STJ nega habeas corpus ao ex-presidente Lula

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Folhapress

O ministro Humberto Martins, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou habeas corpus ao ex-presidente Lula, informou a assessoria de imprensa da corte. Na semana passada, Lula foi condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva em segunda instância, pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).

Na terça-feira (30), a defesa recorreu ao STJ com um pedido de habeas corpus preventivo para afastar a possibilidade de antecipação de cumprimento da pena de 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado. Na prática, a defesa de Lula pediu uma espécie de “superliminar” para anular a decisão do TRF-4.

Pela Lei da Ficha Limpa, o petista fica inelegível e não pode concorrer na eleição deste ano. Mas os advogados argumentam que a inelegibilidade pode ser afastada com base no artigo 26-C da Lei Complementar nº 64/1990, que determina: “O órgão colegiado do tribunal ao qual couber a apreciação do recurso contra as decisões colegiadas () poderá, em caráter cautelar, suspender a inelegibilidade sempre que existir plausibilidade da pretensão recursal e desde que a providência tenha sido expressamente requerida, sob pena de preclusão, por ocasião da interposição do recurso”.

Depois da condenação pelo TRF-4, o PT lançou Lula para presidente na eleição deste ano. No documento, a defesa afirma que, se Lula ficar fora da corrida eleitoral, a democracia brasileira sofrerá “prejuízo irreversível”. “A privação de sua liberdade no período de campanha (ou pré-campanha) eleitoral, consideradas as credenciais acima referidas, configurar-se-ia em um prejuízo irreversível ao exercício da democracia no país – que pressupõe o debate de ideias muitas vezes antagônicas entre si”, diz o texto.

Trump diz que corte de impostos foi maior conquista de 2017

Leandra Felipe – Correspondente da Agência Brasil

Em sua estreia no tradicional “State of the Union” (discurso da União) – como é chamado o pronunciamento de prestação de contas feito anualmente pelos presidentes norte-americanos perante o Congresso –, Donald Trump ressaltou como principal conquista a reforma tributária. Ele disse que neste segundo ano de governo, o país viverá um “novo momento”, acrescentando que neste ano quer a votação de uma reforma migratória que priorize os interesses dos americanos, repetindo o tom nacionalista: “América primeiro”.

Sobre o corte de impostos votado no Congresso, afirmou que a lei, assinada em dezembro de 2017, “vai proporcionar enorme alívio para a classe média e as pequenas empresas.”

Ele disse ainda que as medidas de desregulamentação, que acabaram com as restrições para geração de energia, representam a retirada de “entraves” ao crescimento, ao referir-se à eliminação de regras deixadas como herança por Barack Obama.

A gestão anterior havia restringido e criado barreiras para adequar a produção de energia fóssil ao acordo global sobre o clima – compromisso que Trump desfez nesse primeiro ano.

O presidente destacou que todas as mudanças na condução econômica e desregulamentação levaram o país a uma nova fase. “Nunca houve melhor momento para começar a viver o sonho americano”. Lembrou que o país celebra a geração de 2,4 milhões de novos empregos em 2017, com salários melhores.

Durante quase uma hora, ele fez um balanço do governo, mas também pediu apoio ao Congresso para dois temas principais neste segundo ano: imigração e infraestrutura. “Estou pedindo que ambas as partes se reúnam para dar a infraestrutura segura, rápida, confiável e moderna às necessidades da economia que nosso povo merece”.

O presidente norte-americano afirmou que as mudanças na imigração incluem US$ 25 bilhões para a segurança nas fronteiras, em referência ao muro fronteiriço com o México. Ele disse que quer limitar a base familiar “cadeia”, restringindo benefícios de dependentes de visto de residência para cônjuges e filhos menores, reafirmando que pretende valorizar a imigração por mérito.

Ao falar de imigração, foi vaiado por alguns parlamentares democratas. Mas Trump pediu que integrantes dos dois partidos – democratas e republicanos – superem diferenças e trabalhem em conjunto para proteger os cidadãos de todas as origens, cor e religião.

