MPF denuncia Graça Foster e Guido Mantega por prejuízos à Petrobras

Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro denunciou, por improbidade administrativa, a ex-presidente da Petrobras Graça Foster e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, por manipulação de preços de combustíveis e consequente prejuízo bilionário à estatal. A informação foi divulgada em nota, nesta quarta-feira (6), pela assessoria do MPF.

Além de Graça e Mantega, são denunciados na ação civil pública, por condução indevida de preços da gasolina e do diesel, outros cinco ex-integrantes do Conselho de Administração da companhia: Miriam Belchior, Francisco Roberto de Albuquerque, Luciano Coutinho, Marcio Zimmermann e José Maria Ferreira Rangel.

De acordo com o MPF, parte dos membros do Conselho de Administração à época, principalmente os indicados pelo governo, deliberaram, entre o final de 2013 e outubro de 2014, por manter uma política de retenção de preços dos combustíveis e a defasagem em relação ao mercado internacional, contrário aos interesses da Petrobras.

“Em realidade, eles atuavam segundo orientação do governo federal, que intentava segurar a inflação, tendo em vista as eleições presidenciais de 2014”, destacaram os procuradores da República Claudio Gheventer, Gino Augusto de Oliveira Liccione, André Bueno da Silveira e Bruno José Silva Nunes, autores da ação.

O MPF quer ainda que a União, acionista controladora da Petrobras, seja condenada a ressarcir a estatal por usá-la indevidamente para combater a inflação.

“Estima-se que essa política de retenção de preços, que provocou grande defasagem entre o preço de importação da gasolina e do diesel e o preço de venda desses produtos no mercado interno, causou um prejuízo de dezenas de bilhões de reais, sendo, junto com as perdas sofridas em razão da corrupção que assolou a companhia, desvendada pela Operação Lava Jato, uma das causas da grave crise financeira enfrentada pela Petrobras nos dias atuais”, concluíram os procuradores.

Poupança tem melhor resultado para novembro em quatro anos

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

Depois de ter registrado retirada líquida (mais saques que depósitos) em outubro, a caderneta de poupança voltou a atrair o interesse dos brasileiros em novembro. No mês passado, a captação líquida (depósitos menos retiradas) somou R$ 3,92 bilhões, informou hoje (6) o Banco Central. O resultado é o melhor para meses de novembro desde 2013, quando os depósitos tinham superado as retiradas em R$ 6,38 bilhões.

Apesar do desempenho positivo em boa parte deste ano, as retiradas continuam maiores que os depósitos em 2017. De janeiro a novembro, a caderneta de poupança registrou saques líquidos de R$ 2,25 bilhões. Mesmo assim, esse foi o melhor resultado para o período desde 2014, quando a aplicação tinha registrado captações líquidas de R$ 18,61 bilhões.

Até 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrirem dívidas, num cenário de queda da renda e de aumento de desemprego.

Em 2015, R$ 53,5 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões.

A poupança voltou a atrair recursos mesmo com a queda de juros. Isso porque o investimento voltou a garantir rendimentos acima da inflação, que está em queda. Nos 12 meses terminados em novembro, a poupança rendeu 6,43%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)-15, que funciona como uma prévia da inflação oficial, acumula 2,77% no mesmo período, no menor nível para o período desde 1999. Na sexta-feira (8), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o IPCA cheio de novembro.

Roupa com proteção solar está em ascensão no país

Moda com proteção solar. Ao que tudo indica, essa é uma tendência que veio para ficar. Com temperaturas cada vez mais elevadas, contar apenas com o protetor solar parece não ser a melhor solução. Foi pensando nisso que a Litoraneus, referência nacional na fabricação de roupas e acessórios com proteção UV, desenvolveu um tecido com tecnologia capaz de absorver até 90% dos raios solares.

A ideia surgiu em 2010, quando a família Lima saía para velejar pelos mares de Recife, Pernambuco. A família, que trabalhava com confecção de roupas esportivas desde 1986, se preocupava com a exposição ao sol. “Percebemos que só o protetor solar não era suficiente. Como já tínhamos experiência em confecção, resolvemos desenvolver junto aos nossos fornecedores um tecido com FPU 50+ permanente, que não sai com as lavagens”, lembra Neto Lima, Diretor Comercial.

