Pesquisa do Sindloja aponta injeção de R$ 65 milhões

A chegada do período de Natal e festividades de fim de ano está animando os consumidores em Caruaru. De acordo com uma pesquisa de intenção de compras realizada pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio Caruaru (Sindloja), oito em cada dez (78,50%) consumidores entrevistados vão presentear alguém neste mês de dezembro.

A pesquisa observou ainda que cada consumidor pretende presentear em média quatro pessoas, entre filhos, cônjuge, pais e amigos, sendo o valor médio de R$ 98,50 por presente, o que vai representar um aporte de aproximadamente R$ 65 milhões na economia do município no período de Natal e festividades de fim de ano.

Os itens mais procurados serão vestuário (49%), perfumes e afins (15%), sapatos (8%), brinquedos (7%), eletrônicos (4%), joias e bijuterias (3%). Apenas 6% dos entrevistados não sabem o que vão comprar. Sobre a forma de pagamento, 93% dos entrevistados afirmaram que vão pagar os presentes à vista, seja com dinheiro ou cartão de crédito.

13º salário
Questionados sobre o que pretendem fazer com o 13º salário, os consumidores entrevistados elencaram as prioridades: 20% vão investir ou poupar; 19% vão pagar dívidas; 15% vão fazer compras e reformar a casa.

Hábitos de consumo

A pesquisa também apontou um perfil do consumidor sobre os hábitos de consumo. O levantamento mostrou que 74% dos entrevistados afirmaram avaliar a situação financeira antes de realizar a compra; 65% disseram fazer um acompanhamento mensal de quanto ganha e de quanto gasta.

Sobre os métodos de controle usados nas despesas mensais, os entrevistados citaram caderno de anotações (46%); na cabeça/memória (21%); planilha eletrônica (15%) e 7% não fazem nenhum controle.

A respeito das prioridades no pagamento das contas, 79% garantiram pagar as contas até a data do vencimento, evitando multas e juros, enquanto 21% informaram pagar primeiro as contas básicas e depois quitar as demais, sem levar em consideração a data de vencimento.

A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 28 de novembro deste ano. Foram entrevistadas 200 pessoas, nos seguintes locais de compras: Centro de Caruaru, Fábrica da Moda, Parque 18 de Maio, Polo Caruaru e Caruaru Shopping. O grau de acerto da pesquisa é de 95%. Quem assina a pesquisa é a economista Bruna Claudino, da Assessoria de Economia e Estatística do Sindloja Caruaru.

Trabalho voluntário contribui para carreira

Caracterizado por ser uma via de mão dupla, cada vez mais o trabalho voluntário, celebrado mundialmente nesta terça-feira (5), avança no país.

Se até pouco tempo atrás a maioria das ações sociais acontecia por meio de projetos pessoais e de grupos religiosos, hoje o cenário mudou: as empresas enxergam nessa prática uma oportunidade para contribuir com as comunidades das áreas onde estão instaladas e promover mudanças sustentáveis.

Além disso, o voluntariado permite que os profissionais desenvolvam diversas habilidades e competências, como liderança, trabalho em equipe e comprometimento.

Um estudo do Programa de Voluntários das Nações Unidas no Brasil aponta que os funcionários que participam de programas de adesão voluntária organizados por empresas têm índice de engajamento 16% maior do que aqueles que não realizam essa atividade. “Fazer o bem ao próximo beneficia não só quem é ajudado, mas também muito aquele que executa a ação. O voluntariado ajuda a desenvolver competências que são valiosas para a vida profissional, contribuindo para melhorar o relacionamento e a colaboração entre os funcionários”, afirma Jorge Santos Carneiro, presidente da Sage Brasil e América Latina.

Por meio da Sage Foundation, instituição ligada à multinacional britânica de software de gestão, 91% dos colaborares da empresa praticam algum tipo de ação voluntária. Juntos, eles já acumularam quase 29 mil horas de trabalho dedicadas ao próximo, apoiando mais de 130 instituições no país.

