ARTIGO — Reflexões sobre Negociações

Edmarson Bacelar Mota

Todos nós negociamos muitas vezes a cada dia. Um bom líder, por exemplo, precisa pelo menos saber motivar sua equipe, obter a colaboração de pares e auxiliar seus projetos, administrar expectativas e conseguir o apoio de superiores, sócios e demais stakeholders, incluindo a sociedade, seja parcial ou integralmente e conseguir a orientação de seus clientes, a cocriação com e o seu aceite de produtos/ serviços.

Profissionais de vendas e de compras trabalham negociando praticamente o tempo todo. Os vendedores, para aumentar suas probabilidades de sucesso em viabilizar negócios, buscam recursos internos e condições, incluindo crédito, de um lado, e de outro interagindo com o cliente no levantamento de informações sobre seus desejos e necessidades, incluindo características e benefícios esperados da solução, ideias a respeito dela, orçamento e prazo. Os compradores otimizando processos de compra, qualidade, preços, condições de pagamento e de entrega.

É comum precisarmos obter a colaboração de pessoas sobre as quais não temos posição hierárquica superior, na busca de nossos objetivos. Na vida pessoal não é diferente. Na educação de filhos, nas relações com cônjuges, sobre o futuro desejado, sobre criação dos filhos, a divisão de tarefas e responsabilidades e tantas outras coisas e com pais, irmãos e demais parentes, amigos, vizinhos etc.

Há situações em que uma negociação mais competitiva pode ser indicada, em especial quando os relacionamentos não forem importantes e a disputa envolver uma única variável, o chamado “bolo fixo” ou “jogo de soma zero”, em que tudo que uma parte ganha necessariamente a outra perde. Por exemplo, imaginemos uma prova como o ENEM ou um concurso público em que se deve levar uma caneta esferográfica preta, de corpo transparente e chegar pontualmente. Se dois candidatos chegassem em cima da hora, sem a caneta e ouvissem um vendedor ambulante anunciando sua última caneta, não restaria alternativa a não ser competir, fosse tentando chegar ao vendedor mais rápido que o outro ou oferecendo pagar um valor mais elevado que o outro.

No entanto, isso é muito mais raro do que tendemos a acreditar. Há mais benefícios em se abordar uma negociação de forma colaborativa sempre que os relacionamentos forem importantes ou for possível, como enxergar diferentes pontos de vista e perceber diferentes formas de atender as partes; por exemplo, se em prova semelhante fosse necessário um determinado lápis em vez da tal caneta, os dois poderiam quebrar o lápis, dividindo-o entre ambos ou acrescentar uma outra variável à negociação, aumentando as chances de se chegar a uma composição ganha-ganha.

Exemplificando essa última situação, na compra de um carro novo, quando as condições em discussão ainda não são suficientes para a produção de um acordo, mesmo já tendo sido consideradas outras variáveis como preço do usado, valores e prazo de parcelamento etc., talvez a inclusão de um seguro possa ajudar a fechar o negócio, se o comprador perceber que teria que comprar o seguro de qualquer jeito e o vendedor considerar abrir mão de sua comissão, ou de parte dela, para oferecer um desconto maior ao cliente, dando prioridade à comissão que ganhará na venda do carro.

Enfim, a vida em sociedade, incluindo nosso lado profissional, exige muito mais frequentemente a tomada de decisões e a criação e manutenção de acordos e relacionamentos que considerem o longo prazo e que, portanto, devem ser benéficos para os envolvidos, com a cuidadosa composição dos interesses de todos. Como benefício adicional, a colaboração aumenta a probabilidade de que os acordos sejam cumpridos.

MEC vai investir R$ 1 bilhão em programas de formação de professores, com 190 mil vagas

O Ministério da Educação vai investir R$ 1 bilhão na Política Nacional de Formação de Professores, com a criação de 190 mil vagas no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), no Programa de Residência Pedagógica e na Universidade Aberta do Brasil (UAB). Os recursos investidos, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para o biênio 2018/2019, vão garantir 45 mil vagas para o Pibid, 45 mil vagas para a Residência Pedagógica e 100 mil vagas na UAB. O anúncio foi feito ontem, 28, no Palácio do Planalto, em cerimônia com a presença do presidente Michel Temer e do ministro Mendonça Filho.

“É sempre uma satisfação anunciar investimentos para a educação””, disse o presidente Michel Temer. “Hoje estamos destinando mais de R$ 1 bilhão para a formação de professores, medida que vem somar-se ao muito que nosso governo, por meio do Ministério da Educação, tem realizado em favor do sistema educacional.” Ele ressaltou, ainda, a importância de uma boa formação para crianças e jovens. “É um grande alicerce para uma economia próspera e uma democracia vibrante. Daí o empenho que todos temos em modernizar a educação em nosso país.”

