Empreendedorismo feminino: como a maternidade tornou três empreendedoras melhores gestoras

A capacidade de resolução de conflitos, excelente visão de longo prazo, talento para comandar equipes multiprofissionais e empatia – essas são algumas das características femininas valorizadas por empresas nacionais e internacionais; são, também, atributos presentes em empreendedoras de impacto social. Mas, quando se tornam mães, quais são os novos aprendizados dessas mulheres que se tornam trunfos na condução dos negócios? A Artemisia convidou Helo Paoli, Letícia Spina Tapia e Denise Asnis a apontarem como a experiência da maternidade impactou na gestão de suas empresas. Erê Lab, Creche Segura e TAQE são negócios de impacto social inovadores, que têm em comum a aceleração da Artemisia e a liderança de mulheres que tornaram a experiência da maternidade em instrumento para uma gestão de excelência.

Em parceria com Roni Hirsch, em 2014, Helo Paoli fundou a Erê Lab – negócio que desenvolve mobiliários urbanos lúdicos que potencializam o desenvolvimento cognitivo e psicomotor de crianças na primeira infância. Hoje, a empreendedora comanda a empresa que cria, produz e instala objetos de pequeno, médio e grande portes, que exploram temas como brasilidade, para serem instalados em praças, parques e espaços ociosos das cidades. O mobiliário criado por Helo e Roni fortalece o senso de cidadania, o respeito ao espaço público e estimula as interações entre pais e filhos nesses ambientes.

Segundo a empreendedora, desde a década de 1970 não existe uma política de mobiliário urbano no Brasil; hoje, há um sucateamento dos playgroundsexistentes que levam a criança a ficar dentro das casas ou de condomínios. “Queremos criar condições para termos as crianças brincando na rua. Acreditamos que as crianças que vivem em comunidades também precisam brincar em espaços saudáveis, com design acessível e com conteúdo, fortalecendo a autoestima da população e o sentimento de pertencimento em relação à região onde vive”, afirma. A empresa atua com matéria-prima sustentável – madeira certificada, ferro, materiais reciclados industrialmente e tintas à base de água – que resultam em playgroundsinovadores para espaços de convívio e interação entre crianças e adultos.

O impacto social da solução está atrelado ao estímulo que envolve o brincar de crianças com os pais – trabalhando o desenvolvimento cognitivo e psicomotor na primeira infância – fase que influencia o raciocínio, habilidades e comportamentos futuros. Estimular o desenvolvimento neste período tem o poder de mudar a vida de uma pessoa, resultando em aumento da capacidade de aprendizagem e possibilitando melhores oportunidades profissionais futuras.

Sobre os aprendizados da maternidade, incorporados ao negócio, Helo afirma que quase tudo da maternidade pode ser aplicado na rotina de empreendedora.“Empreender e ter mais um primogênito, com todas as inseguranças de uma mãe de primeira viagem! Como com os filhos, vamos aprendendo mais sobre eles e sobre ser mãe – com os negócios não é diferente. Conforme o tempo passa, o domínio sobre aquilo que se faz aumenta e o conhecimento sobre seu mercado também. Todas aquelas certezas que você tinha sobre como ser mãe e que na prática não foram nada daquilo, pois é… também valem ao empreender. Educar é difícil, dá trabalho. Empreender e colocar um negócio em pé e, nesse contexto, você os segura nas mãozinhas até que eles consigam andar sozinhos. Você doa tudo que sabe para que eles cresçam – e aprende muito mais com o crescimento deles. Como dizia a minha mãe, quando eles crescem as preocupações não diminuem apenas mudam. A rotina de empreender é como a maternidade, exige disciplina, atenção, jogo de cintura, pulso firme, doação e muito amor! Se você pretende empreender em um negócio de impacto social então, aí é tipo coração de mãe!”, analisa.

