Saiba como será a votação do primeiro decreto de intervenção federal depois do fim da ditadura

Congresso em Foco

A partir de hoje (segunda, 19), a Câmara dará início em plenário à inédita votação, sob vigência de um regime democrático, do decreto de intervenção federal que, assinado na última sexta-feira (16) pelo presidente Michel Temer, transferiu do governo do Rio de Janeiro para as Forças Armadas o comando da segurança pública estadual. Polêmica, a medida virou o tabuleiro político de cabeça para baixo no período pós-carnaval, quando o Congresso de fato volta a trabalhar. Em compasso de espera no Rio, as tropas militares, boa parte já instalada no estado, só podem dar inícios às ações de campo depois de aprovado o decreto (veja o rito de votação abaixo).

Para a maioria dos governistas, trata-se de “medida extrema negociada”, como ontem (sábado, 17) definiu o próprio Temer, que se fez inevitável diante do caos fluminense; para a oposição, foi a maneira que o governo encontrou para camuflar a insuficiência de votos para a reforma da Previdência, bem como um jeito de “sair das cordas” na reta final de um mandato marcado por denúncias de corrupção e uma impopularidade que tem superado, renitentemente, 90% em todas as mais recentes pesquisas. Além, acrescentam os oposicionistas, do viés “eleitoreiro” e “midiático” da decisão, que pode agradar àquele eleitorado simpático ao recrudescimento do combate à criminalidade.

O fato é que, devidamente mobilizada, a base aliada tem os votos para conseguir aprovar o decreto – não os 308 exigidos para propostas de emenda à Constituição, caso da reforma da Previdência, mas a maioria simples que se fizer presente em plenário. Atingido o número mínimo para iniciar tal deliberação, que é 257 deputados, o decreto pode ser aprovado com 129 votos (a metade dos presentes mais um). Durante a tramitação da matéria no Congresso, deputados e senadores não podem sugerir alterações de qualquer ordem, uma vez que a competência desse tipo de instrumento legal é da Presidência da República. Cabe ao Parlamento apenas autorizar ou rejeitar a validade do decreto.

Assim, com quórum mínimo de votação, o governo não deve ter problemas em aprovar o decreto presidencial tanto na Câmara quando o Senado. Mas o PT já avisou que vai obstruir toda a pauta de plenário, nas duas Casa, enquanto o texto da Previdência não for sepultado – como acha que já está a relatora do decreto, Laura Carneiro (PMDB-RJ), que é contra a reforma, mas favorável à intervenção. Além da obstrução, os petistas e demais oposicionistas já se puseram contra a medida extrema de Temer e votarão em bloco contra a providência.

<< Oposição diz que intervenção é “cortina de fumaça”, não é séria e desrespeita situação do Rio << Bolsonaro critica intervenção militar no Rio: “Bando de vagabundos” Veja como será o rito de discussão e votação: – como determinam a Constituição e o regimento comum do Congresso, a votação do decreto tem início na Câmara, para só depois ser apreciado pelos senadores. Em caso de rejeição já pelos deputados, a tramitação nem precisa seguir adiante, suspendendo-se – e, quando possível, revertendo-se – os efeitos da medida; – o início da discussão está previsto para as 19h desta segunda-feira (19), com a leitura do relatório da deputada Laura Carneiro; – concluída a leitura do relatório, inicia-se o período de discussão de conteúdo, em que três deputados discursam a favor e três contra a intervenção. Cada parlamentar tem direito a três minutos na tribuna; – superada a etapa de debates, o presidente da sessão plenária anuncia o início da votação, que deve ser feita de maneira aberta, com registro nominal de votos; – na hipótese de aprovação do decreto, o texto segue imediatamente para votação no Senado, que pode inclusive convocar sessão na sequência da deliberação dos deputados, com as mesmas regras da Câmara. Caso estes rejeitem a matéria, o processo legislativo é interrompido sem precisar ser submetido aos senadores. E, ato contínuo, faz-se o devido comunicado de recusa à Presidência da República.