O ministro da Educação, Mendonça Filho, falou da importância dos programas para o futuro da educação brasileira. “Esta é uma política pública cujos resultados normalmente aparecem no médio e longo prazo, mas se houver foco, planejamento, dedicação de todos e união, evidentemente, os objetivos serão alcançados.” Também na cerimônia, destacou ações do MEC ao longo dos dois últimos anos. “Num prazo inferior a dois anos estamos consolidando políticas públicas muito fiéis ao que foi planejado desde o início da nossa gestão à frente do Ministério da Educação”, disse, citando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o estímulo à educação em tempo integral, a Reforma do Ensino Médio, as mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Financiamento Estudantil (Novo Fies).

Com o lançamento dos três editais dos programas, o Governo Federal investe no compromisso com a valorização dos docentes no Brasil. Os editais fazem parte de um grande conjunto de ações para melhoria da política de fomento da educação básica, uma das prioridades da atual gestão do Ministério da Educação. Eles atendem a objetivos estratégicos, envolvendo desde a ampliação do número de discentes de licenciatura até o aprimoramento dos mecanismos de indução.

O novo edital do Pibid tem por objetivo promover a iniciação do licenciando no ambiente escolar ainda na primeira metade do curso, visando estimular, desde o início da jornada do docente, a observação e a reflexão sobre a prática profissional no cotidiano das escolas públicas de educação básica. Os selecionados serão acompanhados por um professor da escola e por um docente de uma das instituições de educação superior participantes do programa.

Já o Programa de Residência Pedagógica visa a induzir o aperfeiçoamento do estágio curricular supervisionado, por meio da imersão do licenciando – que esteja na segunda metade do curso – numa escola de educação básica. A imersão deve contemplar, entre outras ações, regência de sala de aula e intervenção pedagógica. Assim como no Pibid, cada selecionado será acompanhado por um professor da escola com experiência na mesma área de ensino do licenciando, e por um docente de instituição de educação superior. O lançamento desses dois editais, além de assegurar a continuidade do Pibid, visa o aperfeiçoamento da formação de professores para a educação básica e com a valorização dos cursos de licenciatura.

A apresentação foi feita pela secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro. Ela destacou que, na educação básica, 85% dos alunos brasileiros estão em escolas públicas. “Nós estamos olhando, com esta política, tanto a formação inicial como a continuada dos professores. A formação continuada é desenvolvida por várias secretarias do Ministério da Educação, como a Secretaria da Educação Básica, a Secadi, a Setec e a Sesu”, disse, referindo-se às secretarias de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, de Educação Profissional e Tecnológica e de Educação Superior. “Hoje estamos falando da formação inicial e da importância de uma proposta articulada.”

Os dois programas, Pibid e Residência Pedagógica, fazem parte da nova Política de Formação de Professores, anunciada pelo ministro da Educação em outubro de 2017. Ambos são desenvolvidos em estreita colaboração com as redes de ensino dos estados e dos municípios, enquanto que as instituições superiores organizam seus projetos institucionais, articulados com a proposta pedagógica das redes de ensino, que sediarão os subprojetos. As instituições também serão selecionadas por meio de edital.

UAB – O terceiro edital da série consiste na articulação de ofertas do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), uma iniciativa do Ministério da Educação para oferecer aos professores que atuam fora de suas áreas de formação a oportunidade de obter a capacitação adequada. A existência de professores lecionando fora de sua área de formação tem sido identificada pelo índice de formação docente do Censo da Educação Básica, cuja última edição data de 2017.

Em 2016, o Sistema UAB completou 10 anos. O programa, instituído pelo Decreto nº 5.800, de 8 de junho de 2006, visa à expansão, democratização e interiorização da oferta de cursos e programas de educação superior no país por meio da modalidade educação a distância. Desde então, segundo a Capes, o uso de tecnologias de comunicação e informação no processo de ensino e aprendizagem tem contribuído para incrementar o alcance e a qualidade da formação de professores, principalmente para municípios e estados que carecem de cursos de pós-graduação voltados aos professores de suas redes de ensino.

UPA do Vassoural terá atendimento suspenso

Nesta sexta-feira, 02 de março, das 7h às 19h, a Unidade de Pronto Atendimento do Vassoural e as duas equipes de Saúde da Família vão precisar interromper os serviços de saúde por 12 horas para realizar uma substituição na subestação de energia da unidade. Essa modificação vai proporcionar a capacidade da rede elétrica adequada para a instalação do aparelho de raio-x, além de estabilizar a energia do local.

A previsão de volta do atendimento é às 19h. Caso a população necessite de atendimento médico de urgência, orientamos procurar a UPA Boa Vista, UPA Salgado ou UPA Rendeiras.