Letícia Spina Tapia, empreendedora da Creche Segura

Com foco nos profissionais de escolas, o negócio de impacto social Creche Seguraatua na capacitação em primeiros socorros e prevenção de acidentes. A empresa busca favorecer a realização de um pronto-atendimento seguro; diminuir o risco de acidentes; promover a preservação da vida e saúde da criança; e diminuir o índice de mortalidade apresentado nos acidentes em creches e escolinhas. Na base do trabalho, profissionais da saúde com mais de 10 anos de experiência; material didático de excelência, relatório com o diagnóstico de problemas e sugestões para solucioná-los; reciclagem via ensino à distância após um ano de capacitação; e atuação em creches de diferentes portes.

“Sou mãe recente, meu bebê acabou de completar três meses. Sigo com a Creche Segura e, graças a Deus, ampliamos nosso alcance a cada ano. Nesse ano, a maternidade me limitou, ao menos neste primeiro semestre, e precisei postergar as formações e palestras para o semestre que vem. Mas, sigo respondendo e-mails e acompanhando o curso Ensino a Distância. Para isso, a maior lição da maternidade foi aprender a administrar o tempo. Esse tempo se tornou muito limitado, o que me forçou a estipular horário para abrir e responder e-mails, além de manter foco no planejamento do dia, pois qualquer dispersão para outros assuntos (fora do planejado) pode comprometer a programação prevista. Acho que daqui em diante a administração eficaz do tempo será meu maior aprendizado”, detalha Letícia.

Denise Asnis, mãe de Mariana e Lucas, cofundadora da TAQE

Criado em 2016 por Denise Asnis – em parceria com Renato Dias e Ernesto van Peborgh – a TAQE é um aplicativo que prepara as pessoas para o mercado de trabalho e oferece vagas de emprego associadas ao perfil do candidato. Com aulas e testes interativos, a partir de um aplicativo, as pessoas descobrem o próprio potencial, ganham pontos e desbloqueiam vagas de emprego reais, tornando a qualificação e a busca por trabalho algo divertido.

Sobre o aprendizado transferido da maternidade para o empreendedorismo, Denise aponta o fato de se permitir ser vulnerável – o maior desafio, o maior aprendizado e, ao mesmo tempo, a maior benção que a maternidade desencadeou na empreendedora. “A vulnerabilidade de me tirar do lugar de quem tudo sabe; de que o meu modo de ser é a única verdade. Ser vulnerável para perceber que mais aprendo que ensino na convivência com meus filhos. Ser vulnerável para saber que, mesmo que quisesse eu não conseguiria aprisionar meus filhos ao meu ‘mundo’. Eles não são meus, vieram para ser livres e para exercer a sua própria missão de vida. Eles não vieram para me ensinar, sou eu quem aprende com eles.”

Segundo Denise, na vida profissional, como empreendedora, percebeu o quanto é importante ser vulnerável. “Especialmente para que eu me permita sair do lugar das certezas, sair do lugar de que tudo posso controlar. Eu me dou conta da riqueza que é estar aberta a ouvir, mais do que a impor minhas opiniões ou ideias originais. A abundância que surge quando abrimos espaço para que se estabeleça um ambiente de trabalho no qual os colaboradores encontram espaço para se conhecer – e ter condições de trabalhar alinhados ao propósito de vida – para que possam ser o que quiserem, é fruto da consciência que tenho a respeito da minha vulnerabilidade. Tenho percebido que com isso ganho eu, ganham as pessoas que trabalham nas nossas equipes e ganham os nossos clientes.

ARTEMISIA

A Artemisia é uma organização sem fins lucrativos, pioneira na disseminação e no fomento de negócios de impacto social no Brasil. A organização apoia negócios voltados à população de baixa renda, que criam soluções para problemas socioambientais e provocam impacto social positivo por meio de sua atividade principal. Sua missão é identificar e potencializar empreendedores e negócios de impacto social que sejam referência na construção de um Brasil mais ético e justo. A organização já acelerou mais de 100 negócios de impacto social no Brasil e capacitou outros 300 em seus diferentes programas. Fundada em 2004 pela Potencia Ventures, possui atuação nacional e escritório em São Paulo. www.artemisia.org.br

Delegado Lessa lança pré-candidatura a deputado estadual

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Em um ato que marcou o início de sua pré-candidatura a deputado estadual, o Delegado Lessa reuniu mais de 300 pessoas para prestigiar a 2ª Feijoada da Família. O evento ocorreu no Espaço Foutaine, em Caruaru, na tarde do último sábado (05 de maio).

