Contratações de novos projetos pelo BNDES crescem 26% em 2017

Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil

0s novos projetos contratados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiamento na área de infraestrutura cresceram 26% em 2017, em relação ao ano anterior, alcançando R$ 19,45 bilhões, enquanto os desembolsos para o setor evoluíram 13% na mesma comparação, com total de R$ 19,83 bilhões.

Os números foram divulgados ontem (4), no Rio de Janeiro, pela diretora da área de Infraestrutura da instituição, Marilene Ramos. “É um crescimento significativo. Mesmo em um cenário de crise econômica, conseguimos aprovar novos projetos, o que vai dar uma perspectiva de manter os desembolsos elevados nos próximos anos e, também, este ano, já alcançar um crescimento dos desembolsos dessa ordem”, disse a diretora.

A expectativa para 2018 é que os desembolsos sejam ainda maiores, devido ao grande número de projetos que já estão no banco, contando também com aqueles resultantes dos recentes leilões na área de energia e de transportes, rodovias, renovação das concessões ferroviárias, entre outros segmentos. “Tudo isso alimenta os novos projetos na área de infraestrutura e possibilita ao banco colocar mais recursos na economia”, destacou Marilene. As liberações para a área de infraestrutura correspondem, historicamente, entre 30% e 40% do total dos desembolsos do BNDES.

Na área de energia, que é grande demandante de financiamento no banco, a diretora destacou que todos os segmentos (geração, transmissão, produção) estão no foco do BNDES, embora as energias renováveis e projetos de eficiência energética sejam prioridade para apoio. Nos setores de logística, saneamento, mobilidade e transportes, Marilene afirmou que a expectativa também é de aumento em 2018.

A diretora lembrou que muitos projetos que tiveram os desembolsos interrompidos por conta de problemas, como os decorrentes da Operação Lava Jato, além de dificuldades de investidores, estão passando por uma troca de controle. Segundo ela, à medida que os problemas forem sendo resolvidos, as liberações poderão ser retomadas e, inclusive, ter perspectiva de novos financiamentos.

Biênio

A carteira de projetos já enquadrados e em análise pelo banco soma R$ 35,9 bilhões em financiamentos no biênio 2018/2019, dos quais R$ 14,5 bilhões na área de energia, R$ 13,9 bilhões em logística, R$ 6 bilhões em mobilidade urbana e R$ 1,53 bilhão em saneamento.

Marilene Ramos informou que, incluindo o potencial de projetos que os novos leilões de energia trouxeram, a carteira de financiamento do BNDES em infraestrutura até 2019 se eleva para R$ 54 bilhões, o que representa investimentos no país de R$ 80 bilhões. A meta é aprovar pelo menos 50% dos projetos em até 180 dias. Segundo a diretora, trata-se de “uma meta ousada”, “principalmente quando se fala de project finance [mecanismo de captação de recursos para o financiamento de empreendimentos de infraestrutura, cujos contratos são baseados na análise e quantificação dos riscos envolvidos]”.

Com essa carteira, ela acredita que não será difícil chegar este ano a uma contratação acima de R$ 30 bilhões, dentro do potencial vislumbrado de R$ 54 bilhões, considerando todos os setores da área de infraestrutura. Será dada máxima prioridade aos projetos de impacto social e ambiental. Os desembolsos devem subir de R$ 19,83 bilhões, registrados no ano passado, para R$ 23 bilhões em 2018.

Saneamento

Marilene informou que atualmente os sete estados (Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Pará, Pernambuco e Sergipe) estão com estudos e modelagens em andamento, coordenados pelo banco. Os mais adiantados são Amapá, Acre e Pará. Segundo a diretora, o BNDES já tem condições de apresentar aos estados os possíveis modelos de privatização dos serviços de saneamento, “para que eles decidam como caminhar”. As unidades da Federação mais adiantadas têm chance de realizar leilões no primeiro semestre deste ano.

De acordo com a diretora, o processo eleitoral poderá adiar um pouco a realização dos pregões. Para Marilene, contudo, não há sinalização da parte desses sete estados de paralisar o processo de privatização dos serviços, em função da eleição. Esses leilões poderão alimentar a carteira de novos projetos do banco nessa área. “Nós sabemos que até que haja o leilão e que o parceiro privado tenha o seu plano de investimento aprovado, isso só vai resultar em novos financiamentos a partir de 2019”.