Donald Trump prometeu ampliar a ofensiva contra o Estado Islâmico e investir em segurança. Defendeu a segunda emenda constitucional – que garante o direito de cada cidadão do país a portar e usar uma arma para segurança pessoal e disse que o país entrará em fase de crescimento.

Ele falou também sobre a prisão de Guantánamo, em Cuba, afirmando que vai “reexaminar a política de detenção militar” e manter abertas as instalações do presídio.

Além de manifestações em determinados momentos contra o discurso, democratas compareceram ao Congresso vestidos de preto, em apoio ao movimento #TimesUp, que combate o assédio e abuso sexual.

Em Washington também houve protestos do lado de fora do Congresso, e manifestantes pediram o impeachment do presidente. Uma frase que acusa o presidente de ter assediado sexualmente 20 mulheres foi projetada na fachada do Hotel Internacional Donald Trump.

Desde o início das primeiras denúncias contra ele, Trump nega e diz que as mulheres que o denunciaram proliferam acusações “falsas”. Ele acusa os jornais que divulgaram as denúncias de produzir “notícias falsas”.

O presidente não entrou em temas polêmicos, como as denúncias de que o governo russo teria interferido nas eleições americanas em favor de sua candidatura, contra a candidata democrata Hillary Clinton.

Mesmo condenado, Lula lidera pesquisa; sem ele, Bolsonaro aparece na frente

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Congresso em Foco

A primeira pesquisa realizada após a condenação do ex-presidente Lula pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) mostra que ele ainda lidera todas as simulações na disputa presidencial. Segundo o Datafolha, o petista aparece na primeira colocação, com percentual que varia de 34% a 37%. Quando Lula, que está ameaçado pela Lei da Ficha Limpa, é excluído do levantamento, quem lidera é o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), com 18% das intenções de voto.

Atrás de Bolsonaro vêm Marina Silva (Rede), com 13%, Ciro Gomes (PDT), com 10%, Geraldo Alckmin (PSDB) e Luciano Huck (sem partido), ambos com 8%. A pesquisa indica que Bolsonaro parou de crescer e oscilou negativamente em todos os cenários apresentados em comparação com a pesquisa anterior, feita em novembro.

Em um eventual segundo turno, Lula venceria todos os adversários. Contra Alckmin, por 49% a 30%; contra Bolsonaro, por 49% a 32%, e contra Marina, por 47% a 32%. Bolsonaro perderia para Marina (42% a 32%).O governador de São Paulo patina na pesquisa. Ele tem de 6% a 11% das intenções de voto. Também aparece atrás, mas empatado tecnicamente, em um eventual segundo turno com Ciro Gomes (PDT) – 34% a 32%. Possível alternativa a Alckmin, o prefeito de São Paulo, João Doria, figura com, no máximo, 5% das intenções de voto.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTC), têm apenas um 1% cada.

Marina e Ciro

Segundo o Datafolha, a saída de Lula da disputa favorece principalmente Marina e Ciro Gomes. Na comparação de cenários com e sem a participação do ex-presidente, a ex-senadora passa de 8% para 13%, enquanto o ex-governador do Ceará cresce de 6% para 10%. Alckmin e Huck oscilam de 6% para 8%.

Cotado como principal alternativa do PT caso Lula fique fora da disputa, o ex-governador da Bahia Jaques Wagner pontua com apenas 2% das intenções de voto. Nos cenários em que Lula não é candidato, o percentual dos que dizem não saber em quem votar ou que votariam em branco ou nulo sobe de 16% para 28%.

Tentativa de censura

Jair Bolsonaro tentou impedir a divulgação da pesquisa Datafolha. O deputado recorreu ao TSE com a intenção de barrar a publicação do resultado. Bolsonaro queixa-se sobretudo de uma questão a respeito de seu patrimônio.

“Você tomou conhecimento sobre denúncias envolvendo o aumento do patrimônio da família do deputado Jair Bolsonaro desde o início da sua carreira política?”, perguntou o Datafolha.