Primeiro AME Saúde da Família é inaugurado em Caruaru

Inauguração AME Luiz Bezerra Torres 6 - Foto Jorge Farias

Os moradores do residencial Luiz Bezerra Torres, no Alto do Moura, foram contemplados, ontem (28), com a inauguração do Ambulatório Multiprofissional da Estratégia de Saúde da Família.

A unidade de saúde contará com duas equipes que vão realizar: consultas médicas, odontológicas e de enfermagem; vacina; curativo; aferição de pressão; entrega de medicamentos; atendimento a saúde da mulher, da criança, do idoso, do homem, do deficiente, da população negra e LGBT, além de promoção da saúde e prevenção de doenças.

“A Estratégia de Saúde da Família é o que faz garantir a entrada de todo esse pessoal no Sistema Único de Saúde, pois através dessas equipes com promoção, prevenção e tratamento, que a população é encaminhada para o atendimento especializado, quando necessário”, explicou a secretária de Saúde de Caruaru, Ana Maria Albuquerque. Atualmente, Caruaru possui 73 equipes de Saúde da Família e investe, nesta área, mais de R$ 2 milhões/mês.

“Cumprimos, hoje, o compromisso de entregar os equipamentos feitos durante a construção do ‘Minha Casa, Minha Vida’ e que cabia a Prefeitura de Caruaru colocar em funcionamento. Entregamos a creche, a escola, o CRAS e, agora, duas equipes de Saúde da Família, no AME, para cuidar de vocês, sobretudo, da prevenção e evitar o adoecimento de quem vive aqui”, disse a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra.

O AME Saúde da Família Luiz Bezerra Torres é composto por médicos, dentistas, enfermeiras, auxiliares de saúde bucal, técnicos de enfermagem e recepcionistas. O atendimento será de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h e 13h às 16h30.

Foto: Jorge Farias

Temer sofreu tentativa de golpe da Globo e “desmascarou” Joesley e Janot, diz Lula

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Congresso em Foco

O presidente Michel Temer sofreu uma tentativa de golpe da TV Globo, foi corajoso, enfrentou e “desmascarou” o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e o empresário Joesley Batista, seus algozes. A observação não foi feita por nenhum aliado do emedebista, mas pelo ex-presidente Lula. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Lula surpreendeu ao defender o presidente. Voltou a atacar a Lava Jato, que, segundo ele, está a serviço dos Estados Unidos, defendeu-se das acusações que sofre na Justiça e disse que vai resistir até o último instante para ser candidato. Descartou discutir qualquer plano B à sua candidatura e afirmou que só se elegerá presidente quem tiver apoio do PT ou do PSDB.

Para Lula, a Globo queria tirar Temer do Palácio do Planalto por não considerá-lo uma “figura palatável” e substituí-lo pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“E é importante ter em conta que o Temer teve uma vitória quando derrubou o golpe que a TV Globo, o [ex-procurador-geral Rodrigo] Janot e o [empresário] Joesley [Batista] tentaram dar nele. Aquele golpe tinha como pressuposto básico o Temer cair, o Rodrigo Maia [presidente da Câmara dos Deputados] assumir a presidência e o Janot ter um terceiro mandato [na PGR]”, disse. “Houve uma tentativa de golpe. Senão, me explica o que aconteceu”, emendou.

De acordo com o ex-presidente, Temer foi corajoso ao “desmascarar” Janot e Joesley e seguir na Presidência. “Ora, o Temer resolveu enfrentar. Teve a coragem de desmascarar o Janot, o Joesley e ficou presidente. E ainda ganhou duas paradas no Congresso Nacional [para impedir que o processo contra ele no STF seguisse], não se sabe a que preço. A imprensa dizia que R$ 30 bilhões foram gastos, não sei quantos bilhões. Mas ganhou.”

Veja os principais pontos da entrevista de Lula à colunista Mônica Bergamo:

Golpe contra Temer

“Eu respeito que todo mundo seja candidato. Até o Temer resolveu ser! Qual é a aposta dele? É a de defender os seus três anos de mandato. E é importante ter em conta que o Temer teve uma vitória quando derrubou o golpe que a TV Globo, o [ex-procurador-geral Rodrigo] Janot e o [empresário] Joesley [Batista] tentaram dar nele. Aquele golpe tinha como pressuposto básico o Temer cair, o Rodrigo Maia [presidente da Câmara dos Deputados] assumir a presidência e o Janot ter um terceiro mandato [na PGR]. Porque era importante manter o Janot. Era importante tirar o Temer. E era importante colocar o Rodrigo Maia. Isso para mim tá claro. [Interrompendo] O Temer se prestou a fazer o serviço do golpe. Mas não era uma figura palatável, e houve uma tentativa de golpe. Senão, me explica o que aconteceu. Você acha que na Globo [que publicou a primeira reportagem sobre a delação da J&F] alguém faz jornalismo livre? O jornalista decide e faz uma denúncia como aquela que foi feita contra o Temer? No mesmo dia já tinha jornalista apostando na renúncia do Temer. E já tava se discutindo quem ia assumir e o que ia acontecer. Ora, o Temer resolveu enfrentar. Teve a coragem de desmascarar o Janot, o Joesley e ficou presidente. E ainda ganhou duas paradas no Congresso Nacional [para impedir que o processo contra ele no STF seguisse], não se sabe a que preço. A imprensa dizia que R$ 30 bilhões foram gastos, não sei quantos bilhões. Mas ganhou. [E o senhor o admira por isso?] Não. Eu continuo pensando o mesmo do Temer. Eu estou contando o fato. E o fato histórico não tem sentimentalismo. Tem uma fotografia.”