Tesouro

Marilene Ramos está confiante que haverá recursos para atender toda a demanda, mesmo que o banco tenha que devolver parte significativa de dinheiro este ano ao Tesouro Nacional. “Por enquanto, isso não representa uma efetiva ameaça”. A diretora esclareceu que, além de ter fontes tradicionais de recursos, o BNDES tem capacidade de buscar outras fontes para continuar financiando o desenvolvimento do país e, principalmente, o setor de infraestrutura, “onde o Brasil é tão deficiente”. Ela afirmou que a devolução de R$ 130 bilhões ao Tesouro não está definida. O assunto é tratado pela presidência do banco.

Marilene Ramos afirmou que a entrada em vigor este mês da Taxa de Longo Prazo (TLP), que substituiu a antiga Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada pelo banco em suas operações, não foi sentida pela instituição com uma fuga dos requisitantes de financiamento. “Eles continuam nos procurando, trazendo projetos, mesmo em um cenário de financiamento em TLP, uma taxa mais próxima de mercado”.

Famílias com renda até 2,5 salários mínimos tiveram inflação de 2,07% em 2017

Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços da cesta de compras para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, fechou 2017 com uma taxa de 2,07%. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice ficou abaixo dos 6,22% acumulados em 2016.

O IPC-C1 também ficou abaixo do Índice de Preços ao Consumidor – Brasil, que mede a inflação para todas as faixas de renda e que fechou o ano de 2017 em 3,23%.

O recuo da taxa do IPC-C1 entre 2016 e 2017 foi provocado principalmente pela deflação (queda de preços) de 2,06% dos alimentos no ano passado. Em 2016, o grupo de despesas alimentação havia registrado inflação de 7,10%.

Os produtos e serviços de comunicação também passaram de uma inflação em 2016 (3,10%) para uma deflação em 2017 (-0,31%).

As outras seis classes de despesas do IPC-C1 tiveram inflação, mas cinco delas tiveram uma alta de preços mais moderada em 2017 do que em 2016: vestuário (passou de uma inflação de 3,59% para uma taxa de 1,48%), saúde e cuidados pessoais (de 9,73% para 4,49%), educação, leitura e recreação (de 8,88% para 5,14%), transportes (de 7,80% para 4,72%) e despesas diversas (de 11,21% para 3,87%).

A única classe de despesas que teve aumento da taxa foi a habitação, cuja inflação passou de 2,90% em 2016 para 4,49%.

Em dezembro, o IPC-C1 teve uma deflação de 0,03%, abaixo da inflação de 0,21% registrada no mês anterior.

Temer sanciona lei que permite uso de até R$ 15 bilhões do FGTS pela Caixa

Agência Brasil

O presidente Michel Temer sancionou ontem (4), sem vetos, a lei que permite a capitalização da Caixa Econômica Federal em até R$ 15 bilhões com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O projeto, agora convertido em lei, foi aprovado no Congresso Nacional em dezembro e autoriza o Conselho Curador do FGTS a realizar contratos com a Caixa na forma de instrumentos híbridos de capital e dívida. Os contratos serão feitos por meio de resolução do conselho.

Sem o recurso, o banco poderia ter que reduzir a concessão de crédito. O objetivo é atender às normas do Conselho Monetário Nacional (CMN) para que a Caixa continue liberando crédito para operações imobiliárias ao público de baixa renda, sobretudo para o Programa Minha Casa, Minha Vida.

De acordo com o projeto aprovado no Congresso, a aplicação de recursos do FGTS fica autorizada até o dia 31 de dezembro de 2018.

A sanção ocorreu no gabinete do presidente Temer com a presença do presidente da Caixa, Gilberto Occhi, e dos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco.

Raquel Lyra visita obras de requalificação do terreno da FUNDAC

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Na manhã da quinta (4), a prefeita Raquel Lyra visitou, junto com o vice-prefeito Rodrigo Pinheiro e uma comissão formada por secretários e pessoas envolvidas com o processo de requalificação da Feira da Sulanca, as obras que tiveram início no famoso “Terreno da FUNDAC”, local de grande movimentação nos dias de feira.