A defesa de Bolsonaro alega que a questão atribuiu a ele “a pecha de denunciado por enriquecimento ilícito, de forma manifestamente difamatória”. O texto afirma que ele nunca foi denunciado por acréscimo de patrimônio.

“Os questionamentos apresentados se revelam tendenciosos, com nítido objetivo de manipular não apenas o eleitor consultado, mas também aqueles que do seu conteúdo tiverem conhecimento”, afirma a representação protocolada no TSE pelos advogados do deputado.

Segundo o Datafolha, o questionamento sobre o patrimônio de Bolsonaro foi feito após as perguntas sobre intenção de voto, sendo, portanto, impossível ter exercido alguma influência no resultado obtido em relação à corrida presidencial.

Líder do MDB defende que Temer deixe a reforma da Previdência

Congresso em Foco

O presidente Michel Temer não tem o respaldo político necessário para dialogar com a sociedade e votar a reforma da Previdência. Deveria deixar a votação da proposta para o sucessor, presidente a ser eleito pelo voto popular. A opinião não é de uma liderança oposicionista, mas do líder do MDB no Senado, Raimundo Lira (PB).

Para o senador, só um chefe do Executivo consagrado pelas urnas tem apoio suficiente propor mudanças profundas que mexem diretamente com a vida de milhões de brasileiros. Lira conta que fez a sugestão a Temer para que desista da votação durante reunião com a bancada do MDB no ano passado. O presidente ouviu, mas não disse nada.

“Como é um assunto tão importante, deveria ser feito com a profundidade necessária e com o apoio e o convencimento da população. Somente um presidente eleito pode fazer isso”, acredita Lira.

O líder do MDB diz que considera fundamental a aprovação de uma reforma da Previdência, mas evita expressar sua opinião sobre a proposta enviada por Temer ao Congresso. “Não sou contra nem a favor, não tenho opinião formada. Só vamos entrar no assunto quando ela passar na Câmara. Aí passa a ser discussão do Senado.”

Ele admite que não há certeza se a proposta será aprovada pelos deputados. “A gente não sabe se vai ser aprovada ou não. Se for aprovada, qual será o conteúdo dela. A partir daí, quando ela atravessar o tapete, vamos discutir. Não adianta pensar em um assunto dessa importância sem ser de forma objetiva. Seria até uma interferência no trabalho da Câmara”, explica.

Para Raimundo Lira, não falta legitimidade para Temer – presidente que chegou ao Planalto após um processo de impeachment de Dilma –, mas, sim, maior respaldo político. “Não é falta de legitimidade. A maior reforma que um país pode promover é por meio de uma Assembleia Constituinte. Os constituintes são eleitos para isso. Ninguém consegue fazer uma reforma profunda sem uma Constituinte. Considero a reforma da Previdência tão importante que deveria ter esse respaldo popular”, avalia.

A posição do líder do MDB no Senado prenuncia a dificuldade que o governo terá para concretizar a reforma da Previdência. O Planalto reconhece que ainda não tem os 308 votos necessários para aprovar a proposta na Câmara. Ministros e lideranças governistas na Casa correm contra o relógio para que o texto seja votado ainda em fevereiro. Depois disso, a batalha será no Senado, onde também haverá resistência.

Presidente da comissão especial do impeachment em 2016, Raimundo Lira está na liderança do MDB desde julho do ano passado. Ele substituiu Renan Calheiros (AL), que deixou o posto após fazer sucessivos ataques a Temer e atuar como oposicionista. Com um perfil considerado conciliador, o senador paraibano ainda tem o desafio de apaziguar uma bancada dividida. O grupo de Renan no Senado resiste à reforma da Previdência e outras iniciativas do governo. Já a ala liderada por Romero Jucá (RR) dedica fidelidade absoluta ao presidente.

Taxa de desemprego no país fecha 2017 em 12,7%

Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

A taxa de desemprego média de 2017 ficou em 12,7%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (PNAD Contínua), divulgados hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2016, a taxa havia ficado em 11,5%.