A preocupação faz todo sentido. O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD, são cerca de 176 mil novos casos por ano no país. Entre as principais causas estão a exposição excessiva à radiação ultravioleta do sol, e, em menor escala, até a lâmpadas fluorescentes, em ambientes fechados.

Sabendo disso, a família Lima se dedicou a desenvolver roupas e acessórios com proteção, mas sem abrir mão do gosto pela moda. “Nossos produtos são desenvolvidos pensando no dia a dia das pessoas, e não apenas no momento em que elas estão na praia ou praticando atividades físicas a céu aberto. Unimos os benefícios da proteção UV ao nosso antigo gosto pela confecção”, destaca Neto.

Um dos maiores diferenciais da marca é que todos os produtos possuem laudos e são certificados pela Arpansa, o único órgão no mundo responsável por testar fator UV em roupas e acessórios, que fica na Austrália. Dermatologistas se unem aos estilistas para participar do desenvolvimento das coleções, garantindo uma harmonia perfeita entre as duas áreas.

Os produtos atingem tanto as classes sociais A e B quanto C. “O cliente se sente atraído pela beleza das peças e, não se importa em pagar um pouco mais caro pela proteção UV. Ele compra um plus”, confirma. Além disso, há os que compram por necessidade, de acordo com recomendações médicas.

Todo esse cuidado tem impulsionado fortemente a expansão da rede, que atua por meio da licença de marca. Atualmente, são cerca de 100 unidades espalhadas pelas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Os produtos são encontrados exclusivamente nas lojas da rede ou pela loja virtual www.lojavirtuallitoraneus.com.

Em 2016, a rede registrou um crescimento de 40% em seu faturamento em relação ao ano anterior. Em 2017, pretende inaugurar 50 novos pontos de venda e faturar 30% a mais. “Estamos bastante otimistas com o potencial desse mercado. As pessoas estão cada vez mais conscientes da necessidade de proteger e prevenir manchas e doenças causadas pela exposição ao sol”, finaliza. Ao que consta, a crise não está passando nem perto desse setor.

Sobre a licença de marca: A licença inclui dois tipos de formato: quiosque ou loja.

Quiosque:
Investimento total: R$ 40 mil
Taxa de licença: Não há
Estoque: R$ 23 mil
Dimensão: 6 m2
Número de funcionários: 3
Retorno sobre o investimento: 6 meses
Royalties: 6% sobre as compras

Loja:
Investimento total: R$ 70 mil
Taxa de licença: Não há
Estoque: R$ 46 mil
Dimensão: 30 m2
Número de funcionários: 03
Retorno sobre o investimento: 12 Meses
Royalties: 6% sobre as compras

Escola do Trabalhador disponibiliza mais três cursos

Três novos cursos estão abertos à sociedade na Escola do Trabalhador: Análise de investimento, Comunicação escrita para o trabalho e Elaboração de folha de pagamento de empresas, todos no eixo de Gestão e Negócios. Os cursos são gratuitos e podem ser acessados de qualquer computador do Brasil no endereço http://escola.trabalho.gov.br. Não há pré-requisito para cursá-los nem escolaridade mínima exigida.

Segundo o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, o projeto, que ele chamou de “conhecimento sem fronteiras”, deve qualificar profissionalmente cerca de 6 milhões de pessoas em todo o país. “Vivemos na era da revolução digital e estamos conectando o governo federal a essa realidade”.

Desde o lançamento, em 21 de novembro, a plataforma, desenvolvida em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), já registrou mais de 127 mil matrículas em todo Brasil.

Os cursos são formados por módulos de aproximadamente 40 horas cada; O número de módulos dependerá da necessidade de cada curso. Cada módulo estará disponível por dois meses, tempo estimado para a conclusão com tranquilidade de todas as atividades. Ao final de cada módulo, o trabalhador passará por uma avaliação que servirá como base para que ele receba o certificado de conclusão daquela fase. Ao concluir todas as etapas, ele será certificado pela UnB.

Ao todo serão disponibilizados 50 cursos, divididos por eixos temáticos, definidos a partir do estudo do mercado de trabalho levando em conta as áreas onde há maior necessidade desses profissionais e falta qualificação. Com base nos dados da Rais e do Caged, a universidade avaliará se os trabalhadores que se qualificaram pela Escola do Trabalhador conseguirão se colocar no mercado de trabalho e se estão atuando na área em que se qualificaram pela plataforma.