As execuções serão feitas através de uma parceria entre o município e o proprietário do terreno. O local é composto por quase 5 mil bancos, nos quais são comercializados diversos tipos de mercadoria. Os serviços, que já tiveram início desde o fim de dezembro, contemplarão toda a estrutura física do local, com drenagem, colocação de piso intertravado, bancos padronizados, praça de alimentação, baterias de banheiros, central de monitoramento, com mais de 40 câmeras de segurança, bem como outros benefícios que serão oferecidos tanto para os comerciantes da área como para os clientes e turistas.

“Nosso objetivo maior é trazer conforto e um melhor local de trabalho para todos que fazem nossa Feira da Sulanca. Esta área é bastante movimentada e sabemos das necessidades que todos que comercializam aqui estavam precisando. Aos poucos, chegaremos em todos os pontos. Tenho certeza de que esta obra será de grande importância para nossa cidade e, principalmente, para nossos feirantes”, frisou Raquel.

De acordo com o proprietário do terreno, as obras seguem em ritmo acelerado com cronograma diário de obras. “Estamos avançando a cada dia para que tudo fique como planejamos no projeto. Os serviços foram pensados para os feirantes em geral, tanto os comerciantes do local como também os compradores. Nosso espaço será totalmente padronizado e servirá de modelo para as demais obras da Feira”, afirmou o empresário Lenilson Torres.

A ação de requalificação da área da FUNDAC tem a participação não só da Secretaria Extraordinária da Feira, mas sim de uma série de secretarias, que juntas farão parte do planejamento de ações para a localidade, como Secretaria de Serviços Públicos, Destra, Ordem Pública, entre outras. “Após diversas reuniões e acordos firmados, chegamos a um ponto em comum sobre as melhorias para este local, um processo que compreende desde a mudança do piso até a padronização de todos os bancos. Tenho certeza de que essas mudanças farão parte do conjunto de grandes obras que a cidade irá receber, com infraestrutura e condições de trabalho adequadas”, pontuou o secretário de Serviços Públicos, Humberto Correia.

Segundo o secretário extraordinário da Feira, José Pereira, ainda este mês, muitas ações terão início em benefício dos feirantes, a exemplo do calendário anual de feiras, que será definido por completo nas próximas semanas, junto com associações e membros que compõem a feira. O objetivo é planejar cada feira do ano, deixando todos os comerciantes, clientes e turistas a par de todas as datas.

“Vamos organizar ainda mais nossa Feira, a divulgação do calendário anual será apenas mais um avanço. Quero registrar, acima de tudo, minha felicidade em ver nascerem as obras aqui no terreno da FUNDAC. Será mais um avanço de nossa gestão, transformando um local que antes era visto como um dos grandes problemas da feira, e agora será modelo para as demais obras”, disse Pereira.

As obras seguem sendo realizadas por partes, com o intuito de não prejudicar o funcionamento normal. A cada área finalizada, os feirantes serão relocados para os espaços já prontos e, assim, a obra seguirá o cronograma de execuções. “Estamos vendo um sonho sendo realizado. Eu, enquanto defensor da feira e dos feirantes, vejo que tudo está sendo bem planejado e executado, nada sairá do ritmo habitual. Estamos bastante felizes”, ressaltou o presidente da Associação dos Sulanqueiros, Pedro Moura.

10 mandamentos para prosperar financeiramente em 2018

Entra ano e sai ano, um desejo é quase unânime entre as pessoas: ter uma reserva financeira. Apesar de estar na lista de resoluções de quase todo mundo, esse é um desafio que nem todos conseguem superar. Prova disso é que 65% dos brasileiros não poupam dinheiro, segundo levantamento divulgado recentemente pelo Datafolha.

Mas qual é a dificuldade? O especialista em finanças, Andriei Beber, explica que o problema é a falta de educação financeira da população e o consequente pensamento de que para poupar é preciso ganhar muito. “Ter uma reserva financeira e uma vida economicamente estável é na verdade fruto de um hábito que devemos ter desde a infância, através da iniciativa dos pais”, afirma.