Alex Cervino, de 36 anos, analista editorial da Sage, faz parte desse universo. O funcionário encontrou no programa de voluntariado da empresa a chance de voltar à Associação Evangélica Lar Efrata, instalada na capital paulista, onde viveu por nove anos durante sua infância. Desta vez, porém, como voluntário. “É uma honra poder retribuir um pouco da formação que recebi naquela instituição. Quando estou ali, procuro explicar aos jovens que o mundo real é cruel com quem vive em orfanatos. Que eles precisam estudar, insistir, perseverar. Essa é uma das ações que pratico como voluntário. Também desenvolvo outros trabalhos na instituição como ajudar no refeitório, na pintura dos alojamentos”, explica Cervino.

Atualmente, cerca de 16 milhões de brasileiros praticam alguma atividade voluntária, segundo a última pesquisa realizada pelo Datafolha sobre voluntariado.

Quase metade dos municípios decretou emergência ou calamidade de 2003 a 2016

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Entre os anos de 2003 e 2016, praticamente metade dos 5.570 municípios do país foi obrigada a decretar, pelo menos uma vez em sete anos diferentes, situação de emergência ou estado de calamidade pública em virtude de secas e estiagens. De acordo com o relatório pleno de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil 2017, divulgado hoje (4) pela Agência Nacional de Águas (ANA), do total de cidades afetadas por longos períodos sem chuva, 1.794 são da Região Nordeste.

No mesmo período, de acordo com o relatório, 48 milhões de pessoas foram afetadas por secas (duradoura) ou estiagens (passageiras) no Brasil. Ao todo, foram registrados 4.824 eventos de seca com danos humanos. Somente no ano passado, 18 milhões de habitantes do país foram afetados por fenômenos climáticos que provocaram escassez hídrica. Desse total, 84% viviam na Região Nordeste.

Ainda conforme o relatório, o Nordeste registrou 83% dos 5.154 eventos de secas registrados no país entre os anos de 2003 e 2016, que prejudicam a oferta de água para abastecimento público, geração hidrelétrica, irrigação, produção industrial e navegação.

Em sua terceira edição, o relatório pleno de Conjuntura dos Recursos Hídricos é composto por dados de mais de 50 instituições parceiras da ANA e faz uma radiografia da situação das águas do país.

Conforme o levantamento, secas e cheias representaram 84% dos quase 39 mil desastres naturais entre 1991 e 2012, afetando cerca de 127 milhões de brasileiros. No período de 1995 a 2014, as perdas decorrentes desses problemas chegaram a R$ 182,7 bilhões. Em media, os prejuízos são de R$ 9 bilhões por ano ou aproximadamente R$ 800 milhões por mês.

Enxurradas

Se a seca causou impacto nas cidades nordestinas, o relatório mostra que as fortes chuvas e as cheias atingiram especialmente municípios do Sul do país. Entre 2003 e 2016, 47,5% dos municípios do país declararam situação de emergência ou estado de calamidade pelo menos uma vez por causa de cheias. Desses, 55% (1.435) ficam no Sudeste ou no Sul.

“Ao contabilizar eventos de cheia, o Conjuntura informa que entre 2013 e 2016 um total de 7,7 milhões de brasileiros sofreram com os impactos dos diferentes tipos de cheias: alagamentos, enxurradas e inundações. Apenas em 2016, cerca de 1,3 milhão de habitantes sofreram com a água em excesso” diz trecho do relatório.

No período, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul tiveram 44% dos registros de eventos de cheias associados a danos para pessoas no país.

Consumo

De acordo com o relatório, em média, por ano, do total de água retirada dos rios, córregos, lagoas, lagos e reservatórios no país, 46,2% vão para irrigação, 23,3% para abastecimento urbano, 10,3% para termoelétricas, 9,2% para a indústria, 7,9% para abastecimento animal, 1,6% para abastecimento rural e o mesmo percentual para mineração.

Do total de água consumida no país, 67,2% são utilizadas para irrigação, 11,1% no abastecimento animal, 9,5% na indústria, 8,8% no abastecimento urbano, 2,4% no abastecimento rural, 0,8% na mineração e 0,3% nas termoelétricas.