Com retomada de vagas em 2017, otimismo aumenta entre os candidatos a estágio

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Se nos dois últimos anos os jovens foram os mais afetados pela crise do emprego, a virada no calendário pode significar, ainda que discretamente, um novo estímulo para aqueles que buscam uma oportunidade de aprendizado. Isso porque, de acordo com a Companhia de Estágios – assessoria e consultoria especializada em vagas de estágio e trainee – os índices de 2017 apresentaram um crescimento animador no número de postos abertos em comparação a 2016. E tais números já refletem na percepção do público alvo dessas vagas: curiosamente o levantamento anual feito pela empresa identificou um otimismo maior em relação ao mercado de trabalho entre esses candidatos. De acordo com a pesquisa “O Perfil do candidato a vagas de estágio em 2018” o número de jovens encarando o mercado de forma positiva cresceu 2%, ao mesmo passo que houve uma diminuição de 3% no pessimismo desses estudantes.

Pesquisa especializada aponta maior otimismo

Embora o país atravesse um período árduo para os trabalhadores menos experientes, uma pesquisa realizada pela Companhia de Estágios apontou, pelo segundo ano consecutivo, que a maioria dos candidatos segue otimista em relação ao mercado de trabalho. Contudo, em 2018, o número de jovens confiantes na melhora do cenário aumentou 2% em comparação com o último levantamento. Atualmente, 78% dos 5410 candidatos a estágios ouvidos pela recrutadora se declaram esperançosos em relação às oportunidades futuras, 12% se sentem indiferentes e apenas 10% estão pessimistas – um número 3% menor em comparação com o levantamento de 2017.

Entusiasmo de ano novo?

Contudo, esse pensamento não estaria ligado apenas ao típico entusiasmo provocado pela virada do calendário, quando a busca pelo emprego costuma entrar no rol de “resoluções de ano novo”. Segundo Tiago Mavichian, diretor da Companhia de Estágios, o mercado de estágios está reagindo num passo mais animador do que as vagas formais “O número de vagas de estágios anunciadas em 2017 foi 19% maior em comparação com o último ano. Esse número supera os postos perdidos em 2016 – o ano mais difícil para o mercado de estágios, desde o começo da crise. Se considerarmos que o mercado celetista demonstrou, nesse mesmo período, um saldo negativo entre as admissões e contratações, (segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o último ano fechou com um saldo negativo de 20.832 vagas) fica evidente que o estágio é, no momento, a melhor alternativa para o jovem, sobretudo pelo fato dele não ter que concorrer com profissionais muito mais experientes”.

Outro ponto destacado por Mavichian é que os jovens estão, naturalmente, migrando para o estágio em virtude do encolhimento dos postos formais “Nossa pesquisa identificou que, nos dois últimos anos, esses jovens priorizaram a busca pelo estágio. Mais de 55% afirmou ter participado de pelo uma entrevista de estágio nesse período, enquanto para postos celetistas, a participação foi apenas 39%”.

Embora tendência, concorrência é alta.

Números da recrutadora também demonstram que a procura pelo estágio tem crescido progressivamente desde 2014 – ano no qual o país entrou na crise econômica e, por consequência, na derrocada do emprego formal. Dados indicam que no último triênio, o crescimento no número de candidatos ultrapassou os 20%, e que, somente em 2017, foram mais de 200 mil inscritos para os processos seletivos realizados pela recrutadora em todo o Brasil.

Contudo, engana-se quem pensa que essa “migração” é fruto de uma maior “facilidade” dos processos seletivos para esses postos. Embora as vagas sejam, de fato, voltadas exclusivamente para estudantes, a Companhia de Estágios identificou que a maioria dos candidatos ouvidos em seu levantamento não vê diferença no nível de competitividade/dificuldade dos processos para vagas de estágio ou celetistas. Segundo Rafael Pinheiro, gerente de recursos humanos da empresa, “Nesse momento, o que mais atrai o jovem para as vagas de estágio é a chance de aprendizado. Com o encolhimento do mercado celetista, os empregadores priorizam trabalhadores experientes e o jovem se sente cada vez mais pressionado a adquirir bagagem profissional. Inclusive, de acordo com a pesquisa, boa parte deles não se sente preparado para o mercado formal e deseja estagiar antes de enfrentar essa modalidade”.

Expectativa de crescimento

Segundo Mavichian, o mercado de estágio não só atravessa uma recuperação, como deve crescer ao longo do ano “Na nossa última projeção, esperávamos um aumento em torno de 17%, que foi ultrapassado ao longo de 2017. Para esse ano, estamos com a mesma expectativa, que as empresas retomem a confiança e abram mais vagas de estágio. Contudo, fica o recado para o jovem: com o crescimento da concorrência, é preciso investir na qualificação, pois, da mesma forma, a tendência é de aumento da procura por esse tipo de vaga”. – conclui.