Para te ajudar nesta tarefa e iniciar 2018 focado em fazer deste um ano melhor para suas finanças, Beber elenca o que ele chama de 10 mandamentos para ter prosperidade quando o assunto é dinheiro:

1. Estabeleça claramente seus objetivos financeiros – essa é a primeira regra da estabilidade financeira. Estipule o que você quer conquistar com o dinheiro poupado, seja uma parte para a aposentadoria, seja para uma viagem ou comprar um imóvel. Quando há um destino já determinado para o dinheiro, fica mais fácil poupá-lo.

2. Desenvolva uma atitude positiva em relação ao dinheiro – o dinheiro ou a falta dele não deve ser visto com pesar. É preciso compreender que ter a condição financeira que se deseja está muito atrelado ao tamanho do seu empenho, seja para poupar ou para gerar mais renda.

3. Identifique oportunidades de ampliar suas receitas – muitas pessoas equilibram suas contas e realizam seus sonhos desenvolvendo atividades adicionais ao longo da vida para buscar mais recursos. Se a pessoa, por exemplo, trabalha no horário comercial, ela pode destinar parte da sua noite vendendo algum produto ou produzindo algo que lhe traga dinheiro.

4. Promova o saneamento de suas dívidas – se você tem contas a pagar, quitá-las deve ser sua prioridade quando iniciar um processo de recuperação financeira. Busque negociar a dívida e, se for necessário, utilize as primeiras reservas para isso. Somente após ter as contas em dia destine o valor à poupança.

5. Faça da economia para o futuro um hábito – estabeleça no seu orçamento familiar um percentual que deve ser todo mês destinado à poupança, algo em torno de 20% do seu salário. Ao ver o montante aumentando você fica motivado a guardar cada vez mais.

6. Separe amizade dos negócios – não é de hoje que ouvimos o ditado: “amigos, amigos; negócios à parte”. Embora antigo, ele é muito real, principalmente quando o assunto é dinheiro. Esse é um tema que deve ser debatido de forma independente da relação pessoal e, se necessário, estipulando regras de empréstimo ou negócios contratualmente.

7. Entenda que o dinheiro é um meio e não um fim – ele precisa ser encarado como um meio para realizar sonhos e proporcionar estabilidade e segurança. Ninguém trabalha unicamente para ter uma conta cheia e sim para poder usufruir do que ele pode proporcionar.

8. Estude e leia sobre finanças – compreender como funciona esse universo financeiro que afeta todos os aspectos da nossa vida é fundamental. Por isso, dedicar um pouco tempo a ler sobre o tema pode levar as pessoas a decisões mais acertadas, como, por exemplo, as questões que envolvem financiamentos (bancário, imóvel, automóvel) e investimentos (poupança, fundos, Tesouro Direto).

9. Evite gastar por impulso – na hora da compra, seja racional. Avalie se há necessidade real de adquirir determinado produto e se você tem condições de pagar por ele sem interferir negativamente no seu orçamento familiar.

10. Sempre gaste menos do que ganha – não comprometa todo o valor de sua renda em compras. Deixe uma fatia do valor para que você possa utilizar no decorrer do mês, evitando se endividar em cartão de crédito ou cheque especial.

Projeto Capacita da UNINASSAU Garanhuns oferece cursos gratuitos

A faculdade UNINASSAU Garanhuns promove, entre os dias 18 e 30 de janeiro, das 19h às 22h, nas dependências da Instituição, a segunda edição do Capacita, um projeto que tem como objetivo qualificar o público para o mercado de trabalho. Durante todo o mês de janeiro serão oferecidos cursos gratuitos de rápida duração e com certificado.

Esta edição conta com sete cursos: “Processo Seletivo: erros e acertos”, “Direito do Consumidor”, “Reforma trabalhista”, “Influência do desenvolvimento pessoal na carreira profissional”, “Oratória: como potencializar sua oralidade”, “E-social: entendimento e aplicação” e “Desafios no planejamento do TCC” sendo 240 vagas ofertadas no total.

Segundo o diretor da instituição, Francisco Sarinho, o projeto é uma grande oportunidade para a comunidade buscar capacitação visando o mercado. “Essa ação de responsabilidade social, tem o objetivo de proporcionar à população de um modo geral, a oportunidade de uma formação prática sobre temas atuais lincados ao mundo do trabalho e acadêmico, aplicáveis na rotina das pessoas”, explica.