Analisando-se apenas o último trimestre do ano, a taxa ficou em 11,8%. A taxa do terceiro trimestre de 2017 havia ficado em 12,4%. Já a taxa do último trimestre de 2016 havia sido de 12%.

STJ nega pedido de Cabral para retornar ao presídio de Benfica

Ícaro Matos – Repórter do Radiojornalismo

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, teve negado um pedido para voltar ao presídio José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro. A decisão foi do vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, que negou liminar impetrada pela defesa do ex-governador.

No pedido, os advogados de Cabral alegaram que a volta dele para o Rio de Janeiro seria essencial para o exercício de seu direito de defesa. Os advogados também argumentaram que Cabral tem filhos menores de idade e que eles teriam o direito de visita ao pai prejudicado com a permanência do ex-governador no Paraná. Além disso, segundo a defesa, o ex-governador não pode trabalhar no Complexo Médico Penal de Pinhais, onde ele está preso.

O ministro Humberto Martins considerou que não há ilegalidade na decisão que determinou a transferência de Cabral para o Paraná. O magistrado também afirmou que manter o ex-governador no sistema prisional do Rio de Janeiro seria ineficaz, já que existem provas do controle exercido por ele nas unidades penais do Estado. Martins ainda sustentou que este tipo de pedido só pode ser analisado pelo STJ após a defesa esgotar todos os recursos nas instâncias inferiores.

Cabral foi transferido no dia 18 de janeiro, após decisões da Justiça Federal do Rio de Janeiro e do Paraná. A medida atendeu a pedido do Ministério Público Federal, após denúncias de que Cabral receberia tratamento diferenciado e regalias no sistema prisional do Rio. O caso também motivou o afastamento da cúpula da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado.

Prefeitura de Belo Jardim investirá R$ 800 mil na reforma do Mercado de Carnes

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Na terça-feira (30), foi dado o pontapé inicial para as obras de reforma do Mercado de Carnes na Central de Abastecimento em Belo Jardim. A obra, em fase de licitação, está orçada em R$ 867.209,75. A reforma inclui a instalação de um novo piso, balcões, teto, instalações elétricas e hidráulicas. O espaço ficará adequado para a venda e compra de carnes, peixes e outros alimentos.

O prefeito Hélio dos Terrenos, acompanhado do secretário de Obras, José Genilson, visitaram a central durante a instalação dos tapumes para a realização da reforma. “A reforma é uma meta da minha gestão. Recebemos a Central abandonada e iremos entregá-la arrumada, toda pronta e bem feita. Vamos fazer um trabalho sério, porque é assim que mudaremos Belo Jardim”, declarou o prefeito.

Inadimplência do cartão atinge menor nível da série histórica

Segundo levantamento da Abecs, associação das empresas de cartões, com base em dados divulgados pelo Banco Central, é cada vez menor a dívida dos consumidores no cartão de crédito. Após a mudança na regra que limitou em até 30 dias o prazo de permanência no crédito rotativo, em vigor desde abril de 2017, o índice de inadimplência do cartão caiu para 6,2% em dezembro, menor patamar de toda a série histórica do Banco Central, iniciada em março de 2011.

A queda da inadimplência era um dos objetivos propostos pelo setor de cartões e pelo Banco Central com a mudança na regra do rotativo. Antes disso, o índice girava em torno de 7,7% (dez/16). A redução ocorreu porque as pessoas passaram a usar menos o rotativo e estão pagando as compras à vista: segundo dados do Banco Central, nos últimos 12 meses houve uma queda de 20,2% no saldo financeiro do rotativo, enquanto o valor das compras à vista e parceladas sem juros cresceu 12% no mesmo período.

Outro aspecto positivo da nova regra é a redução da taxa de juros do rotativo do cartão, que, após a mudança, caiu para menos da metade, saindo de 466,4% a.a. (15,5% a.m.) em março para 201,8% a.a. (9,6% a.m.) em dezembro. Ao todo, nos últimos nove meses, a taxa anual já acumula uma redução de quase 60%. Além disso, as pessoas que costumavam entrar no rotativo também estão trocando essa linha de crédito pela modalidade de parcelamento, que possui taxa média de juros ainda menor, de 8,6% ao mês.