Fonte: Companhia de Estágios | PPM Human Resources

Três cidades pernambucanas crescem no Mapa do Turismo Brasileiro

O Ministério do Turismo atualizou a categorização dos municípios que compõem o Mapa do Turismo Brasileiro. Esse instrumento é importante para acompanhar o desempenho da economia do turismo e balizar políticas públicas, além de orientar o repasse de verbas federais. De acordo com a nova categorização, três cidades do Sertão de Pernambuco registraram crescimento pelo setor – Araripina, Itacuruba e Triunfo -, seja por terem aumentado o número de empregos por meio do turismo, ampliado os estabelecimentos formais de hospedagem ou o fluxo de visitantes domésticos e internacionais.

“A melhoria de destinos como Araripina, palco de festas de Carnaval e de São João, e Triunfo, com várias construções antigas e chamada de ‘Oásis do Sertão’ pelo seu clima mais ameno, mostra que as cidades têm trabalhado para fortalecer a atividade turística. No que diz respeito ao Ministério do Turismo, estamos atentos às demandas do setor, como melhoria de infraestrutura, legalização e qualificação dos serviços”, frisa o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

Por outro lado, sete cidades pernambucanas tiveram redução em suas categorias, como Afogados da Ingazeira, Bezerros e Paulista. Importante ressaltar que a categorização é um processo dinâmico e perene que, assim como o Mapa do Turismo Brasileiro, deverá ser atualizado e aperfeiçoado periodicamente. Assim, se um município teve seu fluxo turístico e seus estabelecimentos formais de hospedagem ampliados, provavelmente, na próxima categorização, quando dados serão novamente avaliados, ele poderá mudar de posição.

APOIO DO MTUR – Com o objetivo de melhorar a infraestrutura das cidades e recuperar posições na categorização, o MTur já destinou, desde 2003, aproximadamente R$ 26 milhões a Afogados da Ingazeira, Bezerros e Paulista para obras viárias, de pavimentação e urbanização, entre outras iniciativas.

Segundo a portaria 39/2017 do MTur, somente municípios classificados entre ‘A’ e ‘D’ podem pleitear apoio a eventos geradores de fluxo turístico. De acordo com a nova categorização, as cidades de Araripina e Triunfo, agora na categoria ‘C’, passam a poder contar com até R$ 400 mil por ano do governo federal para a realização de festejos. Já Itacuruba, classificada como ‘D’, tem direito a um limite de R$ 150 mil.

Todos os municípios – de A a E – estão aptos a pleitear recursos de infraestrutura, como construção de estradas e rodovias de interesse turístico; orlas e terminais fluviais, lacustres ou marítimos; reforma de terminais rodoviários intermunicipais e interestaduais, de aeroportos, ferrovias e estações férreas de interesse turístico; sinalização turística, entre outros.

Pernambuco conta com 103 cidades no Mapa do Turismo Brasileiro, classificadas da seguinte maneira: A (02), B (08), C (13), D (74) e E (06).

Governo Federal oferta mais de 200 mil vagas de qualificação em turismo

Começam nesta segunda-feira (19) as pré-matrículas online para o programa PRONATEC Turismo Voluntário, parceria dos ministérios do Turismo e da Educação. Nesta etapa serão ofertadas 207.375 vagas para 24 cursos destinados a pessoas maiores de 15 anos, residentes em qualquer unidade da federação e no DF.

Os cursos profissionalizantes têm carga horária que variam de 160h até 300h. Na lista de oferta estão cursos de Inglês básico, Espanhol básico, Língua Brasileira de Sinais (Libras), Mensageiro, Recepcionista, Reciclador, Agente de Microcrédito, Produtor de Cerveja, Auxiliar de Fiscalização Ambiental, entre outros.

“A qualificação profissional é uma de nossas prioridades para os próximos anos e, exatamente por isso, foi incluída no plano Brasil + Turismo que prevê o fortalecimento das iniciativas voltadas para ampliarmos o universo de pessoas aptas e preparadas para atuar no mercado de viagens”, afirma o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

O prazo para a realização das pré-matrículas vai até 19 de março no portal http://sistec.mec.gov.br/meu-cadastro. A partir do dia 26 de março os alunos terão acesso à plataforma para validar a matrícula e iniciar o curso, segundo previsão do Ministério da Educação. A Instituição de Ensino tem até 30 dias, após finalização do curso pelo aluno, para emitir o certificado de conclusão.