Lideranças de cidades como Caruaru, Gravatá, Bezerros, São Caetano, Belo Jardim, Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, São Benedito do Sul, Recife, entre outras, prestigiaram a Feijoada.

Na ocasião, o Delegado Lessa apresentou as três bandeiras básicas de sua pré-candidatura: eficiência na segurança pública; combate à corrupção e defesa da família. “As pessoas estão cansadas de uma política velha, baseada na troca de favores. Queremos uma política nova, que preze pela excelência no serviço público e atenda aos anseios da sociedade”, declarou o Delegado Lessa.

O Delegado Lessa,em 2016, obteve 41.102 votos para o cargo de prefeito.

Caruaru é a próxima parada da Super Mix Itinerante

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A Capital do Agreste é a quarta cidade de Pernambuco a receber a Super Mix Itinerante, promovida pela Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (ASPA) e pela Associação Pernambucana de Supermercados (APES). A caravana da feira chega a Caruaru no dia 17 de maio, das 16h às 22h, no Centro de Convenções Empresário Djalma Farias Cintra.

Entre as palestras programadas, uma delas vai orientar como calcular o ICMS, PIS/COFINS, imposto de renda e a contribuição social, custo operacional, categorias do produto e as tendências de consumo. Quem vai falar sobre tudo isso é o diretor da empresa caruaruense Team Contabilidade Assessoria, Adilson Araújo. A consultora fiscal da empresa Inteligência Fiscal, Janayna Fernandes, vai tirar todas as dúvidas sobre a NCFe Modelo 65, a nova nota fiscal de consumidor eletrônica.

Além deles, a tarde contará com a especialista em neuromarketing Mônica Leão, detalhando como qualificar a experiência de compra do cliente. “Vou mostrar a diferença entre um supermercado que vende produtos para um que vende soluções para os clientes e a necessidade de modernização dos estabelecimentos”, salienta.

O gerente comercial do Senac Caruaru, Anselmo Oliveira, apoiador do evento, destaca a movimentação econômica que um evento como a Super Mix Itinerante traz para a cidade. “A feira já foi sediada em outros espaços em Caruaru e nós temos a oportunidade de receber uma versão diferenciada, que é a Itinerante. A parceria da Super Mix com o Senac não é algo recente e estamos fortalecendo ainda mais esses laços”, explica.

O evento contará ainda com uma minifeira para exposição de produtos e serviços e uma rodada de negócios para fortalecer o relacionamento entre os empresários dos setores atacadista, supermercadista e de food service da região.

Em junho, a feira chegará a Carpina, no dia 5, e a Palmares, no dia 7. A caravana já movimentou Petrolina, Serra Talhada e Salgueiro, gerando cerca de um R$ 1 milhão em negócios.

Já a 13ª edição da Feira de Negócios Super Mix está marcada para de 21 a 23 de agosto, no Centro de Convenções de Pernambuco, no Recife. Trata-se da maior feira setorial do Norte/Nordeste e a terceira maior do Brasil. De Caruaru, já garantiram presença no evento Vitamassa, Iacil, Cardeal e Caruaru Polpas.

SERVIÇO

SUPER MIX ITINERANTE EM CARUARU – 17/5, das 16h às 22h, no Centro de Convenções Empresário Djalma Farias Cintra (Av. Maria José Lyra, 1000, Indianópolis – Caruaru). Inscrições gratuitas no local ou pelo telefone (81) 9 8985-1884.