Críticas a Moro

“Eu acredito na democracia, eu acredito na Justiça. E acredito que essas pessoas [Moro e desembargadores] mereciam ser exoneradas a bem do serviço público. […] A Justiça não é uma coisa que você dá 24 horas, 24 dias ou 24 meses. Ela tem o tempo necessário para fazer a investigação correta e punir quem está errado. E quem deveria ser punido era o Moro, o MPF, a PF e os três juízes que fizeram a sentença lá.”

Triplex do Guarujá

“Porque houve mentira na denúncia [feita pela] imprensa [que revelou a existência do tríplex], no inquérito da Polícia Federal, na acusação do Ministério Público Federal, na sentença do Moro e na confirmação do TRF-4. Então o que eu espero? Que o Supremo Tribunal Federal [que deve julgar habeas corpus em que Lula pede para não ser preso] analise o processo, veja os depoimentos, as provas e tome uma decisão. Por isso tenho a crença de que vou ser candidato.”

Relação com a imprensa

“Para não ser ingrato com os outros meios, eu vou olhar bem nos seus olhos e dizer: duvido que em algum momento da história desse país um presidente tenha tratado os meios de comunicação com a deferência e a “republicanidade” que eu tratei. Eu tinha uma relação maravilhosa com o velho [Octavio] Frias [de Oliveira, publisher da Folha morto em 2007]. Eu tratei bem o Estadão. Eu tratei bem o Jornal do Brasil, a Globo, a Bandeirantes, o SBT, a Record. Você há de convir que tenho comportamento exemplar no meu tratamento com a imprensa brasileira. Mas acho que eles não são honestos na cobertura. Eu não tive uma relação boa só com esse setor que você falou. Eu tive uma relação boa com todos os segmentos sociais desse país.”

Eles x nós

“Quando eu falo “eles” e “nós”, é porque você tem lado na política brasileira. Quando ganhei as eleições, fiz questão de conquistar muita gente. Criei o Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social [com representantes de empresários, trabalhadores e setores sociais]. Tinha gente que achava que eu queria criar uma fissura na relação entre Senado e Câmara com a sociedade. Eu falei ‘não, eu quero é estabelecer uma política de convivência verdadeira com a sociedade’”.

Sítio de Atibaia

Primeiro disseram que o sítio era meu. Aí descobriram que ele tem dono. Então mudaram [para dizer que] me fizeram favor. Se fizeram, não me pediram. Eu fiquei sabendo desse sítio no dia 15 de janeiro de 2011. Não, você não é juíza. Eu vou esperar o juiz. Porque se eu responder para você, o Moro vai fazer outras. Aí, quer discutir a questão da ética, vamos discutir. É um outro processo. Eu quero saber onde eles vão chegar. Eu quero saber o limite da mentira.

Corrupção

É possível não saber [que havia corrupção nos governos dele e de Dilma] até hoje. Você tem filho? Sabe o que ele está esta fazendo agora? Quando você esta na cozinha e ele no quarto, você sabe? Outro dia vi o caso de venda de sentenças em gabinetes de juízes. E eles foram inocentados porque não eram obrigados a saber o que estavam fazendo do lado de sua sala. Deixa eu te falar uma coisa: ninguém é colocado no governo pra roubar. Ninguém traz na testa “eu sou ladrão”. Há um critério rigoroso de escolha [de diretores de estatais].

Lava Jato

“E hoje eu estou convencido de que os americanos estão por trás de tudo o que está acontecendo na Petrobras. Porque interessa para eles o fim da lei que regula o petróleo, o fim da lei que regula a partilha. O Brasil descobriu a maior reserva de petróleo do mundo do século 21. E não se sabe se tem outra. Não sei se você já tem uma compreensão sociológica de junho de 2013 [mês de grandes manifestações no país]. O Brasil virou protagonista demais. E ali eu acho que começava o processo de tentar dar um jeito no Brasil. Como diria meu amigo [e ex-chanceler] Celso Amorim, eu não acredito muito em conspiração. Mas também não desacredito.”