Pronatec Oferta Voluntária – Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) para ampliar a formação profissional, de forma gratuita. Por meio desse programa, são ofertados cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) destinados, prioritariamente, a beneficiários maiores de 15 anos que desejam se qualificar. Até dezembro de 2017, o PRONATEC Turismo Voluntário (lotes1º,2º,3º e 4º), no âmbito das matrículas realizadas, 16.035 (dezesseis mil e trinta e cinco) alunos já concluíram os cursos.

Artigo: A intervenção no estado do Rio de Janeiro

Wagner Siqueira

Nós, Administradores, ficamos aliviados com a decisão do Governo Federal de decretar a intervenção na área da Segurança Pública do estado do Rio de Janeiro, em decorrência da escalada de violência e da incapacidade das organizações de segurança pública em controlarem tal situação assustadora.

Diante da inércia do Governo Estadual, algo urgente e ousado precisava ser feito para mudar os rumos da situação no estado.

Entendemos que a intervenção decretada foi uma decisão necessária e imprescindível, na medida em que todos os sinais de ineficácia e ineficiência não foram suficientes para convencer os responsáveis pela segurança pública.

A falta de viaturas e coletes; delegacias em péssimas condições; paralisações frequentes no sistema de registro de ocorrências e aumento do número de mortes de policiais passaram a ser noticiados como se fossem o novo patamar de prestação de serviços na segurança pública.

A incerteza de se chegar ao trabalho ou à escola tornou-se foco de tensão e estresse generalizado em toda a população, independente de classe social, raça ou credo.

Tais evidências na área da segurança pública não eram reconhecidas pelas autoridades estaduais. O governo respondia com desculpas e a criação de inimigos fictícios, como se existisse uma conspiração contra a cúpula da segurança pública e do governo. E esses argumentos vinham sempre seguidos da situação de caos nas finanças do estado. Nada se falava dos gastos na segurança pública nos últimos dez anos, com aumentos de salários, escolhas erradas ou descontinuidade de projetos, desperdícios de recursos, etc.

Para nós, Administradores, negar as dificuldades e evidências é o caminho para a ineficiência e ineficácia de qualquer sistema organizacional. É o fracasso anunciado dos resultados previstos.

Como Administradores, entendemos que a origem dos problemas na segurança pública se inicia na má gestão das organizações prestadoras de serviços de segurança pública – as organizações policiais.

A corrupção policial, o desvio de recursos, os desperdícios, a falta de racionalidade nos processos de trabalho, a burocracia excessiva, o processo inadequado de seleção e as ações mal planejadas são manifestações da mesma doença – a má gestão das organizações policiais. Estas disfunções demonstram uma cultura organizacional pouco comprometida com a melhoria dos resultados.

Assim, apoiamos a intervenção decretada pelo Governo Federal, mas não esperamos resultados mágicos ou espetaculares. Apenas alertamos para a necessidade imperiosa de se dar atenção especial e relevante para os problemas de gestão das organizações policiais, sob pena de se tornar apenas uma experiência corajosa, mas pouco eficaz.

Adm. Wagner Siqueira

Presidente do Conselho Federal de Administração

Risco nutricional: pesquisa releva que um quarto dos brasileiros crê que gorduras são prejudicais à saúde

Quem não quer enxugar a silhueta e manter o corpo definido hoje em dia? Ainda mais nessa época do ano, em que o clima mais quente propicia o uso de roupas mais confortáveis e despojadas que deixam maior parte do corpo a mostra. É perfeitamente normal querer se livrar do excesso de peso, o problema é que, para isso, muitas pessoas seguem informações equivocadas que, além de não ajudarem, ainda podem comprometer a saúde.

A alimentação é recheada de informações controversas e uma delas é em relação às gorduras, que adquiriram status de vilã nos últimos tempos. Diversas dietas e atividades físicas da moda tem como objetivo principal eliminá-las da rotina alimentar e do corpo. Infelizmente, esses métodos vêm ganhando muitos adeptos. No entanto, estudos recentes apontam para uma nova perspectiva com relação ao consumo das gorduras e os nutricionistas afirmam que, não só há gorduras que fazem bem ao organismo, como elas são essenciais.