Milagres na obstetrícia inspiram livro de médico pernambucano

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O ginecologista obstetra Glaucius Nascimento lança, às 16h30 do próximo dia 12, na Livraria Cultura do Shopping RioMar, o livro “Milagres que a obstetrícia me proporcionou”. A obra é dividida em duas partes. Uma delas é reservada ao caso de Michelle e Maysa, cesariana perimortem noticiada no Brasil e no mundo. Já a segunda parte, traz outros casos clínicos marcantes relacionados à gravidez e ao nascimento vividos nos quinze anos de carreira do obstetra.

No livro, o autor não trata apenas sobre medicina e obstetrícia. Fala também sobre nascimento, renascimento e espiritualidade, respeitando a diversidade das religiões sem deixar de demonstrar o quanto a fé é importante na vida de tantas pessoas. Segundo o médico, a obra é voltada para a população em geral, casais que desejam engravidar, casais com inúmeras perdas gestacionais e profissionais de saúde.

“Foi a persistência destes casais e profissionais que fizeram a diferença na minha vivência médica. A experiência prática me proporcionou participar de momentos singulares em minha vida pessoal e em casos clínicos surpreendentes relacionados à gravidez e ao nascimento”, revela Glaucius. “Espero que nosso livro, digo “nosso” porque foi escrito por mim e por vários pais e profissionais de saúde, ajude os diversos casais no sonho de alcançar a maternidade tão desejada”, diz o obstetra.

Glaucius promete aos leitores muita emoção com os relatos de casos admiráveis. “As narrativas vão ficar gravadas na memória do leitor”, afirma ele. O livro é prefaciado pelo cardiologista Roque Savioli, autor do best-seller Milagres que a medicina não contou, e também pelo padre Airton Freire, da Fundação Terra. A obra chega às livrarias pelo valor de R$ 34,90.

Serviço

O quê: Lançamento do livro Milagres que a obstetrícia me proporcionou

Dia: 12/05/2018

Hora: Às 16h30

Local: Teatro Eva Herz da Livraria Cultura – Shopping RioMar

Valor: Entrada gratuita

Mais informações a partir do e-mail: drglauciusnascimento@gmail.com

54% dos brasileiros acham difícil contratar empréstimos e financiamentos

O Indicador de Uso do Crédito apurado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) revela que 54% dos consumidores brasileiros consideram difícil contratar empréstimos ou linhas de financiamento para fins pessoais. Entre os indivíduos das classes C, D e E essa percepção é ainda maior e atinge 59% dos entrevistados. Já entre as classes A e B, o percentual é de 36%. De acordo com a sondagem, apenas 11% dos consumidores avaliam o processo como fácil.

Retrato de um cenário restritivo por parte das instituições financeiras e do comércio em geral, é que 17% dos brasileiros tiveram crédito negado ao tentarem fazer uma compra parcelada no último mês de março, sendo o principal motivo a existência de apontamentos de inadimplência em seu nome, com 8% de menções. Há ainda casos em que a falta de comprovação de renda ou renda insuficiente (5%) inviabilizou a concessão de crédito.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, com a inadimplência em patamar elevado e desemprego, os bancos e financeiras têm restringido o crédito no mercado, o que dificulta a contratação por parte do consumidor. Mas as concessões já começam a reagir em meio a retomada da economia, depois de um período prolongado de escassez de crédito ocasionado pela crise. “Na década anterior, o crédito foi o motor da economia. Porém, nos últimos anos, a inadimplência avançou bastante em razão das dificuldades impostas pela crise. Somente agora, as concessões começam a esboçar alguma reação. Ainda estamos longe do cenário pré-crise, mas a tendência é de melhora, principalmente porque a redução da Selic deve contribuir, em alguma medida, para destravar o crédito”, afirma a economista.

46% dos brasileiros tomaram crédito em março. Cartão é o mais usado

De acordo com o indicador, na passagem de fevereiro para março, cresceu de 41% para 46%, o percentual de consumidores brasileiros que utilizaram alguma modalidade de crédito. Os que não recorreram a recursos emprestados somam 54% da amostra. O aumento desse número fez com que a escala do Indicador de Uso do Crédito também apresentasse um crescimento de 3,5 pontos, passando de 26,2 em fevereiro para 29,7 pontos em março, embora ainda permaneça em baixo patamar. Pela metodologia do indicador, que varia de zero a 100, quanto maior o número, maior a utilização de crédito.