Os interessados poderão se inscrever através do site https://extensao.uninassau.edu.br e selecionar a cidade Garanhuns.
A UNINASSAU Garanhuns fica localizada na Rua Ernesto Dourado, 362 – Heliópolis – Garanhuns e para maiores informações podem ligar para (87) 3761-9311.

Ministério das Cidades divulga seleção de municípios beneficiados pelo programa Cartão Reforma

O Ministério das Cidades divulgou nesta quinta-feira (04) lista com 95 municípios selecionados pelo programa Cartão Reforma que contarão com recursos da União para beneficiar famílias moradoras nos locais indicados pelas prefeituras, para reformar, ampliar ou concluir suas casas. O valor total do investimento é de R$ 100,4 milhões.

Nesta primeira etapa do Edital 002/17 foram contemplados municípios em 12 estados: Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins.

“O Ministério das Cidades reconhece e tem total ciência da importância de ações como essa para a melhora da qualidade de vida dos brasileiros. Por meio dessa ação vamos beneficiar aproximadamente 17 mil famílias e alcançar o maior objetivo do Governo Federal de dar condições dignas a todos”; ressaltou o ministro Alexandre Baldy.

O Programa possibilita que famílias com renda mensal de até R$ 2.811 comprem materiais de construção destinados a melhorias em suas unidades habitacionais, desde que as moradias estejam localizadas em área regular ou passível de regularização.

A seleção das propostas das prefeituras continua em análise pelo Ministério das Cidades e espera-se que até o fim de janeiro outros municípios sejam selecionados pelo programa.

Medida Provisória que reduz idade para saque entra em vigor em 6 de janeiro

Entra em vigor em 6 de janeiro a Medida Provisória (MP) n° 813, de 26 de dezembro de 2017, que amplia o saque das cotas do antigo Fundo PIS/Pasep para homens e mulheres a partir de 60 anos. Antes, a idade mínima era de 62 anos para mulheres e 65 para homens. O benefício vale para quem foi cadastrado no PIS/Pasep antes de 4 de outubro de 1988. Com a mudança, estima-se a que R$ 11 milhões de resgates devam ser feitos. Com esse montante, a economia brasileira deve ter a injeção de mais de R$ 21 bilhões.

O calendário de saques será divulgado na próxima segunda-feira (8) pelo governo federal. Os recursos das cotas do PIS/Pasep começaram a ser liberados em outubro do ano passado. O valor total é de R$ 2,2 bilhões para aproximadamente 1,7 milhões de cotistas.

Para os grupos de cotistas que já tiveram os saques liberados (quem tem mais de 70 anos, aposentados e herdeiros), a retirada do dinheiro ainda está disponível. Basta comparecer às agências da Caixa Econômica Federal, no caso de trabalhadores da iniciativa privada. Já os servidores civis e militares devem procurar as agências do Banco do Brasil.

Sobre as cotas – O Fundo Pis/Pasep foi criado na década de 1970. Os empregadores depositavam mensalmente um valor proporcional ao salário dos trabalhadores em contas vinculadas aos trabalhadores, como ocorre hoje com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Com a Constituição de 1988, os empregadores deixaram de depositar o dinheiro individualmente para os trabalhadores e passaram a recolher para a União, que destina o recurso ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), responsável pelo pagamento de benefícios como Seguro Desemprego e Abono Salarial.

No entanto, os valores depositados nas contas individuais no Fundo PIS/Pasep antes da mudança constitucional permaneceram lá. Os trabalhadores titulares dessas contas – ou seus herdeiros, no caso de morte do titular – podem sacar o saldo existente de acordo com os motivos de saque estabelecidos em lei. Um desses motivos é justamente a idade, que o governo já havia reduzido em 2017, de 70 anos para 65 anos (homem) e 62 anos (mulher).

Destra lança site com opções de serviços para a população

A Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes (Destra) lança um site com a proposta de garantir mais comodidade ao usuário e agilidade aos serviços prestados. Através do endereço www.destra.pe.gov.br, a população poderá realizar serviços on-line que, antes, eram feitos apenas de forma presencial.