Filhos desempregados

“Eu não tenho que encontrar saída. O que vocês da imprensa têm que pedir são provas. Vocês não podem retratar “ipsis litteris” [como está escrito] a mentira da Polícia Federal. Essa gente está me acusando há cinco anos. Essa gente não sabe o mal que causou à minha família. Eu tenho todos os meus filhos desempregados. Todos. E ninguém consegue arrumar emprego. Essa gente já foi na minha casa. Ficaram três horas, levantaram o colchão da minha cama, revistaram tudo e não encontraram nada. Poderiam ter chamado a imprensa e falado “queríamos pedir desculpas”. Eles saíram com o rabinho no meio das pernas e não falaram nada.”

Antônio Palocci

“É uma pena. A história dele se esvaiu com isso. O Palocci demonstrou gostar de dinheiro. Quem faz delação quer ficar com uma parte daquilo de que se apoderou. Não vejo outra explicação.”

Vítima desnecessária

“Vamos aguardar, querida. Se eu acreditar que o jogo está definido, o que eu estou fazendo nesse país? Eu quero saber o seguinte: eu, proibido de ser candidato, na rua fazendo campanha, como eles vão ficar? Eles estão me transformando numa vítima desnecessária.”

Plano B para o PT

“Não abro. Não abro. Se eu fizer isso, minha filha, eu tô dando o fato como consumado. Eu vou brigar até ganhar. E só vou aventar a possibilidade de outra candidatura quando for confirmado definitivamente que não sou candidato. […] Quando chegar o momento certo, o PT pode discutir todas as alternativas. Eu sou contra boicotar as eleições.”

Ciro Gomes

“Eu não ando vendo o que o Ciro tá falando porque ele anda falando demais. O Ciro ou vai para a direita ou não pode brigar com o PT. Eu fico fascinado de ver como uma pessoa inteligente como o Ciro fala tão mal do PT. Não consigo entender.”

PT x PSDB

“Vamos ser francos: pela direita, ninguém será presidente sem o apoio dos tucanos. Pela esquerda, ninguém será presidente sem o PT. Eu, se entendo um pouco de política, vou dizer uma coisa: a disputa deverá ser outra vez entre tucanos e PT.”

Resistência

“Eu não tenho essa perspectiva nem de me matar nem de fugir do Brasil. E vou ficar aqui. Aqui eu nasci, aqui é o meu lugar. Eu não tenho medo de nada. Só de trair o povo desse país. É por isso que eu estou aqui, fazendo a minha guerra.”

Prefeitura de Caruaru irá inaugurar Escola em Tempo Integral com propostas inovadoras

A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, irá inaugurar, nesta sexta-feira (02), a Escola em Tempo Integral Prefeito João Lyra Filho, situada no bairro mais populoso da cidade, o Salgado. A solenidade acontecerá a partir das 16h30.

A nova instalação tem o modelo de ensino em tempo integral, com propostas pedagógicas inovadoras e que oferecem ao estudante segurança, qualidade e conforto, além de um aprendizado focado no desenvolvimento nas dimensões física, emocional, social e cultural, ou seja, oferecendo uma condição fundamental para o enfrentamento das desigualdades educacionais.

O espaço tem capacidade para atender mais de 500 estudantes matriculados no Ensino Fundamental II. A escola possui 17 salas de aula, quadra poliesportiva, espaço de jogos, biblioteca, sala de harmonização e de recursos, refeitório, laboratórios, área de banho (masculino e feminino), além de um espaço físico que dispõe de acessibilidade, e também outros benefícios que somarão no processo de ensino/aprendizagem.

O que: Inauguração da Escola de Tempo Integral Prefeito João Lyra Filho

Quando: 02 de março 2018

Onde: Rua Presidente Artur Bernardes, 489 – Salgado

Horário: 16h30

Estação do Governo Presente Caruaru realizará primeira Ação de Cidadania no bairro do Salgado

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Retomando as atividades do Programa Governo Presente em 2018, a Estação de Caruaru levará para o bairro do Salgado, próximo sábado (03), mais uma Ação de Cidadania que acontecerá na Escola Estadual de Referência Padre Zacarias Tavares das 8h às 12h. Uma infinidade de serviços serão disponibilizados à população, entre eles a emissão da carteira de identidade, CPF, segunda via das certidões de nascimento, casamento e óbito, aferição de pressão, teste de glicemia, tipagem sanguínea, corte de cabelo, testes rápidos de DST e AIDS, mamografia, avaliações nutricionais, plantão de orientações sobre o imposto de renda, limpeza de pele e atendimentos jurídicos. A Ação também contará com apresentações culturais, atendimentos do PROCON, exames rápidos de visão, aplicação de flúor, entre outros.