Os cartões de crédito (40%) foram o instrumento de crédito mais usado em março pelos brasileiros. Bastante à frente do segundo colocado, que é o crediário ou cartão de loja, com apenas 10% de menções. O cheque especial foi citado por 6% da amostra e o empréstimo por 6%. Há ainda, 4% de consumidores que buscaram financiamentos. “A facilidade, a comodidade e a popularidade do cartão explicam o fato dele ser a modalidade mais citada. O cartão de crédito é hoje um meio de pagamento usualmente aceito em diversos estabelecimentos, até mesmo entre os informais e, a tendência é que se consolide cada vez mais como a principal forma de pagamento dos brasileiros”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

26% dos usuários de cartão de crédito entraram no rotativo em março; valor médio da fatura supera os R$ 950

Entre os brasileiros que se utilizaram do cartão de crédito (40%) em março, a minoria (26%) conseguiu diminuir o valor da fatura. Para 36% ela se manteve em patamar estável na comparação com o mês anterior, ao passo que 33% observaram aumento no valor utilizado. O valor médio da fatura paga em março reportado pelos entrevistados foi de R$ 955.

O levantamento ainda revela que nem todos os usuários de cartão conseguiram pagar a fatura integral. No total, 26% acabaram entrando no rotativo, sendo que 15% pagaram um valor entre o mínimo e o total e 3% pagaram somente o mínimo. Outros 1% pagaram apenas um valor abaixo do mínimo estipulado. Questionados pelo SPC Brasil, 7% ainda não haviam realizado o pagamento no período da sondagem. Os que pagaram a fatura integral somam 71% da amostra.

As compras de supermercados lideraram entre os itens mais adquiridos via cartão de crédito, com 62% de menções – o que comprova que o cartão ganha popularidade mesmo entre compras corriqueiras e de baixo valor. Em seguida surgem os gastos com remédios e farmácia (48%), roupas, calçados e acessórios (38%), combustível (35%) e gastos com bares e restaurantes (31%).

46% dos consumidores admitem viver no limite do orçamento

Sobre a própria situação financeira, a maior parte dos brasileiros disse viver no ‘zero a zero’, ou seja, não devem, mas também não possuem sobras de dinheiro no orçamento. Essa é a realidade para 46% dos entrevistados. Em situação ainda mais complicada estão 32% dos consumidores, que disseram estar com as contas ‘no vermelho’ e sem condições de honrar compromissos assumidos. Apenas 15% garantem ter sobras no orçamento, sendo que 13 % pretendiam poupar e 2% pretendiam gastar.

Questionados sobre os motivos da dificuldade financeira, 48% dos que estão no vermelho disseram que os itens de consumo estão muito caros e corroem parte da renda, ao passo que 24% tiveram queda nos rendimentos. Outros 24% alegam perda do emprego e 14% reconhecem descontrole dos gastos.

Metodologia

O Indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. Baixe a íntegra do indicador em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

Conab vai remover 19,4 mil toneladas de milho para abastecer Vendas em Balcão

Mais 19,4 mil toneladas de milho serão removidas dos estoques públicos para abastecer o Programa Vendas em Balcão (ProVB) em diversos municípios do país. A operação para negociar o frete do produto será feita no próximo dia 16. O produto deverá suprir as demandas dos pequenos criadores de animais atendidos pelo programa nos estados do Sul, Centro-Oeste e Nordeste.

