutenção da prisão em 2ª instânciaValter Campanato/Agência Brasil

Magistrados e membros do Ministério Público que compõem o Fórum Nacional de Juízes Criminais (Fonajuc) entregaram nesta segunda-feira (2) ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma nota técnica contra uma possível mudança na decisão da Corte que autorizou a prisão de condenados após a segunda instância da Justiça, em 2016. O documento obteve 5 mil assinaturas de integrantes do fórum.

O documento foi motivado pelo julgamento, marcado para a próxima quarta-feira (4), do habeas corpus protocolado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para evitar a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão na ação penal do tríplex do Guarujá (SP), um dos processos da Operação Lava Jato.

No documento, o Fonajuc afirma que a execução provisória da pena não afronta o princípio constitucional da presunção de inocência.

“A presunção de inocência não consubstancia regra, mas princípio, que não tem valor absoluto, pelo que, deve ser balizado por outros valores, direitos, liberdades e garantias constitucionais. Por tais razões, o princípio da presunção de inocência deve ser ponderado, a fim de que não se exacerbe a proteção de sujeitos à persecução criminal, em detrimento dos valores mais relevantes para a sociedade”, diz a nota técnica.

Mais cedo, a defesa do ex-presidente Lula entregou ao Supremo um parecer do jurista José Afonso da Silva contra a prisão de condenados criminalmente após o fim de todos os recursos na segunda instância da Justiça. No entendimento do jurista, a execução da pena de Lula antes do trânsito em julgado é inconstitucional.

“O princípio ou garantia de presunção de inocência tem extensão que lhe deu o art. 5º da Constituição Federal, qual seja, até o trânsito em julgado da sentença condenatória. A execução da pena antes disso viola gravemente a Constituição num dos elementos fundamentais do Estado Democrático de Direito, que é um direito fundamental”, diz Silva.

Advogados entregam 3,6 mil assinaturas ao STF contra prisão após 2ª instância

Um grupo de advogados criminalistas entregou nesta segunda-feira (2) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um abaixo-assinado contra a prisão de condenados após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça. O documento conta com 3,6 mil assinatura

Os advogados defendem que a Corte mude o entendimento firmado em 2016, quando a maioria dos ministros decidiu que é constitucional a execução provisória da pena antes do transito em julgado, ou seja, o fim de todos os recursos possíveis na própria Corte.

“Ninguém, absolutamente ninguém, será considerado culpado enquanto não esgotados todos os recursos. Daí decorre que, exceto nos casos de prisão em flagrante ou prisão provisória (temporária ou preventiva), uma pessoa só poderá ser presa depois de uma sentença condenatória definitiva (quando não houver mais possiblidade de julgamento). Gostemos ou não, a Constituição da República consagrou o princípio da presunção de inocência”, argumentam os advogados.

O documento foi motivado pelo julgamento, marcado para a próxima quarta-feira (4), do habeas corpus protocolado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para evitar a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão na ação penal do triplex de Guarujá (SP), um dos processos da Operação Lava Jato.

GGE envolve pais e alunos em projeto de conscientização sobre bullying

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O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking de países com maior prática de bullying no mundo, de acordo com pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O resultado, que consta no relatório “Um rosto familiar: a violência nas vidas de crianças e adolescentes” aponta que, embora o tema tenha ganhado notoriedade nos últimos anos, o caminho a percorrer neste aspecto ainda é longo. Neste sentido, as escolas são fundamentais na conscientização sobre o tema. Ciente do seu papel social, o Grupo Gênese de Ensino desenvolve em suas unidades, durante o ano todo, o projeto “GGE Contra o Bullying”.

Mobilizado contra a prática, o Serviço de Orientação Educacional e Psicológica do GGE (SOEP) aborda o assunto constantemente com os alunos, através de dinâmicas de grupo e apresentação de material didático em sala de aula. Além disso, uma cartilha ilustrada foi desenvolvida pela Instituição com informações primordiais sobre o assunto e o projeto de conscientização. O material, que está disponível para download gratuitamente através do link: http://gge.com.br/bullying/, oferece um suporte completo de conteúdo para auxiliar pais, alunos, professores e equipe pedagógica a promovero diálogo seja no ambiente escolar ou familiar, disseminando informações corretas sobre o tema em todos os espaços em que as crianças e os adolescentes estão inseridos.

A cartilha “GGE Contra o Bullying” foi elaborada com o objetivo de explicar o conceito e mostrar seus diferentes tipos, além de apresentar causas e consequências que prejudicam, física e psicologicamente, a vida das vítimas e dos agressores. O material conscientiza os alunos para que desenvolvam empatia com o assunto e possam identificar casos de bullying, além de conhecer quais medidas devem ser tomadas para evitar novas ocorrências. Os pais são beneficiados com um guia completo para abordar o assunto em casa que irá contribuir com a formação cidadã de seus filhos.

Ainda dentro das ações do projeto, no último fim de semana, um momento de integração com uma sessão especial de cinema foi realizado nos shoppings Recife, Plaza e Caruaru para os alunos do Ensino Fundamental 1 e 2do GGE. O filme escolhido foi “Extraordinário” (2017). A obra dirigida por Stephen Chbosky narra a história de um garoto com uma síndrome rara que irá frequentar uma escola regular pela primeira vez.

A visita ao cinema teve como objetivo aproximar as famílias do projeto e dar continuidade ao diálogo que acontece nas unidades sobre a questão do preconceito com as diferenças, como também das formas de aceitação, respeito e amor ao próximo, que são abordadas no filme. O projeto que é desenvolvido pela equipe do SOEP promove ações de orientação, prevenção e combate ao bullying com alunos do Ensino Infantil ao Médio.

“O tema é abordado com os alunos de forma lúdica e dinâmica para que eles possam assimilar bem o que significa o bullying, que é um conjunto de atos de violência física e psicológica intencionais e repetidos. Em sala de aula, trabalhamos o respeito às diferenças, ao próximo e a importância da tolerância e da solidariedade. A exibição do filme, que trata desses assuntos, foi a culminância do projeto. O GGE não aceita nenhum tipo de manifestação de bullying e desrespeito, por isso atuamos na prevenção e deixamos os nossos alunos cientes de que eles devem ser multiplicadores desta mensagem de combate ao preconceito”, afirma a psicóloga do GGE, Tâmara Morais.