“Esses movimentos mostram que os objetivos propostos pela mudança foram atingidos e o consumidor tem aproveitado a nova regra para buscar uma alternativa de crédito mais barata e com pagamento em parcelas fixas, o que garante maior controle do orçamento”, afirma Fernando Chacon, presidente da Abecs.

Volta às aulas: O que o Seguro da escola tem a ver com o seu filho?

As aulas estão prestes a começar e com isso recorrentes preocupações dos pais vêm à tona: será que vale confiar no projeto pedagógico? A equipe é qualificada para aplicá-lo? O ambiente físico escolar é adequado e acolhedor? Conseguirei arcar com todas as mensalidades? Apesar de serem questionamentos pertinentes, não são só eles que devem vir à mente quando as crianças e jovens voltam para a escola. Um ponto que deve ser levado em consideração, para segurança e bem-estar de alunos, educadores e pais é: a instituição de ensino possui seguro? Se sim, quais são e o que cobrem, e quais serviços adicionais oferecem?

A explicação é do Superintendente de Vida e Afinidades da Seguros SURA, Marco Garutti. “Acidentes acontecem quando menos esperamos, ainda mais quando falamos de crianças. Um piso molhado, uma brincadeira no pátio da escola, ou uma simples partida de futebol podem apresentar armadilhas e, por isso, a importância de eleger uma escola que ofereça Seguro contra Acidentes Pessoais é fundamental”, explica Garutti. De acordo com ele, as instituições de ensino devem estar preparadas para prestar todo o auxílio necessário caso haja algum tipo de ocorrência, sem que sejam necessários custos adicionais, e os responsáveis pelo aluno devem sempre perguntar se a instituição de ensino dispõe desse tipo de cobertura.

Segundo Garutti, o Seguro Acidentes Pessoais Escolar da Seguros SURA foi desenvolvido para atender às necessidades dos estabelecimentos de ensino de diversos tipos e tamanhos, oferecendo proteção contra acidentes pessoais para alunos, com a possibilidade de estendê-la também aos funcionários. “Há possibilidade, por exemplo, de assistência aos alunos em caso de qualquer acidente dentro e fora do estabelecimento de ensino, no período em que o estudante estiver matriculado na escola, durante 24 horas, 7 dias por semana”, afirma.

O seguro também conta com transporte em caso de acidentes, retorno à residência após alta hospitalar, transporte em casos de tratamento fisioterápico, além de aulas domiciliares por impossibilidade de locomoção. “Esses benefícios são adequados ao perfil e necessidade de cada instituição, porque nosso produto é totalmente personalizado”, explica. “Por proteger alunos e funcionários e garantir a tranquilidade dos pais e da Instituição de Ensino, este é um seguro que agrega valor ao estabelecimento, por isso, também deve ficar no radar dos pais”, completa.

Maior proteção

Outro ponto que os pais e responsáveis devem ficar atentos na escolha da instituição de ensino para o seu filho é se ela possui um Seguro Empresarial, para que o ambiente físico também esteja protegido em caso de possíveis acidentes e imprevistos. “Isso é uma importante garantia de que, por exemplo, as aulas não vão parar diante de situações inesperadas. Parte da solidez financeira da escola está diretamente vinculada a esse tipo de seguro e é fundamental para que a instituição tenha sua estrutura habilitada para o seu devido fim, o ensino.”, diz Alex Giesz, Gerente de Soluções Multirriscos da Seguros SURA. De acordo com ele, uma das formas que esse tipo de seguro, patrimonial, tem para oferecer garantia à instituição, é pela solidez financeira. Já para os alunos, isso pode significar a continuidade das aulas em caso de sinistro, como um incêndio causado por raios, por exemplo, uma vez que o seguro arcará com a reconstrução da instituição a tempo de os alunos não perderem a aula, com qualidade e sem riscos de acidentes durante esse período.