Vilã ou mocinha?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) uma dieta inadequada associada a ausência de exercícios físicos na rotina está entre os dez fatores determinantes de mortalidade. Isso porque diversas pesquisas relacionam a má qualidade alimentar das pessoas aos fatores de risco das doenças cardiovasculares, uma das principais causas de morte no mundo.

Por muito tempo as gorduras foram consideradas as grandes culpadas por esses eventos, no entanto, evidências científicas comprovam que o consumo exagerado e a má qualidade nutricional da dieta que são os verdadeiros responsáveis pelos danos, já os lipídios, em doses equilibradas, são extremamente benéficos e estão entre os nutrientes essenciais para o nosso corpo.

No entanto, pouco é falado sobre esses benefícios e menos ainda sobre as consequências de restringir o consumo desse grupo alimentar, por isso as pessoas ainda torcem o nariz na hora de incluir as gorduras em uma dieta saudável. Para entender mais sobre esse fenômeno uma pesquisa exclusiva, realizada pela Banca do Ramon, um dos empórios mais tradicionais do Mercado Municipal de São Paulo, ouviu 1.360 consumidores a fim de obter uma perspectiva da relação dos brasileiros com a alimentação atualmente.

Sobre o estudo

O levantamento “Do essencial ao Gourmet – O que os brasileiros pensam sobre alimentação saudável e produtos premium”, revela que a maioria dos entrevistados acredita que as gorduras são boas para a saúde, desde que consumidas corretamente (53,2%). Porém, quase um quarto (24,6%) acredita que esses nutrientes são prejudiciais, servem apenas para dar sabor e devem ser consumidas o mínimo possível. A pesquisa também mostra que, dentre as gorduras mais comuns, o azeite é o mais consumido por 58% dos entrevistados, seguido por óleos vegetais e manteiga (27,7%). Já a margarina (10,6%) e óleo de coco (2,6%) são os menos consumidos.

É preciso saber escolher

De acordo com a nutricionista Juliana Tomandl, eliminar as gorduras da alimentação pode representar um grande risco à saúde, já que elas, juntamente com proteínas e carboidratos, compõem os grandes grupos alimentares necessários para manter o organismo funcionando corretamente: “Nem toda a gordura é prejudicial, mas as pessoas têm dificuldade de diferenciar um tipo do outro, por isso acabam restringindo o consumo de alimentos que são extremamente benéficos ao nosso corpo. A gordura deve compor até 30% das calorias diárias da nossa alimentação. Quando são consumidas de forma correta e na quantidade certa, elas podem trazer diversos benefícios” – explica a consultora da Banca do Ramon. Entenda a seguir as principais diferenças entre elas:

Trans

Durante muitos anos as pesquisas apontavam a gordura saturada como responsável pelo surgimento e agravamento de diversas doenças crônicas, especialmente as cardiovasculares. Por isso, a indústria alimentícia substituiu esse tipo de lipídio pela gordura trans nos produtos industrializados. No entanto, estudos posteriores observaram a gordura trans causava ainda mais danos do que a gordura saturada. Portanto, a nutricionista afirma que se há um tipo de gordura que mereça ser excluído do cardápio é a gordura trans.

Saturadas

As gorduras saturadas devem ter sua ingestão reduzida, isso porque ela contribui para o aumento dos níveis de LDL (colesterol ruim) no sangue. Ela é encontrada em produtos de origem animal, como leite integral, manteiga, carnes e embutidos em geral. Tomandl recomenda o consumo moderado desse grupo: “Não deve passar de 10% das calorias diárias da dieta”.

Insaturadas

Este último grupo se divide em 2: ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturados. O primeiro apresenta benefícios importantes no controle de doenças metabólicas e pode ser encontrado em frutas como o abacate e em oleaginosas como castanhas e amêndoas, além azeite de oliva. “Do ponto de vista nutricional é considerada uma gordura de boa qualidade para o organismo humano, mas o consumo em excesso pode ocasionar o ganho de peso, portanto é preciso moderação” – explica a especialista.

Já as gorduras poli-insaturadas ajuda a reduzir os níveis de colesterol ruim, diminuindo os riscos de doenças cardiovasculares. contempla ácidos graxos ômega 3, encontrados na linhaça e em peixes de águas frias e profundas (salmão e sardinha), e ômega 6, presente nos óleos de soja, milho e girassol e seus produtos derivados. Pode beneficiar pacientes no controle do colesterol.