Segundo o estudo, a demanda por uso de água no Brasil é crescente, com aumento estimado de aproximadamente 80% no total retirado de água nas últimas duas décadas. “Até 2030, a previsão é de que a retirada aumente em 30%”, mostra o relatório. De acordo com a ANA, a evolução do uso da água está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e ao processo de urbanização do país.

Fonte: Agência Brasil

Quase metade dos municípios decretou emergência ou calamidade de 2003 a 2016

Agência Brasil

Entre os anos de 2003 e 2016, praticamente metade dos 5.570 municípios do país foi obrigada a decretar, pelo menos uma vez em sete anos diferentes, situação de emergência ou estado de calamidade pública em virtude de secas e estiagens. De acordo com o relatório pleno de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil 2017, divulgado hoje (4) pela Agência Nacional de Águas (ANA), do total de cidades afetadas por longos períodos sem chuva, 1.794 são da Região Nordeste.

No mesmo período, de acordo com o relatório, 48 milhões de pessoas foram afetadas por secas (duradoura) ou estiagens (passageiras) no Brasil. Ao todo, foram registrados 4.824 eventos de seca com danos humanos. Somente no ano passado, 18 milhões de habitantes do país foram afetados por fenômenos climáticos que provocaram escassez hídrica. Desse total, 84% viviam na Região Nordeste.

Ainda conforme o relatório, o Nordeste registrou 83% dos 5.154 eventos de secas registrados no país entre os anos de 2003 e 2016, que prejudicam a oferta de água para abastecimento público, geração hidrelétrica, irrigação, produção industrial e navegação.

Em sua terceira edição, o relatório pleno de Conjuntura dos Recursos Hídricos é composto por dados de mais de 50 instituições parceiras da ANA e faz uma radiografia da situação das águas do país.

Conforme o levantamento, secas e cheias representaram 84% dos quase 39 mil desastres naturais entre 1991 e 2012, afetando cerca de 127 milhões de brasileiros. No período de 1995 a 2014, as perdas decorrentes desses problemas chegaram a R$ 182,7 bilhões. Em media, os prejuízos são de R$ 9 bilhões por ano ou aproximadamente R$ 800 milhões por mês.

Enxurradas

Se a seca causou impacto nas cidades nordestinas, o relatório mostra que as fortes chuvas e as cheias atingiram especialmente municípios do Sul do país. Entre 2003 e 2016, 47,5% dos municípios do país declararam situação de emergência ou estado de calamidade pelo menos uma vez por causa de cheias. Desses, 55% (1.435) ficam no Sudeste ou no Sul.

“Ao contabilizar eventos de cheia, o Conjuntura informa que entre 2013 e 2016 um total de 7,7 milhões de brasileiros sofreram com os impactos dos diferentes tipos de cheias: alagamentos, enxurradas e inundações. Apenas em 2016, cerca de 1,3 milhão de habitantes sofreram com a água em excesso” diz trecho do relatório.

No período, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul tiveram 44% dos registros de eventos de cheias associados a danos para pessoas no país.

Consumo

De acordo com o relatório, em média, por ano, do total de água retirada dos rios, córregos, lagoas, lagos e reservatórios no país, 46,2% vão para irrigação, 23,3% para abastecimento urbano, 10,3% para termoelétricas, 9,2% para a indústria, 7,9% para abastecimento animal, 1,6% para abastecimento rural e o mesmo percentual para mineração.

Do total de água consumida no país, 67,2% são utilizadas para irrigação, 11,1% no abastecimento animal, 9,5% na indústria, 8,8% no abastecimento urbano, 2,4% no abastecimento rural, 0,8% na mineração e 0,3% nas termoelétricas.

Segundo o estudo, a demanda por uso de água no Brasil é crescente, com aumento estimado de aproximadamente 80% no total retirado de água nas últimas duas décadas. “Até 2030, a previsão é de que a retirada aumente em 30%”, mostra o relatório. De acordo com a ANA, a evolução do uso da água está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e ao processo de urbanização do país.