O mutirão é articulado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, por meio da Secretaria Executiva de Articulação Social (Seart), envolvendo secretarias estaduais municipais, além de instituições privadas parceiras e faz parte das atuações do Programa Governo Presente. Seu objetivo, desde sua criação em 2008, é garantir direitos e prevenção social da violência nos territórios mais vulneráveis da cidade e continua com uma grande atenção dentro da gestão do governador Paulo Câmara, atingindo suas metas.

Governo Presente – O Programa é o braço de prevenção do Pacto pela Vida e em 2018 vem com toda força, incrementando as ações de prevenção social como elemento central de atuação das Estações com foco na juventude, que ganha uma ação específica para ela, o Juventude Presente. Nesse contexto, o jovens vão contar com oficinas socioculturais, como hip hop, capoeira e identidade urbana, além de atividades em tecnologia. Ao todo, 900 atividades foram pactuadas com a secretaria e parceiros para promover as atividades nas Ações de Cidadania durante todo o ano.

SERVIÇO:

Ação de Cidadania da Estação do Governo Presente Caruaru

Quando? 03/03 (sábado)

Onde? Escola Estadual de Referência Padre Zacarias Tavares

Bairro? Salgado

Hora? 8h às 12h

Livro infantil chama atenção para síndrome raríssima e estimula o respeito às diferenças

Como falar às crianças e adolescentes sobre respeito às diferenças? E se essas diferenças forem algo de certa forma muito difícil de explicar? É isso que faz de forma poética e muito alegre o livro Você sabe quem eu sou? Então vou te contar, de Herica B. T. Secali (Editora Pandorga, 32 págs, R$ 29,90).

Herica, a autora, é mãe de Daniella, uma garotinha de 21 anos, mas uma garotinha. Quando Daniella nasceu, os médicos logo chamaram a atenção da família sobre as dificuldades que eles teriam, o que demandaria muita força, paciência e dedicação. Daniella é uma Cornélia. Sim, é assim que se chamam as crianças que têm a Síndrome de Cornélia D’Lange, de que se tinha pouquíssimas informações na época do seu nascimento, em 1996, quando a Internet ainda estava começando.

Com muito esforço e aprendizado, os dedicados pais viram sua filha chegar aos 21 anos, contrariando algumas expectativas médicas que se limitavam ao primeiro ano. Aos três meses de idade, Daniella já fazia fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional para estimulá-la ao máximo, dando a ela uma boa condição de vida. Depois veio a série de cirurgias com os mais diversos especialistas. Mas, definitivamente, não é sobre isto que trata o livro.

O texto escrito pela mãe como se fosse a filha é uma verdadeira celebração à vida e ao amor incondicional. “Este livro surgiu em comemoração a essa importante fase de aprendizado, aceitação e superação. Assim como a Daniella, todos nós da família renascemos para a vida”, afirma Herica. A relação entre mãe e filha está presente do começo ao fim da obra. A autora empresta seus sentimentos e observações. Daniella, em retribuição, oferece seu carinho, força e perseverança.

Daniella fala, por meio de sua mãe, sobre seus primeiros anos, a sua maneira de ver, entender e explicar o mundo. Com muita leveza e a ingenuidade típica das crianças, ela conversa com outras crianças e adolescentes, mostrando que é possível aprender juntos a respeitar o que é diferente. Um estímulo à reflexão para crianças de todas as idades. Por meio de um texto poético e questionamentos, o livro convida o leitor a uma atitude de pesquisa, reflexão e analise sobre a sua própria história de vida. Um estímulo à leitura desde os primeiros anos, excelente ferramenta paradidática e uma fonte de inspiração para que outras famílias venham a fazer o mesmo.

Raríssimas e Casa dos Marcos, importantes referências mundiais
Segundo a Associação Brasileira Síndrome de Cornélia D’Lange, esta é uma rara doença de origem genética que provoca déficit global do desenvolvimento físico, motor e intelectual. Cerca de 90% dos portadores não desenvolvem a fala. A taxa de ocorrência na população em geral é estimada em até um caso a cada 62.500 nascimentos. No Brasil, esse número não chama atenção para ações de saúde pública. Em Portugal, Paula Costa, a mãe de um Cornélia chamado Marco, fundou a Raríssimas, associação dedicada a doenças raras, e construiu a Casa dos Marcos, uma das mais importantes inciativas mundiais nessa área, com o apoio de personalidades como primeira-dama Maria Cavaco Silva e da rainha da Espanha Letizia Ortiz.

Pesquisa mostra que maioria dos brasileiros defende o direito à posse de arma

Em meio ao aumento da criminalidade e aos crescentes números da violência no Brasil, o cidadão mostra que preservar o seu direito a defesa deve ser uma realidade. Recente estudo de opinião pública, realizado pelo Instituto de Pesquisas Rosenfield, revelou que 64,5% dos brasileiros defendem o direito a posse de arma para defesa própria, proteção da família ou da propriedade. A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 25 de novembro de 2017 em 160 municípios brasileiros com 2.016 pessoas.