Na região Nordeste, os estados contemplados serão Ceará (7,4 mil t), Pernambuco (1,5 mil t), Maranhão (mil t) e Paraíba (400 t), totalizando a remoção de 10,3 mil toneladas. Outras 6,1 mil toneladas do grão terão como destino final as cidades gaúchas de Pelotas (3 mil t) e Cruzeiro do Sul (3,1 mil t). Já no Centro-Oeste, o Distrito Federal receberá 2,5 mil toneladas e outras 500 toneladas seguirão para Pontalina, em Goiás. A expectativa é que, após a contratação, os embarques comecem a partir da primeira semana de junho.

Para participar do leilão, as empresas deverão estar vinculadas a uma Bolsa de Mercadorias, serem cadastradas no Sistema da Conab (Sican) e estar em situação regular em cadastros de fornecedores, de créditos do setor público e no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (Sircoi). Além disso, precisam comprovar que sua atividade principal é compatível com o serviço de transporte de carga.

Vendas no Dia das Mães devem movimentar R$ 17 bilhões no comércio

Segunda data comemorativa mais importante para o varejo em faturamento, o Dia das Mães deve fazer com que 74% dos brasileiros realizem ao menos uma compra no período. Segundo estimativas do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aproximadamente 111,5 milhões de brasileiros devem presentar alguém neste Dia das Mães, o que deve injetar cerca de 17,05 bilhões de reais nos setores do comércio e serviços.

Embora o percentual de consumidores que devem ir às compras seja elevado, a maior parte dos compradores está receosa para aumentar gastos na comparação com o ano passado, procurando manter o orçamento livre de dívidas. Cerca de 19% dos consumidores entrevistados disseram que têm a intenção de desembolsar mais com os presentes. A maior parte, no entanto (36%), planeja gastar a mesma quantia que em 2017, enquanto 18% pensam em diminuir.

Entre os que pretendem gastar mais, as principais razões são comprar um presente melhor (58%), estar com uma renda melhor este ano (33%) e por acreditar que os presentes estão mais caros (29%). Já entre os que pretendem gastar menos, o fato de estar com o orçamento apertado (48%), querer economizar (27%) e estar desempregado (26%) são os principais motivos.

Gasto médio com Dia das Mães deve ser de R$ 153

O pagamento à vista será o meio mais utilizado pelos consumidores, sendo que em 53% dos casos o pagamento será em dinheiro e em 24%, no cartão de débito. O cartão de crédito parcelado será usado por 28% dos entrevistados. Entre os que dividirão as compras, a média é de quatro prestações por entrevistado.

De acordo com o levantamento, a maioria (44%) dos consumidores deve comprar apenas um único presente. Somente 8% dos entrevistados disseram que iriam comprar quatro ou mais itens.

Considerando a soma de todos os presentes adquiridos, o gasto médio do brasileiro no Dia das Mães deve ser de R$ 152,98. No entanto, praticamente um terço dos entrevistados (34%) estão indecisos e ainda não sabem ou não decidiram o valor que pretendem desembolsar este ano.

A maioria (59%) dos consumidores ouvidos pela pesquisa acredita que os produtos estão mais caros do que em 2017. Por outro lado, 38% consideram que os presentes estão na mesma faixa de preço e somente 2% acreditam que os produtos estão mais baratos.

Quatro em cada cinco entrevistados (83%) pretendem comprar o presente pagando sozinhos, 8% pretendem dividir o valor integral com outras pessoas e 4% afirmam que vão pagar sozinhos parte do presente, porém o restante será rateado com outras pessoas. A maior parte dos que vão dividir (44%) afirma que vai presentear juntamente com os irmãos, 24% com o cônjuge ou companheiro, 22% com outros familiares e 18% vão dividir com o pai.

Shopping será o principal local de compra. Roupas e perfumes lideram a preferência dos presentes

Neste ano, os produtos mais procurados serão as roupas (42%), perfumes (36%), calçados (23%) e cosméticos (21%). Questionados sobre o principal fator que os entrevistados levam em consideração na hora de comprar o presente, 27% elegeram a qualidade do presente, 21% priorizam o perfil da presenteada, 16% o desejo da presenteada e 13% o preço do presente. A própria mãe (79%) será a mais presenteada, como também as esposas (23%) e as sogras (19%).