Justiça libera propaganda do governo sobre reforma da Previdência

Agência Brasil

O desembargador Hilton Queiroz, presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), derrubou nessa segunda-feira (3) a decisão liminar (provisória) que havia suspendido a veiculação da campanha publicitária do governo federal sobre a reforma da Previdência.

Para Queiroz, ao decidir suspender a propaganda da Previdência, a juíza federal Rosimayre Gonçalves de Carvalho praticou uma “grave violação à ordem pública”. O desembargador escreveu ainda que a liminar representava “explícita violação ao princípio constitucional da separação de Poderes”.

A suspensão da exibição das peças publicitárias foi solicitada a partir de uma ação protocolada pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), entre outras entidades.

Na decisão pela suspensão, proferida na semana passada, a juíza Rosimayre Gonçalves de Carvalho, da 14ª Vara Federal de Brasília, entendeu que o conteúdo das peças publicitárias veicula desinformações.

“A notícia leva a população brasileira a acreditar que o verdadeiro motivo do déficit previdenciário é decorrência exclusiva do regime jurídico do funcionalismo público, sem observar quaisquer peculiaridades relativas aos serviços públicos e até mesmo às reformas realizadas anteriormente. Essa diretriz conduz a população ao engano de acreditar que apenas os servidores públicos serão atingidos pela mudança”, disse a juíza.

No dia seguinte à suspensão, a Advocacia-Geral da União recorreu ao TRF1. No pedido, a AGU argumentou ser dever da União “demonstrar à população a necessidade de mudança do sistema previdenciário diante da possibilidade concreta de ausência de recursos para fazer frente ao pagamento de aposentadorias”.

Trata-se da segunda vez em que uma decisão da Justiça Federal leva à interrupção da publicidade do governo sobre a reforma da Previdência. Em março, a juíza Marciane Bonzanini, da 1ª Vara Federal de Porto Alegre, também ordenou a suspensão das propagandas. A decisão acabou revertida pelo TRF4.

SUS tem 904 mil cirurgias eletivas na lista de espera, aponta CFM

Levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) aponta que pelo menos 904 mil cirurgias eletivas estão pendentes no Sistema Único de Saúde (SUS) em diferentes estados e municípios do país. As cirurgias eletivas não são de urgência ou emergência. O estudo, feito pela primeira vez pelo conselho, divulgado nesta segunda-feira (4) mostra que do total pelo menos 746 procedimentos cirúrgicos estão na fila de espera há mais de dez anos e 83% dos pedidos entraram na fila a partir de 2016. O Ministério da Saúde informou que desde maio passou a adotar o sistema de fila única para organizar a demanda.

A pesquisa traz dados enviados pelas secretarias de saúde de 16 estados e dez capitais até junho deste ano. Outros sete estados e oito capitais não enviaram informações, alegando não tê-las disponíveis ou por negativa de acesso aos dados. Por ser o primeiro levantamento desse tipo, não há dados dos anos anteriores. A pesquisa contabiliza o número de procedimentos agendados, e não o número de pacientes na fila.

Na lista de espera, a maioria dos pedidos de cirurgias é de catarata, hérnia, vesícula, amígdalas e adenoide, além de cirurgias ortopédicas. Os estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Ceará apresentaram o maior número de cirurgias pendentes. Entre as capitais e estados que disponibilizaram informações de perfil dos usuários, as mulheres representam 67% dos pacientes que aguardam algum tipo de procedimento especializado.

Angelita Máximo dos Santos, 53 anos, de Maceió, espera desde junho por um procedimento no olho. Depois de fazer pela rede pública uma cirurgia de catarata, ela teve piora no quadro de sua visão e foi encaminhada pelo médico para realizar um procedimento de lavagem da lente colocada na primeira cirurgia.

Com dificuldades para enxergar, Angelita teve que deixar o trabalho de doméstica e cuidadora de idosos, o que acabou reduzindo a renda mensal familiar. “Ele [o médico] disse que não podia passar os óculos, porque eu não estava vendo nada, então eu tinha que esperar a lavagem da lente e nunca ninguém ligou. Aí eu estou esperando”, relatou Angelita.