Outro dado revelador é que para 79,5% dos entrevistados o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) não dificultou o acesso dos criminosos às armas de fogo. O número expressivo reflete a percepção da população quanto à sensação de insegurança e coloca em questão o debate sobre um dos principais propósitos do estatuto, que era o de proteger a sociedade a partir da restrição do acesso às armas.

Para o especialista em segurança pública, presidente do Movimento Viva Brasil e autor do livro “Mentiram para mim sobre o Desarmamento”, Bene Barbosa, o Estatuto do Desarmamento não restringiu o acesso dos criminosos às armas de fogo. “A existência de leis restritivas não impediu que bandidos se armassem por meio da ilegalidade e do contrabando. O processo burocrático e as altas taxas para a aquisição e registro de armas de fogo no país interferiram apenas no direito do cidadão à legítima defesa”, explica.

A percepção sobre as dificuldades para a compra e o registro de armas é majoritária: no Brasil 70,8% dos entrevistados consideram difícil. O estudo mostra que, a cada dez brasileiros, sete dizem que é difícil acessar legalmente uma arma. De acordo com o pesquisador em segurança pública e coordenador do Centro de Pesquisa em Direito e Segurança (CEPEDES), Fabricio Rebelo, essa dificuldade é resultado das regras estabelecidas pelo Estatuto do Desarmamento. “Hoje a maioria dos brasileiros não tem acesso a uma arma de fogo para a autodefesa por conta de dificuldades burocráticas quase intransponíveis. Já o criminoso não enfrenta dificuldade e sabe que pode atacar, pois a chance da vítima resistir ou se defender é muito baixa”, cita. Neste sentido, 72,2% dos entrevistados na pesquisa concordam que o cidadão desarmado facilita a vida dos criminosos.

“A população compreende o desarmamento quase como uma utopia, como um tipo de sociedade idealizada onde ninguém possui armas. Em razão dessa idealização, o desarmamento foi implementado como promessa de futuro. Ocorre que, o que é possível restringir através da legislação, em grande medida, já foi feito. O desarmamento está consagrado no Estatuto e, note-se, quando a população é questionada sobre os reais efeitos produzidos por ele, ela o rejeita”, reflete Rebelo.

De acordo com Bene Barbosa, o Estatuto do Desarmamento fracassou na diminuição da criminalidade e é uma das justificativas para a substituição da norma hoje em vigor. “Após mais de quatorze anos, o Estatuto do Desarmamento não foi capaz de desarmar os criminosos, não reduziu os homicídios e não garantiu mais segurança”.

Segundo os dados mais recentes sobre a violência no País, registrados no Mapa da Violência, estudo adotado oficialmente pelo Ministério da Justiça, em 2015, já sem a circulação de mais de meio milhão de armas entre a sociedade, o Brasil alcançou a marca de 59.080 homicídios – o equivalente a uma taxa de 28,9 ocorrências a cada 100 mil habitantes. Este número de homicídios consolida uma mudança de patamar (na ordem de 59 a 60 mil casos por ano), e se distancia das 48 mil a 50 mil mortes, ocorridas entre 2005 e 2007. O número é muito superior ao estabelecido pela ONU, que estabelece como aceitável o máximo de 10 homicídios por 100 mil habitantes. A partir daí, a violência é considerada epidêmica.

“A lei desarmou as vítimas e encorajou os bandidos. O resultado do referendo popular realizado em 2005 no Brasil a favor do comércio de armas e munições deve ser respeitado. O cidadão de bem deve ter o direito de escolher se quer ou não ter uma arma para fazer sua defesa pessoal”, avalia Bene Barbosa.

O assunto ganhou força e grande projeção nacional no último ano, já que a revogação do Estatuto do Desarmamento foi pauta do Congresso Nacional em 2017 e vai entrar na agenda política de 2018. Mais de 310 mil brasileiros já se manifestaram na consulta pública que está sendo realizada pelo site do Senado sobre o Projeto de Decreto Legislativo 175/17, que propõe convocação de plebiscito para a revogação da lei do desarmamento. Até agora, mais de 296 mil pessoas votaram a favor da proposta e cerca de 13 mil, contra. Em dezembro do ano passado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou relatório que pede a revogação do Estatuto do Desarmamento.

Maioria dos gaúchos defende a posse de arma

Outra pesquisa de opinião feita pelo Instituto de Pesquisas Rosenfield entre os dias 30 de novembro a 06 de dezembro de 2017, em 40 municípios do Rio Grande do Sul, aponta que 72,1% dos 1,5 mil entrevistados defendem o direito do cidadão de ter uma arma para defesa. Já a ampla maioria (81,3%) dos gaúchos diz que o Estatuto do Desarmamento não tornou a vida dos bandidos mais difícil por restringir seu acesso às armas de fogo. No entanto, no que se refere à percepção no Rio Grande do Sul sobre as dificuldades para a compra e o registro de armas, 72,9% dizem que é difícil o cidadão acessar legalmente uma arma.