Principais benefícios de uma dieta rica em gorduras do bem

As gorduras são ácidos graxos que podem ser grandes aliados da saúde, mas é preciso balancear o cardápio, incluindo esses nutrientes. A nutricionista afirma que as melhores escolhas são as gorduras insaturadas: “Elas são fontes de nutrientes importantes como as Vitaminas A, K e D e ainda são facilmente encontradas nos vegetais, sementes, frutos do mar, oleaginosas, azeite de oliva extra virgem, abacate e manteigas puras de alta qualidade” – complemente a Tomandl.

De acordo com a profissional da Banca do Ramon, elas atuam diretamente em diversos processos fisiológicos e são responsáveis, entre outras coisas, pela secreção de hormônios, inclusive daqueles que participam da quebra das gorduras acumuladas em excesso. Elas ainda transportam vitaminas lipossolúveis, ou seja, aquelas que se dissolvem na gordura para que o corpo absorva seus benefícios.

Confira os principais benefícios e os melhores alimentos para fazer o aporte nutricional de lipídios de forma saudável:

Mais saciedade: As gorduras retardam o esvaziamento gástrico e exigem um esforço maior do organismo na hora da digestão, por isso a sensação de saciedade é prolongada. Além disso, o ômega 9, encontrado em peixes, como salmão e nas oleaginosas, ajuda a reduzir os níveis de cortisol, hormônio do stress.

Efeito antioxidante: A vitamina E é um nutriente famoso por sua ação antioxidante, presente nos ácidos graxos, essa vitamina é capaz de combater processos inflamatórios causados pelos radicais livres (substâncias que oxidam às células saudáveis do organismo), assim esse nutriente promove a manutenção da elasticidade da pele, tecidos e órgãos.

Favorece o aporte nutricional: Alguns nutrientes, especialmente as vitaminas lipossolúveis: A, D E, e K, dependem diretamente das gorduras, pois o organismo preciso que o aporte de lipídeos através da alimentação esteja em dia para conseguir absorvê-las. Além disso, ainda existem também os ácidos graxos essenciais, como os ômegas, que não são sintetizados naturalmente pelo organismo e precisam ser obtidos através da alimentação. Eles atuam em funções importantes no organismo: o ômega 3 é fundamental para saúde cerebral e cardíaca; o ômega 9 participa da produção de hormônios e o ômega 6 tem uma potente ação anti-inflamatória.

Fonte: Banca do Ramon

Apenas 21% dos brasileiros guardaram dinheiro em dezembro, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL

Com a ainda lenta recuperação econômica, são poucos os brasileiros que estão conseguindo chegar ao final do mês com sobras de dinheiro. Segundo dados do Indicador de Reserva Financeira do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), apenas dois em cada dez consumidores (21%) guardaram dinheiro em dezembro de 2017. A maioria (71%) dos consumidores não conseguiu guardar qualquer quantia.

Entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo, 40% justificam uma renda muito baixa, o que torna mais difícil ter sobras no fim de cada mês. Outros 17% disseram não ter qualquer fonte renda e 16% foram surpreendidos por algum imprevisto. Há ainda 13% de consumidores que disseram não ter controle dos gastos e disciplina para guardar o que recebem de salário.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o momento econômico limitou a renda das famílias, tornando a poupança de recursos ainda mais difícil, mas nem tudo deve ser creditado na fatura da crise. “O alto desemprego e a queda da renda de fato pesam, mas também há a negligência com as próprias finanças. Um controle adequado do orçamento pode fazer a diferença entre ter e não ter dinheiro sobrando no final do mês”, afirma.

A economista acrescenta que a questão da renda baixa de fato pesa. Ainda assim, vale o esforço de poupar. “Nem que seja pouco por mês, o hábito de poupar afasta o mal hábito de gastar mais do que ganha e assim, aos poucos, o consumidor cria uma reserva de emergência. É necessário fazer uma avaliação do orçamento, identificando o que pode ser cortado. Muito provavelmente, para montar uma reserva financeira o consumidor terá de abrir mão de algo”, orienta.

Apenas um terço dos brasileiros (34%) afirmaram ter o hábito de poupar, sendo que 12% estipulam o valor a ser poupado e 22% guardam o que sobra do orçamento. Pouco mais da metade (51%) afirmou que não tem o hábito de poupar e que não tem reserva financeira. Além desses, 7% disseram que não poupam, mas já têm uma quantia reservada.