Médicos alertam que a demora na realização de determinado procedimento é decisiva no sucesso de um tratamento. O representante do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Cristiano Caixeta, explica que a demanda por procedimentos nos olhos tem crescido devido ao envelhecimento da população, entre outros fatores. E a demora para atender todas as solicitações nem sempre está relacionada à falta de profissionais especializados.

Já Mauro Ribeiro, presidente em exercício do CFM, defende políticas integradas entre os entes federados. “O número de pacientes que precisam dos procedimentos e não tem acesso ao Sistema Único de Saúde é imenso. Tanto os dados do Ministério [da Saúde], quanto os dados do Conselho Federal de Saúde são subestimados, muito aquém da realidade. [….] É necessário que o governo federal estabeleça políticas públicas com os estados e municípios para poder organizar o sistema e dar acesso a esses pacientes ao sistema de saúde”, disse.

Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informou que, em julho deste ano, foi fechada a primeira lista para cirurgias eletivas no SUS. A lista identificou pouco mais de 667 mil pacientes aguardando por algum procedimento eletivo no país. O ministério ressalta que em maio deste ano adotou o sistema de lista única para organizar a rede de saúde e diminuir a fila de espera. O novo sistema tem o objetivo de centralizar as demandas em um único cadastro e ampliar as possibilidades de atendimento do paciente para outros hospitais de sua região.

De acordo com o levantamento do CFM, o SUS realizou no ano passado mais de 1,5 milhão de cirurgias eletivas. O número é inferior aos anos de 2015, que registrou 1,7 milhão de cirurgias; e 2014, com o total de 1,8 milhão, com base em dados do sistema de informação do Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde divulgou na semana passada balanço parcial de 2017, que mostra crescimento de 39% no número de procedimentos realizados na rede pública entre janeiro e setembro, mês que registrou mais de 150 mil cirurgias.

A pasta informou ainda que o governo federal repassa de forma regular mensalmente recursos de média e alta complexidade a todos os estados e municípios e ainda dispõe de R$ 250 milhões em valores extras que poderão ser liberados para os gestores locais. Cerca de R$ 41,6 milhões já foram liberados este ano para a realização de mutirões.

Fonte: Agência Brasil

Mercado financeiro aumenta projeção para crescimento da economia

Agência Brasil

O mercado financeiro espera um crescimento maior da economia neste ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu de 0,73% para 0,89% este ano, e de 2,58% para 2,60% para 2018. As informações são do boletim Focus, uma publicação divulgada no site do Banco Central (BC) todas as semanas, com projeções para os principais indicadores econômicos.

Na última sexta-feira (1º), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB fechou o terceiro trimestre de 2017 com alta de 0,1% na comparação com o segundo trimestre. Nos nove meses do ano, o crescimento acumulado ficou em 0,6%, em relação a igual período de 2016.

Enquanto, o mercado financeiro aumentou a projeção de crescimento econômico, a estimativa para a inflação em 2017 caiu. A expectativa é que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) termine o ano em 3,03%. A projeção anterior era 3,06%. Essa foi a segunda redução consecutiva.

Para 2018, a estimativa para o IPCA foi mantida em 4,02%. As projeções para 2017 e 2018 permanecem abaixo do centro da meta de 4,5%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%.

Para alcançar a meta, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7,5% ao ano. A expectativa do mercado financeiro é que a Selic caia para 7% ao ano, nesta semana, na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em 2017. Para o fim de 2018, a estimativa para a taxa segue em 7% ao ano.

Organizações contábeis se preparam para a chegada do e-Social

Com a chegada do eSocial para empresas a partir de janeiro de 2018, o setor contábil se prepara para apoiar seus clientes no cumprimento da nova obrigação.

Uma recente pesquisa realizada pela Sage, líder mundial em software de gestão, aponta que 34% dos escritórios de contabilidade estão investindo na capacitação de seus profissionais por meio de cursos e treinamentos. O levantamento foi realizado com 686 organizações contábeis de todo o país.