Quanto aos locais de compras, os shopping centers são os destaques, com preferência para a compra da maioria dos presentes de 36% dos entrevistados. Na sequência aparecem as lojas virtuais (29%), os shoppings populares (19%), as lojas de rua/bairro (17%) e as lojas de departamento (17%). Para escolher o local, os fatores mais decisivos são o preço (56%), as promoções e descontos (43%), a qualidade dos produtos ofertados (42%) e a diversidade de produtos (25%).

O velho hábito de deixar tudo para a última hora também aparece nas respostas dos entrevistados. Cerca de 12% dos compradores acham que vão realizar as compras nas vésperas do Dia das Mães. Os que vão fazer as compras no início de maio representam 46% das pessoas ouvidas. A celebração será principalmente na casa da mãe (46%) e 27% comemorarão em suas próprias casas.

80% pretendem fazer pesquisa de preço antes de comprar

Perguntados se pretendem fazer pesquisa de preço antes de irem às compras, a maioria dos entrevistados (80%) afirma que sim, já 14% não pretendem, seja porque vão comprar nos estabelecimentos que já têm costume (6%), por gostarem de comprar o que veem e agrada (6%) ou por não terem tempo (2%).

Entre os que costumam fazer pesquisa de preços, a maioria (73%) utiliza sites na internet. Já 50% procuram os melhores preços em lojas de shopping, 46% em lojas de rua e 28% utilizam aplicativos de oferta.

Levando em consideração somente os que costumam pesquisar preços na internet, 72% recorrem ao Google, 51% utilizam sites de comparação de preços e 43% pesquisam nos mais variados sites de varejistas.

A pesquisa sinaliza que muitos dos consumidores que pretendem comprar presentes já extrapolaram o limite das suas finanças. Cerca de 36% dos entrevistados declararam ter atualmente alguma conta em atraso e 20% costumam gastar mais do que podem para presentear no Dia das Mães. Outros 5% pretendem deixar de pagar alguma conta para comprar o presente. A pesquisa mostra que dos 60% de consumidores que compraram presentes para o Dia das Mães em 2017, 21% ficaram com o nome sujo por causa dessas compras.

Declaração dos Direitos Humanos será tema de seminário na Asces-Unita

A Asces-Unita promove, de 08 a 10 de maio, das 14h às 18h, o IV Seminário de Relações Internacionais. Com foco nos 70 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos, o evento reunirá os acadêmicos do curso de Relações Internacionais e demais interessados, tendo a presença de pesquisadores do tema com trabalhos em abrangência internacional.

A conferência de abertura acontecerá na terça-feira (08), às 16h, no auditório do Campus I, com o título “Direitos Humanos: uma trajetória em 70 anos” e será ministrada pelo professor Giuseppe Tosi (UFPB), Doutor em Filosofia pela Universidade de Pádua (Itália) e pós-doutor no Departamento de Teoria e História do Direito da Universidade de Firenze, Itália e na Universidade de Camerino.

Destaque também para a conferência de encerramento, na quinta-feira (10), às 16h, sobre as “Perspectivas e Desafios dos Direitos Humanos no Brasil”. O professor Jayme Benvenuto (UFPE) conduzirá a exposição. Ele é Doutor em Direito Internacional pela USP e pós-doutor em Direito Internacional dos Direitos Humanos pela Universidade de Notre Dame nos EUA.

A programação será composta, ainda, por exposição de banners, grupos de trabalhos (GT’s), workshop sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e conferências.

Sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi aprovada em 1948 na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O documento é a base da luta universal contra a opressão e a discriminação, defende a igualdade e a dignidade das pessoas e reconhece que os direitos humanos e as liberdades fundamentais devem ser aplicados a cada cidadão do planeta.