O Seguro Empresarial para Escolas da Seguros SURA também oferece adicionalmente assistência 24 horas que abrange desde cuidados básicos, como conserto de ar condicionado, serviços de manutenção, dedetização, aluguel de gerador provisório e consultoria orçamentária até a garantia de proteção ao patrimônio ou empreendimento, que vai desde cobertura contra os riscos inerentes a incêndio, queda de raio e explosão, até responsabilidade civil para os danos causados a terceiros. “Todos são de extrema importância para o dia a dia das instituições, pois oferecem mais conforto aos pais ou responsáveis, que podem ficar mais tranquilos sabendo que a criança, adolescente ou jovem está seguro”, reforça.

Além disso, há mais de 30 tipos de coberturas que podem ser contratados de acordo com a necessidade do cliente e o perfil de cada instituição. Algumas das mais indicadas são: roubo de bens e mercadorias, danos e equipamentos estacionários e eletrônicos (inclusive portáteis) e acidentes em atividades educacionais ou recreativas, mesmo fora das instalações. Outra bastante recomendada é a que prevê cobertura de vendaval, porque a maior parte das instituições de ensino têm telhado no pátio e nos corredores, que pode sofrer danos causados por fortes chuvas.

“Em determinadas regiões do Brasil, que sofrem efeitos do clima, devido a chuvas e ventos, de acordo com a época do ano, esse tipo de cobertura pode significar a solidez financeira da instituição, já que, caso aconteça algum acidente, a seguradora será acionada para reparar os danos, com custo reduzido para o proprietário do estabelecimento”, explica.

“As soluções do Seguro Acidentes Pessoais Escolar e Seguro Empresarial Escolar da Seguros SURA foram desenvolvidas para promover uma experiência positiva para a instituição de ensino, pais e responsáveis e alunos. Acreditamos que este portfólio considera as principais necessidades dos consumidores deste mercado e que, com ele, podemos impactar positivamente na experiência do cliente com a companhia”, finaliza Alex Giesz.

SOBRE A SEGUROS SURA

Fundada há mais de 70 anos na Colômbia, a Seguros SURA é uma subsidiária do Grupo SURA, que possui investimentos em diversos setores do mercado latino-americano. Especializado em Seguros de Bens, Pessoas, Responsabilidades, Seguro Saúde e de Acidentes de Trabalho, atualmente é um dos maiores grupos seguradores da América Latina e oferece, além de soluções em seguros, gestão completa de tendências e riscos. A seguradora conta com 13 mil funcionários, mais de 15 milhões de clientes e prêmios líquidos que em 2016 atingiram US$ 3,8 bilhões.

SOBRE A SEGUROS SURA NO BRASIL

A Suramericana chegou ao Brasil como Seguros SURA em 2016, como parte do seu processo de expansão regional, que a posiciona hoje em 9 países da América Latina. Sua estratégia atual baseia-se em entregar bem-estar, competitividade e sustentabilidade, a partir da gestão de tendências e riscos, o que permite ampliar a visibilidade dos clientes para antecipar riscos e aproveitar as oportunidades do entorno. A Seguros SURA Brasil atua com foco em seguros de Afinidades, Transportes, Frota de Automóveis, Seguros para Pequenas e Médias Empresas (Vida em Grupo, Empresarial e Pequenas Frotas), além de oferecer soluções em Seguros para Franquias e o Seguro Residencial. Ao todo, são mais de 300 funcionários distribuídos em escritórios nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Campinas e Ribeirão Preto. A Companhia adota uma série de práticas de gestão de pessoas que refletem no dia a dia da empresa e tem uma cultura corporativa orientada para Clientes, Pessoas e Inovação. Para obter mais informações sobre a Seguros SURA, acesse o site: www.segurossura.com.br.