96% das mulheres se sentem culpadas pelo menos uma vez por dia, diz pesquisa

O dia foi corrido, e você se dá conta que brincou menos com seu filho, não deu muita atenção para o marido e esqueceu de ligar para sua mãe. Com isso, lá vem a culpa apontando o dedo e tirando seu sono. Calma amiga, você não está sozinha!

Uma pesquisa de opinião, feita por uma revista norte-americana, mostrou que 96% das mulheres se sentem culpadas pelo menos uma vez por dia e metade delas por mais de quatro vezes diariamente. Outra descoberta da pesquisa foi que 75% das mulheres sofrem mais culpa depois que se tornaram mães e mais da metade perde o sono ruminando a culpa. Entre os outros motivos para sentir culpa estão: não comer de forma saudável, não ter tempo para a família e negligenciar o trabalho.

Não sou boa o suficiente?

Segundo a psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, as mulheres costumam sentir culpa quando têm a percepção de que não são boas o suficiente ou estão deixando a desejar em seus diversos papéis, como mães, profissionais, filhas, esposas, etc. “Isso decorre de valores culturais, familiares e religiosos, que ensinam que ser “bom” é o mais importante. Outro ponto que pesa é que a mulher se sente culpada, em muitos casos, por não colocar o outro em primeiro lugar”.

Culpadas o tempo todo?

A culpa é tão importante nas gerações atuais que ganhou até um nome: geração GAT (do inglês guilty all the time), algo como ‘culpada o tempo todo’. Será que a culpa de hoje é diferente da culpa das nossas mães, avós e tias?

Para a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, as mulheres de gerações anteriores, especialmente na época em que não era tão comum a mulher construir uma carreira ou ser chefe de família, por exemplo, a culpa tinha outras razões.

“Hoje a mulher se sente culpada por ir trabalhar e dedicar menos tempo à maternidade. Ou se sente culpada por ter largado o trabalho para ser mãe em tempo integral. São escolhas que as gerações anteriores não tinham que fazer. Temos as mulheres que não querem ter filhos por opção e se sentem culpadas também, aquelas que optam por estarem solteiras, etc. Ou seja, a culpa está por todos os lados”.

O lado bom da culpa

Segundo as psicólogas, a culpa não é sempre um sentimento ruim. “Na verdade, ela surge para nos alertar sobre o nosso comportamento e pode ajudar a avaliar as situações para corrigirmos nossas atitudes. Você está trabalhando demais e tem tido pouco tempo para ficar com o parceiro, por exemplo. A culpa pode ajudar a refletir se é possível encontrar um ponto de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional”.

O lado negro da culpa

Mas, como tudo tem dois lados, a culpa também pode ser destrutiva e isso acontece quando você passa a ruminar, ou seja, pensa sem parar no assunto. “Isso pode ser muito prejudicial, pois trará tristeza, pode afetar a autoestima e deixar a pessoa conectada ao passado, sem conseguir viver o presente”, dizem as psicólogas.

Como lidar com a culpa

Aceite: Aceitar que não temos controle para mudar tudo que queremos é fundamental para se livrar da culpa. Se você não conseguiu brincar com seu filho hoje ou não deu atenção para o marido, faça isso amanhã.

Viva o presente: A culpa está ligada ao passado e quem vive no ontem não aproveita o hoje! Lembre-se que você não pode mudar o que passou, mas pode fazer um presente e um futuro diferentes a partir das experiências que deram errado.
Perdoe-se: A autocompaixão é essencial para se livrar da culpa destrutiva.

Não existe perfeição: Ninguém é perfeito e todos cometemos erros. Além disso, cada escolha é uma renúncia, mas isso não quer dizer que você precisa se sentir culpada por escolher ficar em casa ou trabalhar fora; ser mãe ou não ter filhos; comer o que gosta e estar de bem com o corpo mais cheinho. Enfim, o importante é você se sentir bem com as suas escolhas.

Oportunidade: A culpa pode surgir como uma oportunidade para refletir sobre seus comportamentos. É como se fosse um sinal de alerta para corrigir a rota.

Entretanto, Denise e Marina alertam: se a culpa é um sentimento constante, que atrapalha o dia a dia e interfere na qualidade de vida, é preciso atenção. “A culpa também pode ser uma manifestação da depressão, por exemplo. Se é algo que se faz presente o tempo todo e interfere no dia a dia, o ideal é procurar ajuda”, finalizam as psicólogas.