Os direitos humanos são os direitos essenciais a todos os seres humanos, sem que haja discriminação por raça, cor, gênero, idioma, nacionalidade ou por qualquer outro motivo (como religião e opinião política). Eles podem ser civis ou políticos, como o direito à vida, à igualdade perante a lei e à liberdade de expressão. Podem também ser econômicos, sociais e culturais, como o direito ao trabalho e à educação e coletivos, como o direito ao desenvolvimento. A garantia dos direitos humanos universais é feita por lei, na forma de tratados e de leis internacionais, por exemplo.

Brasil contratou mais de 124 mil aprendizes nos três primeiros meses de 2018

Mais de 124 mil jovens entraram no mercado de Trabalho no Brasil este ano por meio da Lei da Aprendizagem Profissional. Um balanço apresentado pelo Ministério do Trabalho aponta a admissão de 124.730 trabalhadores na condição de aprendizes entre janeiro e março de 2018. O estado que mais contratou foi São Paulo, seguido de Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

De acordo com a legislação brasileira, todas as empresas de médio e grande portes devem manter em seus quadros de funcionários adolescentes e jovens entre 14 e 24 anos, na modalidade Aprendiz, com cotas que variam de 5% a 15% por estabelecimento. No total, o Brasil já contabiliza mais de 3,3 mil aprendizes contratados desde 2005, quando a lei foi regulamentada pelo Decreto 5598.

Segundo o diretor de Políticas de Empregabilidade do Ministério do Trabalho, Higino Brito Vieira, o balanço prévio mantém o ritmo de contratação dos anos anteriores. “O Brasil vem tendo um aumento na Aprendizagem Profissional desde a sua criação, mas os números poderiam ser melhores. Ainda é um desafio convencer os empregadores de que contratar aprendiz pode ser vantajoso para as empresas”, explica Vieira. Ele acrescenta: “É uma oportunidade para empresa formar sua própria mão de obra desde o início. O retorno para o empregador é a qualidade no serviço prestado”.

Setores e ocupações – Entre os setores que mais contrataram aprendizes no primeiro trimestre do ano estão a Indústria da Transformação, com 41.098 admissões, e o comércio, com 27.556. As ocupações nas quais os jovens tiveram mais oportunidades foram as de auxiliar de escritório e assistente administrativo. Mais de 50% de todas as contratações ocorreram nessas áreas. Tiveram destaque também as funções de mecânico de manutenção de máquinas, vendedor do comércio varejista e repositor de mercadoria.

Gênero – Quando divididos por gênero, o sexo masculino prevalece na Aprendizagem Profissional. Desde o início deste ano foram contratados 66.375 pessoas do sexo masculino (53,21%) e 58.355 pessoas do sexo feminino (46,79%). Em apenas três estados da Federação o número de mulheres contratadas superou o de homens: Amapá, Pernambuco e Rio Grande no Norte.

Aprendizagem Profissional – Instituída pela Lei 10.097/2000 e regulamentada cinco anos depois, pelo Decreto 5.598/2005, a Aprendizagem Profissional prevê a contratação de adolescentes e jovens entre 14 e 24 anos (exceto para aprendizes com deficiência, para os quais não há limite máximo de idade), desde que estejam frequentando o ensino regular, caso não tenham concluído o Ensino Médio, e matriculados em algum programa de Aprendizagem Profissional . A remuneração tem como base o salário mínimo, mas é proporcional ao número de horas cumpridas.

MEC e Inep apresentam Sistema de Inscrição do Enem 2018

As orientações para inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 e os dados consolidados de solicitação de isenção e justificativa de ausência serão anunciados em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 7 de maio, às 11h, na Sala de Atos do Ministério da Educação, em Brasília (DF). É a primeira vez que o Inep antecipa os pedidos de isenção e exige justificativa de ausência para os participantes isentos que faltaram aos dois dias de prova e desejavam tentar novamente a gratuidade.

A coletiva será conduzida pelo Ministro da Educação, Rossieli Soares, e pela presidente do Inep, Maria Inês Fini. Também participarão a diretora de Gestão e Planejamento do Inep, Eunice Santos; e a diretora de Avaliação da Educação Básica, Luana Bergmann.