O indicador ainda revela que metade dos brasileiros que possuem reserva financeira (49%) tiveram de sacar parte dos seus recursos guardados em dezembro. Os principais motivos foram imprevistos (14%), alguma compra (13%) e pagamento de dívidas (11%).

37% guardam dinheiro pensando em imprevistos

A pesquisa mostra que proteger-se contra imprevistos é o principal propósito dos brasileiros que tem o hábito de poupar. Quase quatro em cada dez poupadores (37%) reservaram parte de seus rendimentos para lidar com uma eventual doença ou outros problemas do dia a dia. Em seguida, aparece o desejo de garantir um futuro melhor para a família (24%), fazer uma viagem (22%) e fazer uma reserva no caso de ficar desempregado (21%). Em média, o valor poupado em dezembro foi de R$ 571,91.

Perfil conservador: 57% recorrem a poupança como reserva financeira

Considerando os entrevistados que costumam poupar, 57% recorreram a tradicional poupança. Em seguida, um percentual elevado de 27% disse que costuma deixar o dinheiro em casa e 17% deixam na conta corrente. Outras opções mais rentáveis de investimentos, porém menos citadas pelos poupadores, são os fundos de investimento (9%), previdência privada (8%), tesouro direto (7%), CDBs (5%) e ações (5%).

Para Marcela Kawauti, as escolhas revelam um perfil conservador e, em alguns casos, pouco atento à rentabilidade. “Se o dinheiro está parado na conta corrente, sem muita complicação é possível transferi-lo para a poupança. Assim, o consumidor consegue uma rentabilidade que, apesar de pequena, é maior que do zero. A poupança serve a alguns propósitos por ser uma opção com alta liquidez. Mas, principalmente para aqueles que têm objetivos de longo prazo, hoje existe bastante informações disponíveis sobre modalidades de investimentos com rendimento maior, sem grandes riscos”, explica.

Para aqueles que mantêm o dinheiro na conta corrente, conta poupança ou em casa, os principais motivos foram o fato de não ter dinheiro suficiente para investir em algumas modalidades, citado por 27%; a liquidez, isto é, facilidade para sacar os recursos (21%); a falta de conhecimento sobre outras possibilidades (19%); o costume com as modalidades tradicionais (14%); a falta de recomendação (14%) e o receio de perder o dinheiro aplicado (13%).

Metodologia

O objetivo da sondagem é acompanhar, mês a mês, a formação de reserva financeira do brasileiro, destacando a quantidade daqueles que tiveram condições de poupar ao longo dos meses. O indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.

Oficina de Youtuber para moradores do Residencial Luiz Bezerra Torres em Caruaru

moradores

Entre os dias 21 e 23 de fevereiro, a youtuber Joyce Eleiny estará ministrando a Oficina de Youtuber para os moradores do Residencial Luiz Bezerra Torres I e II, em Caruaru. A formação é gratuita e as vagas são limitadas e exclusivas para os residentes do empreendimento. Para participar é necessário ter a partir de 15 anos. As inscrições estão sendo realizadas até esta terça-feira (20), das 10h às 17h, no escritório da Diagonal, no empreendimento, que fica por trás do prédio da creche.

No ato da inscrição, o candidato receberá um termo, que deverá ser assinado pelos pais ou responsáveis, onde será necessário informar os dados pessoais (endereço, filiação, nome da escola onde estuda) e o CPF do responsável, no caso de menores de idade. É necessário levar RG e comprovante de residência. O projeto faz parte do trabalho social que a empresa Diagonal vem realizando no empreendimento, por meio do Plano de Desenvolvimento Sócioterritorial, em parceria com a Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

GOL orienta clientes sobre o fim do horário de verão

Com o fim do horário de verão, a GOL Linhas Aéreas Inteligentes alerta seus clientes a ficarem atentos aos horários de seus voos, domésticos e internacionais, a fim de evitar imprevistos.

A companhia está enviando um comunicado para alertar os passageiros com viagens adquiridas para a próxima semana. Os clientes podem ainda confirmar os horários no site da empresa, clicando em “Minhas reservas”.

A programação de chegada e partida dos voos têm como base o horário local de cada cidade.

Microfranquia de seguros busca franqueados no Nordeste para expandir negócios

O Nordeste brasileiro tem atraído, cada vez mais, novos investidores. Devido ao mercado saturado nos grandes centros do Sudeste, especialmente em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, que concentram 43,8% do Produto Interno Bruto (PIB), muitas redes de franquias tem focado seu projeto de expansão principalmente para capitais nordestinas, com atenção especial para Recife, Fortaleza e Salvador.