Os 15 primeiros cursos disponíveis são:

1. Agenciamento de viagens
2. Criando um negócio de Sucesso
3. Higiene na indústria de alimentos
4. Introdução ao Excel
5. Português básico para o mundo do trabalho
6. Demonstrações contábeis e sua análise
7. Conhecendo o perfil do agente comunitário de saúde e seu processo de trabalho
8. Fundamentos e processos de gestão de Recursos Humanos
9. Segurança da informação
10. Edição e tratamento de imagens
11. Inglês aplicado ao mundo do trabalho
12. Cuidando de pessoas idosas
13 – Análise de investimento
14 – Comunicação escrita para o trabalho
15 – Elaboração de folha de pagamento de empresas

Os demais cursos serão disponibilizados gradualmente até o fim de 2018, de acordo com os dados levantados nas pesquisas sobre as áreas de maior carência de qualificação.

Último Conselho de Segurança Cidadã de 2017 é implantado no bairro Kennedy

A Prefeita Raquel Lyra, junto com a Secretaria de Ordem Pública, vai implantar, no bairro Kennedy, o último Conselho de Segurança Cidadã dos Bairros e da Zona Rural de 2017. “O nosso objetivo é incentivar a participação popular dentro do próprio espaço de convivência da comunidade, desenvolvendo a responsabilidade cidadã. Ninguém faz nada sozinho. Sabemos que a segurança pública é uma questão de todos, compreendemos o papel que o município pode exercer, mesmo com suas limitações, e vamos juntos tornar Caruaru uma cidade mais segura”, destaca a prefeita Raquel Lyra.

Foram cinco CONSECs implantados em Caruaru no primeiro ano de gestão. Primeiro, no bairro Santa Rosa; depois, no 4º distrito da zona rural, bairro do Salgado, 2º distrito da zona rural e, agora, no Bairro Kennedy.

A implantação do Consec do bairro Kennedy será, nesta quarta-feira (06), às 19h, na Paróquia de São Bento, na rua Hermenegildo Francisco da Silva, nº40.

Entenda o CONSEC:

Na implantação do Conselho de Segurança Cidadã dos bairros e da zona rural – CONSEC, através da Secretaria de Ordem Pública (SECOP), é realizada uma reunião ordinária, onde é estabelecido um espaço de diálogo e discussão entre o poder público municipal e os representantes das comunidades (zona rural e urbana), objetivando a rapidez na resolução dos problemas de ordem pública.

A comunidade é responsável pela composição do conselho, que tem seis membros, e, através dessa mesa diretora, os problemas daquele bairro ou distrito serão apresentados através da Secop ao comitê “Juntos pela Segurança”. Este também será responsável pela implantação e monitoramento do Plano Municipal Juntos pela Segurança, em consonância com as ações e atribuições constitucionais dos diversos órgãos da esfera do poder público federal e estadual que atuam na preservação da ordem pública, trazendo, assim, resultados positivos na prevenção à violência em Caruaru.

A cada 30 dias da data de formação do Conselho de cada bairro, a Secretaria de Ordem Pública vai até as comunidades e realiza as reuniões devolutivas, onde são estregues as respostas das demandas.

Atleta do Caruaru City treina nas categorias de base do Corinthians

atleta Caruaru City no Corinthians

Um atleta das categorias de formação do Caruaru City está em período de treinamentos nas categorias de base do Corinthians. O atacante Maycon Aurélio, de 13 anos, de Santa Maria do Cambucá, ficará em observação técnica no atual campeão brasileiro até a próxima sexta-feira (8).

Maycon Aurélio vem sendo vem sendo acompanhado pelos profissionais do Caruaru City há dois anos e meio, através do trabalho desenvolvido pela Escola Furacão Caruaru. Em 2016, ele foi observado pelo Atlético-PR, em Curitiba.