O objetivo do investimento é garantir que os contadores e todos os profissionais envolvidos com o tema dentro das organizações contábeis estejam preparados para evitar inconsistências nas informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais que, após a entrada em vigor do eSocial, passarão a ser enviadas ao governo pela internet em uma única declaração, em tempo real.

Ainda de acordo com o estudo, 43% dos escritórios de contabilidade se sentem inseguros sobre a qualidade dos dados prestados, enquanto outros 34% consideram que a maior dificuldade para a adequação ao novo sistema é a conscientização das empresas sobre o impacto para a rotina dos escritórios contáveis. “É importante que os contadores estejam preparados para que, efetivamente, o eSocial resulte em benefícios e vantagens competitivas para seus escritórios e clientes”, explica Elton Donato, Diretor da Unidade de Negócios Accountants da Sage Brasil.

Segundo o executivo, os escritórios podem contar com ferramentas que apoiam uma gestão eficiente e automatizada. “Um software de gestão é capaz de validar dados de maneira rápida e eficiente, além de cruzar informações antes do envio dos arquivos, garantindo o cumprimento dos prazos, integridade e confiabilidade às informações prestadas aos órgãos competentes”, finaliza.

Consumidores pagariam até 20% a mais por um atendimento melhor

Não é de hoje que presenciamos muitos casos de insatisfação do cliente quando o assunto é o atendimento prestado pelas empresas. Demora no atendimento, a não resolução dos problemas, ser transferido diversas vezes são fatores ainda presentes neste meio. Mesmo com otimizações, o consumidor ainda não está satisfeito com o serviço de atendimento em geral. Foi pensando nisso que a NeoAssist, empresa especializada em soluções para atendimento ao cliente, e o Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC) apresentam este estudo.

“O atendimento é um diferencial definitivo na estratégia de fidelização do cliente. Porém, para alcançar esse resultado é necessário ver quais são as expectativas e a realidade do seu público para alinhar com as da sua empresa.” Albert Deweik, especialista em relacionamento com clientes e CEO da NeoAssist.

Segundo o estudo, 68% dos consumidores entrevistados pagariam de 5% a 20% a mais se tivessem um melhor atendimento.

Estudantes terão mais de R$ 1 bilhão de fundos administrados pelo Ministério da Integração para financiar ensino superior

Pela primeira vez, recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento, administrados pelo Ministério da Integração, serão destinados ao financiamento estudantil com garantia de mais de R$ 1 bilhão para o Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Além do aporte federal específico, condições facilitadas como juros mais baixos e maior prazo para pagamento das parcelas também estão assegurados nos contratos com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) já a partir do próximo semestre. Os Fundos Constitucionais, por exemplo, destinarão R$ 700 milhões para o Nordeste, R$ 234 milhões ao Norte e R$ 190 milhões para o Centro-Oeste.

O volume de recursos destinado a cada região foi aprovado nos últimos dias em reuniões do Conselho Deliberativo (Condel) das Superintendências do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e Centro-Oeste (Sudeco). Os Fundos de Desenvolvimento também poderão destinar até 20% do orçamento anual para contratos do Fies. O intuito é priorizar áreas que mais carecem de profissionais com nível superior.

“É um importante incentivo para facilitar o acesso da juventude à educação, seja a graduação do ensino superior, doutorado, mestrado ou pós-graduação”, destaca o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. Os investimentos dos Fundos regionais no setor educacional tornaram-se possíveis a partir da Medida Provisória 785, editada em julho deste ano.

Serão 310 mil vagas geradas no Novo Fies, composto por três faixas. Na primeira, serão oferecidas 100 mil vagas, com taxa zero de juros, para alunos com renda familiar per capita mensal de até três salários mínimos. Os recursos desse financiamento serão provenientes da União. Já nas modalidades 2 e 3, destinadas a estudantes com renda per capita mensal de até cinco salários mínimos, entram o aporte dos Fundos regionais e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para o Norte, Nordeste e Centro-Oeste, em particular, serão ofertadas 150 mil vagas em 2018.

A abertura das inscrições para o Fies 2018 está prevista para a primeira quinzena de fevereiro, logo após a divulgação do resultado do Programa Universidade para Todos (ProUni).