A importância da higienização das mãos durante o Carnaval

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“Atrás do trio elétrico, só não vai quem já morreu!”. Caetano Veloso em 1969 já cantava um dos principais clichês de carnaval: o grande número de pessoas na rua. No ano passado, a Prefeitura Municipal de Salvador contabilizou 2,5 milhões de foliões na cidade. Rio de Janeiro e São Paulo receberam 6 milhões e 3,5 milhões de turistas, respectivamente, segundo dados da Rio Tour e da Prefeitura paulista. Com tanta gente na rua, não deve faltar animação para a folia, e nem os perigos de contaminação por agentes microbianos. Doenças respiratórias virais (Exemplo: adenovírus, rinovírus, parainfluenza e VSR ) e Hepatite A são algumas das doenças que potencialmente podem ocorrer sob forma surto neste carnaval.

Júlia Kawagoe, docente do Mestrado Profissional em Enfermagem da Faculdade Albert Einstein e consultora técnico – científica da B.Braun Brasil, explica que as mãos a principal via de transmissão nesses casos. “Nós nos contaminamos ao tocar em superfícies como corrimão de escada, suporte de ônibus/ trens/ metrô, entre outros e mexer em água contaminada. Com a nossa mão contaminada, inconscientemente tocamos nariz, boca ou olhos. E após isso, ainda continuamos tocando outras pessoas e outras superfícies e perpetuando a cadeia de transmissão de micro-organismos”, explica a especialista.

Ainda segundo Júlia, o cuidado nas relações sexuais deve ser redobrado, já que doenças como a hepatite A podem ser transmitidas também através da relação sexual. “Além da necessidade do uso de preservativos para se proteger dessas doenças e também de uma possível gravidez indesejada, a proteção por meio da vacina é fundamental inclusive para adultos”. A especialista ressalta que como a doença pode ser transmitida através do contato, as crianças também devem ser imunizadas. “Para crianças de até 5 anos a vacina é gratuita”.

Outro modo de transmissão de agentes microbianos, especialmente os vírus que causam gripe e resfriados, ocorre pelos perdigotos contaminados durante o espirro e a tosse. “As mãos se contaminam ao cobrir a boca e o nariz, e se não forem higienizadas, podem contaminar as superfícies do ambiente a serem tocados logo a seguir”.

Banheiros químicos também são vilões disfarçados nessa esfera de contaminação, já que a falta de água para higienização das mãos acaba por alimentar a cadeia. “Parasitoses intestinais e até hepatite A podem ser transmitidas nesses casos. A dica para reduzir os riscos é levar um frasco de álcool gel pequeno no bolso ou na bolsa, para usar sempre que for utilizar o banheiro”, afirma.

Alimentos também não estão imunes à contaminação. “Uma das ocorrências comuns nesta época do ano é a gastrenterocolite aguda (GECA), cujo quadro inclui vômitos e diarreia (podendo causar desidratação), devido à manipulação e consumo de alimentos produzidos sem condições higiênicas e má conservação. Lembrando que entre os alimentos, as bebidas (leite, água – gelo também, sucos, batidas) também podem ser fonte de infecção. Os alimentos podem se contaminar durante e após o seu preparo, e ao ser consumido. As bactérias (Salmonella spp) ou suas toxinas (Staphylococcus aureus), e mesmo os agentes virais (norovírus, adenovírus) podem causar infecções intestinais”.

COMO SE PREVINIR

Para tentar fugir de imprevistos e aproveitar a festa do Momo até o fim, a especialista cita algumas práticas que podem auxiliar no combate dessas doenças. São elas:

-Ao tossir e espirrar, cubra a boca e nariz com lenço de papel. Descarte o lenço em uma lixeira, e higienize as mãos – lavando-as com água e sabonete, ou friccionando-as com preparação alcoólica. Caso não tenha lenço de papel e não tiver recursos para higienizar as mãos, não deve tossir ou espirrar nas mãos – elas ficarão contaminadas e irão contaminar superfícies aos serem tocadas. Neste caso, tussa ou espirre na parte interna do cotovelo.

-Não leve as mãos à boca, olhos ou nariz. Evitará se contaminar.

– Atenção a alimentos e bebidas: não consuma alimentos se desconfiar da procedência, qualidade, acondicionamento e conservação térmica. A água deve ser tratada/filtrada, mesmo sob forma de gelo.

– Proteja-se nas relações sexuais utilizando preservativo.