Prazo para empregadores fornecerem informações termina nesta quinta

Termina nesta quinta-feira (7) o prazo para que os empregadores informem ao Cadastro Geral e Empregados e Desempregados (Caged) sobre contratações e desligamentos de empregados. A partir deste mês, os dados fornecidos terão que incluir as modalidades de trabalho intermitente, parcial ou teletrabalho e se o desligamento foi por acordo entre empregado e empregador.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, explica que as contratações realizadas nas novas modalidades, entre os dias 11 (data da entrada em vigor da nova lei trabalhista) e 30 de novembro, que teriam de ser enviadas no mesmo dia da data de admissão, deverão ser declaradas juntamente com as demais movimentações mensais, dentro do prazo legal. Somente a partir da competência de dezembro, as admissões precisam ser informadas diariamente.

“Essas alterações fazem parte do processo de adequação à nova legislação trabalhista, que veio para ficar, e contribuirá para o combate à informalidade e a proteção ao trabalhador, além de permitir estatísticas mais completas em relação ao mercado de trabalho”, explica o ministro.

Penalidade – A empresa que omitir ou atrasar a entrega das informações sobre admissão e desligamento de empregados está sujeita à multa automática, que é calculada de acordo com o tempo de atraso e a quantidade de empregados omitidos, contado a partir da data máxima permitida para entrega das informações, ou seja, o dia 7 do mês subsequente à movimentação não declarada.

Escola do Trabalhador já recebeu mais de 127 mil matrículas

Mais de 127 mil matrículas já foram feitas na Escola do Trabalhador, lançada no último dia 21 de novembro. Somente no dia 4 de dezembro, a nova plataforma virtual de qualificação recebeu 1.427 inscrições, feitas no site da escola (http://escola.trabalho.gov.br). Nesta terça-feira (5) foram lançados mais três cursos, que se somaram aos 12 cursos oferecidos inicialmente em todo o Brasil. Todos os cursos são gratuitos.

Os números foram anunciados pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que comemorou o resultado. “Tivemos o cuidado de oferecer cursos que ajudariam o trabalhador a se qualificar para conseguir um emprego ou se colocar melhor no seu trabalho. Foi feito um estudo para saber qual a necessidade das empresas e quais as dificuldades dos trabalhadores na hora de conseguirem um emprego. Ficamos muito felizes ao ver que os trabalhadores estão buscando essa qualificação, e temos certeza de que isso produzirá bons resultados no mercado de trabalho”, avalia o ministro.

O curso mais procurado foi o de Inglês Aplicado ao Mundo do Trabalho. Os demais colocados em preferência dos trabalhadores foram Introdução ao Excel, Segurança da Informação; Edição e Tratamento de Imagens e Fundamentos e Processos de Gestão de Recursos Humanos.

“Até o final do ano que vem vamos lançar mais 38 cursos de qualificação para que os trabalhadores tenham outras opções. Nossa meta é qualificar 6 milhões de pessoas”, acrescenta o ministro.

A Escola do Trabalhador pode ser acessada de qualquer computador com internet. Os cursos são gratuitos e não há pré-requisitos para cursá-los. Também não existe escolaridade mínima exigida. Basta fazer um pré-cadastro e iniciar a qualificação.

Cada curso dura aproximadamente 40 horas, tempo estimado como necessário para o trabalhador cumprir todas as tarefas do curso. Mas os inscritos podem ficar tranquilos, pois o conteúdo fica disponível por dois meses, para que eles consigam concluir todos os módulos com calma. Os conteúdos são compostos de textos, vídeos e jogos. A linguagem é simples e a navegação no site, intuitiva para que seja acessível a todos os trabalhadores.

Ao final de cada curso, os trabalhadores precisam passar por uma avaliação para receber o certificado de conclusão. O documento é emitido pela Universidade de Brasília (UnB), que a foi a instituição responsável pela elaboração dos cursos.

SRM anuncia que deve crescer 35% neste ano

Gestora e administradora de fundos de investimento, a multinacional brasileira SRM anuncia que deve crescer 35% neste ano, ao movimentar mais de R$ 6 bilhões em operações de crédito para mais de 2,5 mil tomadores. A empresa ainda aponta um crescimento de R$300 milhões nos seus fundos, que contam com cerca de 2,4 mil investidores. Para 2018, a expectativa se mantém e a gestora estima um aumento de 35% em seus assets.