O sistema desenvolvido permite que o cidadão, através da aba e-serviços, acesse um espaço para recursos de infração; envio de documentos para confecção de credencial para estacionamento especial para idosos e pessoas com deficiência; encaminhamento de ofícios à Autarquia; cópia de Boat (Boletim de Ocorrência de Acidentes de Trânsito); solicitação de palestras educacionais, interdição de vias e implantação de sinalização vertical e/ou horizontal no município.

Além disso, a plataforma disponibiliza informações atualizadas sobre pontos de embarque e desembarque de transporte alternativo em Caruaru, notícias e fotos das ações realizadas pela Destra e reúne perguntas que surgem com frequência na Autarquia. No site, também estão disponíveis links importantes para a população, como o site da Prefeitura de Caruaru, Detran Pernambuco e Ouvidoria Geral do Município.

“Nós queremos agilidade e transparência no serviço ofertado pela Destra. A ideia também é eliminar o papel, promovendo uma política mais sustentável”, destaca o presidente da Destra, Coronel Hermes Melo.

Por meio do site, após solicitar o serviço, o usuário receberá um número de protocolo que permitirá que ele tenha acesso ao andamento da sua demanda pela aba “Acompanhe sua Solicitação”.

Essas ações, que agora podem ser realizadas de forma on-line, não excluem a possibilidade do serviço presencial para aqueles que não têm acesso à internet. A proposta é garantir ao cidadão a possibilidade de uma nova alternativa de usufruir os serviços ofertados pela Destra.

A Autarquia fica localizada na Av. José Mariano de Lima, 69, bairro Universitário, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h. Os telefones para contato são 3723-2838 ou 3701-1174.

Os desafios para 2018

Janguiê Diniz

Faltam poucos dias para a virada do ano. Intensifico a minha reflexão quanto aos desafios vindouros e relembro as conquistas dos anos que se passaram. Mas, não podemos pensar exclusivamente em nossas conquistas. Precisamos refletir sobre as conquistas coletivas da sociedade brasileira, porém, continuamos com imensos desafios.

2018 chega com seu maior desafio: as eleições presidenciais após dois anos de polêmicas. É também ano de Copa do Mundo após o último fracasso, em 2014, em território nacional. Ano em que que precisaremos investir em parcerias, alianças, acordos e uniões para atingir os objetivos pessoais e profissionais.

O Brasil vive um momento de otimismo na economia. Em 2017, a ordem foi “arrumar a casa”. Nos anos anteriores, as dificuldades do cenário impuseram muitos desafios às empresas. Algumas fecharam as portas, outras precisaram enxugar custos e redefinir todas as suas estratégias. O desenvolvimento econômico brasileiro carece de mais investimento do estado. Não sou defensor do capitalismo estatal, mas, prego o investimento público na infraestrutura. Ele provoca o espírito animal do empresariado.

O investimento público deve estar acompanhado da iniciativa privada. As parcerias público-privada estão sendo constantemente implantadas por vários gestores públicos. Tais parcerias precisam continuar a existir, já que, através delas, é possível aumentar a capacidade do investimento estatal e, por consequência, dotar o Brasil de atrações para investimentos privados, inclusive estrangeiros.

A saúde pública brasileira continua a ser um problema e um desafio. É absolutamente necessário que o tema saúde pública esteja na pauta dos debates em 2018, não apenas nas promessas políticas, mas como uma preocupação governamental. Entretanto, é preciso esquecer que o debate simplista, ou seja: mais verbas, melhor saúde. Precisamos discutir a oferta de médicos, a eficiência da gestão dos hospitais públicos e a construção de laboratórios públicos para garantir que todo brasileiro possa ter condições dignas de atendimento.

A educação é outro desafio permanente. O Brasil avançou, mas ainda ocupamos posições inferiores nos rankings educacionais. É preciso debater a federalização do ensino básico. A educação básica requer investimentos nas estruturas das escolas e dos professores. A educação superior uma avaliação de custos.

Mais um ano se passou e os desafios continuam. O ano de 2018 precisa ser de total recuperação e crescimento. Precisamos buscar soluções dos problemas apresentados, já que teremos eleição presidencial e, assim, tais temas ficam aflorados.
Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Reitor da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional – Presidente da ABMES – Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior – janguie@sereducacional.com