De acordo com a ABF (Associação Brasileira de Franchising), o Nordeste ocupa a terceira posição no ranking na participação das regiões no faturamento com 13,8%. Entre os estados com maior número de unidades franqueadas, destaque para Bahia (3,8%), Pernambuco (2,9%) e Ceará (2,3%).

Com isso, marcas com potencial têm surgido em outras regiões brasileiras, tornando-se uma alternativa para quem procura fugir dos grandes centros e busca investir em algo inédito.

Microfranquia online

A Bidon Corretora de Seguros, rede de franquias da área de seguros e consórcios que entrou para o mercado de franquias em setembro de 2016 e já soma 130 franquias por todo o Brasil, planeja expansão em vários pontos do Nordeste, principalmente em cidades como Salvador, Recife e Fortaleza que ainda não possuem franqueados, porém se apresentam como ótima localização para implantação de uma unidade devido ao número de habitantes e mercado.

Henrique Mol, diretor executivo da Bidon, conta que a meta de crescimento para essas regiões é de 50% em 2018, com direcionamento para as capitais e cidades do interior acima de 50 mil habitantes. Atualmente, 15% das unidades desta franquia estão localizadas somente no Nordeste.

O formato compactado oferecido pelo modelo de negócio da Bidon Corretora de Seguros conta com um valor de investimento baixo e oferece alto lucro líquido mensal. O investimento inicial é de apenas R$11.990,00 (taxa de franquia + capital de giro), a lucratividade é de cerca de R$7.500 por mês e prazo de retorno de 3 a 12 meses, revelando como grandes atrativos a novos franqueados, principalmente para quem deseja ter um negócio próprio e trabalhar no conforto da própria casa, já que a rede atua exclusivamente no sistema home office, devido a simplicidade do negócio e a necessidade de uma baixa infraestrutura – apenas computadores, internet e telefone. Outra vantagem da rede é que ela possibilita que o franqueado seja MEI (Microempreendedor Individual) graças ao formato enxuto e faturamento bruto médio mensal de R$ 50 mil.

Potência das cidades no interior

As capitais nordestinas oferecem diversas oportunidades de investimento, mas as cidades do interior dos estados têm caído na graça de novos investidores.

Mol pontua que aproximadamente 35% da rede de franqueados está em cidades do interior brasileiro e a meta de crescimento para essas regiões é de 30% em 2018.

“Percebemos que as grandes capitais normalmente já estão com mercado altamente competitivos, tornando mais complexo a consolidação da marca por parte do franqueado. E em nossa área de atuação é fundamental um bom ciclo de relacionamento, fato que podemos encontrar em cidades do interior, onde podemos observar também uma grande vantagem chamada ‘fidelização ao franqueado’”, explica o empresário.

Uma das principais vantagens para a Bidon em cidades do interior é o relacionamento informal e a proximidade entre as pessoas, o que contribui para uma propaganda “boca a boca” e indicações, fundamentais para a disseminação da marca e dos seus produtos e serviços. Além disso, em cidades com até 50 mil habitantes a procura por seguros de carro, previdência privada e planos de saúde é alta e constante.

A Bidon é uma das redes de seguros que mais cresce no Brasil e vem consolidando o seu nome no mercado. Prova disso é que no ano passado o crescimento foi de 550%, em comparação com 2016 quando entrou para o franchising.

Sobre a Bidon Corretora de Seguros

A Bidon Corretora de Seguros surgiu em 2010, em Campo Bom, região metropolitana de Porto Alegre (RS), e entrou para o mercado de franchising em setembro de 2016. Ou seja, é novidade no mercado de franchising, mas com forte atuação e experiência no mercado de seguros. A marca já possui 130 franqueados, pelo sistema home office (modelo de negócio da franquia), e atua comercializando seguros nas áreas de: acidentes pessoais, empresarial, condomínios, responsabilidade civil, risco de engenharia, imobiliário, caminhão, motos, frotas de veículos, e o carro-chefe – seguros de automóveis. Além disso, a Bidon oferece carta verde, consórcios, previdência privada, fiança locatícia, planos odontológicos e de saúde, e seguros de vida (individual e coletivo), residencial e de viagem. E o investimento inicial da Bidon Corretora de Seguros – aproximadamente R$10 mil – é outro grande atrativo da rede.
www.bidon.com.br