Referência no mercado financeiro devido ao seu pioneirismo na modalidade de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), a SRM apostou em fatores como a retomada do crédito e os cortes na taxa de juros para investir no país. No início de 2017, inaugurou o seu 20º escritório em território nacional, na cidade Cuiabá (MT), e ampliou o seu quadro para 250 colaboradores, dedicados a apresentar sempre a melhor opção aos seus clientes.

Além da força nacional, a SRM ampliou seus negócios na América Latina. No Peru, além do escritório na capital Lima, a empresa inaugurou duas novas sucursais: uma em Arequipa e outra em Trujillo.

“Há mais de 12 anos no mercado financeiro, a SRM sempre ofereceu segurança tanto para investidores quanto para os empresários tomadores de crédito. Temos uma equipe de especialistas extremamente qualificados e os mais modernos softwares em Trade Finance e câmbio”, afirma Gerson Mineo Sakaguti, Diretor de Captação e Câmbio da SRM.

O executivo explica que o desconforto causado pela instabilidade econômica e política do Brasil fez com que os investidores passassem a procurar, cada vez mais, os fundos de investimentos, uma vez que possuem rentabilidade adequada e baixo risco. “Hoje, o cenário econômico do país ainda é muito complexo, o que torna extremamente difícil a previsão de rentabilidade dos produtos a médio prazo. Por isso, os FIDCs são opções que se destacam no mercado por terem baixíssima volatilidade”, completa.

“Os números expressivos que obtivemos neste ano evidenciam a estratégia correta no nosso plano de negócios adotado pelos sócios da SRM. Buscamos investir em locais de economia estável e mercado consolidado e, no Brasil, acreditamos na retomada econômica alavancada por setores-chave, como a indústria. Além disso, estamos atentos às oportunidades geradas pelo crescimento da América Latina, com forte presença no Peru e no Chile e atenção voltada para mercados como Colômbia e Argentina”, finaliza Sakaguti.

Sobre a SRM
A SRM é uma gestora e administradora de fundos de investimentos, que opera notadamente nas áreas de direitos creditórios e capital de giro. A gestora, por meio de seus escritórios na América Latina, viabiliza operações de Trade Finance, câmbio, operações estruturadas e investimentos. Atualmente em fase de acelerada expansão, a empresa aposta na retomada da economia brasileira e em setores-chave, além da internacionalização. Fundada em 2005, a companhia se destaca por atributos como inovação e flexibilidade. Foi pioneira na criação de fundos multicedentes e multisacados no Brasil.

Governo prorroga prazo para Microempreendedor Individual se regularizar

O Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM) divulgou, nesta quarta-feira (06), a prorrogação do prazo para que os Microempreendedores Individuais (MEI) com o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) suspensos se regularizem junto à Receita Federal do Brasil (RFB). Com a medida, os MEI têm até o dia 23 de janeiro de 2018 para se regularizar. Após esse período, poderá ocorrer o cancelamento definitivo dos CNPJs.

A listagem com os CNPJs suspensos pela RFB está disponível no Portal do Empreendedor, onde é possível fazer a busca pelo CNPJ ou pelo Cadastro de Pessoa Física (CPF). Inicialmente, os MEI inadimplentes – aqueles que não pagaram nenhuma guia mensal (DAS) referente aos períodos de apuração de 2015, 2016 e 2017 e não entregaram nenhuma declaração anual (DASN-SIMEI) referentes aos anos de 2015 e 2016 – tinham 30 dias para regularizar a situação antes da baixa definitiva do CNPJ. Agora, eles ganharam mais 60 dias.

Para se regularizar, o microempreendedor pode solicitar o parcelamento dos seus débitos em até 60 meses. Caso ele realize algum dos pagamentos pendentes ou entregue alguma das declarações atrasadas até o dia 23 de janeiro de 2018, evitará o cancelamento. A baixa definitiva do CNPJ não poderá ser revertida e os débitos migrarão automaticamente para o CPF vinculado. Para continuar a exercer alguma atividade econômica formalmente, o MEI deverá tirar novo CNPJ.

O cancelamento da inscrição do MEI é previsto no Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e foi regulamentado por meio da Resolução n° 36/2016 do CGSIM, criada para tratar do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas. A suspensão e o posterior cancelamento visam otimizar o relacionamento do governo com os MEI ativos, de modo a melhorar o desenvolvimento de políticas públicas que atendam esses empresários.